segunda-feira, abril 27, 2009

Fim-de-semana entre familiares e amigos


Foi um fim-de-semana a repetir mais vezes (de preferência, muitas vezes). Apesar do tempo frio e do vento, isso não foi impedimento para nada.
Saudades apaziguadas, família e amigos reunidos, passeios à beira-mar, passeios pela bela capital, bons banhos de sol (quando ele dava o ar da sua graça), muitas brincadeiras com os mais pequenos e um Domingo à noite cheio de mazelas de toda a aventura do resto do fim-de-semana.
O que vale é que a semana é mais curta!

sexta-feira, abril 24, 2009

Projecto Hoje: Sónia Tavares – A Gaivota


O Fado. Esse estado de espírito tão português, talvez aquele que nos caracteriza lá fora como um povo algo triste e melancólico. Um estilo de música com o qual nunca me identifiquei minimamente, até encontrar as pessoas certas (isto é mote para um outro post).
Nem a tão aclamada Amália Rodrigues alguma vez me fez olhar para o Fado de forma diferente. Talvez um grande musical por aí produzido, me tenha aberto um pouco os tímpanos…
Não sei se é uma forma de homenagem, ou simplesmente para dar a conhecer algumas das músicas imortalizadas pela voz de Amália, 2ª-feira estará à venda o CD “Amália Hoje”, um projecto que junta Nuno Gonçalves e Sónia Tavares dos Gift, Fernando Ribeiro dos Moonspell e Paulo Praça dos Plaza. Idealizado pelo Nuno Gonçalves, o projecto propôs-se apresentar a vertente Pop das músicas de Amália.
Estou extremamente curiosa para ouvir a voz forte do Fernando a cantar músicas Pop derivadas do Fado.
Para já estou completamente rendida à música que a Sónia emprestou a sua maravilhosa voz, A Gaivota. Até o vídeo é perfeito!
Este é, certamente, um álbum a comprar.



Projecto Hoje: Sónia Tavares – A Gaivota

Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de lisboa
No desenho que fizesse,
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa,
Esmorece e cai no mar.

Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.

Se um português marinheiro,
Dos sete mares andarilho,
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse,
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse.

Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.

Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu,
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro,
Esse olhar que era só teu,
Amor que foste o primeiro.

Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.

quinta-feira, abril 23, 2009

Mais uma peça para recordar


Noite de 4ªfeira, Chiado, expectativa e muito entusiasmo. A 3ª peça que vejo da Companhia Teatral do Chiado, onde cada uma é melhor que a anterior. Desta vez, A Bíblia - Toda a Palavra de Deus de uma Assentada.
É escusado dizer que é hilariante. Não fosse pelos actores em si, mas também por toda a encenação na qual o público é convidado a participar activamente.
Mais uma vez, uma noite cheia de estrelas no palco e na plateia e cheia de referências que nos tocam sempre e nos levam a aventuras e tempos passados que iremos sempre recordar. A peça torna-se ainda mais hilariante por todos esses pequenos complementos.
As peças desta companhia são muito culpadas por, hoje em dia, adorar cada deslocação ao teatro, por isso aconselho vivamente uma passagem pelo Chiado. Rir à gargalhada é o ingrediente predominante.
Vão ao teatro, façam esse favor a vocês próprios.

domingo, abril 19, 2009

Eu atraio... só pode!


Como é que até "onde Judas perdeu as botas" (obviamente uma expressão sem qualquer intenção pejorativa ou referência a 2 actores fantásticos!), vou encontrar gente conhecida?
Não haja dúvidas, a superstar sou eu (acho que vou mudar o nome do blog para TheSuperstar Is Me!). Eu atraio, devo ser um tipo de pára-raios!!!
Mas o que é certo é que para um dia que não tinha muita vontade que chegasse, acabou por se revelar um Domingo muito bem passado e super agradável.
A pensar bem, os próximos fins-de-semana vão ser muito concorridos. Nada a que eu já não esteja habituada.
Quando será que vou conseguir parar um bocadinho? Weeeeeeeeeeeee!!!!

PS: Para quem me conhece, aqui está mais uma prova do meu estrelato.

quarta-feira, abril 15, 2009

Qual é a probabilidade?


Depois quando me dizem que sou superstar, não acredito!
Qual é a probabilidade das minhas queridas superstars e eu conseguirmos estar no mesmo dia, no mesmo espaço que adoramos, à mesma hora, a assistir a um dos nossos eventos favoritos?
Soube a mini-invasão e com direito a 3ª e 4ª partes, não? :p
Meninas, temos de jogar em conjunto no euro-milhões…
Weeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!

PS: Inspira, expira, que é para não me esquecer como se faz.

sexta-feira, abril 10, 2009

Sou uma fraca...


Em tempo de Páscoa, devia era estar sossegadinha e... não cair em tentação. Mas sou uma fraca, não tenho vontade própria. Eu juro que não era assim. Foi preciso apanharem-me no meu ponto fraco!
Que se lixe, só se vive uma vez. Por isso, weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!

quinta-feira, abril 09, 2009

Peter Facinelli – o fascínio


Minhas queridas leitoras, parem tudo o que estiverem a fazer neste momento. Hoje trago um post dedicado a todas nós. É hora de descontrair, com o Peter Facinelli.
Talvez pelo nome não se consiga logo à partida identificar quem ele é, mas de disser que é o Dr. Carlisle Cullen de Twilight, acho que fica mais fácil.
Por esta altura, ando viciada nos livros da Stephenie Meyer e em toda a saga de Twilight. Estou a ler o 3º livro, Eclipse e estou fascinada pela história, pelos cenários, pelos diálogos e pelas emoções que a Bella e todo o livro me transmitem.
No outro dia lembrei-me de pesquisar fotos dos actores que dão vida às personagens no filme. Conhecia o Robert Pattinson e a Kristen Stewart apenas e só. Fiquei embasbacada com o que encontrei. Os actores na vida real não têm nada a ver com as suas personagens, fisicamente falando. De uma forma geral, todas as personagens vampíricas são sensuais, tal como o livro as descreve, mas existe pelo menos um actor que é muito mais gracioso na vida real, o Peter. Fiquei mesmo fascinada. Ele é muitíssimo bem parecido.
Nasceu em Queens, Nova Iorque, há 35 anos atrás, proveniente de uma família italiana. É casado desde 2001 com a actriz Jennie Garth (a Kelly da série Beverly Hills 90210) e têm já 3 filhos.
Depois de ter lido o livro e de ter voltado à sala de cinema para ver de novo o filme, tudo me pareceu mais intenso… Será porque estou muito mais envolvida na história, será porque conheço muito melhor cada uma das personagens, será porque os livros intensificam todos os sentimentos e toda a mensagem que nos é transmitida? Deve ser um misto de tudo isto.
Para mim, este é o verdadeiro Cullen…

terça-feira, abril 07, 2009

Speechless


É precisamente isso que sinto… estou sem palavras…
Como pode alguém ser tão gentil e me dispensar tanta atenção e carinho, quando a única coisa que tenho para oferecer é, tão somente, a minha singela admiração pelo tremendo talento demonstrado?
E com tudo isto, só quero dizer que estou deveras agradecida.

domingo, abril 05, 2009

Noite em cheio @ Aula Magna


Depois de algum cinema e muito teatro, já tinha saudades de um concerto. E ontem para compensar foram logo vários concertos.
Em jeito de festival de bandas portuguesas, a Nokia organizou ontem à noite na Aula Magna o Nokia OnLive, onde estavam previstas várias que me enchem as medidas, os Fingertips e os Klepht.
Tenho orgulho na nossa música actualmente. É verdade, já há muito tempo que não via surgir tantas bandas dedicadas ao novo rock, como agora. E depois com todos estes eventos, que apesar de não passarem de questões de marketing, têm um papel preponderante na nossa música. E ainda bem!
Foram convidadas bandas como os Fingertips, os Cool Hipnoise, os Klepht, os X-Wife, os Doismileoito e os Buraka Som Sistema. Confesso que fui lá para ver os Fingertips e os Klepht, 2 das minhas bandas favoritas nacionais, mas como os concertos se sucediam, acabei por espreitar um bocadinho de cada uma.
Fiquei a amar a performance dos Klepht, se já gostava da sua música, ao vivo ganha outra dimensão. E eles são muito dinâmicos, puxam e interagem muito bem com o público. Fiquei com imensa vontade de os ver num concerto em nome próprio.
Guarda-se um post dedicado a esta noite cheia de boa música.

sexta-feira, abril 03, 2009

West Side Story – porque não há 2 sem 3


Terça-feira de Carnaval foi dia de ir ver o West Side Story pela 3ª vez. Sim, é um musical que vale a pena ver mais do que uma só vez, e como existem diversos elencos, há que vê-los a todos. Ainda me falta ver o Ricardo Soler como Tony e a Cátia Tavares no papel da doce Maria.
Há muito que estava prometida a 1ª fila e é claro que a perspectiva para o palco é completamente diferente, e é uma experiência que quero continuar a repetir muitas vezes. Dali tudo se vê, tudo se sente, dali tudo nos chega do palco, quase entramos nas ruas de Nova Iorque e assobiamos e estalamos os dedos com eles. :p
Neste dia o Tony foi o Rui Andrade. Cada vez que o vejo na pele do Tony, mais me cativa e mais me envolve. Ele tem imenso carisma e é encantador. O seu timbre de voz encaixa na perfeição na personagem.
A Maria foi a Bárbara Barradas a dar-lhe vida. Ela, tal como o Rui, encanta mais a cada actuação que vejo (e esta foi já a 3ª vez!). A sua voz, a raiar o lírico, é tão forte que só de a ouvir é difícil não me emocionar. Grande Bárbara!
Acho fantástica a química que este casal emana e estar ali a escassos metros, tudo parece ainda mais real.
O Bernardo, nessa noite, foi interpretado pelo Telmo Mendes, que conseguiu imprimir na personagem toda sensualidade que a caracteriza e no mambo foi gracioso. Ainda não foi desta vez que o vi entrar em cena. No palco por essa altura, já os ânimos entre os Jactos e os Tubarões estão muito acesos, pelo que me distraio sempre da entrada do Bernardo.
Vi a Anita, pela 2ª vez, ser interpretada pela Lúcia Moniz. Confesso que desta vez amei a sua Anita, não que não tivesse gostado de a ver na actuação anterior, mas desta vez consegui ver a Anita forte que ama o Bernardo com todo o seu coração e que depois é frágil e sofre por esse amor. Talvez a 1ª fila nos ligue mais às personagens. O que é facto é que desta vez tudo parecia perfeito!
O Tenente Shrank é agora representado pelo já conceituado Nuno Guerreiro. Ele tem a difícil tarefa de nos fazer abstrair da personagem que começou por ter como intérprete o Carlos Quintas. Eu digo que a tarefa foi superada e com distinção. O Carlos Quintas está agora no Porto em ensaios para o próximo musical do mestre La Féria.
E já que se fala em autoridade quero também destacar a forma como o Tiago Isidro dá vida ao Sargento Krupke, que mesmo sem nos brindar com a sua fabulosa voz nos encanta. Ele é o causador de uma das cenas que mais gosto em todo o musical, a cena em que é satirizada a juventude americana, onde os Jactos são os protagonistas.
O Riff, o talentoso Quincas (ups, isso é de outro musical!), o Tiago Diogo, cresce a cada noite que o vejo. Ele é o líder dos Jactos e que grande líder. Na dança é harmonioso, na representação tem presença, na música fascina-nos com a voz.
O Alberto Villar, o mais veterano em palco, interpreta o Doc, que representa a voz da razão, a quem só aparentemente o Tony dá ouvidos.
Quanto a Glad Hand, o grande David Ventura, que aqui não nos dá prazer de o ouvir cantar com a sua voz maravilhosa (as saudades que eu tenho do seu Cristo!!!), mas nem por isso a sua personagem deixa de ter encanto. O seu papel de gago e a sua tirada fantástica “Pa-pa-pa-rou!” não poderia ser melhor se não fosse feita por ele. São poucas as suas cenas, mas são emblemáticas.
Os Jactos, todos eles, têm a sua importância no desenrolar da história, todos têm o seu “quê” de especial.
O Baby John é um dos primeiros Jactos a cativar-nos por ser o caçula do grupo e por ser o “mártir” com quem todos se metem e quem leva porrada de todos. Para mim, é das personagens que mais tem evoluído e que tem vindo a destacar-se sessão após sessão. Simplesmente, delicioso.
A Cátia Garcia, no papel de Anybodys, é também um bom exemplo de grande evolução. É uma personagem que tem vindo a conquistar o seu espaço. Ela marca pela diferença, apesar de ser uma menina muito jovem, sabe o que quer da vida e quer à força toda fazer parte do gang. Mesmo depois de ser constantemente rejeitada, não deixa de perseguir aquilo que quer. A Anybodys e o Baby John acabam por ser 2 elementos muito cómicos.
O André Lacerda tem aqui um papel à altura do seu talento, ele é A-Rab. Uma personagem muito bem conseguida e muito engraçada. Já não restam dúvidas como ele é mesmo fantástico!
O Snowboy ficou a cargo do talentoso Sérgio Lucas, o vencedor da 2ª edição de Ídolos. Muitos são os talentos que têm saído destes programas televisivos (Bárbara Barradas, Ruben Madureira, Pedro Bargado, Ruben Varela, Ricardo Soler, Rui Andrade, etc). O grande mestre La Féria tem visão! O Snowboy protagoniza a cena “Calma”, a meu ver, uma das mais bem conseguidas em palco. Ele aqui tem a oportunidade de nos maravilhar com a sua extraordinária voz. Esta é a cena onde 2 lindíssimas Harley Davidson entram em palco e me deixam de boca aberta. Depois da subida do pano logo no 1º acto, onde somos brindados com a ponte de Brooklyn e pelos pequenos carros que a atravessam, a cena em que o Snowboy canta “Calma”, é aquela que me deixa novamente embasbacada.
Quanto ao cómico Action, é sempre difícil proferir palavras que consigam enaltecer o engenho do Ruben Varela. As palavras não fluem quando pretendo dirigir-me a ele, já que o seu talento é imenso e qualquer coisa que me saia fica sempre aquém daquilo que gostaria de expressar. Se foi uma grande revelação em papéis dramáticos como Tomé ou Judas no Jesus Cristo Superstar (saudades deste musical!), aqui é uma revelação na comédia e na dança. Adoro as suas expressões faciais, ora se mostra durão (cara de mauzão!), ora nos faz rir com expressões mais cómicas e de “gozo”. Tem algumas tiradas que me levam às lágrimas de tanto rir. Só a título de exemplo, a cena do psiquiatra, quando “saca” os óculos do bolso, se senta nas costas do Big Deal (se não estou em erro) e começa a falar / cantar com os r’s arrastados. Se eu me rio? Não!!! Ninguém lhe acha piada nenhuma! ;) Ou a cena em que ele ameaça “partir a tromba” ao Glad Hand (1º trai o Cristo e depois ameaça-o com porrada, a relação destes 2 não deve ser muito saudável!). :p
Tenho que dizer que o Action não poderia encaixar melhor na “action” da peça. Respeito imenso o Ruben como actor, cantor/músico, como um bailarino cheio de dotes e principalmente pela pessoa extraordinária que se esconde por trás de todas as suas personagens marcantes. Ele próprio uma personagem muito marcante!!! O meu mais sincero obrigado por tudo. You know what I mean! ;)
Quanto aos Tubarões, destaco o Chino, interpretado pelo singular Carlos Martins, que infelizmente aqui não tem a oportunidade de mostrar a sua voz espantosa. Ainda me lembro como ele me arrepiava ao cantar em JCS, como apóstolo Simão.
Das meninas destaco a Graziela (Vera Ferreira), a Velma (Carla Janeiro), a Estella (Cláudia Soares) – talvez venha daqui um comentário ao meu nome, um nome de estrela! – a Consuelo (Helena Montez) e a surpreendente e cómica Rosália (Ana Cruz).
Destaco também todo o jogo de luzes que faz elevar ainda mais todos os cenários que por si só são fantásticos. As ruas de Nova Iorque foram transportadas para o palco do Politeama. A orquestra de toca a nossos pés também tem um papel primordial em todo o espectáculo.
Desta vez espero não ter deixado ninguém de fora. Ficou apenas a faltar dizer que o sr. Filipe La Féria é cada vez mais o rei do teatro musical em Portugal. E porquê? O resultado está à vista. Nada é descorado, tudo é efectuado com cálculo milimétrico. As portas de Santo Antão são a nova Broadway ou o West End em Lisboa. Dúvidas? Vão ao teatro e deslumbrem-se. Sei que não se vão arrepender.

PS: Este post saiu-me directamente do coração para o papel, daí ser o comboio de palavras que se vê. Não se preocupem se não o lerem completamente, tenho a certeza que repeti muito daquilo que já disse nos posts anteriores. A quem o conseguir ler do início ao fim, digo que foi corajoso!