quarta-feira, dezembro 31, 2008
terça-feira, dezembro 30, 2008
O jantar da empresa
Numa só semana, era a 2ª vez que estava no Pavilhão Atlântico. Nesse dia, foi para se cumprir o tradicional jantar de Natal da empresa, que para mim era o 1º.
Jantar no recinto do Pavilhão enorme deu-me uma sensação de pequenez como já não tinha há algum tempo. Olhar de cima das bancadas lá para baixo e ver tudo cheio de mesas, onde as luzes abrilhantavam o ambiente, foi um panorama bem bonito.
O jantar passou-se entre gargalhadas e disparates. Mas o melhor estava guardado para mais tarde. O espectáculo…
No ecrã gigante surgiu a figura da Vanessa Marques e do Henrique Feist, em jeito de pivots de noticiário a anunciarem uma viagem às várias décadas do cinema. A par da história do cinema surgia o administrador a falar paralelamente da história da evolução da informática no mundo.
Nos intervalos do “noticiário” tínhamos a Lúcia Moniz e o próprio Henrique Feist, em cima do palco, a interpretarem as músicas mais conhecidas das bandas sonoras dos filmes de épocas passadas.
Pena eu estar tão longe do palco e não ter a percepção de tudo o que se ia passando por lá. Sei que a orquestra tocava ao vivo e era conduzida pelo Nuno Feist e que alguns dos bailarinos eram meninos que o mestre La Féria em tempos lançou.
Pode lá haver melhor do que isto?
High School Musical on Ice Tour no Pavilhão Atlântico
O dia já ia longo, mas à hora marcada lá estava eu cheia de expectativas com o espectáculo no gelo do High School Musical.
No fim-de-semana anterior tinha estado a ver em maratona os 2 primeiros filmes do High School Musical, pois nem o 1º conhecia. Posso dizer que gostei imenso de ambos os filmes, fui surpreendida pela positiva. Adoro as vozes dos actores e da química entre os protagonistas. As músicas são muito bonitas e o timbre das vozes deles encaixa-se muito bem na narrativa. Não deixam de ser os típicos filmes de adolescentes, mas com a vertente musical, sempre é diferente.
O espectáculo de patinagem era aquilo que mais me despertava interesse. Eu que adoro patinagem artística, foi esse um dos principais motivos que me levou ao Pavilhão Atlântico ver o espectáculo. Nesse aspecto (patinagem) conseguiram cumprir o objectivo. O mesmo não posso dizer da história.
A 1ª parte do espectáculo incidiu sobre o 1º filme. E em menos de uma hora passaram um filme inteiro passa tudo a correr, o que nem tempo dá de se perceber a história que nos era suposto ser transmitida. A 2ª parte, foi exactamente a fotocópia do 2º filme, mas também num registo acelerado. Acho que o espectáculo pecou pela velocidade imprimida. Podiam ter compilado tudo num só show, mas de forma a termos uma melhor percepção da história. Eu percebi-a, porque tinha os filmes frescos na memória.
O final foi muito agradável visualmente, tivemos direito a fogo de artifício e tudo.
Era hora de ir para casa e dormir uma longa noite de sono profundo. Assim foi!
High School Musical on Ice Tour
sexta-feira, dezembro 26, 2008
Em Vila Real
Não pensei conseguir num só dia fazer tanta coisa. Foi um dia cansativo, mas muito produtivo.
Naquele Sábado chuvoso, nada agradável para se fazer uma viagem de mais de 400 kms, lá me fiz à estrada rumo a Vila Real, onde se iria realizar o casamento do meu primo.
Nunca tinha estado em Vila Real, aliás Trás-os-Montes era a única província portuguesa que ainda não tinha visitado. A viagem para cima foi muito desoladora, constantemente a chover e era quando não havia nevoeiro cerrado.
Tive alguma sorte, pois ao passar no vale do Douro o tempo aliviou um bocadinho e consegui contemplar a envolvente. Uma paisagem deslumbrante, fiquei completamente vidrada. Impressionante, ver o Douro lá em baixo e as terras verdejantes e as vinhas semeadas vales e montes fora.
Chegada a Vila Real, um frio descomunal e a chuva não dava sinais de querer abrandar, deparei-me com a quinta onde se iria realizar a cerimónia e o copo-d’água. Nessa altura, nem deu para contemplar a beleza da paisagem onde estava inserida a quinta, só mais tarde depois da chuva dar uma trégua, deu para verificar que estava num sítio alto, de onde conseguia avistar Vila Real lá em baixo.
O casamento foi muito simples, mas muito agradável. O almoço foi feito entre gargalhadas, disparates e muito convívio. Não é todos os dias que se junta alguma família, ainda nem todos tenham estado presentes.
Passou tudo a correr, especialmente porque estive pouco tempo, já que eram horas de me fazer novamente à estrada. À noite tinha outro compromisso…
A viagem de regresso foi mais calma, apesar do céu carregado, não choveu com tanta frequência e consegui constatar que a paisagem é realmente lindíssima.
No dia seguinte, fiquei a saber que mal saí de lá, começou a nevar. Se tivesse ficado para o dia seguinte, teria sido difícil o regresso, pois as estradas ficaram cobertas de neve.
No Verão quero lá voltar e aí sim, irei conhecer os cantos de Trás-os-Montes.
Aqui deixo umas fotos para posterioridade.
Willkommen to the Cabaret
Apesar de não ter seguido o programa de televisão À Procura de Sally, estava muito curiosa para ver o musical Cabaret, não só por ser uma encenação de Diogo Infante, mas pelo musical em si que não conhecia, e também pela música e coreografia a cargo de Marco De Camillis.
No geral, é um excelente musical, apesar de existirem cenas que são muito lentas e algo monótonas. As vozes estão muito bem colocadas, os cenários muito bem conseguidos e existem cenas completamente hilariantes. Mas, analisando mais em pormenor a peça, chegamos à conclusão que talvez a Sara Campina não terá sido a melhor escolha para interpretar o papel de uma protagonista tão carismática como se impunha a Sally Bowles. Ela canta maravilhosamente bem, dança muito bem, mas faltou-lhe alguma garra e carisma. O par que formava com Cliff Bradshaw era algo frio e distante. Mas surpreendeu-me a voz do Pedro Laginha. Gostei de o ouvir cantar.
Durante alguns dias a Sara Campina substituiu a Ana Lúcia Palminha, que foi quem ganhou a programa da RTP. Foi a Sara que eu vi.
Estava com curiosidade para ver como o David Ripado, ex-concorrente da Operação Triunfo, se saía neste musical. Tenho a dizer que sim, temos ali muito potencial, gosto da sua voz, gosto da sua imagem. Pena, não o ter conseguido encontrar no final para o felicitar.
Mas o que poderei eu dizer da personagem mais extraordinária de todo o elenco? Era só entrar o narrador/mestre-de-cerimónias interpretado por Henrique Feist que aí tínhamos de imediato outra peça, completamente transformada em ritmo, energia, alegria e super dinâmica. Se me pedirem para resumir todo o musical, eu apenas dou um nome: Henrique Feist!
O Henrique é todo ele o musical. O carisma que faltou a Sally, a personagem do Henrique bebeu-o todo. Ele canta, ele dança, ele atrai todos os olhares, sem ele, o musical não seria metade do que é. Que garra, que energia, que performance, que homem tão… e aqui fica à vossa consideração.
Se tiverem oportunidade de ir ver o Cabaret ao Teatro Maria Matos, vão concordar comigo.
No final da peça ainda consegui felicitar o Henrique pelo seu excelente trabalho e deixar-lhe os beijinhos tão merecidos. Que simpatia!
Espero sinceramente que ele continue a dar cartas no teatro musical, pois temos ali um actor/cantor/bailarino nato. Simplesmente fascinante!!!
Ficha técnica
Título: Cabaret
Encenador: Diogo Infante
Em cena: Teatro Maria Matos
Descrição: Berlim, início da década de 30. Cabaret conta a história de um escritor americano, Cliff Bradshaw, que, no decurso de uma viagem a Berlim, se apaixona por Sally Bowles, uma jovem inglesa que trabalha como cantora no Kit Kat Klub. Ambos se vêem envolvidos nas contradições da sociedade alemã, durante a ascensão Nazi ao poder. Toda a história é apresentada pelo Mestre de Cerimónias, protagonista de alguns dos mais memoráveis números musicais de sempre!
Elenco principal: Ana Lúcia Palminha, Sara Campina, Pedro Laginha, Henrique Feist, Adriana Queiroz, Ana Cláudia Ribeiro, Bernardo Gama, Carlos Gomes, David Ripado, Dima Pavlenko, Fernando Gomes, Isabel Ruth, Meredith Kitchen, Paula Fonseca, Sandra Rosado
Género: Musical, Dança
Classificação: Maiores de 12
Classificação (de 0 a 10): 8
Willkommen em Cabaret
O Dia em que a Terra Parou em antestreia
Levava alguma curiosidade para a sala de cinema, mas ao ver o filme saí um pouco (se não, muito!) desiludida. A história tem uma forte mensagem ambientalista, que nos toca bastante, mas tirando isso e talvez a interpretação da sempre tão competente Jennifer Connelly e do filho de Will Smith, Jaden Smith, pouco mais resta ao filme.
Adorei ver como o Jaden, tão novinho, já dá cartas na interpretação. Já no Em Busca da Felicidade achei que ele esteve muito bem, aqui também se fica atrás.
O papel de Keanu Reeves foi bem escolhido, uma vez que sempre o achei um actor inexpressivo e aqui na pele de um extraterrestre pede-se que assim seja, alguém sem sentimentos e que não pareça humano.
Os efeitos especiais estão muito bem conseguidos, mas acho que às tantas estão demasiado exagerados.
O que mais me fascinou e ao mesmo tempo me causou algum desconforto pelo realismo foi o robot imponente que surge ao longo do filme, vindo de outro planeta. Impõe respeito!
De resto, nada mais há a acrescentar. Todo o filme é passado de forma muito rápida, não existindo espaço para se aprofundar cada uma das personagens.
Achei o filme um pouco fraco. Esperava mais.
Ficha Técnica
Título português: O Dia Em que a Terra Parou
Título original: The Day The Earth Stood Still
Realizador: Scott Derrickson
Descrição: Klaatu (Keanu Reeves) é um extraterrestre com uma aparência humana que aterra na Terra, provocando uma série de incidentes. No hospital para onde os militares o levaram, e enquanto Governo e cientistas tentam desesperadamente perceber os seus mistérios, a doutora Helen Benson (Jennifer Connely) consegue estabelecer contacto com o alienígena. E aí, percebe que ele foi enviado à Terra com uma missão: salvar o planeta. Porém, quando lê em Washington as palavras de Lincoln, percebe que os humanos ainda podem ter esperança. "O Dia em que a Terra Parou" é uma nova produção do clássico de ficção científica de 1951, realizado por Robert Wise.
Actores: Keanu Reeves, Jennifer Connelly, Jaden Smith, Jon Hamm, Kathy Bates, John Cleese
Género: Drama, Ficção Científica
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 92 minutos
Classificação: Maiores de 12 anos
Classificação (de 0 a 10): 5
O Dia em que a Terra Parou trailer
Twilight (Crepúsculo)
A 1ª coisa que me veio à cabeça quando vi o trailer do filme Twilight, foi que não queria vê-lo. Vampiros?!?! Não! Sempre odiei histórias de vampiros, desde os tempos de criança. Não é que me assuste ou me provoque medo, simplesmente nunca simpatizei com as histórias lendárias do Conde Drácula ou de vampiros, pelo menos até à altura em que vi o Twilight.
Mas o grande hype que se gerou em torno do filme, despertou-me curiosidade e alguma expectativa. Todos os meus amigos falavam do filme e aparentemente só eu ainda não o tinha visto, isto estando o filme nem há uma semana em cartaz.
Os actores eram para mim desconhecidos (pensava eu!), a história uma completa surpresa, apenas me diziam que era uma história de amor. Era isto o que eu sabia do filme.
Então esta é a história, muito resumida: Uma adolescente, (Isa)Bella (Kristen Stewart), muda-se para uma cidade do interior chamada Forks, onde o frio, nevoeiro e principalmente a chuva abunda, para morar em casa do pai, com que tem passado muito pouco tempo. Menina nova, numa cidade pequena, onde todos se conhecem, ela começa por ser o centro das atenções, até na escola. Aí vai conhecendo os colegas, até que fica fascinada com um rapaz, Edward (Robert Pattinson), que lhe parece enigmático e diferente de todos os outros com os quais se possa ter cruzado. De início a sua relação de colegas de trabalho não é a melhor, pois Edward tem repentinas mudanças de humor. No entanto, a atracção que sentem um pelo outro é forte, e acabam por se apaixonar perdidamente. Mas Edward não é um rapaz qualquer. Dotado de uma força extraordinária e um faro apurado, está longe de ser o rapaz normal que Bella pensava ele ser.
O singular nesta história é que conta um amor improvável entre uma humana e um imortal vampiro, onde ela é uma tentação para um possível predador, mas cujo amor parece vencer. A propósito disso, existe uma passagem no filme que passo a citar:
Edward: And so the lion fell in love with the lamb.
Isabella: What a stupid lamb.
Edward: What a sick, masochistic lion.
Há diálogos que são fantásticos, do mais elementar que pode existir, mas que nos tocam verdadeiramente no coração.
As personagens da Bella e do Edward não podiam encaixar melhor em todo o ambiente, ou ter uma química maior. São perfeitos e estão perfeitos um para o outro. Toda a família de Edward (família de vampiros) tem uma envolvente extraordinária, não só pelo glamour mas também pelo carisma e química entre todos os elementos.
Como pode um filme tão simples, com um argumento tão banal ser tão cativante como este?
No final do filme, eu estava alucinada. Bem, se eu estava alucinada, o que dizer da Dina? ;)
Numa cena, onde o Edward toca ao piano para a Bella, existe uma música simplesmente fantástica, aliás toda a banda sonora é maravilhosa e aconselha-se. Vou deixar aqui Carter Burwell e a sua belíssima Bella's Lullaby.
Ficha Técnica
Título português: Crepúsculo
Título original: Twilight
Realizador: Catherine Hardwicke
Descrição: Bella Swan (Kristen Stewart) foi sempre um pouco diferente, nunca se preocupando em ser uma das miúdas com estilo da sua escola secundária em Phoenix. Quando a sua mãe volta a casar e Bella vai viver com o seu pai na chuvosa pequena cidade de Forks, Washington, ela não espera grandes mudanças. Então conhece o misterioso e fascinante Edward Cullen (Robert Pattinson), um rapaz diferente de todos os que já conhecera. Inteligente e divertido, ele vê a beleza interior de Bella. Rapidamente, Bella e Edward são levados por um apaixonado e decididamente pouco ortodoxo romance. Edward consegue correr mais rápido que um leão, consegue parar um carro em andamento com as suas próprias mãos e não envelhece desde 1918. Como todos os vampiros, ele é imortal. Mas não tem presas e não bebe sangue humano; Edward e a sua família são únicos entre os vampiros na sua opção de vida. Para Edward, Bella é tudo aquilo por que ele esperou durante 90 anos, uma alma gémea. Mas quanto mas próximos eles ficam, mais Edward tem de lutar para resistir ao apelo animal do seu cheiro, que o poderia transportar para um delírio incontrolável. Mas o que irão Edward e Bella fazer quando James (Cam Gigandet), Laurent (Edi Gathegi) e Victoria (Rachelle Lefevre), os Cullens, inimigos mortais dos vampiros, chegarem à cidade, à procura de Bella?
Actores: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Nikki Reed, Sarah Clarke
Género: Romance, Fantástico
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 123 minutos
Classificação: Maiores de 12 anos
Classificação (de 0 a 10): 9
Carter Burwell e a sua belíssima Bella's Lullaby
Em revista…
Uma vez que já muito aconteceu e o tempo tem sido pouco para escrever, vou tentar passar em revista alguns acontecimentos das últimas semanas.
quarta-feira, dezembro 24, 2008
domingo, dezembro 21, 2008
Equador, a não perder
Eu que não vejo TV, eu que abomino todos os programas da TVI, vou fazer publicidade a uma série que vai estrear hoje nesse canal, Equador.
Equador é uma série que terá 26 episódios e é baseada na obra homónima de Miguel Sousa Tavares. Este é o livro de autores portugueses que mais gostei de ler até hoje. É um livro que sempre pensei que iria ser muito interessante ver adaptado ao cinema ou à televisão.
Passado maioritariamente em S. Tomé, onde as paisagens são deslumbrantes, os costumes completamente diferentes, dá-nos a conhecer a realidade do início do século XX, no reinado de D. Carlos, pouco antes de ser assassinado.
Estou com grandes expectativas quanto à série. Vamos a ver se correspondem ao meu imaginário.
Aqui deixo um pequeno resumo:
Esta história, com um final inesperado e surpreendente, tem como pano de fundo a beleza selvagem do arquipélago equatorial, com as suas praias de areia fina e floresta de vegetação luxuriante. Equador é a história de um homem que ousou levar o seu destino até às últimas consequências.
Promo Equador
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Até o evento de Natal...
... foi ao gosto daqui da "je"!!!
Este Natal, não posso pedir mais nada. Tudo o que de bom eu alguma vez poderia pedir, foi tudo superado nestes últimos meses do ano.
Por isso, esqueçam os presentes. Ofereçam-nos a quem realmente precisa. Eu estou satisfeita com tudo o que tenho recebido até aqui.
E o melhor? Ainda o ano não acabou...
domingo, dezembro 14, 2008
Tão pouco tempo...
Tanta coisa para escrever e tão pouco tempo para o fazer.
A minha vidinha antiga, de repente transformou-se e agora já nem tempo tenho para escrever sobre todas as aventuras que tenho vivido nos últimos dias/meses. Cinema e mais cinema, espectáculos uns musicais, outros no gelo, casamentos em locais que nunca tinha visitado, emoções que nunca tinha imaginado sentir, e ainda o mês vai a meio. Prevê-se muito mais aventuras ainda até final do ano.
Este ano não peço mais prendas nenhumas, tudo o que ganhei nestes últimos tempos chegam para festejar os próximos Natais.
Obrigada a todos os que têm contribuído para a minha imensa felicidade.
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Nights in Rodanthe em antestreia
Depois de conhecer pessoalmente o meu escritor favorito, Nicholas Sparks, seria de esperar que ansiasse ver a mais recente adaptação ao cinema de um livro seu.
O Sorriso das Estrelas, no original, Nights in Rodanthe, foi o último filme que vi em antestreia, ainda que já tenham passados alguns dias sobre a antestreia. O tempo para a escrita no blog tem sido desviado para outros assuntos e tarefas.
O livro, nem preciso dizer que é lindíssimo, as personagens que encaixam na perfeição e a forma como se fundem com a história, já para não falar da intensidade da narrativa, são os pontos fortes do livro.
O filme, tal como todas as adaptações de livros, não consegue espelhar a magia que as palavras escritas nos imprimem, ainda mais as palavras de mr. Sparks que nos atingem com toda a força directas no coração. Com isto não digo que não tenha gostado do filme, nada disso. O filme está muito bem conseguido, se me abstrair do facto de ter lido o livro.
A química entre o casal principal, interpretado pelo Richard Gere e pela Dianne Lane, está fantástica. Para além de Gere, apesar da idade, ainda estar um homem “very sexy”, a Dianne também está muito bem.
A paisagem é deslumbrante, uma pousada no meio de um areal, de frente para o mar, com as ondas a rebentar a poucos metros, parece mesmo um local mágico, propício para uma linda história de amor.
A história, tal como todas do Nicholas Sparks, é muito realista e nada tem a ver com os finais felizes cor-de-rosa que muitos romancistas adoram escrever. Aliás, todas as suas narrativas têm sempre alguma personagem ou passagem da sua vida. Ele diz mesmo que todos os livros são baseados em algo da sua vida pessoal. Acho que isso transparece…
A história é bem simples, Adrienne promete ajudar a tomar conta da pousada de uma amiga, num fim-de-semana, onde terá um único hóspede, o charmoso e misterioso Dr. Paul Flanner. Um fim-de-semana onde se abate sobre Rodanthe (local onde se passa a acção) um violento furacão que obriga os 2 a trabalhar em conjunto para salvarem a velha e já degradada pousada. É uma história simples, mas intensa.
Um filme que se não fosse ter lido o livro teria sido 5 estrelas.
Ficha Técnica
Título português: O Sorriso das Estrelas
Título original: Nights in Rodanthe
Realizador: George C. Wolfe
Descrição: Baseado no "best-seller" de Nicholas Sparks, é a história de um homem e de uma mulher que se encontram num fim-de-semana que mudará as suas vidas para sempre.
Adrienne (Diane Lane) tem a sua vida num verdadeiro caos e resolve então tentar encontrar alguma paz de espírito para resolver os seus problemas na pousada da sua melhor amiga, na pequena cidade costeira de Rodanthe, na Carolina do Norte. Aí, espera conseguir repensar os conflitos que a rodeiam: o marido que lhe pediu que regressasse a casa e a filha adolescente que contraria e discute todas as suas decisões. Durante esse fim-de-semana, o único hóspede da pousada será o Dr. Paul Flanner (Richard Gere), um médico que enfrenta uma terrível crise de consciência. Uma tempestade que se aproxima de Rodanthe, vai aproximar Adrienne e Paul, que descobrem conforto um no outro. E o fim-de-semana transforma-se num momento mágico em que é possível acreditar que, às vezes, a vida nos oferece uma segunda oportunidade. Uma oportunidade que mudará as suas vidas para sempre.
Actores: Diane Lane, Richard Gere, Christopher Meloni, James Franco
Género: Drama, Romance
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 97 minutos
Classificação: Maiores de 12 anos
Classificação (de 0 a 10): 7
Nights in Rodanthe trailer
Classificados ao vivo (round #2)
Desta vez foi na Aula Magna. Depois de ter visto uma pequena amostra do que os Classificados sabem fazer ao vivo, era chegada a vez de conferir tudo em escala alargada.
Não conhecia o espaço. Incrivelmente, nunca tinha entrado na Aula Magna, nem em tempos de estudante universitária. É um espaço amplo, com uma capacidade considerável e com uma acústica excelente. A sonoridade da Aula Magna coloca a do Pavilhão Atlântico e do Tivoli a um canto.
A sala estava-se a compor e à medida que ia enchendo eu estava mais expectante. Por causa de uma falha de luz, durante a tarde no recinto da Cidade Universitária, o concerto atrasou-se mais do que o previsto, o que tornava tudo ainda mais emocionante.
As luzes extinguem-se e eles apresentam-se em palco com a sua energia já característica. Tenho imensa pena de não ter fixado a setlist, mas sei que visitaram todos os singles onde a Rosa (do teu jeito de ser) foi uma das mais aclamadas e entoadas pelo público, a par com a Segredo Fechado. Tivemos a oportunidade de os ouvir tocar e cantar uma cover da Sétima Legião, Sete Mares. O público foi ao rubro com esta.
Eu nesta altura já estava mais do que impaciente na cadeira, queria-me levantar, bater palmas e dançar, mas o público ainda não me tinha feito a vontade. Lá mais para o meio do concerto o Serafim (o vocalista) incitou-os e o público respondeu prontamente.
É de louvar o envolvimento da banda com o público, já tinha sentido isso na sua apresentação no Fórum da Fnac, mas aí o espaço era muito aconchegante e parecia ser mais propício a essa proximidade. O que é facto é que mesmo num espaço à escala da Aula Magna, eles conseguem chegar muito próximo do público e fazer com que haja uma grande empatia entre ambos.
Em cima do palco, além deles estava um grupo de pessoas que tinham ganho o privilégio de ver o concerto ali tão perto da banda, no entanto, aquele não era o melhor lugar, pois passaram o tempo inteiro nas costas da banda. O Serafim até lhes pediu desculpa por tal!
A música foi ainda assistida por um quarteto de cordas que os acompanhou em meia dúzia de músicas, o que resultou numa sonoridade muito agradável.
A par das músicas que iam desfilando tínhamos uns ecrãs onde iam passando imagens de vídeos baseados nas letras das músicas que são inspiradas nos classificados dos nossos jornais (inspiração das letras e do nome da própria banda). Para dar todo um novo realismo à coisa, até um ardina surge à nossa frente para simbolizar essa figura mítica que foi condenada à extinção. Os vídeos estão muito bem conseguidos. Consegui captar com a minha máquina um ou outro para recordar mais tarde.
O jogo de luz que apresentaram deu todo um toque de requinte ao concerto.
Depois de um encore e de terminarem o concerto com a repetição da Rosa (do teu jeito de ser), o público saiu satisfeito com esta fantástica actuação. Acho que só posso apontar algo a este concerto, foi curto demais, eu queria continuar a cantar em alto e bom som as músicas destes rapazes, que têm letras fabulosas e a música é da mais alta qualidade. Eu por mim, “deixava-me ficar” a ouvi-los a noite inteira!
Arrisco-me a dizer que esta banda foi o melhor que aconteceu no nosso panorama musical nos últimos tempos. Eles são os grandes culpados pelo meu súbito interesse pela nossa música, que desde há alguns anos não tinha um salto tão qualitativo como neste último ano.
O convívio depois do concerto foi a cereja em cima do bolo. Tenho de dirigir um agradecimento muito especial ao Serafim Borges pela sua disponibilidade e pelo carinho a nós dirigido. Esse teu sotaque que é música para os meus ouvidos… Um beijo especial para ti, Serafim.
A toda a banda só a posso felicitar e desejar que este álbum homónimo seja o 1º êxito de muitos futuros.
E já agora, também te agradeço a ti C. pelo final de noite tão emocionante. ;)
Aqui deixo alguns vídeos para a posterioridade.
Classificados - Sina (Na Palma da Mão) ao vivo na Aula Magna
Classificados - Sete Mares ao vivo na Aula Magna
Classificados - Notícias de Ti ao vivo na Aula Magna
quarta-feira, dezembro 03, 2008
West Side Story – o elenco
Claro que se impunha um post dedicado ao elenco maravilhoso deste grandioso Amor Sem Barreiras. Aproveito ainda para deixar alguns agradecimentos especiais.
Preparem-se para ler, se é que têm paciência de ler tudo o que se segue. ;)
Ora então o que dizer da Maria? Vi-a ser deslumbrantemente interpretada pela Bárbara Barradas, e ela está isso mesmo, um autêntico deslumbro. Tem uma presença muito fresca, talvez não tenha um ar tão inocente quanto a Natalie Wood nos transmitiu, mas a Bárbara canta muito mais que a Natalie (que viu a sua voz dobrada no filme!). Ela é encantadora e é só fazer vibrar as cordas vocais que ficamos colados à cadeira. Que potência!
O Tony, que o Rui Andrade tão gentilmente vestiu a pele, é mais uma figura enternecedora em palco. Tal como a Bárbara, tem uma voz de arrepiar um calhau. Como é possível, 2 jovens como eles, na flor da idade, terem já aquele aparelho vocal? Asfixiante, no sentido em que ficamos mesmo de respiração cortada ao ouvi-los. E a química que eles têm? Aquela cena mais íntima arrepia os cabelos e dá um friozinho (as tais borboletas) na barriga. Confesso que gostei mais de ver o Rui que o Richard Beymer no filme.
A Anita, que para mim será sempre a personagem principal feminina, foi interpretada pela Anabela que já nos habituou a ser sempre exemplar em tudo o que faz, ou não fosse sempre uma das grandes apostas do mestre. Nela (Anita) tenho a destacar o seu ar confiante, e as suas roupas que lhe assentam sempre tão maravilhosamente. A voz, essa já todos conhecemos, sempre no tom, sempre de fazer parar o trânsito (apesar do trânsito nunca ter parado no alto da ponte!), sempre a sua doce voz. Um papel que lhe assenta muito bem, e mesmo com a sua cara de menina, vestida na Anita, ela deixa se ser essa menina, e passa a ser a mulher que lhe é exigido ser. Dança tão bem quanto canta e conjugando as 2 qualidades fica aquilo que se viu, perfeita!
O Bernardo, o grande Pedro Bargado (preciso pagar direitos de autor, Su?) que consegui finalmente ver em palco. Estava mais do que ansiosa para o ver, para o ouvir, para sentir todo aquele carisma em palco. E digo que em nada, mesmo nada ficou aquém das minhas expectativas. Sedutor, encantador, conflituoso, cheio de ódio, mas ao mesmo tempo cheio de amor para distribuir pela irmã (a Maria) e pelo seu grande amor (a Anita). A voz, a sua voz sublime, já a conhecia das suas excelentes músicas, mas unir a voz à sua representação tão forte, à sua arte de dançar, e a todo o figurino que são as suas vestes, é algo que não consigo descrever por palavras. Há que ir ver e conferir pessoalmente. Da próxima vez, vamos cobrar os nossos beijinhos, Pedro, vais ver! ;)
O politicamente incorrecto Tenente Schrank era uma das personagens que eu mais ansiava ver. O sr. Carlos Quintas é um dos actores portugueses que mais admiro no panorama do teatro. É um actor formidável, muito versátil, qualquer papel nele parece ganhar uma nova vida e é também muito carismático. No final da peça deu-nos o prazer de o cumprimentarmos e felicitá-lo pelo seu papel, que apesar de ser muito curto (para o meu gosto) é marcante. Obrigada, sr. Quintas!
Snowboy é a personagem de Sérgio Lucas, o merecedor vencedor de uma das edições de Ídolos. Sempre gostei imenso da sua voz, e já no papel do apóstolo Simão em Jesus Cristo Superstar adorei vê-lo. Este seu Snowboy é um dos elementos do gang Jactos. O Sérgio tem uma música aqui na peça, a “Cool” no original, que penso tenha ficado “Calma” em português, que resultou muito bem no filme, mas penso que tenha resultado melhor ainda no Politeama. Nesta altura entraram no palco 2 motos que penso serem Harley Davidson, todas polidinhas e lindas, lindas!!!! Adorei mesmo esta cena e com o Sérgio a liderá-la, muito melhor.
Tenho ainda de destacar o papel, pequeno é verdade, do David Ventura, um dos nossos Cristos em Jesus Cristo Superstar. Aqui no papel cómico de Glad Hand, onde interpreta o coordenador do baile onde Maria e Tony se conhecem. É um homem muito inseguro e que gagueja a torto e a direito. Só posso dar os meus parabéns ao David pela sua excelente interpretação. Pena mesmo que não tenhamos ouvido os seus dotes vocais e que ele mostrou serem grandes dotes no seu anterior papel.
Refiro, também, a personagem que o Tiago Diogo fez, o líder dos Jactos, Riff, que é protagonista a par com o Bernardo, de uma das cenas mais intensas de todo o musical. Vê-los “debaterem-se” ao longo da peça, é algo muito forte.
Não, claro que não me esqueci do Action, do meu querido Ruben Varela. Ele (Ruben) é um dos grandes culpados por me ter tornado uma apreciadora incontrolável de musicais. Posso não ser totalmente isenta desta opinião, mas de qualquer forma vou opinar. O Action é, para mim, a personagem mais cómica de todo o musical. Ele é um personagem revoltado, conflituoso, e sempre pronto para a… PORRADA!!!!!!!! De partir a rir quando ele faz cara de mau e quer partir tudo o que se mexa. Tudo nele é cómico (e espero que não me leves a mal o que vou dizer, pois tudo tem a ver com a tua personagem), a sua expressão de mauzão (que chega mesmo a meter medo), as suas roupinhas que são muito catitas, cheias de cor, fatinhos azul “pitróil” e cor de grão (Papiro as expressões são tuas e eu acho que nada melhor poderá descrever o figurino!!!), os ténis e os jeans azuis escuros com virola que lhe assentam tão bem, aquela camisa com um grande J de Jactos, a sua pulseira de couro também com o famoso J, as suas intervenções sempre com voz de raiva e ódio… Simplesmente, fe-no-me-nal!!!
Não sei se foi impressão nossa, mas numa parte em que o Tenente Schrank insulta a mãe do Action, ele revolta-se de tal maneira que é agarrado pelos colegas, aí pareceu-nos que o Ruben teve de se retrair um pouquinho, pois os restantes Jactos não o conseguiram segurar devidamente. Não é fácil travar o Ruben, mesmo em cima do palco, está visto!
A ti, Ruben, te dirijo umas palavras especiais. És um grandioso actor (e não me refiro à tua altura, ouviste?!?!), és um brilhante cantor, e agora provaste que também sabes assobiar, estalar os dedos, saltar e dançar sublimemente. Todo o cansaço (físico) acumulado, todo o teu esforço, todos os quilinhos que se foram, todo o teu suor e empenho estão ali espelhados no teu magnífico Action. Ainda bem que não és nenhum Sansão, cuja força está no cabelo comprido. Mudaste de visual (cortaste o cabelo) mas a tua garra continua. :)
Obrigada por nos transportares para outra dimensão quando estás em palco. Obrigada por todo o teu carinho. Obrigada por nos teres “aturado” e por nos continuares a “aturar”. Obrigada pelo “chat” que nem mesmo o frio conseguiu arrefecer. Muito obrigada por tudo. E já sabes, tens aqui uma admiradora que nunca te esquece. Desejo que alcances todo o sucesso que mereces.
Espero que depois do que te disse, não me ofereças também PORRADA!!!!
Felicitações a toda a equipa de artistas que participa nesta mega produção que não pode ficar nada atrás das realizadas lá fora.
O mestre La Féria tem mais esta aposta ganha.
Todos ao Politeama!!! Eu vou regressar, muito em breve.
terça-feira, dezembro 02, 2008
West Side Story em cena no Politeama – apreciação geral
Nem sei muito bem por onde começar. Foi tudo tão intenso, as emoções estavam em turbilhão, acho que foi tanta coisa maravilhosa junta, que ainda não consegui absorver tudo o que aconteceu.
Logo à chegada, fico deslumbrada com os cartazes gigantes que enfeitam todo o perímetro do teatro. Muita gente já lá estava, apesar de ameaçar chuva a qualquer momento. E à porta vejo o Rui Andrade, uma foto foi inevitável, claro!!!! Desculpa Rui apanhar-te de surpresa. ;)
Lá dentro o ambiente era já muito animado, com o mestre La Féria a distribuir autógrafos. Não resistimos, e ficámos com um para nós. Ao escrever o meu nome brinda-me com isto: “Estela, como uma Estrela!!!” (ou algo parecido!). Devo ter corado até à raiz dos cabelos. E ele então que fala pouco baixo!!!
Era chegada a altura de ocupar os lugares e dar uma vista de olhos ao ambiente. Tudo muito composto, sala cheia, tão cheia que o início da peça atrasou um pouquinho.
Sobe o pano e eu a Papiro em completo êxtase… Os 1ºs segundos são de completo encantamento. O cenário é uma réplica da cidade de Nova Iorque, ali em pleno palco do Politeama. Logo aí se consegue ter bem presente os 1ºs minutos do filme original de 1961.
Entram os actores em cena, e entre eles lá estava quem nós tanto ansiávamos ver, não menosprezando todos os outros, claro! Os assobios, o estalar dos dedos, os movimentos no campo de jogos, as roupinhas tão revolucionárias na altura, tudo, tudo, tão bem combinado, tudo escolhido a dedo, tudo a encaixar numa harmonia perfeita. Fiquei desde logo completamente rendida, extasiada (acho que falo por ambas)…
Ver uma peça onde já conhecemos os actores, a história e as músicas (ainda que as originais) tem um gostinho especial. No Jesus Cristo Superstar eu ia completamente às escuras, apesar de conhecer algumas músicas sem sequer o saber. Ver entrar em palco aqueles actores que mais admiramos e os que não conhecemos mas estamos ansiosos por tal, é sempre um momento emocionante e que dá vontade, desde logo, de aplaudir. Vê-los interpretar aqui papéis completamente distintos dos visto antes é algo delicioso, pois ainda temos enraizadas as suas anteriores personagens.
É chegado o intervalo e já tínhamos as emoções à flor da pele, com a cena que tínhamos acabado de presenciar. Completamente arrepiante!!!
Sobe de novo o pano, e somos surpreendidas por um “Sou tão gira!!!”. Já não estávamos contar com ela, mas afinal, lá estava.
Quando dou pela cena derradeira penso para comigo que não pode ser já o fim! Isto pouco tempo antes das lágrimas me escorrerem pela face abaixo. Acho que pela 1ª vez não fiz caso das lágrimas e deixei-as correr, ao mesmo tempo que tentava apreciar os últimos momentos…
As 2 horas que devem ter sido a peça, passaram num ápice. E se há alguma coisa a apontar a este espectáculo será o facto de ver muito curto (para o meu gosto!). É um show grandioso, com um elenco algo extenso, que faz com que certas vozes não possam ser aproveitadas no seu todo.
Mas como soube a pouco, esta foi apenas a 1ª visualização da peça. Muitas mais se seguirão. Politeama, aqui vou eu!!!
Depois destas emoções todas, era tempo para outras talvez até mais intensas…
O Musical
“West Side Story” parte do grande clássico shakespeariano “Romeu e Julieta”, cuja agitada Verona é transposta para o contexto da rivalidade entre duas comunidades rivais dos bairros ocidentais da “Big Apple”, os quais acolheram o fluxo de imigrantes que rumaram para os Estados Unidos à procura do “sonho americano”.
“West Side Story” revolucionou o musical com a extraordinária partitura do grande compositor Leonard Bernstein e a genial coreografia de Jerôme Robbins, sendo até hoje considerado o maior sucesso da Broadway.
Sinopse
À semelhança do que acontece em “Romeu e Julieta” de Shakespeare, “West Side Story” apresenta Tony, antigo líder do gang de brancos anglo-saxónicos chamados Jets, apaixonado por Maria, irmã do líder do gang rival, os Sharks, formada por imigrantes porto-riquenhos. Um amor sem limites nasce entre o ódio e a rivalidade dos dois gangs e dos seus códigos de honra, tal como a desavença histórica entre os Capuletto e os Montechio da tragédia shakespeariana.
O elenco
Bárbara Barradas (Maria)
Cátia Tavares (Maria)
Rui Andrade (Tony)
Ricardo Soler (Tony)
Pedro Bargado (Bernardo)
Anabela (Anita)
Lúcia Moniz (Anita)
Carlos Quintas (Tenente Schrank)
Alberto Villar (Doc)
David Ventura (Glad Hand)
Tiago Isidro (Sargento Krupke)
os Jactos
Tiago Diogo (Riff)
Ruben Varela (Action)
Jonas Cardoso (Baby John)
Sérgio Lucas (Snowboy)
André Lacerda (A-Rab)
Eduardo Bettencourt (Diesel)
os Tubarões
Carlos Martins (Chino)
João do Nascimento (Toro)
Pedro Mascaranhas (Luís Arruza)
Daniel (Jordão)
elas
Cátia Garcia (Anybodys)
Helena Montez (Consuelo)
Carla Janeiro (Velma)
Vera Ferreira (Graziella)
Cláudia Soares (Estella)
Considerações finais
Dina e Su, desta vez, acho que não cometi nenhuma argolada. Por favor, corrijam-me se estiver enganada. Isto com o passar do tempo ao vosso lado vai-se aprendendo algumas coisas.
Obrigada a todas por me deixarem acompanhar-vos nestas andanças que me limpam a alma.
Um agradecimento especial à Papiro que me acompanhou (ou terei sido eu a acompanhá-la!) nesta fabulosa aventura.
Um outro agradecimento, também ele muito especial, ficará para o próximo post, que tarda em me sair direito.
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