Consegui chegar “viva” (mais ou menos) ao fim da semana, ufa. Estava a ver que nunca mais era 6ªfeira. Esta semana foi cheia de emoções, stresses, trabalho, atribulações. Foi mesmo recheada.
O meu trabalho acumula-se. Tenho tido pilhas e pilhas de coisas para fazer. Os pedidos vão chovendo em catadupa. E o melhor de tudo, não consegui fazer nada de jeito ao longo da semana quase toda. Ontem fiquei até às 10 da noite a tentar fechar um processo, para hoje o cliente ter tudo pronto para trabalhar. A coisa não correu lá muito bem, e hoje mais uma vez, passei o dia inteiro às voltas com aquilo. Espero que amanhã tudo corra bem…
4ªfeira
A 4ªfeira começou deveras animada. 3ª à noite liguei para a minha amiga C. Ela é mãe de um casalinho de gémeos de 4 meses. Ainda não tinha tido a oportunidade de os ver. Então combinei com ela, ir vê-los a todos no dia seguinte, depois de sair do trabalho. Na 4ªfeira um amigo comum, o F., ligou-se ao messenger e eu meti-me logo com ele:
Eu: logo, em principio vou ver os gémeos da C.
Ele: não me fales na C. nunca mais falei com ela, vergonha do caraças
Ele: vais ter com ela onde?
Eu: a casa
Eu: keres ir tb?
Ele: por acaso era giro aparecer lá tb :)
Eu: pois era
Ele: epá, eu devia ir
Ele: qual é o teu nº de telefone?
Nesta altura eu não li a parte em que ele pergunta o TEU nº de telefone, e deu-lhe o nº de telefone da nossa amiga C. A próxima mensagem que recebo, passado alguns minutos:
Ele: eu estava a perguntar o teu nº de tlmv, não o tenho aqui
Eu: ups :S
O que aqui aconteceu foi que o meu amigo F. ligou para a C. (isto às 9 horas da manhã) a pensar que me estava a ligar a mim. Falou com a C. para aí durante 5 minutos sem perceber muito bem a conversa. Passado esse tempo percebeu que tinha acordado a C. que ainda dormia o sono dos justos, já que os seus gémeos lhe dão algum trabalho. Lá tinha acabado a surpresa de ele, também, ir ver os gémeos, já que depois ele teve de lhe contar o sucedido.
Foi um fartote de riso logo de manhã, quando ele me liga (agora para o nº correcto) e me conta esta história.
À hora combinada lá fomos nós ter com a C. para conhecer os seus lindos rebentos. São uma ternura.
Eu sou doida por bebés e crianças em geral. Mas 2 bebés pequeninos, lindíssimos e super fofos é o máximo. O que é melhor do que 1 bebé? 2 bebés!!!!
A menina é tão querida. Tem uma cabecinha muito redondinha, e adora fazer bolhinhas com a boca. Ele é mais interactivo com as pessoas, ri-se muito quando lhe fazendo caretas ou brincamos com ele, é muito simpático. Ambos são loirinhos e têm os olhos claros como a mãe. :D
É nestas alturas que penso que adorava ser mãe. Ou pelo menos ter uma criança pequena por perto. :D
5ªfeira
5ªfeira foi um stress o dia inteiro. Tive de, uma vez mais, alterar um programa de carregamento de dados em massa, porque o que eu já tinha levado 2 dias a fazer, batia por todo o lado. O carregamento tinha de ser feito nesse dia, em produtivo, por isso não tinha margem nenhuma e eu tinha mesmo de o terminar até ao fim do dia. Eram perto das 7 da tarde, quando finalmente, consegui terminar o “maldito” programa. E eu sem ter a confirmação do cliente que podia iniciar o carregamento de dados. Só um aparte, eu tinha estimado que este carregamento iria demorar à volta de 2 horas.
Eu já estava a ver a minha vida a andar para trás. Às 7 da tarde, ainda não tinha iniciado o carregamento que iria demorar no mínimo 2 horas, e no final do carregamento eu, ainda, tinha de executar uns programas manualmente. Lá para a meia-noite eu estaria em condições de ir para casa, pensei eu.
O que valeu foi que o carregamento correu + rápido do que o previsto, e uma colega minha me ajudou a executar os programinhas. Bem dita sejas, minha querida A.
Conclusão, cheguei a casa às 10 da noite. Jantei, ou melhor, devorei o jantar e fui-me deitar com uma dor de cabeça horrível. Só acordei hoje de manhã.
6ªfeira
Mais um dia muito atribulado. A execução dos programas de ontem não correu lá muito bem. Os programas não estavam a fazer exactamente aquilo que era suposto fazerem, bahhh. Que stress, e eu já sem saber o que fazer.
A meio do dia descobri que faltava algo na parametrização do sistema. Damn, I’m good!!!!! Vamos a ver se resulta, amanhã, quando os jobs forem executados.
E hoje, felizmente, não houve serão. Porquê? Não foi porque tinha o trabalho todo concluído. Porque esse vai lá continuar (nas próximas 2 semanas vou estar fora do escritório, vou estar em projecto no cliente). Tadinha da A. que vai ter de assegurar o trabalho. Saí cedo porque em casa esperavam-me visitas. Os meus primos que moram na Madeira vieram cá, com os meus tios.
O meu primo tem uma filhota de 4 anos, que eu só tinha visto com 8 meses. Hoje está enorme e gorducha. Está muito linda e fofa. Apesar de só a ter visto ao 8 meses, continua parecida. Ainda a reconheço naquela bebé pequenina.
Ela disse-me uma coisa que me tocou profundamente, e reparem que ela só tem 4 anos e não me conhecia, já que só tinha estado comigo aos 8 meses. Quando ela nasceu, eu fiz-lhe um quadro em ponto de cruz (ainda tenho de publicar aqui os meus lindos quadros de ponto de cruz). Fiz-lhe uma coelhinha muito engraçada. Ela chegou-se ao pé de mim, um bocadinho envergonhada e disse-me assim:
– Eu tenho o teu quadro no meu quarto.
Fiquei mesmo emocionada. Isto fez-me ver que, apesar de nunca me ter visto, sabe que eu lhe fiz aquele quadro, e conhece-me dessa forma. As crianças são mesmo surpreendentes.
Estive pouco tempo com eles, mas foi muito bom.
Foi uma semana cheia de visitas com crianças. Como elas são cativantes.

Depois de uma passeata pelo centro comercial Vasco da Gama, e algumas comprinhas à mistura, que faz bem ao ânimo, um bom jantar (à hora que foi bem parecia um lanche mais rico!!!) na Portugália (ops, publicidade gratuita…). Já não comia um bifinho “à lá” Portugália há algum tempo.










































































