quinta-feira, outubro 30, 2008

music memories: Ten Sharp – You


Vão-me desculpar a publicidade, mas hoje vai ter de ser…
Gosto muito de ouvir uma rádio que passa música que me leva de volta à minha infância e adolescência, música dos anos 70, 80 e 90. A M80 é sempre a rádio que sintonizo, quando a minha habitual está a passar publicidade, ou música que não me agrada.
Os anos de ouro da música para mim são, sem sombra de dúvida, os anos de 80 e 90. Não é à toa que de bom agrado substituo o programa A Minha Geração aos dos Gato Fedorento. Incroyable
Numa manhã destas, ouvi uma daquelas músicas que já nem nos lembramos que existem. Foi pedida por um ouvinte na Jukebox e chama-se You dos Ten Sharp e data de 1991.
Os Ten Sharp são uma dupla formada por Marcel Kapteijn na voz e Niels Hermes nas teclas e são originários da Alemanha. O seu grande hit foi precisamente este You que apresento hoje no music memories.

Ten Sharp – You

It's all right with me
As long as you are by my side

Talk or just say nothing
I don't mind your looks never lie
I was always on the run
Finding out what I was looking for

And I was always insecure
Just until I found

Words often don't come easy
I never learned
To show you the inside of me
I know my baby

You were always patient
Dragging out what I try to hide

I was always on the run
Finding out what I was looking for
And I was always insecure
Until I found

You, you were always on my mind
You, you're the one I've been living for
You, you're my everlasting fire
You're my always shining star

The night's always a good friend
A glass of wine and the lights are low
You lying beside me, me full of love
And filled with hope…

You, you were always on my mind
You, you're the one I've been living for
You, you're my everlasting fire
You're my always shining star


Ten Sharp – You

quarta-feira, outubro 29, 2008

War, Inc. em antestreia


Nova semana, nova antestreia. Ontem foi a vez de War, Inc. em português, Guerra SA, uma comédia que é uma sátira negra sobre política mundial praticada nos dias de hoje. É uma sátira ao estilo O Senhor da Guerra, mas sem a categoria desse argumento (e sem o Jared Leto!!!). Fala sobre a ocupação política de uma organização privada de um pais fictício chamado Turaquistão.
Mais um filme parvo, tonto e que tem muitas cenas estúpidas e non-sense.
Nem o elenco cheio de estrelas, que ainda por cima eu adoro, deu para me prender à história. John Cusack escreveu, produziu e protagonizou o filme, Marisa Tomei, Joan Cusack, Ben Kingsley e Hilary Duff são os outros nomes sonantes.
O filme ridiculariza toda a política americana, no que toca aos seus “hábitos” de invasão a países como o Afeganistão e Iraque, no caso, é a invasão de um país fictício. A desculpa é sempre a mesma, a ameaça iminente de armas de destruição massiva e a libertação dos povos oprimidos.
A intenção de criticar a “bela” política de George W. Bush era muito boa, mas ficou-se por aí. É que nem o final do filme me surpreendeu, já que consegui descortinar, como iria terminar.

Ficha Técnica
Título português: Guerra SA.
Título original: War, Inc.
Realizador: Joshua Seftel
Descrição: Sátira política que decorre no Turquemenistão, é a história de um assassino que é encarregue de matar um ministro no Médio-Oriente, por causa de questões relacionadas com o petróleo. O assassino assume então a identidade de um produtor responsável pela organização do casamento de uma estrela local e de um político.
Actores: John Cusack, Hilary Duff, Marisa Tomei, Joan Cusack, Ben Kingsley, Dan Aykroyd
Género: Acção, Comédia
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 107 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 6


War, Inc. trailer

segunda-feira, outubro 27, 2008

West Side Story – Amor Sem Barreiras (o filme)


Andei seriamente a adiar o visionamento deste grande clássico da 7ª arte, tudo porque não queria defraudar a expectativa que tenho quanto à história a ser adaptada no novo musical de Filipe La Féria.
Agora acho que não o deveria ter visto… só agora!!! Já o deveria ter visto à muito mais tempo, mesmo sem qualquer outro tipo de pretexto.
Fiquei completamente arrebatada pela intensidade de história de amor do casal protagonista, um Romeu e Julieta adaptado aos tempos modernos (ainda que o musical date de finais dos anos 50 e o filme seja de 1961).
O filme, que foi adaptado do musical, é hoje considerado como o musical dos musicais, é um recordista de Óscares, conseguindo arrecadar 10 dos 11 para os quais estava nomeado, incluindo melhor filme e realização do ano. Não é sempre que consigo concordar com os prémios atribuídos pela Academia, mas desta vez, penso que o filme mereça todos os Óscares que levou para casa.
Fiquei foi desiludida ao perceber que nem todas as músicas foram cantadas pelos próprios actores. Adorei as músicas e a voz da Maria e estava convencida que teria sido a própria Natalie Wood a dar-lhes voz, mas parece que não foi.
A história é baseada na tragédia de Shakespeare, mas no caso de West Side Story, os Capolettos e os Montecchios, foram substituídos pelos porto-riquenhos e pelos americanos, 2 gangs rivais (Sharks e Jets, respectivamente) que “lutam” pela conquista do seu espaço no “west side” da cidade de Manhattan. Maria, uma porto-riquenha acabada de chegar do seu país natal e Tony, o antigo líder dos Sharks, conhecem-se num baile e logo aí nasce uma paixão que é tão arrebatadora, quanto perigosa. O irmão de Maria, Bernardo, é o líder dos Sharks e não permite que os 2 se amem.
Todo o filme é sublime, não só pela forma como estes 2 se encaram e se amam, mas também, na forma como a história nos é apresentada. Dois grupos rivais que não se suportam, onde há rixas e muitos insultos, mas onde praticamente não existe violência física. É incrível como pela simples música, o estalar dos dedos ritmada ou os assobios sincronizados, se consegue dar o tom de dramatismo suficiente para nos fazer crer que as cenas são o mais realistas possíveis. Hoje em dia, seria impensável termos um filme que retrata a vida entre rivais sem qualquer tipo de violência expressa.
Toda a envolvente foi gravada em plena Manhattan, em espaços que hoje em dia já não existem, que simbolizam os bairros mais pobres da ilha.
O filme é uma grande metáfora sobre a sociedade americana, que na sua altura era muito actual, mas que continua a sê-lo nos dias que correm, qual Gangs of New York.
O que mais dizer sobre uma obra-prima que espero ansiosamente ver adaptada a um musical português? Digo que, agora é que não perco por nada deste mundo, essa adaptação!!! Até porque me parece que vamos ser surpreendidos, que mais não seja, pela caracterização de alguns dos actores/cantores. Um Action com mais um metro de altura que o original? Um Bernardo loiro e de olhos azuis? Ou estamos perante uma adaptação muito peculiar, ou então me parece que aqui há gato.
E Novembro que nunca mais chega!!!

Ficha Técnica
Título português: Amor Sem Barreiras
Título original: West Side Story
Realizadores: Jerome Robbins, Robert Wise
Descrição: Recolhendo um total de 10 Oscares da Academia - incluindo o de Melhor Filme de 1961 - Amor Sem Barreiras (West Side Story) marca um brilhante standard para filmes musicais que continua sem ser ultrapassado até hoje. Realizado por Robert Wise e Jerome Robbins, a partir do espectacular argumento de Ernest Lehman, o filme combina a inesquecível banda sonora (Maria, America, Somewhere, Tonight) de Leonard Bernstein e Stephen Sondheim com a coreografia exuberante de Robbins, para criar uma fusão transcendente de realismo e fantasia que para sempre será um regalo para os olhos, os ouvidos e, não esquecendo o coração.
Um triunfo em todos os níveis, este electrificante musical transporta a intemporal história de Romeu e Julieta para um fundo da Nova Iorque dos anos 50. Contando nos papeis principais com Natalie Wood, Richard Beymer, Russ Tamblyn e – vencedores dos Oscares de Melhor Actor e Actriz Secundários – Rita Moreno e George Chakiris, mantem-se "um dos filmes musicais mais populares da história" - Cine Books Motion Picture Guide.
Actores: Natalie Wood, Richard Beymer, Russ Tamblyn, Rita Moreno, George Chakiris, Simon Oakland, Ned Glass, William Bramley, Tucker Smith, Tony Mordente, David Winters, Eliot Feld, Bert Michaels, David Bean, Robert Banas
Género: Drama, Musical, Romance
Ano de Lançamento: 1961
Duração: 152 minutos
Classificação: Maiores de 16 Anos
Classificação (de 0 a 10): 9


West Side Story trailer

domingo, outubro 26, 2008

Death Race em antestreia


Segunda antestreia da semana, desta vez protagonizada por Jason Statham, sim aquele inglês com um sotaque “very funny” e que eu adoro (o sotaque e o próprio Jason!). Depois de me ter enjoado, literalmente, do Van Damme (dêem um desconto, eu era uma adolescente!), agora virei-me para o Jason, que é daqueles actores musculados que pode fazer filmes sem conteúdo, cheios de porrada, mortes ou violência, que eu gosto da pinta do gajo e divirto-me a vê-lo.
Este Death Race – Corrida Mortal é mais um filme que se resume a cenas cheias de acção, num misto de The Fast and The Furious com o videojogo Carmageddon (só faltou a Die Anna a conduzir um carro!). Aliás, ver este filme ou jogar ao jogo, pareceu-me quase a mesma coisa, embora, no filme, não sejamos nós os protagonistas da carnificina.
As corridas alucinantes que ali assistimos fazem lembrar os bons tempos em que Paul Walker se juntava às corridas ilegais para “apanhar” os infractores. Aliás, a personagem Machine Gun Joe Mason deste Death Race, interpretado por Tyrese Gibson, foi também protagonista do 2º filme dessa saga.
O nosso protagonista, Jensen Ames, tem uma história igual a tantas outras, que já foi mais do que batida em cinema, marido que ama incondicionalmente a mulher, mas sem dinheiro e um pai extremoso que vê a sua família assassinada e é ele o acusado e condenado por esse crime.
Passado num futuro bem próximo, em 2012, a economia dos EUA entrou em colapso, fazendo disparar o desemprego e o crime. O sistema prisional passou a ser privatizado, pois o estatal já não consegue dar conta do recado. E como tudo o que é privado, o único objectivo é o lucro… nada melhor do que a sádica Hennessey (Joan Allen), a guardiã da prisão para onde é mandado Jensen, para dar uma ajuda nos lucros, ao organizar corridas mortais de carros hiperartilhados, transmitidas via internet. É aqui que Jensen entra em acção… já que foi um antigo corredor da Nascar.
Depois, tudo o que se segue parece saído do Carmageddon. Até nas armadilhas e as armas que se podem apanhar pela pista fora, tudo parece o jogo!!!
Mas para espanto meu (not!!!), fiquei agora a saber que este filme foi baseado num outro protagonizado por Sylvester Stallone, Death Race 2000 e para cúmulo, foi o filme que deu origem ao próprio Carmageddon. Fenomenal, não?
Tudo isto para concluir que sim, gosto da pinta do Jason, mas os seus filmes são sempre mais do mesmo, sem conteúdo e pouco de inovador.
Nem a Joan Allen, que eu também gosto imenso, conseguiu fazer uma vilã credível. :s

Ficha Técnica
Título português: Corrida Mortal
Título original: Death Race
Realizador: Paul W.S. Anderson
Descrição: Numa América futurista, num cenário pós-industrial, numa prisão de alta segurança, os prisioneiros são obrigados pelos carcereiros a participar em violentas corridas de automóveis em arenas fechadas. Ames, condenado por um crime que não cometeu, é confrontado com duas opções: apodrecer numa cela ou participar no mais brutal evento desportivo criado à face da terra, a "corrida mortal". Assume então a identidade de Frankenstein, um dos pilotos favoritos do público e, conduzindo um carro transformado em arma mortal, entrará num indescritível desafio de três dias que poderá ser a sua última oportunidade de recuperar a liberdade.
Actores: Jason Statham, Joan Allen, Ian McShane
Género: Acção, Aventura, Ficção
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 89 minutos
Classificação: Maiores de 16 Anos
Classificação (de 0 a 10): 5


Death Race trailer

sábado, outubro 25, 2008

Untraceable em antestreia


Eu que me queixava, ainda há pouco tempo, sobre a falta de originalidade dos argumentos dos filmes, finalmente temos um filme que não pecou pela originalidade. Acaba por não ser nada de extraordinário, já que não tem grandes twists, ou surpresas, mas ganha em termos de suspense.
Alguma vez imaginaram poder assistir a uma morte lenta, em directo, via internet? E se vocês fossem a causa que aceleraria essa morte? É precisamente este o mote da história deste Indetectável.
Diane Lane interpreta o papel de uma agente do FBI (Jennifer Marsh) pertencente à investigação de crimes cometidos via Internet, que detecta desde “hackers” a pedófilos, todo o tipo de criminosos que utilizam a World Wide Web com fins ilícitos.
Um novo criminoso aparece na rede, de início transmitindo imagens de maus trados e torturas através do seu website, até que passa a algo mais obscuro, torturas mortíferas que levarão as suas vítimas à morte. A sua morte será tanto mais rápida quanto o maior nº de visitantes ao website que assistam em directo.
Jennifer tenta a todo o custo detectar / interceptar o autor destes crimes, mas torna-se numa tarefa quase impossível, pois o homicida utiliza uma técnica muito eficaz para não ser encontrado. Ela está longe de saber que tudo isto se tornará uma questão de vida ou de morte para si e para os elementos do próprio FBI.
A história é assustadora, principalmente se pensarmos que a Internet hoje em dia move massas e é um meio de divulgação à escala mundial. É arrepiante como uma ferramenta tão útil como é a WWW possa ser usada tanto para fazer o bem como o mal.
Medo!!!

Ficha Técnica
Título português: Indetectável
Título original: Untraceable
Realizador: Gregory Hoblit
Descrição: Jennifer Marsh é uma agente especial que pertence à divisão de cibercrime do FBI, dedicada à investigação de criminosos na Internet, desde ''hackers'', a pedófilos ou outros criminosos que usam a rede com fins fraudulentos. Jennifer pensava já ter visto tudo... até agora.
Um predador cibernético começa a utilizar a Internet para publicar imagens das torturas que inflige às suas vítimas e coloca o destino dos prisioneiros nas mãos dos espectadores. Quanto maior for o número de visitas ao site, mais rapidamente morre a vítima. O FBI tenta a todo o custo localizar a origem do site, numa corrida contra o tempo e contra a perícia deste atormentado génio informático. A perseguição rapidamente se transforma num jogo do gato e do rato com Jennifer e a sua equipa a serem apanhados na rede do criminoso.
Actores: Diane Lane, Colin Hanks, Erin Carufel, Billy Burke, Joseph Cross, Mary Beth Hurt
Género: Thriller
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 101 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 6,5


Untraceable trailer

quinta-feira, outubro 23, 2008

País da(e) tanga!!!


Este país mete-me nojo, a sério!!!
Quem quer ser honesto (cada há menos pessoas a tentar sê-lo e começo a perceber o porquê!!!), só encontra portas fechadas e barreiras intransponíveis. A burocracia que governa este país é que faz com que estejamos no fosso em que nos encontramos.
Coitados dos "pobres" que precisem de uma mãozinha!!!!

segunda-feira, outubro 20, 2008

O meio século de Viggo Mortensen


O aniversariante do dia é… rufam os tambores… o “rei” Viggo “Aragorn” Mortensen!!!
É verdade este senhor, muito charmoso por sinal, completa hoje mais um ano de vida, desta feita, completou meio século de vida, 50 aninhos, muito bem conservados por sinal. :D
Aqui deixo o seu percurso:
Viggo Mortensen não só é actor de cinema, como de teatro, é pintor, fotógrafo, poeta e músico de jazz.
O papel que catapultou Mortensen para a fama foi a personagem Aragorn na Trilogia do Senhor dos Anéis. Filho de um americano e de uma dinamarquesa, passou a maior parte de sua infância na Argentina, na Venezuela e na Dinamarca. Por isso, sabe falar fluentemente inglês, espanhol e dinamarquês, para além de que percebe o português falado.
Além disso, Mortensen é um cavaleiro distinto, e até exigiu que o argumento do O Senhor dos Anéis fosse reescrito para aumentar suas cenas que ele montaria a cavalo. Quando não estava em gravações, fazia questão de manter o seu cavalo por perto, para aumentar os laços de confiança entre eles. Esta dedicação de corpo e alma chamou a atenção de Peter Jackson diversas vezes, houve vezes em que conversava com Mortensen chamando-o repetidamente de Aragorn, e o actor, tão imerso na personagem, nem sequer notava. Além disso, numa das cenas de batalha, Viggo Mortensen fez questão de continuar as gravações mesmo depois de ter perdido, acidentalmente, um dos dentes.
No início dos anos 80, Viggo era camionista na Dinamarca, mas retornou a Nova York, onde nasceu, para estudar interpretação.
Mortensen começou a dar cartas no cinema, em 1996, com uma participação em Retrato de uma Senhora, como um dos homens que seduziam Nicole Kidman. Dali, passou a actuar com outras grandes divas do cinema: foi comandante da soldada Demi Moore em G.I. Jane, de 1997; seduziu e quase matou Gwyneth Paltrow em Um Homicídio Perfeito, de 1998; e sobreviveu à clínica de reabilitação ao lado de Sandra Bullock na comédia romântica 28 Dias, de 2000.
Pouca gente sabe, mas para interpretar o artista de Um Homicídio Perfeito, Viggo Mortensen pintou os próprios quadros que foram usados no filme. Como fotógrafo, Mortensen também já exibiu o seu espólio em diversas exposições Além disso, já lançou três CDs de Jazz e, antes da fama, publicou o livro de poemas Ten Last Night.
Todo este esforço como artista foi recompensado. Em 1999, Mortensen foi avisado, à última hora, que o actor Stuart Townsend não poderia assumir o papel de Aragorn na trilogia do Senhor dos Anéis. E eu digo, ainda bem que o Viggo estava disponível!!!! :D
Eleito pela People uma das 50 pessoas mais bonitas em 2002, Mortensen permanece um solteiro convicto. O casamento de dez anos com Exene Cervenka terminou em 1997, deixando-lhe o filho Henry Mortensen.

Digam lá que este homem aos 50 anos não faz inveja a muitos meninos com metade da sua idade?

domingo, outubro 19, 2008

Keane – Perfect Symmetry


O novo álbum dos Keane era um acontecimento que esperava com enorme ansiedade. Estava com grandes expectativas, pois cada álbum que eles lançam eu desejo ouvir logo nas primeiras horas após o seu lançamento. É incrível que é das poucas bandas que me desperta esta curiosidade desenfreada.
Este Perfect Symmetry tem um nome que lhe cai na perfeição, aliás perfeição poderá ser a tradução exemplar para lhe chamar. Desde os primeiros minutinhos em que o ouvi, fiquei coladinha e de ouvido super atento.
É um álbum com músicas mais alegres, muito mais animadas, do que algumas dos seus antecessores. E desde há uma semana que me faz companhia horas a fio.
O single de apresentação, Spiralling, de início não me cativou muito, mas cada vez que a voltava a ouvir mais eu gostava dela, até que se tornou irresistível. O próximo single, previsto para sair ainda durante este mês, dá pelo nome de Lovers Are Losing e é uma das minhas músicas favoritas de todo o álbum. Destaco ainda a música que dá nome ao álbum, Perfect Symmetry.
Os Keane contam já com 3 álbuns e cada um melhor que o outro. Mesmo o anterior, Iron Sea, que de início me pareceu uma pequena desilusão, depressa se tornou num CD que me acompanha para todo o lado. Não é à toa que eles são uma das minhas bandas favoritas nos dias que correm.
Muito por culpa de um outro “vício” meu, com muita pena minha, não irei vê-los ao Coliseu (local bem escolhido!!!) no dia 12 de Novembro. Talvez na proximidade desse dia assista a um outro espectáculo que anseio ver ainda mais, só para não sentir a falta deste concerto.
E para alegrar, ainda mais, os meus dias, deixo aqui Lovers Are Losing performed by Keane.


Keane – Lovers Are Losing

I dreamed I was drowning
In the river Thames
I dreamed I had nothing at all
Nothing but my own skin

I dreamed I was drifting
On the howling wind
I dreamed I had nothing at all
Nothing but my own skin

Slipped away from your open hand
Into the river
Saw your face looking back at me
I saw my past
And I saw my future

You take the pieces of the dreams that you have
'Cause you don't like the way they seem to be going
You cut them up and spread them out on the floor
You're full of hope as you begin rearranging
Put it all back together
But anyway you look at things and try
The lovers are losing

I dreamed I was watching
A young lover's dance
I reached out to touch your hand
But I was watching from a distance

We cling to love like a skidding car
Clinched to the corner
I try to hold on to what we are
The more I squeeze the quicker we all are

You take the pieces of the dreams that you have
'Cause you don't like the way they seem to be going
You cut them up and spread them out on the floor
You're full of hope as you begin rearranging
Put it all back together
But anyway you look at things and try
The lovers are losing

I dreamed I had nothing at all (nothing but my own skin)
I dreamed I had nothing at all (nothing but my own skin)
I dreamed I had nothing at all (nothing nut my own skin)
I dreamed I had nothing at all

You take the pieces of the dreams that you have
'Cause you don't like the way they seem to be going
You cut them up and spread them out on the floor
You're full of hope as you begin rearranging
Put it all back together
But anyway you look at things and try
The lovers are losing

You take the pieces of the dreams that you have
'Cause you don't like the way they seem to be going
You cut them up and spread them out on the floor
You're full of hope as you begin rearranging
Put it all back together
But in the final reckoning
We're trying
The lovers are losing


Keane - Lovers Are Losing

Max Payne em antestreia


O cinema actualmente peca um pouco (para não dizer, muito) pela falta de originalidade que vem assolando as cabeças dos argumentistas e dos realizadores. Vivemos uma época que parece estar mais virada para as séries de TV do que para o cinema, já que ainda vão saindo séries curiosas e até originais, mas em termos de cinema, só se houve falar em adaptações de livros ou séries, remakes, e pouco mais do que isso.
Tanto é, que descobri que o próximo filme do Mark Wahlberg será mais uma adaptação de um livro que já li, Visto do Céu (The Lovely Bones, no original, livro de Alice Sebold). Confesso que fiquei curiosa quanto a esta adaptação. Vamos a ver como se safam.
Max Payne é mais um exemplo de uma adaptação, desta feita de um videojogo. Fiquei a saber que este jogo é equiparado ao Matrix do cinema, ou seja, o Max Payne foi tão revolucionário no seu género quando saiu no mercado quanto o Matrix o foi para o cinema.
Acerca do jogo, pouco ou nada sabia. Apenas o conheci por intermédio do meu irmão, que jogava naquilo incessantemente. Ao jogo The Fall of Max Payne (o 2º jogo desta saga) apenas agradeço uma coisa, o facto de ter uma excelente banda sonora. Foi com este jogo que conheci os grandes Poets of the Fall.
O filme despertava-me algum interesse, por ser um género de filme que actualmente me dá prazer ver e pelo facto de ser a adaptação desse jogo que me marcou por causa da banda sonora. Tinha uma vaga esperança que os Poets, também, fizessem parte da banda sonora do filme. Uma vez que eles fizeram a banda sonora do 2º jogo. Vou ter de ver o 2º filme (que de certeza será produzido muito em breve), para conferir se se mantiveram fiéis ao original.
Quanto ao argumento do filme, eu que não tenho qualquer referência ao jogo, achei que estava muito exagerado e artificial, mas no âmbito de um videojogo, e segundo o especialista em Max Payne, o filme conseguiu manter-se muito fiel ao original. Não sei se sim, se não. O que é certo é que não me convenceu como filme. A ver o próximo, que o final deu o mote para isso, será mesmo na expectativa de ouvir os Poets. :p
As personagens chegam a ser desinteressantes e as interpretações também deixam muito a desejar, a fotografia, também, não é das melhores. As cenas de acção foram gravadas em planos que nos deixam muito confusos e perdidos na cena.
Resumindo, não vão ao cinema com grandes expectativas, eu saí de lá um bocado frustrada. :(

Ficha Técnica
Título original: Max Payne
Realizador: John Moore
Descrição: Baseado num jogo de vídeo, "Max Payne" é a história de um polícia que decide deixar o trabalho para cuidar da sua família. Mas, no seu último dia no cargo, a sua mulher e o bebé são brutalmente assassinados. Max, cego pelo desejo de vingança, está disposto a tudo para encontrar o responsável pelo assassinato. A sua obsessiva investigação leva-o numa viagem pelo terrível mundo das trevas. E Max já não tem nada a perder…
Actores: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges
Género: Drama, Thriller
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 100 minutos
Classificação: Maiores de 16 Anos
Classificação (de 0 a 10): 5


Max Payne trailer

sábado, outubro 18, 2008

Este blog vicia – o prémio


Este blog anda a ficar muito popular! Já são 3 prémios que este meu cantinho tão singelo ganhou. Desta vez foi a menina CSS que me atribuiu o prémio de "Este blog vicia".
Agradeço desde já este prémio, que aceito com muita honra e orgulho.


Fiquei incumbida de eleger os meus 5 blogs viciantes. Escolha difícil esta, pois todos os blogs que constam da minha lista de favoritos, são muito viciantes.
Sem qualquer ordem de preferência e sem detrimento de todos os outros blogs que visito diariamente, aqui fica a minha eleição:

Flávio – http://flaviosworld.blogspot.com/
JPT – http://ratododeserto.blogspot.com/
Margarida – http://infusoes.blogspot.com/
Papiro – http://www.refugiodossonhos.blogspot.com/
Susana – http://serendipb.blogspot.com/

Aproveito para agradecer a todos os que por aqui passam todos os dias e fazem com que valha a pena continuar com este cantinho, que tanto me dá prazer manter.

sexta-feira, outubro 17, 2008

A Verdadeira Treta


Até que enfim consegui ir ver esses 2 excelentes actores cómicos, que são José Pedro Gomes e António Feio. Desde que comecei a acompanhar as suas desaventuras como Zezé e Toni na Conversa da Treta, que queria ir vê-los e ainda não tinha tido disponibilidade. Esta semana, finalmente, consegui realizar este meu desejo.
Consegui juntar o útil ao agradável, conhecer o Casino de Lisboa e ver esta peça cómica. Achei o Casino um grande luxo, imponente, onde me senti pequena no meio de tamanha beleza e até ostentação. Um belo espaço de lazer.
O Auditório dos Oceanos é o palco da peça. Pensei que fosse muito mais pequeno do que é na realidade, mas ali no casino tudo para mim me pareceu imenso.
Ainda o pano não tinha corrido e já eu estava a rir ao som das vozes destas 2 personagens. O casino tem tudo, só lhe falta tecto de abrir. ;)
O ponto de partida para a treta puxa treta, desta vez, recaiu sobre o acto de se ir ao multibanco levantar dinheiro.
Daqui deriva tudo e nada, desde o tema da educação, à saúde, os assaltos às caixas multibanco, o carjaking, passagens de obras literárias portuguesas recitadas pelos próprios, a EMEL ou a ASAE (que algum dia se arrisca a ser fechada pela própria ASAE!!!), até temos direito a um concerto em directo, entre muitas outras loucuras... tudo misturado com os seus trocadilhos linguísticos.
Acho que o espectáculo só perde um pouco por ser tão tarde. Uma pessoa que depois de um dia de trabalho, tem de esperar até às 22 horas, para se rir um bocado, acho um exagero!
No final, ainda deu para assistir a um bocadinho da apresentação do espectáculo de forças combinadas do Duo Love Story em pleno Arena Lounge.
Com já larga carreira internacional, este duo actuou em diversos teatros e festivais na Alemanha, em Berlim, Hanover ou Dusseldorf, bem como no Festival de Shizuoko e no Festival International du Cirque de Monte-Carlo. Actuaram no casino até dia 15.
Eles dão um espectáculo visual incrível. Tive pena de não conseguir ver toda a sua actuação.
Quem ainda não teve a sorte de ir ver esta comédia, não perca. No final terá uma pequena surpresa. ;)
O grande problema de passar uma excelente noite como esta, num dia de semana, é o dia seguinte…

Ficha Técnica
Título: A Verdadeira Treta
Encenação: António Feio e José Pedro Gomes
Em cena: Auditório dos Oceanos no Casino de Lisboa
Descrição: Em a "A Verdadeira Treta", Zezé e Toni vão levantar dinheiro a uma caixa Multibanco e, como conversa puxa conversa, ou melhor, no caso deles, como conversa da treta puxa conversa da treta, passam uma infinidade de tempo a falar de tudo e mais alguma coisa. Desde o preço do petróleo, às operações plásticas, desde a paranóia com a segurança, até à educação, à saúde, passando pelo aumento dos juros, tudo é esmiuçado pela óptica arrevesada e demente destes dois mamíferos da famosa espécie: "Chico-Espertus Lusitanus". Uma raça que, infelizmente para uns, e, felizmente para outros, está muito longe da extinção. A aventura "Conversa da Treta" começou no Auditório Carlos Paredes, em 1997, e desde então já correu o país, esgotou o Coliseu dos Recreios várias semanas, foi um programa de rádio, uma série televisiva. O DVD, o livro e o filme vieram mais tarde confirmar o sucesso da dupla.
Em 2008, apresentam "A Verdadeira Treta", um regresso à essência da "filosofia do disparate" que já fez rir milhares de espectadores...que há muito reclamavam por mais!
Elenco: António Feio e José Pedro Gomes
Textos: Eduardo Madeira e Filipe Homem Fonseca
Género: Comédia
Classificação: Maiores de 12
Classificação (de 0 a 10): 7,5

segunda-feira, outubro 13, 2008

Fame no Tivoli


Felizmente que o novo país está a acordar para o mundo dos musicais. Temos, cada vez mais, um leque variado de musicais à nossa disposição. Portugal tem vindo a ser visitado pelas grandes companhias que dão cartas pelo mundo fora. Mas melhor do que isso é, o facto de cá dentro, se conseguir produzir grandes adaptações de musicais mundialmente famosos.
No fim-de-semana fui ver o Fame, que está em cena até final do mês, no Teatro Tivoli. Foi algo inesperado, pois não estava sequer a ponderar a hipótese de o ir ver, mas foi muito agradável o convite. Não só incluiu uma ida ao Tivoli, como um jantar muito animado, com pessoas que nutrem o mesmo interesse e que são muito animadas.
Quanto ao espectáculo em si, depois de ter em mente um musical de Filipe La Féria, é complicado não fazer críticas ou reparos a outros musicais. O Fame, de uma forma geral, está interessante, mas existem diversas falhas, muitas delas, falhas de infra-estrutura, incluindo, a acústica do próprio teatro e a disposição de lugares. A música, tocada ao vivo e dirigida pelo maestro Nuno Feist, estava demasiado alta em relação às vozes dos actores, que eram abafadas pela própria música. O facto de termos os diálogos em português e as músicas cantadas em inglês, faz com que se perca algo no argumento. Se as cenas de diálogo, muitas vezes, eram imperceptíveis (devido ao som), quando se passava à música era mesmo quase impossível perceber o que ali se cantava. Talvez não tenha tido sorte com o lugar onde me instalei, longe, muito acima do palco e muito próximo do topo do teatro.
Apesar de todos estes condicionantes, gostei da peça. Admiro muitos dos actores que protagonizam este musical, têm performances extraordinárias, onde para além de encantarem com as suas vozes, dançam de nem penas em cima do palco.
Houve uma cena extremamente engraçada que não estava prevista, o professor Mr. Myers (Alexandre Ferreira) esbarrou, literalmente, com o espelho que estava a entrar em cena. Foi hilariante e deu azo a risota completa na plateia.
Destaco a excelente performance da personagem Tyrone, interpretada por Filipe de Albuquerque. Não sei se foi a influência de ter ainda muito presente a personagem da série, mas o que é certo é que foi a melhor personagem masculina em palco.
A personagem feminina que mais gostei foi a Carmen Diaz, apesar de não me lembrar nela na série (confesso que é uma série que tenho poucas recordações, à excepção de vagas imagens e do Tyrone!). A Vanessa Marques é realmente uma grande cantora, com uma voz muito bonita.
Na parte da comédia, tenho a dizer que me diverti imenso com a personagem interpretada pelo Jonas, um mulherengo (de garganta!), que deu origem a algumas cenas bem divertidas. A Joana Dias, tal como o Jonas, antiga aluna da escola da OT, também interpreta um papel muito cómico.
Tenho pena de não ter sentido mais emoção nas cenas dramáticas, não sei se pelo facto de estar longe do palco, ou se essas cenas não foram interpretadas com o dramatismo que se impunha.
No final da peça, ainda houve oportunidade de ver alguns dos actores. O Jonas foi muito simpático ao se dispor para tirar fotos com as meninas mais animadas da "festa". Ainda ficámos a saber que peça estará no Porto, num futuro muito próximo. Por isso, pessoal do norte se não tiverem oportunidade de ver este Fame aqui em Lisboa, já sabem onde poderão encontrá-los. Eu sei de alguém que lá estará novamente!!! ;)

Ficha técnica
Título: Fame, O Musical
Encenador: Francisco Santos
Em cena: Teatro Tivoli
Descrição: Nick é um rapaz atraente, dedicado à representação, que fez alguns trabalhos profissionais. Serena é uma estudante insegura e emocional. O seu ídolo é Meryl Streep. Joe é um jovem latino cheio de energia. É o "palhaço" da turma sempre mais interessado em impressionar os seus colegas do que os professores. Carmen é uma jovem terrivelmente ambiciosa que procura atingir os seus objectivos de qualquer maneira e a todo o custo. Tyrone é o estudante negro que vem das ruas de Nova York e que se transforma no melhor bailarino da escola. Devido á sua fraca preparação literária tem dificuldades acrescidas que o levam a tomar uma atitude defensiva e provocante. Iris é atraente e tem formação de bailado. Embora de início tenha uma atitude "snob" com o decorrer do tempo sente necessidade de "entrar no grupo". Mabel é uma estudante cujo apetite vai impossibilitá-la de atingir os seus objectivos. Com humor vai conseguir ultrapassar as suas frustrações mudando de curso tornando-se actriz. Schlomo é um músico sensível e sincero. Filho de um compositor famoso, ele acredita no seu talento, mas perante os colegas não consegue revelar-se. Lambshpos é uma baterista bem disposta, sempre pronta a tocar Rock'nRoll. Goody é outro elemento da banda com espírito positivo. Miss Sherman é uma professora de Inglês dedicada. Parece ser autoritária, até irredutível nas suas convicções, mas tem como objectivo principal preparar os seus alunos para a vida real. Miss Bell é uma professora de dança bem intencionada, exigente, que coloca a dança acima de todas as outras disciplinas pois acredita que isso será o melhor para os seus alunos. Mr. Myers, professor de teatro, ensina técnicas de representação provocando e desafiando os seus alunos a revelarem-se interiormente. Mr. Sheinkopf é o tradicional professor de música. Técnica perfeita, Bach e Mozart são os seus temas preferidos.
Elenco principal: Filipe de Albuquerque com Tyrone, Vanessa Marques como Carmen, Fernando Fernandes com Nick, Jonas como Joe, Alexandre Ferreira como Mr. Myers
Género: Musical, Dança
Classificação: Maiores de 6
Classificação (de 0 a 10): 7

sexta-feira, outubro 10, 2008

Eagle Eye em antestreia


Olhos de Lince foi a tradução que deu este Eagle Eye. Fui vê-lo com grandes expectativas, não só pelo facto de ter visto um trailer promissor, como pela participação de Billy Bob Thornton e principalmente pelo Shia LaBeouf.
Sim, este rapaz de 22 anos é para mim o Cristiano Ronaldo de Hollywood, muito jovem e já a dar cartas no mundo do cinema. Tem uma presença muito agradável, tem grande expressividade e tem talento, que se for bem explorado, terá um grande sucesso daqui para a frente.
Este filme não será o melhor para se avaliar as suas capacidades representativas, uma vez que tudo se passa a 1000 à hora, nem dá tempo para se apreciar ou perceber se existe alguma complexidade naquela personagem. Sim, é um daqueles filmes que se espirramos, perdemos uns segundinhos e pronto, ficamos à nora.
De repente, quase do nada, existem cenas de acção vertiginosas, exageradas mesmo, em se fica colocado à cadeira, e logo depois temos cenas mais comedidas. O filme vive destes altos a baixos em termos de velocidade na acção. No entanto, todo o argumento é contado de forma alucinante, foi imprimido um ritmo muito acelerado em todos os diálogos, o que faz com que se perca a profundidade do argumento.
A ideia também já não é original o suficiente para surpreender. Não deixando de ser um tema actual, coloca-nos a pensar sobre a evolução tecnológica. Um Big Brother à escala mundial, é o que aqui se apresenta. Pior é pensar que esta ideia surgiu da cabeça do tão criativo Steven Spielberg.
É nos apresentado um rapaz que recebe em casa um arsenal de material ligado ao terrorismo, e logo de seguida atende um telefonema a dizer que acabou de ser activado e a voz do outro lado começa a dar instruções, a partir daqui a sua vida muda completamente. Até aqui fica-se muito empolgado para tentar perceber o que acaba de se passar. Mas com o avançar da acção, à medida que se vai percebendo o que está por detrás desta trama toda, fica-se um pouco desiludido. Pelo menos eu falo por mim. Nem o final me satisfez…
Acho que se o argumento fosse um pouco mais comedido, onde houvesse tempo para explorar as personagens, os diálogos fossem menos vertiginosos, só se teria ganho com isso.
Mas se é acção pura e dura que se procura num filme, este fará as delícias de qualquer um.

Ficha Técnica
Título português: Olhos de Lince
Título original: Eagle Eye
Realizador: D.J. Caruso
Descrição: Jerry e Rachel são dois estranhos que se cruzam por causa de um estranho telefonema de uma mulher que não conhecem. Ameaçando a sua família e amigos, essa estranha mulher manipula Jerry e Rachel, fazendo deles meros peões do seu jogo diabólico. Eles tentam fugir, mas a estranha controla todos os seus passos, antecipando cada movimento.
Actores: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan, Rosario Dawson, Billy Bob Thornton, Michael Chiklis
Género: Drama, Acção
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 118 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 7


Eagle Eye trailer

segunda-feira, outubro 06, 2008

Em forma com a Wii Fit



Depois de ser tentada pelo meu queridíssimo irmão, fui “obrigada” a comprar a Wii Fit.
Parece que depois de me decidir nesta aquisição, tudo à minha volta me incitava para a comprar. Até essa data, pouco ou nada sabia sobre a consola, depois tentei-me informar e onde quer que fosse, só ouvia falar dela, era anúncios na rádio, era reportagens na TV, passatempos aqui e ali… ou seria eu que já andava obcecada pela consola?!?! >_>
É curioso como a plataforma nos consegue dizer a nossa idade física, mediante alguns dados que nos vai pedindo. Pensei que estivesse em muito pior forma do que aquela que aparentemente estou. Só me classificou com mais 2 anos do que aquilo que realmente tenho. Quanto ao peso, também estou no patamar ideal, eheheh
Parecendo que não, aquilo puxa bem pelo físico, mesmo os jogos do Pack Sports, sem serem os exercícios da Wii Fit, deixam uma pessoa com “os bofes de fora”. Escusado será dizer que já ando cheia de dores musculares. :p
A diversão está garantida, e já agora, espero que agora me consiga colocar em forma.


Wii Fit trailer

PS: Eu que já dizia poucas vezes: weeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, agora ninguém me cala!!!

domingo, outubro 05, 2008

Get Smart – Olho Vivo


Lembro-me perfeitamente quando a série, Get Smart, passou na TV. Na altura achava-lhe piada, pois o Maxwell Smart era um daqueles trapalhões engraçados e gostava imenso da personagem da 99.
O filme que foi agora produzido com base nessa série é uma visão que decorre nos tempos de hoje, mas com influências daquela época.
A Anne Hathaway consegue mesmo fazer-me lembrar a 99 original e até o Steve Carell, que até à data nunca me tinha inspirado confiança, conseguiu interpretar um Max mais ou menos convincente, mas confesso que preferia o original. De qualquer forma, achava-o um grande palhaço, e agora tenho uma visão um pouco diferente. Não sou grande fã do seu tipo de humor, mas acho que conseguiria ver alguns filmes dele, coisa que até aqui eu não pensaria fazer.
O filme é engraçado, conseguindo ainda aliar a sátira a alguns filmes conhecidos. Há cenas ridículas e super puxadas, como em tudo, mas existem outras que nos fazem rir à grande. Os efeitos especiais também, estão muito bem conseguidos, e as interpretações são todas muito regulares. Continuo a destacar o papel da Anne, que está maravilhosa neste papel.
É um filme algo previsível, mas se não tivermos grandes expectativas e apenas procurarmos uns minutos de boa disposição, o filme não irá desiludir.

Ficha Técnica
Título português: Get Smart – Olho Vivo
Título original: Get Smart
Realizador: Peter Segal
Descrição: Crescemos todos a rir-nos com ele: o agente Maxwell Smart e a sua habilidosa falta de talento para a espionagem e a sua sedutora, divertida e muito mais jeitosa colega, a agente 99. Max regressa aos ecrãs, agora com o actor Steve Carrel a vestir o fato e Anne Hathaway a calçar os saltos altos da agente 99.
Smart tem como missão contrariar a última tentativa de dominação mundial, perpetrada pelo sindicato do crime conhecido como KAOS.
Quando a sede da agência CONTROL é atacada e a identidade dos seus agentes comprometida, o Chefe (Alan Arkin) não tem outra escolha a não ser promover Maxwell Smart, que sempre sonhou trabalhar com o famoso agente 23 (Dwayne Johnson, mais conhecido como "The Rock", estrela do "wrestling").
No entanto, Smart vai ser parceiro do único agente cuja identidade não foi comprometida: a encantadora mas letal veterana agente 99.
Cada vez mais próximos da KAOS, Smart e 99 descobrem que o colaborador Siegfried (Terence Stamp) e o seu assistente Shtarker estão a planear ganhar dinheiro com a sua rede de terror. Com a sua pouca experiência de campo, Smart - armado apenas com alguns "gadgets" e o seu entusiasmo desenfreado - terá de conseguir derrotar a KAOS se quiser salvar o dia.
Actores: Steve Carell, Anne Hathaway, Dwayne Johnson, Alan Arkin, Terry Crews
Género: Comédia, Acção
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 110 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 6


Get Smart trailer

sábado, outubro 04, 2008

Weeeeeeeeeeeeee


A felicidade que é chegar a casa e ter à espera esta linda surpresa… Ainda estou emocionada!
Desta vez, não comprei os direitos de autor, pelo que, Ruben, podes pedir-me uma indemnização se quiseres, estou disposta a pagar só para divulgar esta preciosidade.
Obrigada à Estrela e claro ao Ruben, por fazer com que a chama nunca esmoreça.


Foi na velha infância nas férias do Verão
Eu brincava ao lenço e ela olhava-me das escadas
Um olhar envergonhado como um pequeno sol
No meio de um Inverno sem saber para onde ir
Verdes anos guardados no meu coração
A brisa da Primavera
Quente como o toque da tua mão
O pátio da escola o nosso ponto de encontro
De noite à janela sorrindo um para o outro.

O tempo não volta atrás
A chuva até pode cair
Mas eu… ainda te sinto aqui
Nada impede de lembrar
Mesmo que seja o nosso fim
Fica sempre o melhor de ti
Fica sempre o melhor de ti
Fica sempre… o melhor de ti.

Longas são as noites que eu passo sem dormir
Frias são as lágrimas que não me deixam mentir
Um jardim secreto no silêncio desse olhar
Uma alma no deserto louca por te amar
Passeio de canoa, um filme que fizemos
Na margem do rio
A marcas de amor nos demos
Cenário do passado
Um tempo que desejo
Amanhecer junto a ti sob a luz do Tejo.

O tempo não volta atrás
A chuva até pode cair
Mas… ainda te sinto aqui
Nada impede de lembrar
Mesmo que seja o nosso fim
Fica sempre o melhor de ti
Fica sempre o melhor de ti
Fica sempre… o melhor de ti.

Ainda me lembro das roupas que trazias
Da pulseira às mil e uma cores
E o livro do Patinhas
Que eu tanto pedi.

O tempo não volta atrás
A chuva até pode cair
Mas eu… ainda te sinto aqui
Nada impede de lembrar
Mesmo que seja o nosso fim
Fica sempre o melhor de ti
Fica sempre o melhor de ti
Fica sempre… o melhor de ti.

O tempo não volta atrás
A chuva até pode cair
Mas… ainda te sinto aqui
Nada impede de lembrar
Mesmo que seja o nosso fim
Fica sempre o melhor de ti
Fica sempre o melhor de ti
Fica sempre… o melhor de ti.

sexta-feira, outubro 03, 2008

E quando…


… tudo que possamos dizer, é usado contra nós, o que é que resulta?
Resulta que fico vermelha que nem um tomate, mas principalmente, resulta em risota geral.
Cada vez dou mais graças, por ter ido parar àquele local de trabalho.
A minha outra vida ficou para trás e já me parece tão distante…

quinta-feira, outubro 02, 2008

Burn After Reading em antestreia


Depois do último, grande, filme dos irmãos Coen, No Country For Old Man, passei a estar mais atenta aos filmes por eles realizados. Ainda não vi muitos, mas este Destruir Depois de Ler sempre me despertou muita curiosidade, por diversos factores. Primeiro é um filme dos Coen, depois tem o George Clooney, o John Malkovich, a Tilda Swinton e principalmente, porque tem o Brad Pitt.
Estive alguns anos de “burro” com o Brad Pitt, mas desde que o vi em Snatch, voltei a adorar os seus papéis. Depois do cigano desvairado e alucinado, temos agora um personnal trainer cabeça de vento e sem um pingo de inteligência. A sua personagem é tão estúpida, que nos coloca a rir às gargalhadas com a sua figura e com os seus diálogos sem nexo… George Clooney é um marshall mulherengo que, apesar de casado, engata tudo o que use saia (gostava de saber porque o colocaram neste papel!). Mais uma vez contracena com Tilda Swinton, com a qual tem um caso, isto enquanto personagens do filme, claro. Por sua vez John Malkvich, marido de Tilda, é um analista da CIA alcoólico que, ao ser despedido, resolve escrever as suas memórias. São precisamente estas memórias desinteressantes que dão origem a toda a confusão à volta da qual se desenrola o argumento. Temos ainda uma empregada de ginásio, interpretada por Frances McDormand, que se encontra desesperada por arranjar dinheiro para fazer umas cirurgias plásticas.
Aliás, todo o filme é um verdadeiro non sense, uma estupidez pegada, mas é isso que nos faz chorar a rir, como me aconteceu por diversas vezes.
Os Coen já nos habituaram a personagens parvas, estranhas e alienadas. Esta é mais uma de suas comédias que não foge ao ritual.
Cada uma das personagens é mais desvairada que a outra, todas têm uma loucura muito particular e todas formam um ciclo de parvoíce.
É estúpido, mas gostei do filme!!!

Ficha Técnica
Título português: Destruir Depois de Ler
Título original: Burn After Reading
Realizadores: Ethan Coen e Joel Coen
Descrição: Os irmãos Coen voltam a assinar uma comédia depois do negro e muito premiado "Este País Não é Para Velhos". "Destruir Depois de Ler" foi o filme de abertura na última edição do Festival de Veneza e conta com um elenco de luxo: John Malkovich, Tilda Swinton, Brad Pitt e os habitués na filmografia Coen, Frances McDormand e George Clooney.
Malkovich é um ex-agente da CIA que, depois de ser despedido pela agência, resolve escrever e compilar as suas memórias, documentando segredos do Governo. A mulher (Swinton), que o trai com outro homem, decide deixá-lo e resolve tentar roubar o disco que contém o único exemplar do precioso e perigoso trabalho. Mas, por engano, o disco vai parar às mãos de dois pouco escrupulosos empregados de um ginásio (Pitt e McDormand). Os dois planeiam explorar ao máximo a sua descoberta, vendendo a informação e conseguindo com isso pagar uma almejada cirurgia plástica. A CIA envia então um agente (Clooney) para recuperar o disco e resolver o assunto, custe o que custar. É claro que a sucessão de hilariantes acontecimentos não tarda a começar.
Actores: George Clooney, Tilda Swinton, Frandes McDormand, Brad Pitt, John Malkovich
Género: Comédia
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 96 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 7


Burn After Reading trailer