quarta-feira, maio 31, 2006

Dia Mundial sem Tabaco


Neste dia de 31 de maio, centenas de países comemoram o Dia Mundial sem Tabaco. A celebração deste ano informa as pessoas sobre os perigos do consumo do tabaco, as práticas de negócio da indústria do tabaco e quais as actividades propostas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para controlar a epidemia do cigarro – e o que as pessoas podem fazer para exigir o seu direito a uma vida saudável e proteger as futuras gerações deste mal.
O Dia Mundial sem Tabaco foi criado pela OMS em 1987 para chamar a atenção do mundo sobre os perigos do tabaco, isto é, para as doenças e mortes causadas pelo tabagismo. A OMS calcula que dos 1,3 mil milhões de pessoas que fumam em todo o mundo, pelo menos metade morrerá devido a consequências provocadas pelo tabaco.
Isto dá que pensar, não?
Vamos lá a tentar deixar de fumar.



Não hesites em dizer não - Feel free to say no

O sistema solar e a Via láctea


Fui alertada, e muito bem, para um erro que cometi no post anterior, quando comparei o sistema solar à Via Láctea. Como é óbvio a Via Láctea é uma galáxia na qual se insere o nosso Sistema Solar. Fica aqui a minha correcção, e para que não haja quaisquer dúvidas, fiz uma pequena pesquisa sobre o assunto.

A Via Láctea é a galáxia onde está localizado o Sistema Solar da Terra. É uma estrutura constituída por cerca de 200.000.000.000 (Duzentos bilhões) de estrelas (algumas estimativas apontam para o dobro, à volta de 400.000.000.000). A idade da Via Láctea está calculada entre 13 e 20 bilhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de 14 bilhões de anos.

O sistema solar é constituído pelo Sol e um imenso grupo de corpos que o rodeia, em que se destacam os planetas, mas existem outros pequenos corpos tais como os planetas menores (asteróides e transneptunianos - corpos celestes compostos por rocha e gelo), cometas, os satélites naturais dos planetas até pequenos meteoros.
A designação sistema solar no sentido lato é, por vezes, usada para outros sistemas planetários em volta de outras estrelas.
Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Com o conhecimento de vários outros sistemas planetários em volta de outras estrelas que desafiam a noção clássica da formação de sistemas planetários, a formação destes é hoje tema de debate. Acredita-se que o sistema solar se tenha formado há menos de 5 mil milhões de anos a partir de uma nuvem de poeira de hidrogénio e hélio quentes conhecida como nebulosa solar. Esta nebulosa começou a aglutinar-se em corpos planetesimais com até alguns quilómetros de diâmetro que com múltiplas colisões acabaram por formar corpos maiores conhecidos como protoplanetas (condensação de matéria que constitui a fase inicial na evolução de um planeta).
Há cerca de cem milhões de anos, o Sol começou a brilhar quando o núcleo atingiu 10 milhões de graus Celsius, temperatura suficiente para iniciar reacções de fusão nuclear. A radiação acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gás e poeira restantes das redondezas da estrela recém-nascida para os planetas que se acabaram de formar a partir de colisões dantescas entre os protoplanetas.


Isto da constituição do sistema solar fez-me lembrar um livro extraordinário que li, a Conspiração de Dan Brown. Para mim, dos 4 livros publicados deste autor, é o melhor e o mais interessante. Pelo menos, não levanta polémica, já que o tema principal é a tecnologia.

terça-feira, maio 30, 2006

O nosso Sistema Solar em proporções


Recebi estas imagens por mail e achei tão interessante que vou aqui partilhá-las.
É a comparação entre os vários planetas que constituem na nossa Via Láctea.

Nesta imagem temos a Terra, Marte, Vénus, Mercúrio e Plutão.


Nesta estão representados Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno, comparados com os anteriores (Terra, Marte, Vénus, Mercúrio e Plutão).


E, finalmente, o Sol comparado com todos.


E nós ainda, achamos que somos realmente muito importantes. Somos, isso sim, poeira cósmica...

segunda-feira, maio 29, 2006

The Da Vinci Code – o livro ou filme?


No fim-de-semana que passou, fui ver o tão falado Código Da Vinci. Eu li o livro, e adorei-o, independentemente das polémicas que possa levantar, para mim é uma história credível e fascinante.
Eu posso assumir que não acredito em nada divino, mas acredito na figura de Jesus e que ele tenha sido um homem extraordinário. Mas sim, um homem, como outro qualquer, mas que se destacou pelos seu feitos.
A história do livro é muito atraente, porque é universal, tem um enredo místico. Todos conhecemos Jesus Cristo, e todos temos muito curiosidade na sua história. O livro levanta muitas questões novas acerca da sua vida. Não é à toa que depois de Dan Brown editar o seu Código Da Vinci, tenham surgido tantos e tantos livros de investigação acerca do assunto.
Quanto ao filme, tenho a dizer que gostei, mas soube-me a pouco. Para quem leu o livro e adorou, como eu, acho que falta muita essência. Mas compreendo que em pouco mais de 2 horas, seja impossível traduzir para a grande tela todos os pormenores do livro. Ali não há tempo para pensamentos profundos, nem tempo para tentar discernir quem é o bom ou o mau, ou sequer como será o final.
A leitura do livro, dá-nos isso tudo. Temos tempo para reflectir, debatermo-nos sobre aquilo que está a acontecer, coisa que no filme não acontece. É tudo muito rápido. Tenho a sensação de que as pessoas que não leram o livro, no início ficam um pouco baralhadas com o desenrolar da acção.
As interpretações estão muito boas, gosto muito da figura de Tom Hanks no papel de Robert Langdon. Sinceramente, não sei se era assim que eu imaginava o personagem principal, mas que ele fez o seu papel muito bem, isso fez.
Mas o papel que eu achei um primor foi o de Silas, interpretado pelo talentoso Paul Bettany (que curiosamente fez 35 aninhos no dia em que vi o filme). O Silas sim, era mesmo o Silas que eu imaginava. Branquinho, olhos do mais azul que se possa imaginar e aquele olhar de sofrimento, mas com uma convicção de que os seus actos são os correctos, tudo em nome do seu mentor e da sua fé. Sei que é fanatismo, tudo o que ele faz, mas é apenas a sua crença, e acho que quando há fé, nada se interpela nos actos das pessoas. E o Paul conseguiu transmitir tudo isso e uma forma irrepreensível.
Quanto a Sophie Neveu, interpretado pela eterna Amélie Poulain, a muito querida Audrey Tautou, nunca pensei conseguir abstrair-me do seu tão famoso papel. Para mim, ela sempre será recordada como a Amélie, mas a sua interpretação fez com que eu nunca pensasse nela como tal. É uma Sophie muito querida, mas é determinada e foi talhada para encontrar aquilo que procura. Pena o filme ter corrido tão rápido e não sentirmos o seu sofrimento. Assim como não se percebe muito bem o porquê de Silas se tornado naquilo que ele é, houve alguns pormenores que escaparam. Outros houve que nem sequer foram focados e outros, ainda, foram introduzidos vindos sei lá de onde. :P
Resumindo e concluindo, o filme deixou-me cheia de vontade de reler o livro, apesar de só o ter lido há um ano atrás.

Ficha Técnica
Título Original: The Da Vinci Code
Realizador: Ron Howard
Descrição: Adaptação do "best-seller" de Dan Brown, totalmente envolto em mistério – só será visto pela primeira vez no Festival de Cannes, na véspera da estreia mundial –, "O Código da Vinci" já começou a incendiar multidões. A grande polémica deve-se ao tema do livro: a Igreja terá escondido até hoje que Jesus e Maria Madalena casaram e tiveram um filho. Um crime no Louvre, em Paris, e algumas pistas nos quadros de Da Vinci conduzem à descoberta de um mistério religioso, protegido por uma sociedade secreta durante mais de dois mil anos. Estas descobertas abalarão os pilares do Cristianismo.
Actores: Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Paul Bettany, Jean Reno, Alfred Molina
Género: Drama, Thriller
Ano de Lançamento: 2006
Duração: 155 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 6 (só porque me soube a pouco)














The Da Vinci Code – O Código Da Vinci

Parabéns, atrasados!!!


Sei que foi ontem o dia do teu aniversário, linda. Mas não me esqueci de te ligar. Só me esqueci de tornar público os meus votos de looooooooonga vida.
Muitos parabéns, minha grande amiga L.

domingo, maio 28, 2006

The New World – o despertar dos sentidos


Ontem fui ver o Código Da Vinci, mas hoje vou publicar a minha opinião acerca de um outro filme que me marcou muito, The New World – O Novo Mundo. De todas as visitas ao cinema este ano, este foi o filme que mais me marcou.
A 1ª vez que vi o trailer do filme fiquei com a sensação que seria mais um filme ao género de Cristóvão Colombo e a descoberta das Américas. Depois percebi que seria a história de Pocahontas. Mas, sinceramente, o que me levou à sala de cinema para ver o filme foi o facto de ter gostado muito da figura da Pocahontas, e dos 2 actores que com ela contracenam, Colin Farrell e Christian Bale, dos quais sou uma grande admiradora.
Quase não tenho palavras para descrever aquilo que vi e senti ao visionar o filme. É lindíssimo, maravilhoso. Não é só uma história de amor, é muito mais do que isso. Transporta-nos para outra dimensão, quase me senti no século XVII.
Logo de início, tem um começo muito calmo com uma banda sonora muito clássica. Desde aí me senti navegar naquele rio, límpido e transparente (fiquei feliz por saber que existem espaços virgens na natureza onde a “mão maligna” do Homem ainda não chegou. Aliás, os locais de cena são muito próximos de onde se desenrolaram os acontecimentos reais). É um filme relaxante, transparece muita calma. O deslizar no rio, as corridas por entre as ervas altas, o vento que sopra suavemente, a chuva que cai e quase se sente e forma pequenas ondulações na água… Tudo isto filmado na perfeição. O filme tem uma fotografia e uma montagem exemplar, por isso não me surpreende a sua nomeação para os Óscares.
Ao longo do filme as principais personagens partilham os seus pensamentos com o público em jeito de narração, enriquecendo a história. Quase parece um diário aberto.
A química entre Pocahontas (engraçado como o seu nome nunca é mencionado ao longo de toda a narrativa) e o capitão John Smith é impressionante. Digo isto porque no ano em que foi filmado, Q'Orianka Kilcher (a Pocahontas) tinha apenas 14 anos de idade, mas o seu talento é já inegável, tem muito mais capacidades artísticas do que muitas actrizes com anos e anos de experiência. Na minha humilde opinião, ela é a essência da história e a personagem principal. Ela entre em perfeita harmonia com a natureza que a rodeia. Os seus momentos passados com Smith, são carregados de sensualidade, mas uma sensualidade muito subtil. Aliás, muitas vezes a forma de comunicação usada no filme é a linguagem corporal e gestual.
Este filme, ou melhor, esta obra de arte é a prova viva de que um bom filme não precisa ter sequências cheias de acção e efeitos especiais, que o público em geral, e eu particularmente, adoram.
Tenho a sensação que saí da sala de cinema mais leve. Consequência do deslumbramento que tinha acabado de observar.
Acho que somente as palavras não conseguem descrever as sensações que o filme me provocou. O melhor mesmo é vocês verem, pois recomendo-o profundamente.

Ficha Técnica
Título Original: The New World
Realizador: Terrence Malick
Descrição: Aventura sobre o encontro entre nativos americanos e os europeus que partiram à conquista do novo mundo, é também a história arrebatadora da índia Pocahontas, do aventureiro John Smith e do aristocrata John Rolfe. No início do século XVII, três pequenos navios ingleses partem à conquista do novo mundo, na esperança de encontrarem lendários tesouros e ouro. Ao desembarcar em James River, na Virgínia, estabelecem a colónia de Jamestown. Mas a maioria dos 103 colonos do grupo original eram aristocratas mal preparados e consequentemente as condições de vida na colónia degradam-se rapidamente. O Capitão John Smith é então encarregado de liderar uma expedição ao longo do rio Chickahominy. Durante a expedição, os nativos da tribo Powhatan matam todo o grupo à excepção de Smith, que é levado para a aldeia. Aí conhece a filha do chefe da tribo Powhatan, Pocahontas. Ela é um espírito livre e entre os dois nasce uma relação que se tornará numa das mais famosas lendas americanas. "O Novo Mundo" é o último filme do realizador Terrence Malick, conhecido por "A Barreira Invisível".
Actores: Q'Orianka Kilcher, Collin Farrel, Christian Bale, Christopher Plummer
Género: Aventura, Drama, Histórico
Ano de Lançamento: 2005
Duração: 135 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 11 (só o Star Wars III tinha conseguido esta classificação)













The New World – O Novo Mundo

sábado, maio 27, 2006

Mais uma semana, sem tempo!!!


Mais uma semana que passou e sinto-me cansada. Cansada de não ter tempo para mim, de não ter tempo para visitar os blogs amigos, nem escrever no meu, cansada de não ter tempo para o meu novo passatempo, a confecção de colares, cansada de não ter tempo para a minha corridinha ao fim do dia, cansada de não ter tempo para a minha leitura, cansada do trabalho, do curso, que quase esteve para ser cancelado por falta de tempo, enfim… é fim-de-semana, e é só o que me interessa. Sei que as semanas passam a correr, porque o tempo foge-me, mas não gosto quando o tempo passa assim tão depressa e eu não o vivo como gostaria.
O que vale é que no meio desta correria ainda conseguimos ir almoçando com pessoas que nos fazem tão bem, amigos e antigos colegas, que só vimos de tempos em tempos, mas quando nos reunimos, divertimo-nos como sempre.
E como o fim-de-semana é mesmo para descontrair e fazermos aquilo que mais gostamos, nada melhor, no meu ver, do que um cineminha e umas compras.
Fui ver o Código Da Vinci, porque tinha mesmo de ser. Como fã incondicional do livro de Dan Brown, tinha mesmo de ver o tão falado filme. A minha opinão acerca do filme segue dentro de alguns post’s.
E por hoje, já não tenho mais tempo…

sexta-feira, maio 26, 2006

Diário de uma viagem II: Domingo, em Braga


O dia amanheceu, mais uma vez, muito carregado. Mas nem isso me demoveu do meu objectivo, visitar os principais pontos de atracção de Braga.
Comecei com um pequeno-almoço leve e depois foi seguir para as minhas tão esperadas visitas.
Comecei por subir ao santuário do Sameiro. O valor católico não me diz nada, mas em termos arquitectónicos, é um assombro. Pergunto eu, como é que se conseguiram edificar monumentos tão espantosos e grandiosos como aquele? É impressionante, hoje em dia já se fazem obras como aquelas.
A construção do Santuário do Sameiro iniciou-se em meados do séc. XIX, e ficou concluído um século depois. Em frente do Templo ergue-se um imponente e vasto escadório, no topo do qual se levantam dois altos pilares, com a Virgem e Jesus.
A vista dali é maravilhosa. Pena mesmo, o tempo estar muito escuro, pelo que pouco se via lá em baixo da cidade de Braga. E como estava mesmo a ameaçar chuva, começaram a cair os primeiros pingos.
Estava na hora de descer um pouco. Segui até ao Bom Jesus de Braga, mas com a chuva por companhia. Chovia a potes. E eu queria fotografar tudo o que houvesse de interesse. As fotografias não ficaram nada de especial, muito escuras.
O local é muito bonito, grutas, igrejas, escadarias, monumentos emblemáticos. Gostaria de ter descido algumas escadas do chamado escadatório, a famosa escadaria do Bom Jesus, que vence um desnível de 116 metros e se divide em 3 partes: o escadatório do Pórtico, o escadatório dos 5 Sentidos e o escadatório das 3 Virtudes. Existe ainda um elevador hidráulico (o seu funcionamento baseia-se no sistema Contrapeso de Água), que para pena minha nem o avistei. Foi o 1º elevador construído na Península Ibérica, inaugurado a 25 de Março de 1882.
No Bom Jesus podemos encontrar, ainda, um Parque, com uma mata, jardins, vários lagos artificiais, um campo de ténis, jardim infantil, restaurantes, etc. Trouxe de lá, alguns postais de recordação, já que as fotos não eram lá grande coisa.
O pior mesmo foi a chuva, que não me deixou visitar tudo o que eu pretendia. Mas como fiquei com vontade de voltar mais vezes, o que não vão faltar é oportunidades para visitar novamente o Bom Jesus.
Estava na hora de regressar, mesmo debaixo de chuva, só parei na Mealhada para um bom almocinho, onde o tempo estava um pouco mais aberto.
Resumindo e concluindo, foi um fim-de-semana, tal como eu esperava, muito intenso e cansativo, mas maravilhoso.











segunda-feira, maio 22, 2006

Diário de uma viagem I: Sábado, em Viana do Castelo


A saída de Lisboa estava marcada para as 6:30 da manhã. Levantei-me de madrugada, portanto. Foi uma longa viagem até Viana do Castelo, mas antes, ainda fiz uma curtíssima passagem por Braga (o passeio em Braga esperava-me no Domingo). Até lá chegar houve alguma chuva pelo caminho. Curioso foi entrar num túnel na A27, antigo IP9, que passa por debaixo de uma montanha, onde à entrada do túnel chovia a cântaros e quando se sai do outro lado do túnel já não chovia. A montanha pura e simplesmente, bloqueou a passagem da nuvem que trazia chuva, e do outro lado não caía água. Eheheh, achei muita piada.
Quando lá cheguei, a minha amiga L. estava a ter uma manhã muito atribulada. Fomos logo visitar um hotel lindíssimo, em frente ao mar, chamado Flor de Sal. Situa-se no Parque Empresarial da Praia Norte, uma zona onde antigamente era utilizada como despejo de lixos e resíduos. Actualmente é uma zona que se encontra totalmente remodelada, e está muito bem conseguida. Tem uma praia que no Verão é muito frequentada com objectivos terapêuticos, já que é uma praia riquíssima em lodo.
Fomos dar uma volta pela marginal da praia, que a partir desta altura começa a ter muita animação desportiva, apesar de no Sábado haver poucas pessoas por ali. Tal como já referi, o tempo não era o mais agradável. Mas apesar disso, deu para apreciar a vista. Dali conseguia ver-se o alto do monte de Santa Luzia onde se encontra edificada uma linda basílica, a qual visitámos de tarde.
Depois de um cafezinho, num restaurante ali na praia, fomos dar uma voltinha pela marginal. Vi a marina, a ponte Eiffel, que está em restauro, o navio Gil Eanes, que é também, uma Pousada da Juventude, vi, ainda, muitos jardins todos floridos.
A casa da L. foi a próxima paragem. Ela tem uma casinha super aconchegante, construída numa zona central, de onde se tem uma vista muito ampla sobre o rio.
À hora de almoço, tivemos a oportunidade de ir ao centro comercial, o Estação Viana, que fica precisamente na estação da CP de Viana. É um edifício muito invulgar, já que não tem o aspecto normal de um centro comercial. Está como que camuflado no meio dos outros edifícios, para não destoar da arquitectura dos que o rodeiam, foi inspirado na arquitectura dos Caminhos de Ferro. No recinto existe um comboio em miniatura que se passeia a toda a volta na zona comercial.
Uma vez dada uma voltinha pelas lojas e de barriguinha cheia, lá fomos nós, dar mais uma voltinha pela cidade. Desta vez subimos o monte para chegar à basílica de Santa Luzia. É uma igreja que foi construída no início do século passado e foi copiada do Sacré Couer de Monmartre, em Paris. É o Ex-libris da cidade de Viana do Castelo, e é uma visita obrigatória pela sua beleza e pela extraordinária vista que dali se pode observar sobre o estuário do rio Lima, a cidade e o mar. Segundo a minha amiga, em dias limpos (o que não era o caso), vê-se até Ponte de Lima, para o interior, Póvoa de Varzim para sul, e o monte de Santa Tecla já em Espanha, para norte. Junto à basílica encontram-se as ruínas da Citânia de Santa Luzia, a primitiva cidade de Viana. Para se chegar ao alto do monte, existe um elevador que liga a cidade à basílica, embora apenas funcione nos meses de Verão. L
Depois descemos e fomos visitar a Estação da CP, que tem uma estátua muito trabalhada em homenagem ao folclore minhoto. Seguimos por uma grande avenida que vai dar à marginal. Estacionado o carro, foi a vez de visitar o resto da cidade a pé. A câmara municipal, as igrejas típicas, as ruas estreitas e empedradas, a Sé Catedral de Viana, a Praça da República, onde ainda apanhei um bronzezinho na esplanada (o sol, entretanto, deu o ar da sua graça). Continuámos o passeio pelas ruas, e jardins, e como é óbvio, passei na pastelaria para comprar alguns doces tradicionais.
E a tarde já ia longa. O tempo passou a correr, num ápice já era hora de regressar. A despedida é sempre o que mais custa, mas tinha mesmo de ser. O melhor foi termos passado o dia juntas, e ficou prometida uma outra visita, porque fiquei com muita vontade de voltar.
A minha dormida era em Braga, por isso ainda tive de fazer uma viagenzinha, mas para quem não conhece nada por aqueles lados, ainda andei perdida pelo centro de Braga.
A casa onde fiquei, apesar de ser pequena, é muito simpática. Tem uma vista bonita, mas actualmente está bloqueada por uns novos edifícios construídos ali em frente. Mas mesmo, assim, dá para ser uma pontinha dos Bom Jesus e da igreja do Sameiro, que à noite fica toda iluminada.
Ali no Norte, parece que está sempre tudo em festa. Mesmo sendo proibido o lançamento de fogo de artifício, ali ninguém estava preocupado com isso. :P
O dia tinha sido muito cansativo, mal cheguei à cama, apaguei completamente. Era o descanso merecido do guerreiro.

Aqui ficam algumas fotos da cidade deslumbrante que é Viana do Castelo.

Praia do Norte


Praia do Norte - Pontão


Santa Luzia da Praia do Norte


Basílica de Santa Luzia


Rio Lima visto de Santa Luzia


Praia da Amorosa de Santa Luzia


Rio Lima visto de Santa Luzia


Estação de comboios


Avenida dos Combatentes


Ruas típicas


Praça da República


Fonte da Praça da República


Sé Catedral