domingo, março 30, 2008

Poets Of The Fall – Revolution Roulette


Este mês tem sido muito bom em termos de lançamentos musicais. Primeiro foi o álbum Eleven de Bryan Adams, que é excelente, muito ouvível (como eu costumo dizer). Na semana passada o último álbum dos Poets Of The Fall, Revolution Roulette viu a luz do dia.
O seu 1º single já tinha saído há algum tempo e chama-se The Ultimate Fling. É um bom single, mas de entre as melhores músicas álbum, não é a melhor.
A minha música favorita dá pelo nome de Clevermind, é a faixa 6, ou talvez seja a faixa 9 chamada Passion Colors Everything, bem última, Where Do We Draw The Line, também é de louvar. É sempre difícil escolher a melhor música de um álbum que todo ele é bom.
O estilo deste álbum mudou um pouco, as músicas são mais rock do que as anteriores. O seu som alternativo foi um pouco abandonado, se bem que as minhas músicas favoritas do álbum têm ainda esse som.
Ao contrário do que ouço muita gente dizer (que eles não se destacam) eu acho que têm um estilo muito particular, e continuam com esse som muito característico. A voz do Marko Saaresto (o vocalista) é, aos meus ouvidos, automaticamente reconhecível. Ele tem um poder na voz de fazer inveja, consegue arrastá-la até à exaustão sem dar azo a fraqueza. Algumas músicas são mais fortes pela agressividade que ele imprime na sua voz, mas nunca deixam de ser melódicas, por incrível que pareça.
As letras também são qualquer coisa de muito verdadeiro, letras maravilhosas que criticam o mundo mas que enaltecem o seu lado bom, também.
Eu continuo a questionar-me porque é que eles não saem do seu círculo de países habituais. Bem que eu faço publicidade, mas está difícil a música entrar nas cabeças do público português. :D

sábado, março 29, 2008

Jericho acabou (for good?!?!)


Hoje vi o último episódio desta série fantástica. Sim, o último e derradeiro episódio, já que a CBS decidiu cancelar definitivamente Jericho.
Fiquei destroçada quando li esta trágica notícia. Concordo que a 1ª temporada foi aquela que teve mais impacto, foi aquela que nos despertou o interesse nesta cidade tão acolhedora que é Jericho.
O mistério de se saber o que teria acontecido, se realmente existia ataque terrorista, se realmente tinha existido ataque nuclear… tudo girava em torno deste grande enigma. A meio da 1ª temporada os segredos foram sendo revelados aos poucos, levando a história para outro rumo. Este rumo já não correspondeu muito à expectativa do público, o que fez com que a série fosse cancelada, por perda de audiências.
No entanto, Jericho é uma série que conquistou uma grande legião de fãs que tudo fizeram para a CBS ceder à pressão e voltar atrás com a sua decisão. Mas os maus resultados de audiência desta 2ª temporada levaram a ela fosse cancelada de vez.
A 2ª temporada continuou o rumo que nos tinha sido imposto em meados da temporada anterior. Os 1º’s episódios foram mesmo uma grande desilusão. O final da 1ª temporada tinha ficado mesmo em grande suspense, mas o início da 2ª temporada não correspondeu à minha expectativa. E houve um ou outro acontecimento que me desagradou profundamente. No entanto, nada disso me fez desistir de continuar a acompanhá-la.
Os 2 últimos episódios foram muito bons e gostaria que tivesse continuado. Se bem que conseguiram um final que poderá ser satisfatório. Mas sei que se quisessem continuá-la, isso seria possível.
Li algures que um outro canal televisivo poderá, eventualmente, pegar na série e ela poderá regressar com uma outra assinatura. Vou acreditar que será possível ver Jericho ressuscitar. :)

domingo, março 23, 2008

Um agradecimento público


Aqui há coisa de um ano e meio publiquei aqui um post sobre uma das bandas portuguesas que mais me marcaram nos anos 80/90, os Joker.
Passado este tempo todo, ainda continuo a receber comentários ao dito post, o que me leva a pensar que esta banda marcou toda uma geração. A mim pelo menos, marcou-me.
Um dia destes dias recebi mais um comentário no dito post, mas este não é só mais um comentário, é uma mensagem do próprio José Vasconcelos, o teclista dos Joker.
Foi uma sensação muito boa ler as suas palavras, e saber que eles não estão sumidos do mapa.
A ele e a todos os membros dos Joker, desejo sucesso e que todos os seus desejos sejam realizados, pois bem o merecem. Espero ansiosamente por novidades.

São estas pequenas coisas que me fazem adorar o mundo maravilhoso dos blogs.

Requiem for a Dream


Depois de muitos anos sem saber nada do Jared Leto, a minha paixão pela sua música (e não só), bem como a aproximação do concerto (e a febre que rodeou o anterior), levou-me a fazer um update quanto à sua carreira de músico e de actor. Depois de dissecar tudo o que os 30STM têm produzido, chegou a hora de ver alguma da sua filmografia.
Dos que já vi com ele, nunca saí desiludida, talvez o de menor qualidade tenha sido mesmo o Mitos Urbanos, mas ele era muito novo ainda. De lá para cá aprendeu a escolher muito bem os seus papéis.
O seu papel favorito no meu entender? O seu Harry Goldfarb neste Requiem for a Dream, sem dúvida. Muito embora o Angel Face de Fight Club ou o Vitaly Orlov de Lord of War também tenham sido papéis que me deixaram de boca aberta pela excelente interpretação.
Ontem vi pela 1ª vez o Requiem for a Dream e apesar de ser um filme que não tem nada a ver com o meu ideal de filme, é daqueles que entrou directamente para a minha lista de favoritos.
Ultimamente tenho visto filmes que saem completamente fora do género que mais gosto e não tenho ficado nada desiludida. Acho que vou adoptar novos hábitos e vou dar mais oportunidades a filmes que anteriormente fechava os olhos.
O Requiem for a Dream faz uma incursão no mundo da droga, mostrando-nos como é desconcertante, fazendo uma viagem pelas várias fases da vida das pessoas que nele entram. Pessoas que poderiam ter tudo, e que apesar de não terem nada, ainda lhes resta os sonhos.
Destaco a interpretação assombrosa do Jared Leto, que chega a arrepiar-me. No entanto, não posso deixar de referir que a Jennifer Connelly também tem um papel preponderante no argumento. Nem sei bem o que dizer destas interpretações tão credíveis, que me arrepiaram pelo realismo, minuto após minuto. Há cenas mesmo impressionantes, muito fortes, mas é um filme que espero tenha conseguido alertar, e quem sabe mudar mentalidades.
A banda sonora do filme já não me era nada desconhecida. Conheço a música principal pelo compositor Howard Shore de um teaser a um suposto filme d’O Hobbit.
Este é um filme mais do que obrigatório.

Ficha Técnica
Título: Requiem for a Dream
Realizador: Darren Aronofsky
Descrição: Uma visão frenética, perturbada e única sobre pessoas que vivem no desespero e ao mesmo tempo cheios de sonhos. Harry Goldfarb (Jared Leto) e Marion Silver (Jennifer Connelly) formam um casal apaixonado, que tem como sonho montar um pequeno negócio e viverem felizes para sempre. Porém, ambos são viciados em heroína, o que faz com que repetidamente Harry penhore a televisão de sua mãe (Ellen Burstyn), para conseguir dinheiro. Já Sara, mãe de Harry, é viciada em programas de TV. Até que um dia recebe um convite para participar no seu programa favorito, o "Tappy Tibbons Show", que é transmitido para todo o país. Para poder vestir seu vestido favorito, Sara começa a tomar comprimidos de emagrecimento, receitados pelo médico. Só que, aos poucos, Sara começa a tomar cada vez mais comprimidos até se tornar uma viciada no medicamento.
Actores: Ellen Burstyn, Jared Leto, Jennifer Connelly, Marlon Wayans
Género: Drama
Ano de Lançamento: 2000
Duração: 102 minutos
Classificação: Maiores de 18 Anos
Classificação (de 0 a 10): 9


Requiem for a Dream trailer

sexta-feira, março 21, 2008

O Amor nos Tempos de Cólera


Li o livro e, apesar não ter sido um livro que devorei avidamente, a história de amor que conta é das mais bonitas que já li, um amor incondicional que dura uma vida inteira. Estou a falar do livro O Amor nos Tempos de Cólera do prémio Nobel, Gabriel García Marquez.
Hoje fui ver a adaptação do livro ao cinema. A curiosidade de ver personificadas aquelas personagens que adorei conhecer por palavras, despertou-me o interesse no filme, e saber que Javier Bardem e Benjamin Bratt seriam os protagonistas só me fez apressar a minha ida ao cinema.
De um modo geral o filme comprimiu o seu objectivo, contou direitinho a história do livro, conseguindo-nos transportar para a época onde a cólera era a epidemia do momento e para aquele mundo tão fechado de Florentino Ariza.
Claro que já não existem dúvidas de que Javier é o actor revelação dos últimos tempos. Aqui vimo-lo num registo completamente diferente da sua personagem psicopata de No Country For Old Men, é um homem apaixonado a vida inteira por uma única mulher, e que lhe jura fidelidade de amor até a conseguir ter. Um amor que começa por ser correspondido, e faz dele o homem mais feliz do mundo, mas que por ter uma posição social mais modesta que a sua amada, leva a que os seus caminhos se separem durante mais de meio século. Ver Javier, um homem daquele tamanho, lindo e tão sexy, chorar lágrimas de tristeza é de cortar o coração… só por isso a sua interpretação já valia uma ida ao cinema. Depois vê-lo envelhecer, ainda que a caracterização não tenha sido das mais realistas, ver como se começava a deslocar com alguma dificuldade, foi muito interessante.
A actriz que interpretou Fermina Daza, Giovanna Mezzogiorno, era para mim uma completa desconhecida. Ela, muito linda, também correspondeu à minha idealização da sua personagem. Os seus olhos azuis muito expressivos configuraram-lhe a credibilidade esperada.
Benjamin Bratt e o seu Dr. Juvenal Urbino fez-me adorar a personagem, o que o livro não tinha conseguido fazer. Para mim esta personagem tinha sido sempre o impedimento para Florentino e Fermina serem felizes ao lado um do outro. Aqui, não sei como o Ben conseguiu que a sua personagem me conquistasse, talvez tenha sido o facto de já saber o final e o rumo da história.
Resumindo, uma linda história de amor personificada por 3 actores cheios de talento.
Só para abrir mais o apetite. O Javier mostrou aqui, mais uma vez, que tem um corpo de invejar… e mais não digo!!!

PS: Já era tempo de arranjarem um penteado mais apresentável ao Javier…

Ficha Técnica
Título: Love in Time of Cholera
Realizador: Mike Newell
Descrição: Baseado num dos livros mais aclamados de Gabriel García Marquez, "O Amor nos Tempos de Cólera" atravessa meio século da mágica e sensual Cartagena, na Colômbia, para contar a história de um homem e da paixão inabalável que o leva a esperar mais de 50 anos pelo seu verdadeiro amor. Javier Bardem, recentemente galardoado com o Óscar de melhor actor secundário, é Florentino Ariza, poeta e funcionário dos telégrafos, que descobre o amor ao ver pela primeira vez Fermina Daza. Florentino consegue despertar o coração de Fermina, escrevendo-lhe cartas apaixonadas. Mas quando o pai da jovem descobre o relacionamento jura mantê-los afastados para sempre. Fermina acaba por casar com o Dr. Juvenal e por viver alguns anos em Paris, mas Florentino nunca a esqueceu e tudo fará para recuperar a oportunidade de um dia poder amar livremente Fermina.
Actores: Javier Bardem, Giovanna Mezzogiorno, Benjamin Bratt, Fernanda Montenegro
Género: Drama, Romance
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 139 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 7

quarta-feira, março 19, 2008

O cúmulo da distracção


Tal era o meu estado de abstracção que hoje passei pela hora de almoço sem me aperceber. Quando olhei para o relógio a hora de almoço já havia passado há muito. Foi preciso confirmar em vários relógios e com os meus colegas as horas…
A música dos 30 Seconds To Mars, que me anda a acompanhar há vários dias, contribuiu para este meu alheamento, mas nunca me tinha passado assim o horário do almoço.
De salientar que a tarde passou mais rápido do que é habitual. :p

domingo, março 16, 2008

Fim-de-semana em família


Quando me ponho a pensar, a minha família ainda é grandota. Apesar de estarmos algum tempo sem nos vermos, há sempre alguns pretextos para nos juntarmos.
Este fim-de-semana foi o baptizado do membro mais novo da família, a filha da minha madrinha, que nasceu no final do ano passado.
Quando nos juntamos todos é sempre um fortote de riso. Que família marada me havia de calhar. E pior do que isso, eu incluo-me nessa parte da família meio maluca.
Foi um dia super bem passado, a repetir quando for o baptizado do próximo membro da família que está para nascer brevemente. Aí será a outra parte da família a reunir-se. É mesmo agradável rever o pessoal assim, por motivos de festa.

sábado, março 15, 2008

Informação de última hora


Acabou de chegar à redacção do blog TheStarIsMe a informação de que os bilhetes para o concerto de 30 Seconds To Mars já podem esgotar à vontade. É que a própria TheStar já tem os bilhetes na sua posse, pelo que agora está nas mãos dos apreciadores de boa música esgotarem o recinto do Pavilhão Atlântico.

Aqui a equipa deste blog (constituída por um elemento, a TheStar), conta com o bom senso de todos vós para contribuírem para que o concerto esgote e seja a melhor experiência da vida de cada um que nós.

Welcome to the universe!!!

Noite de Jazz


Inesperadamente, ontem dei por mim num concerto de jazz… sim eu que nunca morri de amores por jazz!!! Mas surpresa das surpresas, foi um concerto muito bom e gostei realmente do que ouvi.
Stacey Kent foi a protagonista, acompanhada pelo seu grupo de músicos, no qual se inclui o seu marido. Ela tem uma voz cristalina, tão doce e suave que nos transporta para um mundo calmo e sedoso. É muito simpática, não se cansando de agradecer música após música o apreço do público para com ela.
O grande auditório do CCB, onde teve lugar o concerto, estava ao rubro e ela sentiu isso, pois foi bastante receptiva. Foram entoadas mais 3 ou 4 músicas para além daquelas que “aparentemente” estavam destinadas.
Não conhecia este auditório do CCB, mas adorei o espaço, muito aconchegante, com uma excelente acústica e umas cadeiras bem confortáveis.
Definitivamente uma experiência a repetir.
Aqui fica uma amostra do que Stacey nos brindou ontem à noite.

terça-feira, março 11, 2008

A euforia a tomar conta de mim


Desta vez não me vou ficar, desta vez já estou prevenida, desta vez eu vou, desta vez já tenho reserva, desta vez é que é…

EU VOU AO CONCERTO DOS 30 SECONDS TO MARS!!!!!!!!!!!!

Nem caibo em mim de felicidade!!! Depois de saber que lá para o final do ano o Bryan Adams vem cá dar um concerto em grande, os 30 Seconds To Mars não se deixam ficar para trás e adiantaram-se. Vão dar um grande concerto dia 03 de Maio no Pavilhão Atlântico, e eu já lá estou. :D
Depois de me ter acomodado quanto ao concerto do Coliseu, agora já estou prevenida. A este não vou faltar por nada deste mundo!!!
Chegar a casa, olhar para o telemóvel e ver uma SMS a avisar-me de tamanho acontecimento, não é todos os dias. Hoje ganhei o meu dia.
Depois da semana passada ter sido para esquecer, esta semana já merecia uma notícia destas. Será uma recompensa?!?!? Quero acreditar que sim, pois é bem merecida!!!

segunda-feira, março 10, 2008

Bryan Adams 11


Porque é que ainda falta tanto tempo para o lançamento do álbum 11 do Bryan Adams? Dia 17 de Março parece estar tão longe ainda… :s
Ando mesmo ansiosa por ter nas minhas mãos este álbum que pela amostra, é fabuloso.
A forma de abrir o “apetite” aos fãs para este álbum é muito atractiva. Todos os dias o site oficial do músico, disponibiliza um sample de uma música nova. Sendo 11 músicas, em 11 dias de concertos pela Europa fora, quem não tem oportunidade de o ir ver nos concertos, vai-se deliciando com estas pequenas amostras.
O sample de hoje deixa claro que até agora a melhor música do álbum será a nº 5, We Found What We Were Looking For, isto é a minha opinião. A voz do Bryan no refrão funde-se com a música o que imprime uma grande musicalidade ao tema.

Quero o 11, tipo agora, já!!!

domingo, março 09, 2008

O menino do mês – Javier Bardem


Desta vez foi complicado eleger o menino que me vai acompanhar este mês em que começa a Primavera. Estava indecisa entre dois rapazes, mas no mês seguinte irei revelar o rapaz que não ganhou o podium. ;)
Para Março vou ficar na companhia muy caliente do señor Javier Bardem.
Ele era para mim um homem totalmente desconhecido até o ver na edição dos Óscares deste ano. Conhecia de nome o filme No Country For Old Men, mas este ano vi poucos filmes nomeados para os Óscares e alguns eram mesmo uns completos desconhecidos. Só agora, após a cerimónia tenho tentado actualizar-me e vou descobrindo algumas pérolas.
Mas a maior pérola foi ter conhecido o Javier na noite de 24 de Fevereiro. Ele dominou a noite dos Óscares, ou pelo menos aos meus olhos assim foi. Só depois de me actualizar um pouco acerca deste excelente actor, descobri que ele já entrara em filmes como Mar Adentro ou Colateral.
Tenho mesmo de me render aos pés deste espanhol maravilhoso (eu sou um pouco anti-espanhóis), que é um bom exemplo de como um homem que não sendo a definição pura da beleza, pode ser um homem tão sensual… aliás ele transpira sensualidade por todos os poros.
De nome completo Javier Ángel Encinas Bardem, nasceu em Las Palmas, nas Canárias a 01 de Março de 1969 (belo ano para nascer um “angel”!!!), numa família de actores.
Para além de ter interpretado o papel do perturbado Anton Chigurh em No Country For Old Men, ele vai protagonizar o filme baseado no romance de Gabriel García Márquez, Amor em Tempo de Cólera onde será Florentino Ariza. Estou muitíssimo curiosa por ver o filme, já que li o livro e quero ver o Javier interpretar este papel. :D
Acho que se não tivesse conhecido o Javier antes de o ver em No Country For Old Men, iria achar que ele era um tipo muito antipático, por ele ter imprimido tanto realismo naquela personagem.
Uma curiosidade sobre ele. Li que não tem carta de condução, e numa cena em No Country For Old Man ele teve de estacionar o carro, o pessoal da produção já se estava a passar com ele, por não conseguir arrumar o carro como devia ser. A falta de humor que ele tinha no filme é compensada pelo excelente sentido de humor do actor. :D

Bryan Adams no Sexta à noite


Sei que isto já se passou há alguns dias atrás, mas ainda assim não podia deixar de comentar o acontecimento que foi o Bryan Adams em entrevista com o José Carlos Malato no programa Sexta à noite. Foi um fartote de riso.
Só para fazer um enquadramento. Já passei por várias fases, em relação ao Bryan Adams. De início adorava a sua música, depois na altura do Everything I Do, I Do It For You, fartei-me de tal forma que já o odiava (porque o seu disco no 1º lugar do top, não deixava os Bon Jovi atingir esse lugar!!!), mas acho que nunca o consegui odiar verdadeiramente. Actualmente, gosto muito da música que ele continua a fazer e gosto particularmente dele, por sentir um carinho tão sentido por nós povo português e pelo nosso país, que ele diz ser também um pouco dele. É como o Malato, muito bem disse, sinto o Bryan como sendo um pouco português.
O programa transmitido na última 6ª-feira, foi hilariante. O Malato não sei se estava nervoso por ter um ídolo seu ali à frente, ou se não sabe mesmo falar inglês, porque o que me pareceu é que era o próprio Bryan é que estava a traduzir o que ele estava a dizer.
E aquela história das “carrrcaçasss”?!?! Demais!!! Mas quem raio preparou aquelas carcaças com mortadela?! Então não sabem que o homem é vegetariano? E a foto com a cabeça cortada (salvo seja) do Bryan Adams ao lado do Malato? Mais o autógrafo esquecido? Quando tudo isto terminou eu já quase rebolava no chão de tanto rir.
Parece que ele vai voltar cá lá para o final do ano. Acho que vou querer ir a mais esse concerto, pois só fui a um dos últimos que ele por cá deu no Pavilhão Atlântico, e já me apetecia repetir a experiência.
O Bryan pode não ter a cor de cabelo que por cá domina (palavras dele), mas pelas vezes que cá vem e por ter todo este afecto para com o nosso país e com os fãs, já é um tuga mais do que aceite por todos nós.
Aqui fica um resumo do seu concerto no Maxime.


Bryan Adams no Maxime

sábado, março 08, 2008

Vila Faia


Há já algum tempo que não sigo uma telenovela, e se falarmos de uma novela portuguesa, digo mesmo que já me esqueci qual a última que acompanhei. Mas desde que soube que iam fazer uma nova versão da 1ª novela portuguesa, Vila Faia, que a minha curiosidade foi despertada. Uma vez que não me recordo de nada acerca do argumento, achei logo que seria interessante ver a novela, já que ela até foi adaptada aos dias de hoje.
Ontem, foi transmitido o 1º episódio e… gostei muito do que vi.
Óbvio que a produção portuguesa não é a brasileira, nem em termos de cenários, actores, ou argumento, mas como já há imenso tempo não via algo genuinamente português, fiquei muito bem impressionada.
Foi engraçado, ao longo dos episódios já transmitidos, ver que tudo encaixava muito bem, mesmo quando pensava que havia um furo na história, a cena seguinte conseguia colmatar essa falta.
Depois de ver 3 episódios, já tenho os meus personagens favoritos, o parzinho Mariete (Inês Castel-Branco) e Godunha (Albano Jerónimo). Eu nem era grande simpatizante da Inês, pois não a achava uma actriz por aí além, estou a gostar da sua personagem, mas quem realmente me conquistou foi o “bronco” Godunha. A sua personagem, apesar de revoltado e algo tosco, já deu para ver que é uma pessoa com um grande coração e que debaixo daquela barba por fazer e daquele corte de cabelo é um rapaz bem giro. Devo dizer que fiquei mesmo bem impressionada com ele (Godunha e Albano). Para me deliciar ainda mais, o Dança Comigo de hoje teve como convidado especial no júri o próprio Albano. Será um presente de Dia da Mulher?!?!?! ;)

Dia Internacional da Mulher


"MULHER" é sinónimo de beleza, pureza, inteligência, amizade, lealdade, compreensão... Por isso nunca deixemos de ser as grandes mulheres que somos.


Viva nós, não só hoje, mas todos os dias do ano.


terça-feira, março 04, 2008

E tudo o vento ia levando


Sabem o que é trabalhar num edifício de quase 20 andares e ir apanhar o elevador num dia de vendaval? Se não sabem, ainda bem.
O edifício do escritório onde trabalho é uma torre que em dias de vento parece uma bailarina. O raio do edifício oscila e no poço do elevador forma-se uma corrente de ar tão forte, que até mete medo entrar lá dentro.
Ora como os elevadores (ditos inteligentes!!!), já demoram sempre imenso tempo a chegar, quando está vento, é lindo de se ver. Hoje estive 5 minutos à espera de elevador num átrio bombardeado com uns sons assustadores devido ao vento em circulação no poço do elevador. O vento circulava, também no próprio átrio, ao ponto de me encher as calças de ar e já estar a sentir um frio do catano. Os assobios que se ouviam também não eram nada agradáveis. Tive mesmo receio de entrar no elevador. Mas fiquei um pouco mais segura, porque me calhou um dos elevadores que não é panorâmico, senão acho que tinha esperado pelo próximo.
Edifício da treta!!! Sei que é todo desenhado de forma a ser flexível e resistir às intempéries e aos tremores de terra, mas estar lá dentro e sentir o chão tremer, ou ficar tonta por causa da oscilação, não é nada agradável.
Sim, já lá senti um tremor de terra bem forte… e fiquei pregada ao chão de susto!!!

segunda-feira, março 03, 2008

Ryan Star – Last Train Home


PS: I Love You, o filme é lindo, mas e já vos falei da banda sonora? Tem músicas de cortar a respiração.
A minha música favorita é a que vou aqui deixar hoje. É interpretada por Ryan Star, ele foi uma “star” (como eu!!!) do reality show chamado Rockstar Supernova. Não preciso ouvir os outros concorrentes, para mim o Ryan seria o vencedor automático.
Já estive a ouvir várias músicas por ele interpretadas no tal programa, e fiquei rendida. Ouvir Loosing My Religion, Iris ou Clocks na voz de Ryan é uma experiência completamente nova. Há músicas que ficam irreconhecíveis, para quem não as conhecer suficientemente bem, pensa que são músicas da autoria deste promissor cantor/pianista/guitarrista/compositor.
Ele tem uma voz fortíssima e cheia de garra, adoro o seu timbre. A voz dele é uma mistura da garra dos Poets Of The Fall e a melodia da voz de Chris Daughter.
Deixo aqui a letra para acompanharem.




Ryan Star – Last Train Home

You haven't changed.
Stand in the light,
I need to see you,
Uncover my eyes.

The tears coming down,
Making lines on your face.
One for each year, now
That you've been away.

We were only kids,
We ran like water.
Your dad said,
Stay away from my daughter.
The sun was coming down when I said,
Can't you just believe?

And if you wait for me,
I'll be the light in the dark if you lose your way.
And if you wait for me,
I'll be your voice when you don't know what to say.
I'll be your shelter,
I'll be your fate.
I'll be forever,
Wait for me.

I'll be the last train,
I'll be the last train home.

You were a storm,
it blew us away.
I wouldn't leave you,
But you couldn't stay.

We were only kids,
We ran like water.
Your dad said,
Stay away from my daughter.
The sun was coming down when I said,
Can't you just believe?

And if you wait for me,
I'll be the light in the dark if you lose your way.
And if you wait for me,
I'll be your voice when you don't know what to say.
I'll be your shelter,
I'll be your fate.
I'll be forever,
Wait for me.

I'll be the last train,
I'll be the last train home.


We were only kids,
We ran like water.
I told your dad,
I love your daughter.
The sun was coming down when I said,
Hallie just believe.

And if you wait for me,
I'll be the light in the dark if you lose your way.
And if you wait for me,
I'll be your voice when you don't know what to say.
I'll be your shelter,
I'll be your fate.
I'll be forever,
Wait for me.

I'll be the last train,
I'll be the last train,
Hold on to love,
And wait for me.

I'll be the last train,
I'll be the last train home.

I'll be the last train,
I'll be your last train home.

domingo, março 02, 2008

PS: I Love You


Não é um filme dos Óscares, mas já andava há algum para ver PS: I Love You. Ó como eu estava certa em querer ver o filme!!!
É destes filmes que o cinema deveria ser feito, histórias que nos chegam ao coração e nos aquecem por dentro. Uma história tão simples, mas tão profunda, que nos fala do amor eterno que perdura para além da morte. É um filme que nos consegue arrancar valentes gargalhadas, mas que na cena seguinte nos leva às lágrimas. Comédia e drama encaixam aqui que nem uma luva.
Os actores, o argumento, os cenários, a música, tudo foi estudado a dedo para nos transportar para o mundo enternecedor de Holly e Gerry.
Eles são um casal normal, com as suas desavenças, com os seus problemas de dinheiro, com imensas adversidades, mas são um casal muito feliz, até que a morte de Gerry os separa. No entanto, ele consegue uma forma de, apesar de morto, chegar a Holly e de a orientar na vida depois do desgosto de sua morte. Ele deixou-lhe umas cartas, as quais termina sempre com a mesma inscrição, PS: I love you.
É encantador ver como aquelas cartas afectam Holly, que por um lado nunca a faz esquecer que Gerry está sempre presente, mas que por outro faz com que seja mais difícil ultrapassar a sua perda.
Para os coraçõezinhos de manteiga, como o meu, é um filme para ensopar alguns lenços, mas o que importa isso, quando se tem uma mensagem tão bonita a reter.
Gostava de saber se as vozes que ouvimos ao longo do filme são dos próprios actores ou se será playback. Se forem eles devo dizer que tanto o Gerald e como o Jeffrey cantam muitíssimo bem. :D
A Hillary Swank é uma actriz que nunca me desilude, qualquer papel para mim é sempre um grande papel. Mas o Gerald Butler também não me consegue decepcionar, aqui conseguimos descobrir o seu lado mais cómico. Só de me lembrar da sua cena de strip em boxers com uns suspensórios, já me começo a rir sozinha. O Harry Connick Jr. é mais um elemento cómico e de enternecimento.
Mas o que dizer de Jeffrey Dean Morgan? A única coisa que acho que não esteve bem neste filme foi a duração das cenas do Jeffrey, ele deveria ter aparecido mais ao longo do filme. Como é possível ele ter conseguido dividir o protagonismo com o próprio Gerald, apesar de ser uma personagem secundária? O Jeffrey arrasou tudo e todos com a sua magnífica prestação. Confesso que a partir do momento que ele entrou em cena, quis incondicionalmente que ele tivesse um final feliz… se é que me estão a entender? Só o conhecia no papel de papá Winchester em Supernatural, mas tinha imensa curiosidade em o ver noutro registo mais descontraído, e este PS: I Love You saciou-me essa fraqueza.
Ah, se mesmo assim ainda não convenci as minhas amigas leitoras a ir ver o filme, talvez o sotaque irlandês do Gerald ou o rabiosque do Jeffrey vos faça pensar 2 vezes. Já compraram o vosso bilhete? Então o que esperam?

PS: Guess what? I love you too.

Ficha Técnica


Título:
PS: I Love You
Realizador: Richard LaGravenese
Descrição: Holly Kennedy (Hilary Swank) é bonita, inteligente e casada com o amor da sua vida, Gerry (Gerard Butler), um apaixonado, divertido e impetuoso irlandês. Quando Gerry morre, a vida de Holly parece também ter terminado. Ninguém a conhece como Gerry. Mas ele não partiu sem planear tudo com antecedência. Antes de morrer, Gerry escreve a Holly várias cartas que a ajudarão a reencontrar a alegria de viver. No seu 30º aniversário, Holly recebe um bolo e uma cassete gravada por Gerry que a incita a sair e celebrar a vida. Nas semanas e meses seguintes Holly recebe novas cartas, entregues de formas surpreendentes, que terminam todas com um P.S. a relembrá-la que ele a ama. Cada carta é um passo em frente no processo de recuperação de Holly, que lentamente volta a acreditar na felicidade.
Actores: Hilary Swank, Gerard Butler, Gina Gershon, James Marsters, Lisa Kudrow, Kathy Bates, Jeffrey Dean Morgan, Harry Connick Jr.
Género: Comédia, Drama, Romance
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 126 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 9,5




PS: I Love You trailer

Happy birthday, Jon!


E já lá vão 46 anos, desde que o mundo ficou mais rico com o nascimento de Jon Bon Jovi.
Happy birthday, my dear Jon.

Juno


Depois dos Óscares, agora quero-me dedicar a ver os filmes que estavam nomeados.
Ontem vi aquele que sempre me despertou mais interesse (tirando o Sweeney Todd) de todos os filmes nomeados para as principais categorias.
Juno é um filme que à 1ª vista não aparenta ser aquilo que é, um filme de qualidade que prima pelo argumento e pela interpretação da nomeada Ellen Page. O argumento construído sem os habituais clichés de adolescentes de cabeça oca, onde a profundidade das personagens vai muito além do que é ser-se um jovem inconsciente, que com a idade de 16 anos se deixa engravidar. Não é à toa que a Diablo Cody levou para casa o Óscar de melhor argumento original. Um prémio bem merecido.
No fundo é um filme onde o amor, sob qualquer forma, impera. O amor de mãe e pai, o amor sob a forma de amizade ou, simplesmente, o amor puro.
A banda sonora não é de todo um acessório da história, é um elemento que se mistura, e ela própria toma forma ao longo da cena. Não é nada o meu género de música, mas desempenhou um papel muito importante no decorrer dos acontecimentos.
A Ellen está em risco de se tornar uma actriz de peso, com uma carreira muito promissora. Pelo que li, já em Hard Candy ela desempenhou um papel muito bom.
Desejo que ela continue a fazer filmes e que me surpreenda sempre desta maneira tão positiva.

Ficha Técnica
Título: Juno
Realizador: Jason Reitman
Descrição: Juno (Ellen Page, nomeada para o Óscar de melhor actriz) é uma rapariga de 16 anos, que gosta de andar ao seu ritmo, de preferência ao som de uma qualquer canção dos The Stooges mas que, apesar do seu ar duro e rebelde, é apenas uma adolescente que tenta descobrir quem é. Enquanto a maior parte das colegas passa o tempo a actualizar a página na comunidade virtual MySpace ou no centro comercial, Juno recusa-se a imitá-las. Até que uma tarde, tão aborrecida quanto outras, tudo vai mudar: Juno decide fazer amor com Bleeker (Michael Cera, o celebrizado como o George Michael da série Arrested Development - De Mal a Pior), um rapaz charmoso e um pouco pretensioso. A falta de cuidados leva Juno a ficar grávida, que decide dar o bebé para adopção. Com a ajuda da melhor amiga, Leah, procura nas páginas de classificados o casal de pais adoptivos perfeito até que descobre Mark e Vanessa Loring, que sonham adoptar um filho. Mas durante os nove meses seguintes, Juno terá de passar diversas provas de maturidade e provar a sua coragem.
Actores: Ellen Page, Michael Cera, Jennifer Garner, Jason Bateman, Allison Janney
Género: Comédia, Drama
Ano de Lançamento: 2007
Duração: 92 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 8



Juno Trailer

sábado, março 01, 2008

Dia de aniversários famosos


Já sabia que o Jensen Ackles fazia hoje anos, pois ele é só 10 dias mais novo do que eu, mas ao ler uma revista, descobri que também o Javier Bardem nasceu neste dia há 39 anos atrás.
O Javier é um homem que pelos dias que correm tem sido mencionado como um dos homens mais sexys da actualidade e eu subscrevo inteiramente. Mas isso fica para um próximo post. ;)

Uma vez que falei em aniversários, pesquisei mais uns quantos para aqui partilhar, e encontrei mais 4 famosos que partilham o aniversário neste dia. São eles:
– Mark-Paul Gosselaar, quem não se lembra do Jack Morris em Saved by the Bell? Hoje completa já 34 anos. O tempo passa, minha nossa!!!
– Tim Daly, mais conhecido pelo seu papel de Nick Cavanaugh em The Nine. Hoje chega aos 53 anos, muito bem conversados.
– Jack Davenport, que é nada mais nada menos que o Almirante James Norrington dos Piratas das Caraíbas, faz hoje 35 anos.
– George Eads, o Nick Stokes de CSI Las Vegas, chega hoje às 41 primaveras.

É caso para dizer que este dia tem sido abençoado pelos deuses no que toca a colocar homens bem jeitosos neste mundo.

Assim de repente, estou-me a lembrar que amanhã temos, pelo menos, mais um aniversariante famoso, o Jon Bon Jovi. Mas isso será só amanhã.