domingo, agosto 31, 2008

Viagem ao Centro da Terra


Numa tarde de cinema em família, nunca há espaço para escolher um filme mais decente, mas pronto, vamos lá falar sobre a Viagem ao Centro da Terra, com o Brendan Frazer. Este homem por mais papéis que faça, associo-o sempre ao George of the Jungle, nem mesmo os 2 papéis na Múmia, me fazem esquecer esse papel.
Como as expectativas não eram muitas, acho que consegui apreciar o filme, mesmo que não tenha visto a versão 3D.
O argumento não é nada de extraordinário, mas é um filme que entretém, nem que seja pelos efeitos especiais. Há muito irrealismo, mas todo o argumento é algo irrealista: onde já se viu um mundo dentro do próprio mundo? :p
A versão 3D deve ser bem melhor, porque deve dar uma outra dimensão, deve dar a sensação de se estar dentro da acção, mas pronto, não havia essa versão.
O filme relata a história de um tio (Trevor) e de um sobrinho (Sean) que mal se conhecem, e que se vêem numa aventura com a qual não contavam, ao viajarem até à Islândia para tentarem saber o que realmente aconteceu ao irmão de Trevor e pai de Sean. Apesar de história ser baseada no livro Viagem ao Centro da Terra de Júlio Verne, o filme não relata a aventura do livro, este é apenas o pretexto e o guia na aventura das 2 personagens. Uma 3ª personagem, desta feita feminina (claro!!!) junta-se ao grupo, uma guia islandesa que os acompanha. Entre cascatas muito altas, um mar onde existe sempre um lindo “pôr-do-sol”, piranhas esfomeadas, plantas carnívoras, dinossauros e pássaros luminosos, tudo existe neste mundo desconhecido.
Se procuram uma tarde de cinema junto da família, este é um bom filme: fácil, cómico, cheio de cenas de acção e efeitos especiais. Mais um a acrescentar à carreira da Brendan Frazer, que é sempre um mimo ver nos ecrãs. ;)

Ficha Técnica

Título original: Journey to the Center of the Earth
Título português: Viagem ao Centro da Terra
Realizador: Eric Brevig
Descrição: Adaptação em Digital 3D da obra-prima de Jules Verne, "Viagem ao Centro da Terra", é a história de uma aventura inacreditável pelas entranhas da Terra, descobrindo locais inimagináveis e perigos aterradores. Já ninguém acredita no professor Trevor Anderson (Brendan Fraser) quando ele afirma que fez uma extraordinária descoberta. Os seus estudos revolucionários fizeram com que fosse banido da comunidade científica. Durante uma expedição à Islândia, Trevor, o sobrinho Sean (Josh Hutcherson) e a bela guia islandesa Hannah (Anita Briem) ficam presos numa gruta e mergulham no desconhecido. A viagem leva-os pelas profundezas da Terra, onde encontram mundos desconhecidos, maravilhas extraordinárias, criaturas fabulosas e perigos mortais. E quando a actividade vulcânica começa a aumentar, é preciso encontrar rapidamente um caminho de regresso…
Actores: Brendan Fraser, Josh Hutcherson, Anita Briem
Género: Aventura, Ficção Científica
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 92 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 7


Viagem ao Centro da Terra trailer

sábado, agosto 30, 2008

Pushing Daisies – o "bem-me-quer" das séries



Ando completamente in love com uma série que vi em poucos dias. É certo que com a greve dos guionistas ela só teve direito a 9 episódios, mas já está confirmada uma 2ª temporada a começar no início de Outubro (ainda falta tanto tempo!!!). Chama-se Pushing Daisies, série que a RTP está a transmitir sob o nome de Malmequer Bem-me-quer.
Fiquei fascinada desde o primeiro minuto, já nem digo desde o primeiro episódio… O lado colorido, o lado fantasioso, combina com a faceta mais alegre que Tim Burton me habituou, e quem me conhece sabe bem como adoro esse lado do realizador, embora a série nada tenha a ver com meu realizador favorito.
Claro que não é só o facto da série ser muito colorida que me despertou o real interesse. O argumento é original, os protagonistas são uma ternura, as personagens de suporte são díspares umas das outras e são uns amores… Desde as Gilmore Girls que não existia uma série com protagonistas tão enternecedores quanto estes.
A premissa é a seguinte:

Pushing Daisies é uma série criada por Bryan Fuller, que nos transporta para o mundo de Ned, um menino que, aos 9 anos, 27 semanas, 6 dias e 3 minutos, descobre que tem o dom de trazer seres mortos de volta à vida. Porém, logo descobre a desvantagem do seu dom, ao trazer a sua mãe de volta à vida, depois desta ter um AVC fatal. Ned percebe que, quando uma pessoa é trazida de volta à vida por ele, outra pessoa irá morrer em sua substituição, no tempo exacto de 1 minuto. A vida trocada pela a vida da mãe de Ned, foi a do pai de Chuck, a menina pela qual era apaixonado. Nesse mesmo dia Ned, descobre mais um efeito do seu dom, ao receber um beijo da mãe descobre que o primeiro toque devolve a vida à pessoa, e o segundo toque faz a pessoa morrer novamente, e desta vez para sempre. O jovem Ned não poderá tocar jamais alguém ressuscitado pela segunda vez.
Ele cresce, e com Emerson Cod, um detective particular, começa a trazer vítimas de assassínio de volta à vida para descobrir quem as matou e assim ganhar o dinheiro das recompensas. Mas quando Ned devolve a vida a Chuck, o seu antigo amor de infância, que foi morta aos 28 anos, 24 semanas, 3 dias, 11 horas e 51 minutos, ele não a volta a tocar novamente. Chuck permanece viva por mais de um minuto, e consequentemente, outra pessoa morre.
A série gira em torno deste amor intocável entre Chuck e Ned, onde a paixão de infância é reacendida.
Ned, carrega ainda o fardo de ter morto o pai de Chuck, e isso consome-o por dentro.

É super comovedor ver como eles gostam imenso um do outro, mas nunca se poderão tocar, senão ela voltará a morrer, para sempre.
Não é uma série realista, é uma série divertida, tocante, enternecedora, fantasiosa, mas que nos deixa muito bem dispostos, ou que por outro lado, nos consegue arrancar algumas lágrimas de emoção.
Aqui deixo um trailer, que dá para ver como eles são uns queridos…


Pushing Daisies trailer

sexta-feira, agosto 29, 2008

Concerto Noite 80’s -> Iupi!!!!!!!!


Este ano a Câmara Municipal da Amadora, perdeu a cabeça, só pode… Lloyd Cole ao vivo e a cores?!? Estou estupefacta!!! O_o
Quando peguei no programa das festas deste ano, até pensei que fosse mentira. Li e pensei: Só pode ser algum DJ a passar as músicas do Lloyd. Foi preciso ir ao site oficial do cantor britânico. Só depois de lá ver escarrapachado a data e o local do concerto, consegui realmente acreditar que é verdade a sua vinda à minha terrinha.
Sempre gostei imenso do timbre de voz deste rapaz, e depois música dos 80s eu adoro!!! Existem músicas dele que são eternas e espero ansiosamente ouvi-las a todas no concerto.
Para ajudar à festa, nesse mesmo dia ainda irei ter o prazer de ver e ouvir John Watts & Fischer-Z, que confesso não fazia ideia quem eram. Mas depois de investigar um bocadinho, concluí que têm uma música que ainda hoje ouço como há 20 anos atrás, chamada So Long.
Todos os anos em Setembro, que é o mês do aniversário da elevação da Amadora a cidade, são celebradas as festas da cidade, e todos os anos existe um ou outro concerto bem à maneira. No entanto, são sempre bandas / cantores portugueses. Este ano passaram-se da carola, e ainda bem.
O ano passado vierem cá os Despe e Siga e o André Sardet que foi bem fixe.
Já tive oportunidade de ver bandas como os Santos e Pecadores, os GNR, a Quinta do Bill, os Rio Grande, os Corvos, os Silence 4 (dia em que fomos brindados com uma chuva vinda do chão), entre muitos outros.
Este ano que só pedia bandas como por exemplo os Perfume (sim, pois o Rui Veloso já cá veio também), os Classificados ou o Pedro Khima, apresenta-se O Lloyd Cole.
Sim, dia 13 de Setembro quem como eu não tiver mais nada para fazer, vai lá estar de cabelo ao vento para ver e aplaudir este senhor da música.
E agora para recordar:


Fischer-Z – So Long


Lloyd Cole – She's A Girl And I'm A Man

Mudar de vida… custa!!!


Está marcado. Segunda-feira vou começar uma nova fase da minha vida.
Finalmente, decidi-me e abandonei a empresa onde já permanecia há 3 anos. É incrível, mas eu era das poucas resistentes… na minha área, pelo menos.
Hoje foi o dia das “despedidas” derradeiras e, não sendo a 1ª vez que mudo, continua a custar imenso deixar um ambiente de trabalho que sempre muito bom… as pessoas e os amigos ficam para a vida, mas mesmo assim, nada a fazer. Fica sempre um vazio, uma sensação desconfortável, algo inexplicável, mas algo que não gosto de sentir.
Mas agora é pensar que para a frente é que é caminho, até porque vou reencontrar pessoas que também adoro e com sei que é muito bom trabalhar.
Segunda-feira a minha vida irá mudar, e espero que seja para melhor. :D

quinta-feira, agosto 28, 2008

David Bisbal in repeat mode



Hoje ao entrar no hi5 de um amigo meu, deparei-me com um vídeo do David Bisbal. Ele que sempre foi o meu favorito na primeira Operação Triunfo que vi (e que passou na nossa TV), na altura estava longe de imaginar o sucesso que este menino talentoso iria ter.
O vídeo em causa foi gravado ao vivo e faz parte do seu último CD editado, uma edição especial de Premonición gravado ao vivo, onde o David dá voz à minha música favorita alguma vez interpretada por ele, Cuidar Nuestro Amor.
O álbum é no geral muito bom, há músicas que se tornaram comerciais demais para o meu gosto, ele chega a parecer-se com o Ricky Martin em termos de timbre vocal, mas as músicas mais calminhas são lindas. Nesta edição especial, aparecem 2 músicas em que ele canta em português. E como é lindo ouvi-lo cantar na nossa língua. É de louvar um espanhol cantar músicas em português, já que não são todos que o fazem. Para além de cantar em português, ele interpreta a sua própria versão de The Sun Ain't Gonna Shine Anymore em inglês, não sendo a única que ele canta em inglês.
Tenho pena que ele não edite por cá os seus álbuns e que não tenha a visibilidade que merece.
Hoje passei o dia inteiro, literalmente, a ouvir o álbum que por ser duplo rende mais. São quase 2 horas de excelente música, interpretada por uma voz doce e melodiosa. Ahhh, raça de espanhol!!! :D
Vou-me deixar de mais considerações e publicar o que interessa, o vídeo que tenho estado a falar.



David Bisbal – Cuidar Nuestro Amor

Sé, que por más que me pregunte como pudo ser,
que en tus ojos mi destino haya podido ver,
jamás podré saber porqué.
Quien te haya mirado ya sabía que serías en mí,
el ángel que esperaba para ser al fin,
alguien feliz.

Quiero ser tu amor eterno,
que había esperado tanto tiempo,
y tú llegaste y mi mundo cambió.
Borraste todo mi pasado,
el cien por cien de mí siempre tendrás,
prometo cuidar este amor, cuidar este amor.

Sé, que si un día no estás puede ser fatal,
que mi vida alrevés volvería estar, me perderé.
Si, lo que sientes tan fuerte es mi corazón,
haré que nunca digas que esto fue un error, lo que nos unió.

Quiero ser tu amor eterno,
que había esperado tanto tiempo,
y tú llegaste y mi mundo cambió.
Borraste todo mi pasado,
el cien por cien de mí siempre tendrás,
prometo cuidar este amor, cuidar este amor.

Quiero ser tu amor eterno
que había esperado tanto tiempo,
y tú llegaste y mi mundo cambió.

Quiero ser tu amor eterno,
que había esperado tanto tiempo,
y tú llegaste y mi mundo cambió.
Borraste todo mi pasado,
el cien por cien de mí siempre tendrás,
prometo cuidar este amor, cuidar este amor.

quarta-feira, agosto 27, 2008

Estou indignada…


… não com a nossa participação nos Jogos Olímpicos, mas pelo fraco apoio que os portugueses deram aos seus atletas compatriotas. Onde está o espírito desportivo: o que interessa é participar?
Até acho que os resultados que se obtiverem, se devem em grande parte às grandes expectativas que foram depositadas nos 70 e tal atletas, que se conseguiram exibir nas olimpíadas. As altas expectativas só podem levar a uma grande ansiedade e provocar tensão nos atletas. Estou em crer que muitos dos atletas falharam devido a isso mesmo. Será que o público tem noção dos muitos sacrifícios que os atletas fazem, muitas vezes sem quaisquer tipo de apoios?
Não estou a querer desculpá-los de nada, estou é estupefacta com toda esta ânsia por se ganhar uma medalha.
Tanta especulação, tanta desilusão para quê? Afinal estas foram as olimpíadas cuja prestação portuguesa foi a melhor desde sempre. É caso para tanto desapontamento?
Claro que depois de se terem conquistado 2 medalhas, os media bombardearam-nos com reportagens repetidas até à exaustão sobre os “heróis que foram os salvadores da pátria”. Que raça!!!
Agora ponham é os olhos nos nossos atletas para-olímpicos, que nunca são falados ou divulgados e conseguem sempre elevar o bom nome Portugal nas olimpíadas.
Aquilo que destaco de melhor nas olimpíadas deste ano é o excelente espectáculo de abertura, que ainda não tinha tido tempo de comentar. Vi uma boa parte do espectáculo num restaurante à beira-mar, no meu último dia de trabalho. Tanta luz, tanta cor, tanta harmonia. Foi deslumbrante.

A celebração da vida


Tenho uma prima que parece ter o relógio biológico em sintonia com as minhas férias de Verão, e por tal estou-lhe eternamente grata.
Vivemos a centenas de quilómetros, mas cada vez que está pronta para trazer ao mundo um rebento, estou sempre por perto. Foi a 2ª vez que isso aconteceu. A M. nasceu no dia 13 de Agosto e já o A. (o seu irmão) tinha nascido a 22 de Agosto, 5 anos antes, sempre quando estou ali próximo.
É maravilhoso ver a nossa família crescer e poder partilhar estes momentos de tamanha felicidade. O mundo ficou agora mais rico com uma linda menina que vai ser amada por todos nós.
Não é por ser da minha família, mas a minha prima é um doce de bebé.
And sooner or later, iremos ter mais reuniãozinhas de família. Numa delas, espero vir a conhecer um novo Portugal, para mim, ainda inexplorado. :D

terça-feira, agosto 26, 2008

Os próximos posts...


... foram escritos durante as férias. Escrevi vários, sobre o que ia acontecendo, sobre o que ia visitando, ou seja, sobre tudo e sobre nada.
O bichinho da escrita, nem nas férias me largou.

domingo, agosto 24, 2008

De volta…


… mas só por hoje. Amanhã vou fazer um passeio bem divertido lá para os lados de Sto André.
As 2 últimas semanas passaram mais rápido que um TGV, pois tudo o que é bom acaba rápido. Melhor é que ainda tenho mais uns dias de férias e amanhã vai ser aproveitar ao máximo.
Depois da visita de amanhã, trarei mais novidades e relatos dos dias agradáveis que tenho passado.
Tenho carradas de mails para ler e responder, tenho os blogs todos em atraso, já para não falar dos fóruns que alguns estou há quase 1 mês sem visitar…
Vai ser difícil voltar a actualizar-me, mas lá chegarei.

Só falta agradecer-vos os comentários que aqui têm deixado. A seu tempo responderei como é devido.

domingo, agosto 10, 2008

Então… até já!


Depois de dias cheios de trabalho, cheios de emoções fortes, cheios de bom convívio, cheios de sol… o tempo que sobra é para dormir. Sei que não tenho dado a devida atenção ao blog, aos fóruns e até aos amigos virtuais e durante os próximos dias, a coisa não melhora.
Estou de férias!!! E vou fugir para longe, para me abstrair de tudo.
Uma vida nova está à minha espera depois destas merecidas férias, pelo que preciso me desligar desta fase da minha vida que agora termina. Termina uma parte, quero transportar a outra parte para a nova vida que está à espreita.
Nesta semana houve um pouco de tudo, trabalho árduo até às tantas, almoços muito divertidos e com paisagens bem bonitas, houve ainda tempo para a antestreia dos X-Files com uma excelente e inesperada companhia, e de uma antevisão do que poderá ser a minha vida futura, a vida nova que já avisto.
Mas para já, vou ali e volto daqui a alguns dias.
Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…

domingo, agosto 03, 2008

The Dark Knight



Já lá vai uma semana que fui ver o filme e ainda hoje nem sei muito bem o que me aconteceu, parece que levei com uma paulada na cabeça e fui esmagada por uma tonelada de emoções e sensações que raramente consigo sentir na sala de cinema.
Dizer que o filme é EXCELENTE é pouco e não faz jus à interpretação dos actores, à realização exemplar, à fotografia e cenários super-realistas, à caracterização e guarda-roupa do filme, à banda sonora que encaixa na perfeição em todas as cenas, ao argumento profundo e arrebatador. Um filme que, tirando um ou outro pormenor, tem tudo para ser considerado um dos melhores dentro do género, senão o melhor feito até à data, sobre super-heróis.
O filme tem um argumento tão fantástico, como inesperado. Por 3 ou 4 vezes pensei que tivesse chegado ao fim, mas não a história continuava, tão ou mais empolgante como até aí. Acho que nunca tinha visto um filme onde isto me acontecesse.
Queria destacar a interpretação de Heath Ledger, que no seu último papel concluído em vida, deu quase a sua vida pelo Joker, mas ele é tão perfeito, que nem consigo dizer que ofuscou ou se destacou em relação os seus colegas. Ele foi o centro da minha atenção, mas o filme não se centra nele.
Todas as personagens tiveram o seu momento de glória e todas elas conseguiram cumprir o seu objectivo de forma irrepreensível.
Christian Bale é o Batman que revolucionou o mundo dos super-heróis. Foi ele o 1º actor a tornar uma personagem deste estilo num humano com sentimentos, e com a profundidade desejada. Talvez o Michael Keaton estivesse muito próximo deste Batman, mas não conseguiu atingir a altivez de Bale.
Finalmente, temos uma Rachel credível interpretada pela minha querida Maggie Gyllenhaal, que (felizmente) fez esquecer a anterior. O maior erro do filme antecessor foi a escolha da actriz para este papel, que se requer forte e ao mesmo tempo frágil e a Maggie foi tudo isso.
O Aaron Eckhart com o seu emblemático Harvey Dent foi uma excelente surpresa. A sua dualidade foi-nos apresentada de forma tão peculiar que quase sentimos empatia para com a sua nova faceta. O Tommy Lee Jones que me desculpe, mas este Harvey, talvez pela forma como nos foi revelado, é muito mais autêntico.
O polícia Gordon que partilha o compromisso, com Batman, de limpar Gotham City do crime, interpretado por Gary Oldman, mais uma vez de forma discreta, conquistou o público e a mim particularmente. Ele é um actor que se tem revelado aos poucos, mas que a cada filme que faz mais me convence que é um actor que vou querer continuar a seguir. Corre o risco de se tornar um dos meus actores favoritos. Ele é o protagonista de uma parte do argumento que mais gostei ao longo do filme.
Já Morgan Freeman, é um daqueles actores que adoro, hoje e sempre. Aqui, conseguiu um papel mais activo que no último filme e estou radiante por isso ter acontecido. Ele tem sempre uma boa presença e os seus papéis por mais pequenos que sejam, são sempre marcantes. Este não foge à regra. Foi o “Q” ao serviço de Batman. :p
O Alfred de Michael Caine é como que um pai para Bruce Wayne e o conselheiro de Batman. O seu papel é gracioso, mas ao mesmo tempo muito importante, por ser a força que move as 2 personagens que Bale interpreta. A sua sensatez é aquilo que mais destaco em Alfred.
E pronto, há que falar um pouco de Heath e do “seu” Joker. Eu digo “seu” porque este Joker é só seu, é mais psicótico que o Joker de Jack Nickolson, é mais próximo de um psicopata real, é mais credível no sentido em que os seus tiques são todos estudados ao mais ínfimo pormenor, e saem a Heath de forma tão natural que nos faz querer que ele é realmente perturbado. Existe uma cena que é muito cómica, mas ao mesmo tempo fez-me arrepiar pela forma como ele a encarou e nos transmitiu a sua loucura. Delicioso!!!

Nunca fui capaz de eleger seja que actor, actriz ou filme fosse para concorrer nas nomeações dos Óscares, mas este ano já tenho 2 actores que adorava ver nomeados, um deles é o Heath Ledger, pela sua marcante interpretação como Joker. Espero que o facto dele ter morrido, não influencie em nada a sua possível nomeação. É que quer ele fosse vivo ou não, nada nem ninguém conseguirá apagar ou esquecer este seu papel.

Já agora, o outro actor que queria muito ver nomeado, é Jared Leto pelo seu papel irreconhecível como Mark David Chapman em Chapter 27. Mas isto será matéria para um outro post.


Ficha Técnica
Título original: The Dark Knight
Título português: O Cavaleiro das Trevas
Realizador: Christopher Nolan
Descrição: Depois de "Batman: O Início", o homem-morcego regressa para continuar a lutar contra o crime. Batman (Christian Bale), em colaboração com o Tenente Jim Gordon (Gary Oldman) e com o Procurador Harvey Dent (Aaron Eckhart - depois tornado o vilão Duas Caras), limpa Gotham de organizações criminosas. Até que a cidade mergulha novamente no caos criado pelo maquiavélico e genial Joker (Heath Ledger), um inimigo feroz, talvez o maior inimigo de Batman.
Realizado por Christopher Nolan, o filme ficou marcado pela morte de Heath Ledger, que teve em Joker o seu último papel; uma prestação descrita como perturbadora e inesquecível. O elenco de estrelas inclui ainda Michael Caine (novamente como Alfred), Maggie Gyllenhaal (que substitui Katie Holmes como Rachel), Morgan Freeman (novamente como Lucius), Cillian Murphy (Dr. Crane e Scarecrow) ou Eric Roberts (o mafioso Moroni).
Actores: Christian Bale, Michael Caine, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Gary Oldman, Maggie Gyllenhaal, Morgan Freeman
Género: Acção, Drama
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 125 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 9,9


The Dark Knight trailer

sábado, agosto 02, 2008

Lifehouse – Into the Sun


E porque a música é maravilhosa, e porque ela vale pela sua qualidade, e porque me apetece, aqui fica esta pérola de umas das minhas bandas de eleição da actualidade.
Só porque sim, Lifehouse e o seu Into the Sun (music and lyrics).


Lifehouse – Into the Sun

Um miminho para mim



Não fui eu que fiz anos ontem, mas mesmo assim ofereci-me esta prenda linda.
I think I’m love!!!
A ver se a última semana de trabalho se enfrenta melhor, depois de ter comprado uns óculos tão fixes à pala. :)

Radical…


Descobri o novo desporto radical que a A5 oferece. Basta ter-se um carro e colocá-lo em andamento no meio da A5 em… contra-mão!!! Ontem presenciei este espectáculo terrível, que não teve um final infeliz, não sei como.
Da janela do edifício onde trabalho, tem-se uma visão bem desafogada sobre a auto-estrada mais concorrida da grande Lisboa. Ontem a meio da tarde, a A5 foi palco para mais um condutor (alucinado, alcoolizado?!?) se exibir numa condução mais do que perigosa.
De início, ainda se conservou na berma da faixa da direita, onde ia avançando devagar, sempre com o trânsito a desviar-se dele… mal conseguiu passar para as fixas mais rápidas começou a acelerar, até que foi travado pela polícia.
Será que as pessoas são tão inconscientes ao ponto de não terem amor à vida (deles e dos outros)?

sexta-feira, agosto 01, 2008

Mais um ano...


... que se passou, e muitos mais desejo que venham.
Quero passá-los todos ao teu lado, como tenho feito ao longo destas 24 primaveras.

Só para ti, um beijo especial de Feliz Aniversário!!!