sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Foodscapes


O fotógrafo inglês Carl Warner criou uma colecção de fotografias onde só com alimentos conseguiu formar cenários belíssimos.
As chamadas "foodscapes" (união das palavras food - alimentos - e landscape - paisagem) mostram grutas submarinas, florestas, praias ao pôr do sol e até cascatas, tudo usando apenas fruta, legumes, queijo, massa, entre outros alimentos.
Para ganhar em profundidade, as fotos são tiradas sobre mesas de 1,2m x 2,4m.
As fotografias vão ser usadas por uma cadeia de supermercados inglesa numa campanha publicitária, e Warner também pensa em reuni-las num livro para promover a alimentação saudável entre as crianças.

Vejam só como tudo parece tão real à primeira vista.

domingo, fevereiro 24, 2008

Sweeney Todd o musical de Tim Burton


Não é novidade nenhuma que sou uma fã assumida do Tim Burton e das suas histórias bizarras e negras, tão originais e características. A dupla Tim Burton e Johnny Depp tem funcionado na perfeição e desde que a Helena Bonham Carter se juntou, temos ali um trio maravilha.
Sweeney Todd o seu último trabalho era o filme que mais ansiava ver desde há algum tempo. Escusado será dizer que as minhas expectativas eram elevadíssimas, e depois de ler e ouvir críticas muito boas sobre ele, tinha um grande receio de me decepcionar. Mas decepção é uma palavra que parece não existir quando se fala deste realizador. Foi uma boa prenda de aniversário. :D
Acho que nem consigo falar direito sobre o filme, porque tudo me encantou, tudo me fez embarcar naquela história toda ela “musicalizada” pelas vozes melodiosas dos protagonistas.
Tudo começou muito bem, logo nos opening credits. A música não poderia encaixar melhor nas imagens negras, a contrastar com o vermelho vivo do sangue...
Depois a 1ª música, No Place Like London, não sei de que estava eu à espera, mas ouvir o Johnny cantar pela 1ª vez foi algo parecido como um deslumbramento. Não tendo uma voz de rouxinol, canta cheio de graciosidade, e a sua entoação consegue transmitir aquilo que ele normalmente faz com as suas acções e expressões, transmite-nos as suas emoções.
Mas não foi só o Johnny Depp a surpreender-me com os seus dotes vocais. O Alan Rickman, com a sua voz rouca e forte também me deixou pasmada. Quem diria que ele sabia cantar daquela forma? A Helena Bonham Carter, poderá não ser uma cantora exemplar, mas desempenhou a sua função muito bem. Agora ouvir o Sacha Baron Cohen cantar a plenos pulmões e com um fôlego de invejar, é que eu não estava nada à espera.
O filme pode ser um pouco sangrento, mas a ideia do Tim representar o sangue com uma tinta de um vermelho vivo bem artificial, foi muito boa, pois abstrai-nos da ideia de que aquilo é sangue. Mais uma ideia genial!!!
A banda sonora do filme é lindíssima. Quem a ouvir, saberá a história do filme, já que tudo está ali espelhado através da música. Aconselho-a vivamente, e a seguir a se ver o filme, cai que nem ginjas. ;)
Acho que não me vou alongar mais, pois tudo o que possa escrever sobre aquilo que o filme provocou em mim, não será suficientemente representativo da realidade.
Apenas existe um ou outro ponto que poderia ter tido outro curso, mas isso não me faz gostar menos do filme. Ele vale pelo seu todo e não só por um pedaço.
How about a shave?!?!?

Em noite de Óscares, adorava que o Johnny Depp levasse para casa a estatueta. Mas sei que vai ser difícil, este ano tudo a ponta para que seja o Daniel Day-Lewis a ganhar o Óscar.

Para variar um pouco, e porque adorei os opening credits, aqui fica o genérico. ;)



Ficha Técnica
Título original: Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Título português: Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street
Realizador: Tim Burton
Descrição: Depp é Sweeney Todd, um barbeiro apaixonado que é injustamente condenado à prisão, nas galés, por força de um juiz que lhe cobiça a sua bela mulher. Mas Sweeney nunca esquecerá nem nunca perdoará. Quando regressa a Londres, para tentar reencontrar a mulher e a filha, descobre o trágico destino que tiveram após a sua prisão, Sweeney afia as suas navalhas, que a Senhora Lovett (Helena Bonham Carter), a mulher que faz as piores empadas de Londres, lhe guardou. Começa então a preparar a sua vingança, treinando as suas mãos e fazendo a barba a cavalheiros de que nunca mais se ouve falar... Tudo para vingar a mulher e recuperar a filha das mãos do pérfido juiz Turpin, que agora se quer casar com ela. Ao seu lado, a cúmplice Lovett, que aproveita para rentabilizar o negócio de forma diabólica com os crimes de Sweeney que ficará na memória de todos como o Terrível Barbeiro de Fleet Street.
Actores: Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Sacha Baron Cohen
Género: Musical, Thriller
Ano de Lançamento: 2007
Duração: 116 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 9


sábado, fevereiro 23, 2008

O menino do mês de Fevereiro – Johnny Depp


Grande reinado foi o do Carmo Della Vecchia, quase que chegava o final de Fevereiro e eu sem eleger a minha próxima companhia.
Este mês apetecia-me eleger um rapaz que já foi eleito, pois tem sido para mim o mês onde se tem falado predominante dele, o Jared Leto, por causa do concerto dos 30 Seconds To Mars. Mas por uma questão de coerência, vou resistir à tentação. Até porque desde que fui ver Sweeney Todd, o Johnny Depp tem “assombrado” os meus sonhos. Sim, é ele o menino deste mês.
Nem sei o que mais possa dizer sobre este actor maravilhoso que não tenha já sido dito. O Johnny Depp é o meu actor favorito neste momento, igual a ele próprio, sempre capaz de me surpreender e sem nunca me desapontar.
Ele é um autêntico camaleão, já que em termos de papéis tem sido um actor super versátil, a quem qualquer personagem assenta que nem uma luva.
No outro dia, estive a ver os bloopers dos Piratas das Caraíbas e fiquei impressionada. Ele, mesmo depois de se ter enganado na sua deixa, não despe a personagem, continua a brincar, mas ainda como Jack Sparrow. Incrível!!!
Numa pesquisa sobre ele, fiquei a saber que uma das suas personagens favoritas é precisamente o capitão Jack Sparrow, o qual deu nome ao seu filho mais novo.
Nascido a 09 de Junho de 1963 no estado de Kentucky, continua a ser um rebelde por natureza, onde recusa sempre o estatuto de estrela de Hollywood.
Este ano está nomeado para o Óscar de Melhor Actor pelo filme Sweeney Todd. Penso que não tenha muitas hipóteses contra o Daniel Day-Lewis, mas adorava vê-lo ganhar o prémio. Está mais do que na hora de o ver ser premiado pelo seu talento inato.
A sua parceria já longa com o Tim Burton, só tem dado bons frutos. Cada vez sou mais fã desta dupla e para mim já se tornou num trio de sucesso, a juntar a Helena Bonham Carter. Mas isto ficará para um próximo post. ;)
Escolher uma foto dele é-me incrivelmente difícil, porque adoro vê-lo em quase todas, mas quando descobri esta, soube logo que seria a que ia escolher. Deliciem-se.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Já que falei em “atolamento”


Quem vive na grande Lisboa, hoje acordou de pés molhados.
Há imenso tempo que não acordava ao som de chuva e de trovoada, a meio da noite. Parecia um dilúvio autêntico.
O pior de tudo foi ter de sair à rua e dar de caras com um cenário de devastação. Estradas que deram lugar a rios, ribeiros que se tornaram autenticas cascatas, ruas calcetadas onde só existia lama e isto era quando se via onde colocávamos os pés, isto já para não falar no trânsito caótico.
Por um lado até foi bom, ter ficado retida no trânsito, porque se tivesse chegado ao escritório à hora de sempre, não teria conseguido lá chegar. Mesmo ao lado do edifício corre um ribeiro, que normalmente é muito calmo, mas esta noite galgou as margens e fez inundar o piso térreo do edifício. Houve colegas que tiveram de esperar que o caudal diminuísse. E se não diminuísse até as garagens corriam o risco de inundar. Bolas, até fiquei com receio de lá deixar o carro.
O que valeu foi que a chuva parou e as coisas lá foram tomando o seu ritmo mais ou menos normal.
Tive colegas que hoje trabalharam a partir de casa pois não conseguiram sair de casa, e os que conseguiram sair chegaram a tempo de almoçar. :p

Atonement – Expiação


Ainda não foi este fim-de-semana que vi o Sweeny Todd e como o anseio ver. Mas como já não consegui chegar a tempo da sessão tive de optar por outro filme. Afinal, acabei por ver o Atonement (Expiação, não confundir com “atolamento”, pois isso foi o que aconteceu esta manhã em Lisboa).
O que me levou a vê-lo foi a curiosidade por estar nomeado para os Óscares e acho que o filme está muito bom, mas não sei como foi nomeado para Melhor Filme. Adorei o filme, mas como normalmente o que eu gosto nunca são nomeados, fico surpreendida.
O filme é muito calmo, mas não chega a aborrecer. A forma como é contado está muito bem conseguida, em flashbacks onde conseguimos ver o ponto de vista de 2 realidades.
A actriz tão jovem completamente desconhecida que está nomeada para o Óscar de Actriz Secundária, tem para mim um papel mais do que principal. Encarnou o seu papel de forma exemplar, muito credível.
É daqueles filmes que me deixou de lágrima ao canto do olho… Vale uma deslocação ao cinema para o apreciar no seu todo, mas confesso que com tudo o que tinha lido sobre o filme esperava um pouquinho mais.
E vou continuar a ansiar por ir ver o novo do Tim Burton. :p

Ficha Técnica
Título original: Atonement
Título português: Expiação
Realizador: Joe Wright
Descrição: Verão de 1935. É o dia mais quente do ano mas, apesar da canícula, a família Tallis vive tranquilamente na sua mansão vitoriana. A pequena Briony já descobriu a sua vocação, quer ser romancista. Mas quando do alto dos seus 13 anos surpreende a irmã, Cecília (Keira Knightley), a despir as suas roupas e a mergulhar na fonte do jardim junto do filho do caseiro, Robbie (James McAvoy), a sua reacção ingénua face aos desejos dos adultos vai provocar uma tragédia. Robbie e Cecília ultrapassam uma fronteira que nunca tinham ousado ultrapassar e tornam-se vítimas da imaginação prodigiosa de Briony. No final desse dia, a vida dos três terá mudado para sempre.
Uma adaptação do romance de Ian McEwan pela equipa de "Orgulho e Preconceito", "Expiação" foi nomeado para sete Globos de Ouro, tendo arrebatado os prémios de melhor filme e banda sonora original.
Actores: Keira Knightley, James Mcavoy, Vanessa Redgrave
Género: Drama
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 130 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 7,5

sábado, fevereiro 16, 2008

30 Seconds To Mars - 15.02.2008 no Coliseu de Lisboa


Enquanto estou aqui a escrever estou a ver os vídeos do concerto memorável de ontem.
Sim, eu posso não ter ido ver, por preguiça, por deixar andar, por ter deixado os bilhetes esgotar, por ser lazy mesmo, mas já li tudo o que havia a ler, já vi todas as fotos que foram publicadas, e até já devorei todos os vídeos que os fãs têm publicado. De tudo o que vi e li, o concerto foi MA-RA-VI-LHO-SO.
Ao que parece eles adoraram o nosso país, adoraram o público português, e no final disseram mesmo que esperam cá voltar e que tinha sido dos melhores concertos que já tinham oferecido. A provar isso mesmo, o Jared passou o concerto com a bandeira portuguesa, oferecido por um fã, enrolada aos ombros. Um gesto muito cortês.
Uma jornalista que assistiu ao concerto deles em Londres, comentou que o nosso foi muitíssimo melhor e que eles se esmeraram neste. Eles próprios sentiram uma grande empatia com o público.
O Jared é um homem de palco, e digam o que disserem ele é a cara da banda e faz muito bem o seu trabalho.
O som parece que estava excelente, ao ponto da voz do Jared, mesmo quando ele abusa das suas cordas vocais, nunca parecer distorcida ou com eco.
O público esteve sempre em êxtase já que a banda nunca os deixou baixar a guarda.
Um dos pontos altos do concerto aconteceu quando o Jared trocou a voltas à plateia e apareceu-lhes nas costas. No camarote presidencial, Jared Leto anunciou: “we love you so much you have no idea”.Pegou na sua guitarra acústica e posicionou-se no camarote presidencial, onde tocou em acústico, acompanhado pelos violinos no palco, Was It A Dream?, As You Are e A Modern Myth. Como encore tocaram ainda Hunter, Buddha For Mary e The Fantasy.
Os fãs não saíram desiludidos, só eu sinto um grande vazio por ter perdido tamanho espectáculo.
Aqui fica uma reportagem fotográfica e videográfica. Mas podem pesquisar no YouTube que está cheio de preciosidades, acho que já consegui ver todo o concerto.





terça-feira, fevereiro 12, 2008

Gajas no trânsito…


Mas porque raio as gajas deste país têm de se maquilhar no carro já em andamento? É incrível como se pode ser tão inconsciente.
Não é que hoje uma estúpida (que não tem outro nome) parou num semáforo, no meio de 2 faixas, sem dar espaço à passagem de outro carro na faixa ao lado? E porquê? Só porque estava a colocar base naquelas trombas!!!!
Quando finalmente consegui passar por ela, fiz-lhe sinal, claro. Ainda ficou a olhar para mim com cara de parva, como se eu é que estivesse a infringir alguma lei… Ai que raiva!!!!!!!!
Gajas, façam tudo o que têm a fazer antes de sair de casa, não vão depois para a estrada entupir, ou pior do que isso, o trânsito que de si só já é sempre caótico.
Haja o mínimo de bom senso.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

music memories: Time Bandits – Endless Road


A música de hoje foi encontrada lá bem no fundo do baú, cheia de pó e teias de aranha, mas depois de ter passado um dia inteiro a trauteá-la e a ouvi-la, já está bem limpinha.
Muitos já nem se lembram que estes senhores existem e que tiveram um enorme sucesso com esta música. Falo dos Time Bandits e do seu hit-single Endless Road.
Os Time Bandits são uma banda holandesa que ainda hoje se dedica à música, mas que a nível internacional apenas vingaram nos saudosos anos 80. O single Endless Road data de 1985 e faz parte do álbum Fiction.
Posso dizer que esta música é um guilty pleasure que não tenho vergonha alguma de divulgar.
É daquelas músicas que parece absolutamente banal, mas que tem algo que nos cativa, pelo menos a mim, tem algo de especial. E tem mesmo. Hoje ao ouvi-la após tantos anos no esquecimento, veio-me à memória uma gravação em cassete (K7), onde eu e o meu irmão (ambos de tenríssima idade) cantamos alegremente esta música à medida que a vamos ouvindo num vídeo a passar na TV. Só gostava de encontrar essa preciosidade que se perdeu no tempo. Belos tempos!!!

Time Bandits – Endless Road

Time can only whisper truth for both of us
All the answers I can find, I put my trust
In a never ending road that leads to my door

I don't want you to go, my love
That's all you have to know
And I want you to help my soul
Somebody show me the way

And I want you to know, my love
It's an endless road till love finally comes our way
My love, uuhhh
My love
It's an endless road till love finally comes our way
My love, uuhhh

Now, we fought against the wall where love was back before
We tried to make it flow but love wouldn't let us go
Crazy us, for all those wasted words

I don't want you to go my love
That's all you have to know
And I want you to heal my soul
Somebody show me the way

And I want you to know, my love
It's an endless road till love finally comes our way
My love, uuhhh
My love
It's an endless road till love finally comes our way
My love, uuhhh



Time Bandits – Endless Road

sábado, fevereiro 09, 2008

Nuno Markl no Dança Comigo


Nunca me ri tanto a ver o Dança Comigo como esta noite. Só o Nuno Markl para se fazer chorar a rir. Ele não dançou ele arrastou-se, simplesmente, pelo palco fazendo-me soluçar a rir. Há muito, mas muito tempo mesmo que não me ria desta forma…
Tal como a Rita Blanco disse, para mim tinha ganho ele, só para o tornar a ver novamente.
Agora nem imagino a sua figura, se tivesse dançado de cuecas brancas!!!


Nuno Markl no Dança Comigo

Jericho – Season 2 on the way


Depois dos totós (já lhes chamei nomes mais cabeludos) da SIC terem deixado de transmitir (sem qualquer explicação) uma das melhores séries que tem passado pela nossa TV, o Jericho, tive de arranjar os meus meios. Como já tinha os DVD’s foi fácil!
Nos últimos dias devorei metade da temporada e hoje cheguei ao fim. Depois deste final tão (colocar aqui todo o tipo de interjeição de espanto), não sei como pode passar pela cabeça de alguém a ideia de cancelarem uma série destas. Anda tudo doido!!!
Os fãs da série fizeram algo que penso seja inédito. Conseguiram trazer de volta uma nova temporada, ainda que sejam só 7 episódios, já é melhor do que nada. Penso que foram pensadas 2 temporadas, com menos episódios do que o normal. Acho que isso já é muito bom, melhor do que nada, que era isso que estava quase garantido quando terminou a 1ª temporada.
Obviamente que a todo o argumento está excelente, mas a história que mais gosto no meio de toda a confusão que se instalou em Jericho depois do grande incidente, é a história deste casal tão fofo. Jake & Emily are meant to be.

Estou já em contagem decrescente para o próximo episódio, dia 12 (já 13 por cá).



Eu que sou anti-spoilers, não resisti em ver este promo da nova temporada. Ainda fiquei mais curiosa. Quem não se importar em ver spoilers esteja à vontade.


Jericho season 2 trailer

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

É hoje – Dexter na RTP2


Vou ter de quebrar uma promessa que me tinha feito a mim própria, não iria começar a ver nenhuma série, sem ter terminado os episódios das outras que ando a ver actualmente.
E isto porquê? A RTP2 estreia hoje Dexter, uma das séries que mais curiosidade me tem suscitado.
A série é baseada no livro Darkly Dreaming Dexter de Jeff Lindsay e conta a história de Dexter Morgan, um serial killer que trabalha como analista forense especialista em análise sanguínea na Polícia de Miami. Sendo um expert forense, mata criminosos que a polícia não consegue trazer à justiça. A série retrata o seu duplo trabalho, através de flashbacks da sua infância, tendo que encobrir a sua vida dupla à irmã, à namorada e aos colegas de trabalho.
Dexter é interpretado por Michael C. Hall.
E tudo isto, é já daqui a pouco!!! :D

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Nome de código: Cloverfield


O 1º filme do ano, a 1ª ida ao cinema em 2008.
Fui ver o Cloverfield ontem, e tenho de dizer com franqueza que não ia preparada para o que vi.
Pensei que fosse um filme ao género do Independence Day, mas qual quê!!!
A técnica de filmagem usada, na 1ª pessoa com câmara amadora, dá uma sensação incrível de sermos transportados para o meio da acção do filme. E digo que, estar na acção deste filme seria mesmo muito mau... Mais uma vez Nova Iorque é o alvo para algo aterrador.
Não vi o Blair Witch Project, nem acho que alguma vez o faça, pelo que ainda não sabia a sensação que dá este tipo de filmagem. Não só o filme é intenso pelas imagens que mostra, como depois somos levados para as ruas de Nova Iorque a fugir sabe-se lá de quem ou do quê, ao som de enormes estrondos, tudo tão assustador... chegamos a estar no meio de um tiroteio, pois a guerra instala-se... acho que até senti a minha cadeira estremecer com o som do filme...
Confesso que saí da sala de cinema com o estômago embrulhado e com as pernas bambas, por ter sido fustigada com tanta cena de impacto tão profundo.
O filme não é lá grande coisa em termos de argumento ou interpretações, mas os efeitos especiais estão muito bem conseguidos e são muito realistas (tirando o elemento principal da acção, que deixou um pouco a desejar).
A sensação que me assaltou ao ver o filme foi que ali estavam representados todos os meus maiores pesadelos.
Resumindo e baralhando, quem está à espera de um filme de qualidade a todos os níveis, este não é o melhor, agora quem procura muita acção e algum terror psicológico, este é o filme acertado.
Apesar de tudo, gostei do filme, nem que seja por me ter afectado tão profundamente.

Ficha Técnica
Título original: Cloverfield
Título português: Nome de código: Cloverfield
Realizador: Matt Reeves
Descrição: "Há algo que nos encontrou..." Cinco jovens de Nova Iorque organizam uma festa de despedida para um amigo. Nessa mesma noite um monstro, do tamanho de um arranha-céus, arrasa a cidade. A câmara de vídeo com que filmam essa noite é o registo da tentativa de sobreviver ao mais irreal e tenebroso acontecimento das suas vidas.
J.J. Abrams, criador das séries Lost e Alias, quis explorar o medo em que se vive actualmente. Segundo o realizador "fazer um filme sobre algo tão bizarro como uma gigante criatura a atacar a nossa cidade, permite ao público processar e experimentar este medo, numa forma de entretenimento incrivelmente segura".
Actores: Mike Vogel, Jessica Lucas, Michael Stahl-David
Género: Acção, Thriller, Ficção Científica
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 84 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 7



Cloverfield Trailer