sexta-feira, maio 26, 2006

Diário de uma viagem II: Domingo, em Braga


O dia amanheceu, mais uma vez, muito carregado. Mas nem isso me demoveu do meu objectivo, visitar os principais pontos de atracção de Braga.
Comecei com um pequeno-almoço leve e depois foi seguir para as minhas tão esperadas visitas.
Comecei por subir ao santuário do Sameiro. O valor católico não me diz nada, mas em termos arquitectónicos, é um assombro. Pergunto eu, como é que se conseguiram edificar monumentos tão espantosos e grandiosos como aquele? É impressionante, hoje em dia já se fazem obras como aquelas.
A construção do Santuário do Sameiro iniciou-se em meados do séc. XIX, e ficou concluído um século depois. Em frente do Templo ergue-se um imponente e vasto escadório, no topo do qual se levantam dois altos pilares, com a Virgem e Jesus.
A vista dali é maravilhosa. Pena mesmo, o tempo estar muito escuro, pelo que pouco se via lá em baixo da cidade de Braga. E como estava mesmo a ameaçar chuva, começaram a cair os primeiros pingos.
Estava na hora de descer um pouco. Segui até ao Bom Jesus de Braga, mas com a chuva por companhia. Chovia a potes. E eu queria fotografar tudo o que houvesse de interesse. As fotografias não ficaram nada de especial, muito escuras.
O local é muito bonito, grutas, igrejas, escadarias, monumentos emblemáticos. Gostaria de ter descido algumas escadas do chamado escadatório, a famosa escadaria do Bom Jesus, que vence um desnível de 116 metros e se divide em 3 partes: o escadatório do Pórtico, o escadatório dos 5 Sentidos e o escadatório das 3 Virtudes. Existe ainda um elevador hidráulico (o seu funcionamento baseia-se no sistema Contrapeso de Água), que para pena minha nem o avistei. Foi o 1º elevador construído na Península Ibérica, inaugurado a 25 de Março de 1882.
No Bom Jesus podemos encontrar, ainda, um Parque, com uma mata, jardins, vários lagos artificiais, um campo de ténis, jardim infantil, restaurantes, etc. Trouxe de lá, alguns postais de recordação, já que as fotos não eram lá grande coisa.
O pior mesmo foi a chuva, que não me deixou visitar tudo o que eu pretendia. Mas como fiquei com vontade de voltar mais vezes, o que não vão faltar é oportunidades para visitar novamente o Bom Jesus.
Estava na hora de regressar, mesmo debaixo de chuva, só parei na Mealhada para um bom almocinho, onde o tempo estava um pouco mais aberto.
Resumindo e concluindo, foi um fim-de-semana, tal como eu esperava, muito intenso e cansativo, mas maravilhoso.











Sem notas celestiais

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