sexta-feira, abril 30, 2010

Day 05: A song that reminds me of someone

A música de hoje tem um significado mais do que especial. Faz-me lembrar uma pessoa que foi muito importante para mim, ainda que tenha tido muito poupo tempo para apreciar a sua companhia. The Final Countdown dos Europe era a sua música favorita, por isso terá sempre um lugar muito bem guardado no meu coração.
Na altura em que a música europeia reinava no seu continente de origem e quando ainda não éramos bombardeados com toda a música (boa e má!!!) vinda das Américas, os Europe foram uns revolucionários e deixaram a sua marca no mundo da música. Ainda hoje os ouço como antes ouvia. O último álbum deles (depois de terem anunciado várias vezes a sua separação), Last Look at Eden está muito bom. É verdade que estive alguns (muitos) anos sem os ouvir, mas agora retomei.
E não acho que seja nenhum "guilty pleasure", não tenho problema algum em dizer que gosto e sempre gostei imenso da música dos Europe. Piroso? Nem um bocadinho!!!



Europe - The Final Countdown
We're leaving together
but still it's farewell
and maybe we'll come back,
to earth, who can tell?

I guess there is no one to blame
we're leaving ground (leaving ground)
will things ever be the same again?
It's the final countdown.

The final countdown.

Oh, We're heading for Venus (Venus)
and still we stand tall
cause maybe they've seen us
and welcome us all, yeah
with so many light years to go
and things to be found (to be found)
I'm sure that we'll all miss her so
It's the final countdown.

The final countdown.

The final countdown (final countdown).

oh...oh

The final countdown.

Oh, it's the final countdown.

The final countdown.

The final countdown. (final countdown)

Oh, it's the final countdown
we're leaving together

The final countdown
we'll all miss her so
It's the final countdown (final countdown)
Oh, it's the final countdown

quinta-feira, abril 29, 2010

Ginástica laboral

Ontem, no âmbito do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, tivemos uma visita inesperada no escritório. Tivemos uma aula de ginástica laboral, com direito a professora e foto de grupo.
Para quem passa o dia inteiro sentada a uma secretária, ao computador, com as costas todas tortas, a olhar para o monitor, com a mão o dia todo em cima do rato, os exercícios que ela nos convidou a executar foram óptimos para aliviar alguma tensão muscular.
Foi divertido ver o open-space cheio de pessoas a ginasticar.
O que é certo é que depois desta pequena sessão de ginástica, senti-me muito mais descontraída e a tensão que sinto muitas vezes nos ombros e nos pulsos aliviou e bastante.
Com o terraço imenso que existe lá no escritório (com uma vista sobre o rio lindíssima), bem que se podia implementar um dia por semana para se ter uma aula destas. Aposto que o trabalho iria render muito mais. Isso e trabalhar numa esplanada à beira rio debaixo de umas árvores, para afugentar o calor! xD

Day 04: A song that makes me sad

A música de hoje deixa-me nostálgica e com uma sensação de vazio... Não é que não goste da música, adoro-a, mas só a consigo ouvir quando estou mais "pra cima". Se estou de mau humor ou com a moral lá em baixo, ouvir a Book of Days da Enya, seria agravar ainda mais o meu estado deprimido.



Enya - Book of Days
One day, one night, one moment,
my dreams could be, tomorrow.
One step, one fall, one falter,
east or west, over earth or by ocean.
One way to be my journey,
this way could be my Book of Days.

Ó lá go lá, mo thuras,
an bealach fada romham.
Ó oíche go hoíche, mo thuras,
na scéalta nach mbeidh a choích.

No day, no night, no moment,
can hold me back from trying.
One flag, One fall, One falter,
I'll find my day may be, Far and Away.
Far and Away.

One day, one night, one moment,
with a dream to believe in.
One step, one fall, one falter,
find a new earth across a wide ocean.
This way became my journey,
this day ends together, Far and Away.
This day ends together, Far and Away.
Far and Away.

quarta-feira, abril 28, 2010

Day 03: A song that makes me happy

A escolha de hoje nem foi assim tão difícil.
If Today Was Your Last Day dos Nickelback tinha de estar nesta categoria. A letra da música é incrível e a música em si transmite "alto astral", dá-me ânimo. É só ouvir esta música que fico logo bem disposta.
Os Nickelback são uma das bandas que mais tenho ouvido nos últimos tempos, o álbum Dark Horse é para mim o melhor que já fizeram até à data. Para além da que destaco hoje, também Gotta be Somebody, Never Gonna be Alone e I'd Come for You são músicas que merecem ser ouvidas over & over again.



Nickelback - If Today Was Your Last Day
My best friend gave me the best advice
He said each day's a gift and not a given right
Leave no stone unturned, leave your fears behind
And try to take the path less traveled by
That first step you take is the longest stride

If today was your last day and tomorrow was too late
Could you say goodbye to yesterday?
Would you live each moment like your last
Leave old pictures in the past?
Donate every dime you had, if today was your last day?
What if, what if, if today was your last day?

Against the grain should be a way of life
What's worth the price is always worth the fight
Every second counts 'cause there's no second try
So live like you're never living twice
Don't take the free ride in your own life

If today was your last day and tomorrow was too late
Could you say goodbye to yesterday?
Would you live each moment like your last?
Leave old pictures in the past?
Donate every dime you had?

And would you call those friends you never see?
Reminisce old memories?
Would you forgive your enemies?
And would you find that one you're dreaming of?
Swear up and down to God above
That you'd finally fall in love if today was your last day?

If today was your last day
Would you make your mark by mending a broken heart?
You know it's never too late to shoot for the stars
Regardless of who you are

So do whatever it takes
'Cause you can't rewind a moment in this life
Let nothing stand in your way
'Cause the hands of time are never on your side

If today was your last day and tomorrow was too late
Could you say goodbye to yesterday?
Would you live each moment like your last?
Leave old pictures in the past?
Donate every dime you had?

And would you call those friends you never see?
Reminisce old memories?
Would you forgive your enemies?
And would you find that one you're dreaming of
Swear up and down to God above
That you'd finally fall in love if today was your last day?

terça-feira, abril 27, 2010

Day 02: My least favorite song

2º dia do desafio...
Presumo que a música menos favorita seja a música que menos gosto, ou seja, a que mais odeio. Neste capítulo elejo 2 músicas que para mim são as maiores aberrações que já surgiram no mundo da música. Uma delas sei que me vão espancar, na outra nem tanto...
As músicas são tão mazinhas que nem vou colocar os vídeos, não vale mesmo a pena, ficam apenas os links, pois não me responsabilizo por danos causados nos tímpanos de quem as oiça.
1. Umbrella da Rihanna... o que é aquilo?!?!? Quase me dá náuseas, acreditem.
2. I Got a Feeling dos Black Eyed Pies... eu bem que lhes colocava os olhos negros por fazerem música tão má. E hino da Selecção Portuguesa? Why?!?!? O que tem o cu a ver com as calças?!?! Poupem-me!!!!!

segunda-feira, abril 26, 2010

Day 01: My favorite song

Começamos logo com uma escolha bem difícil. O que é para mim hoje A minha música favorita, amanhã já não será, tudo depende do meu estado de espírito, da banda que me toca no momento, da frequência com que ouço determinada música... and so on...
Por isso mesmo escolhi uma música intemporal e que desde a minha adolescência me prendeu e ainda hoje deliro a ouvi-la. É uma música que nem sequer teve direito a ser single, por isso nem existe vídeo oficial, o que é uma pena.
Santa Fe data de 1990 e faz parte o 1º álbum a solo do Jon Bon Jovi, Blaze of Glory e foi banda sonora do filme Young Guns II (Jovens Pistoleiros 2). Já lá vão 20 anos, portanto.
Aqui deixo uma música, que se não for a que mais ouvi na minha vida, anda lá muito próximo.



Jon Bon Jovi - Santa Fe
They say that no man is an island
And good things come to those who wait
the things are here or there just to remind me
every dog will have his day

The spirits they intoxicate me
I watched them infiltrate my soul
They try to say it's too late for me
Tell my guns I'm coming home

I swear I'm gonna live forever
Tell my maker he can wait
I'm riding somewhere south of heaven
Heading back to Santa Fe
It's judgment day in Santa Fe

Once I was promised absolution
There's only one solution for my sins
You gotta face your ghosts and know
With no illusions
That only one of you is going home again

And I blame this world for making
A good man evil
It's this world that can drive a
Good man mad
And it's this world that turns a killer
Into a hero
Well I blame this world for making
A good man bad

Now I ain't getting into heaven
If the devil has his way
I swear I'm gonna live forever
Heading back to Santa Fe
Got debts to pay in Santa Fe
It's judgment day in Santa Fe
( oh lord have mercy)
Solo

So I say a prayer
When I need it most
To the Father, Son
And the Holy Ghost
And I'll sign it from a sinner
With no name

When I meet my maker
Will he close the book
On the hearts I broke
And the lives I took
Will he walk away
'Cause my soul's
too late to save

Now I ain't getting into heaven
If the devil has his way
I swear I'm gonna live forever
Heading back to Santa Fe
I Got debts to pay in Santa Fe
It's judgment day in Santa Fe

20 músicas em 20 dias

Um desafio muito giro que vi no blog da Maria.
Vamos a ver se tenho imaginação para levar este desafio até ao fim.
Já agora, alguém me quer acompanhar e aceitar este desafio, também?

Cada diz é dedicado a uma música com determinado significado. A saber:
Day 01: My favorite song
Day 02: My least favorite song
Day 03: A song that makes me happy
Day 04: A song that makes me sad
Day 05: A song that reminds me of someone
Day 06: A song that reminds me of somewhere
Day 07: A song that reminds me of a certain event
Day 08: A song that I can dance to
Day 09: A song that makes me fall asleep
Day 10: A song from my favorite band
Day 11: A song that no one would expect me to love
Day 12: A song that describes me
Day 13: A song from my favorite album
Day 14: A song that I listen to when I'm angry
Day 15: A song that I listen to when I'm happy
Day 16: A song that I listen to when I'm sad
Day 17: A song that I want to play at my wedding
Day 18: A song that I want to play at my funeral
Day 19: A song that makes me laugh
Day 20: My favorite song at this time last year

domingo, abril 25, 2010

Michael Bublé no Pavilhão Atlântico

É bom ver como Portugal está no mundo. É um país que de ano para ano melhora bastante em termos de espectáculos a nível geral. Mas há o reverso da medalha, com tanto espectáculo digno de visita, é difícil ir a tudo o que se gostaria e há que fazer escolhas.
Só este ano já investi uma pequena fortuna em espectáculos, teatro, concertos e o habitual cinema, claro!!!
O último investimento foi no concerto do Michael Bublé a acontecer dia 2 de Novembro no Pavilhão Atlântico. É a 1ª vez que visita o nosso país e o povo estava ansioso por o ver por cá. O 1º concerto esgotou em pouquíssimos dias e o 2º (dia 3 de Novembro) está muito próximo de esgotar.
Confesso que não morro de amores pelo estilo de música dele, o último álbum dele nem sequer o achei por aí além, o anterior sim, é muito bom. No entanto, gosto imenso do Michael, tem pinta, tem personalidade e muito carisma. Parece-me que dá valentes espectáculos de entretenimento. E é precisamente à procura disso que vou, um grande espectáculo.
No facebook foi criado um grupo que se intitula "Vamos tod@s vestid@s com camisa e gravata ao concerto do Bublé!!!". A ideia a ir para a frente é muito engraçada. Não me importo nada de aderir. xD
Só para comemorar a vinda dele a Portugal, vamos ouvir Haven't Met You Yet. Um vídeo que acho que está fabuloso e que me pôs a rir no final, da 1ª vez que o vi.



Michael Buble - Haven't Met You Yet

I'm not surprised, not everything lasts
I've broken my heart so many times, I stopped keeping track
Talk myself in, I talk myself out
I get all worked up, then I let myself down

I tried so very hard not to lose it
I came up with a million excuses
I thought, I thought of every possibility

And I know someday that it'll all turn out
You'll make me work, so we can work to work it out
And I promise you, kid, that I give so much more than I get
I just haven't met you yet

I might have to wait, I'll never give up
I guess it's half timing, and the other half's luck
Wherever you are, whenever it's right
You'll come out of nowhere and into my life

And I know that we can be so amazing
And, baby, your love is gonna change me
And now I can see every possibility

And somehow I know that it'll all turn out
You'll make me work, so we can work to work it out
And I promise you, kid, I give so much more than I get
I just haven't met you yet

They say all's fair
In love and war
But I won't need to fight it
We'll get it right and we'll be united

And I know that we can be so amazing
And being in your life is gonna change me
And now I can see every single possibility

And someday I know it'll all turn out
And I'll work to work it out
Promise you, kid, I'll give more than I get
Than I get, than I get, than I get

Oh, you know it'll all turn out
And you'll make me work so we can work to work it out
And I promise you kid to give so much more than I get
Yeah, I just haven't met you yet

I just haven't met you yet
Oh, promise you, kid
To give so much more than I get

I said love, love, love, love
Love, love, love, love
(I just haven't met you yet)
Love, love, love, love
Love, love
I just haven't met you yet

segunda-feira, abril 19, 2010

The Last Song – A Melodia do Adeus

Mais uma adaptação ao cinema de um livro de Nicholas Sparks. Desta vez, o próprio Sparks escreveu o argumento ainda antes de editar o livro final.
Comecei a ler o livro uma semana antes do filme estrear, já convencida de que não iria conseguir ir à estreia e ainda menos à antestreia. Mas o que é facto é que o livro entusiasmou-me de tal modo que consegui ir vê-lo logo na antestreia.
O facto de ter a história bem fresca na cabeça, deu para perceber muitas alterações de história, tudo em prol de um argumento mais simples e focado nas personagens principais, o que me faz pensar que foi uma aposta mais do que ganha. O livro tem alguns pormenores que a serem aproveitados no filme, o tornaria muito longo, enfadonho e disperso.
A história pode não ser original de todo, quem lê Nicholas Sparks já está habituado ao seu estilo inconfundível e quando o lê já sabe que tem perante si uma história de amor muito bonita, mas que poderá ter um final não muito floreado. The Last Song – A Melodia do Amor conta-nos a história de 2 irmãos, Ronnie e Jonah, que vivem em Nova Iorque e vão passar as férias de Verão em Tybee Island na Georgia, uma terrinha costeira, onde nada se passa. Com a separação dos pais, os irmãos pouco contacto têm tido com o pai, mas Jonah está entusiasmado com o reencontro. O mesmo não se pode dizer da rebelde e inconformada Ronnie que é arrastada para a companhia do pai e tudo faz para tornar a sua estadia um incómodo. No entanto, o Verão trás consigo novas aventuras, umas mais agradáveis que outras, aventuras que farão Ronnie ver a sua vida de forma diferente e que a farão crescer como pessoa.
Quase que posso classificar o filme de uma comédia muito bem disposta, com cenas muito engraçadas e cómicas, onde existem cenas mais dramáticas e cheias de carga emocional. Eu que sou um coração de manteiga, derramei muitas lágrimas, mas já o tinha feito com o livro, pelo que não foi nada de novo. E bem vi que não fui a única a sair da sala de cinema com os olhos e o nariz vermelhos. =P
Não tinha qualquer opinião sobre a Miley Cyrus (famosa com a sua personagem Hannah Montana), nunca a tinha visto representar ou sequer cantar. A minha Ronnie imaginária foi já idealizada na figura física da Miley, pelo que esteve muito próximo da minha fantasia, tirando a madeixa roxa do cabelo… Tal como adorei a evolução da Ronnie no livro, a Ronnie / Miley também esteve bem, a meu ver.
O Jonah, o irmão mais novo de Ronnie, interpretado por Bobby Coleman de apenas 12 anos, está muito cómico, mas nas cenas mais comoventes consegue igualmente transmitir a carga dramática exigida. Acho que ele está mesmo muito bem no papel.
Steve, o pai de Ronnie, interpretado por Greg Kinnear está igualmente exemplar. Greg é um actor que já conheço desde há alguns anos e sempre nutri uma pequena paixão platónica por ele, mesmo quando fez o papel super cómico de gay em As Good as It Gets. Aqui, a par com o filho Jonah, está cómico e realista ao mesmo tempo. A paciência e a calma descritas por Sparks no livro está bem patente aqui na personagem que Greg deu vida.
Liam Hemsworth, interpretou Will, um rapaz cobiçado por todas as raparigas e que irá fazer amansar a “fera”. Mais uma personagem bastante cómica. E envolvência com Ronnie e toda a química entre eles, tornou as suas cenas juntos momentos altos no filme.
Quando digo que o filme é cómico não estou a falar de cenas parvas, improváveis ou satíricas, mas sim, cenas engraçadas decorrentes do dia-a-dia, acções cómicas ou frases cheias de piada que tornam o filme muito agradável. Não raras vezes a sala se encheu de risos.
A banda sonora do filme é também muito adequada, chegando a ter músicas que adoro mesmo. O tema principal, interpretado pela própria Miley, é tão lindo que só a música em si me chega a emocional. A música dá pelo nome de When I Look At You.
É mais um filme que aconselho, quer se goste ou não de Nicholas Sparks.
Se eu adorei o Dear John – Juntos ao Luar, este ficou equiparado a A Walk to Remember. Para além de ter sido um dos livros que mais gostei de ler, é também o melhor filme que já se fez baseado num livro do autor, por isso conseguiu pontuação máxima! :)

Ficha Técnica
Título português: A Melodia do Adeus
Título original: The Last Song
Realizador: Julie Anne Robinson
Descrição: Veronica (Miley Cyrus) nunca conseguiu superar o divórcio dos pais nem a inesperada mudança do pai para a ilha de Tybee. Aos 17 anos, é uma rapariga rebelde e revoltada, com uma relação muito tensa com todos os que lhe estão próximos. Agora, três anos após a separação, a sua mãe resolve que chegou o momento de ambos os filhos irem passar as férias de Verão com o pai, numa tentativa de reaproximação. E, naquele lugar paradisíaco, onde a música servirá de mote à comunicação, Veronica vai aprender que o amor, independentemente da forma como é demonstrado, é muito mais complexo do que ela poderia imaginar, mesmo nas suas formas mais imprevisíveis. Realizado por Julie Anne Robinson, é a versão para cinema do romance homónimo de Nicholas Sparks, escrito já com a intenção de ser transformado em argumento e a pensar em Miley Cyrus, celebrizada como Hannah Montana, como protagonista.
Actores: Miley Cyrus, Greg Kinnear, Bobby Coleman, Liam Hemsworth, Hallock Beals, Kelly Preston, Stephanie Leigh Schlund, Nick Searcy, Adam Barnett, Carly Chaikin
Género: Drama, Romance, Comédia
Ano de Lançamento: 2010
Duração: 108 minutos
Classificação: Maiores de 12 anos
Classificação (de 0 a 10): 10


The Last Song trailer



Miley Cyrus – When I Look At You

Everybody needs inspiration
Everybody needs a song
A beautiful melody
When the nights are long

'cause there is no guarantee
That this life is easy

Yea when my world is falling apart
When there's no light
To break up the dark
That's when I
I look at you

When the waves are flooding the shore
And I can't find my way home any more
That's when I
I look at you

When I look at you
I see forgiveness
I see the truth
You love me for who I am
Like the stars hold the moon
Right there where they belong
And I know I'm not alone

Yeah when my world is falling apart
When there's no light
To break up the dark
That's when I
I look at you

When the waves are flooding the shore
And I can't find my way home any more
That's when I
I look at you

You appear just like a dream to me
Just like kaleidoscope colors that cover me
All I need
Every breath that I breathe
Don't you know you're beautiful
Yeah yeah

When the waves are flooding the shore
And I can't find my way home any more
That's when I
I look at you

I look at you
Yeah
Whoa-oh
You appear just like dream to me

domingo, abril 18, 2010

O meu novo brinquedo

Sala remodelada. Móveis novos e modernaços. Nova decoração de parede. Novos adornos. Novos motivos de decoração. O que faltava? Uma televisão nova e que fosse, não o último grito da tecnologia, mas que fosse algo próximo disso.
E saiu este exemplar lindo de morrer em termos de design e que em qualidade de imagem é mesmo "awesome". Já consigo ver os meus filmes e séries em HD, com um som espectacular e em tamanho gigante em relação ao meu anterior e ultrapassado aparelho televisivo.
Já estive a curtir os episódios desta semana das minhas séries favoritas e só tenho a dizer que fiquei de boca aberta com a nitidez da imagem. Nem quero pensar quando vir um filme em formato blue-ray...
Agora para ajudar à festa, há que aderir à TV por cabo. Se quero desfrutar das capacidades do novo brinquedo, tenho mesmo de me converter à TV do futuro (e paga!!!).

terça-feira, abril 13, 2010

Adeus, não afastes os teus olhos dos meus

Uma das minhas músicas favoritas alguma fez compostas pelo David Fonseca é precisamente esta Adeus, não afastes os teus olhos dos meus. Não sei o que tem, se é a melancolia e nostalgia que transmite, se é a música calma que vai subindo de tom, se as palavras cantadas em português pelo David... Só sei que há algo meio inexplicável que me agrada bastante.
Do concerto de 6ª-feira, só ficou mesmo a faltar esta para o ciclo se completar.
Estou completamente rendida!

A versão que aqui deixo é a que está incluída no DVD ao vivo de Dreams in Colour gravado precisamente no Coliseu de Lisboa há 2 anos atrás.



David Fonseca - Adeus, não afastes os teus olhos dos meus
Quando dormes
E te esqueces
O que vês
Tu quem és
Quando eu voltar
O que vais dizer?
Vou sentar no meu lugar

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar

Quando acordas
Porque quem chamas tu?
Eu vou esperar
Eu vou ficar
Nos teus braços
Eu vou conseguir fixar
O teu ar
A tua surpresa

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar

Adeus
Não afastes os teus braços dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar

Adeus
Não afastes os teus braços dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar
Eu vou, vou conseguir pará-lo
Vou conseguir pará-lo

Vou conseguir

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou conseguir pará-lo
Eu vou conseguir guardá-lo
Eu vou conseguir ficar

segunda-feira, abril 12, 2010

David Fonseca, o “ninja hiper-activo”, no Coliseu de Lisboa

Ano sim, ano não, David Fonseca consegue encher o Coliseu de Lisboa. Em 2006 com o projecto Humanos, em 2008 em nome próprio (concerto que deu origem ao DVD Dreams In Colour) e agora em 2010 volta a repetir a proeza.
Numa noite em que desde um grupo de Mariachis a acompanhar o músico, fogo-de-artifício, muitos efeitos visuais, uma convidada especial, até ao improvisar de uma pista de dança a meio do concerto, de tudo um pouco aconteceu.
Tudo indicava um concerto cheio de luz e cor. O palco, meio encoberto por um pano negro deixava adivinhar por trás, vários ecrãs luminosos com diversas inscrições (a lembrar Las Vegas e todos os seus placards luminosos) e ainda uma tradicional cabine telefónica inglesa. Não só o palco se enchia de ecrãs, como também do tecto, por cima da plateia pendiam ecrãs, completando-se o cenário com as famosas bolas de espelhos dos anos da disco.
A música, mesmo antes do concerto iniciar, já animava o público. A selecção musical, a antever o concerto, poderá muito bem ter partido do próprio David, já que se centrou em temas eternizados nos anos 80. E ainda não havia terminado “I Want To Break Free” dos Queens já o protagonista da noite emprestava a sua voz ao final da música, que assim deu o pontapé de saída para quase uma hora e meia de espectáculo imparável.
Todos os seus álbuns foram revisitados, chegando mesmo a fazer referências ao ano de 1998, ainda a liderar os Silence 4, quando escreveu “Angel Song” sentado na cama da avó. Relembrou, também “o Gelado do Verão” de António Variações, e que interpretou com o projecto Humanos.
As surpresas continuaram noite dentro. Um grupo de Mariachis acompanharam-no do camarote em Morning Tide. Subiu ao palco uma convidada sempre especial, Rita Redshoes, com quem fez dois duetos “Handle with Care”, dos Traveling Wilburys e Hold Still.
Presenteou ainda o público com diversas versões muito próprias de músicas mais do que consagradas, música que os anos 80 nos deixou de herança e que o David continua a eternizar, “Everybody’s Gotta Learn Sometimes” dos The Korgis, “Time After Time” e “Girls Just Wanna Have Fun” de Cyndi Lauper e “The Roof is on Fire” dos Bloodhound Gang.
Numa noite cheia de ritmo, David Fonseca nunca deixou esmorecer os ânimos. A empatia com o público desde logo se fez sentir, não só pela interacção, como pela proximidade entre ambos. Por diversas vezes foi tocar muito próximo do público, tão próximo que em “Stop 4 a Minute” irrompeu bancada acima empunhando a sua guitarra instalando-se em pleno coração da assistência que se achava ao rubro.
Para o final estavam guardados 2 encores. No primeiro, “U Know Who I Am” foi entoado pelo David e pelos seus clones projectados nos famosos ecrãs. Muito ao jeito do vídeo de Natal que havia publicado no site oficial, cada ecrã apresentava um clone a tocar um instrumento específico e onde tudo se encontra coordenado como que de várias pessoas se tratasse e que tocassem em conjunto.
No segundo e último tema da noite, David Fonseca montou literalmente uma rave em plena arena do Coliseu. Surgindo no camarote presidencial, envergando um fato de boxe, anunciou ser o DJ da noite. This Raging Light e Silent Void, que fecharam de forma estrondosa o concerto, pareciam realmente ter sido compostas para vibrar nas pistas de dança.
De facto, David Fonseca continua a primar pela criatividade e esta noite demonstrou-o mais uma vez. O público agradeceu-lhe por isso e foi presenteado com um espectáculo cheio de energia, por vezes nostálgico, mas na sua maioria vigoroso.

Alinhamento:
1. Walk Way When You’re Winning
2. Owner of her Heart
3. Everybody’s Gotta Learn Sometimes
4. A Cry 4 Love
5. Morning Tide (I Just Can’t Remember) com os Mariachis
6. Kiss me, oh Kiss me
7. Time After Time
8. Someone That Cannot Love
9. Gelado de Verão (António Variações – Humanos)
10. Our Hearts Will Beat As One
11. The Roof is on Fire
12. Stop 4 a Minute
13. There’s Nothing Wrong With Us
14. Superstars II
15. Handle with Care (com Rita Redshoes)
16. Hold Still (com Rita Redshoes)
17. Girls Just Wanna Have Fun
18. The 80’s
19. It’s Just A Dream
1º encore
20. Angel Song
21. U Know Who I Am
22. (Baby) All I Ever Wanted
23. This One’s so Different
2º encore
24. This Raging Light
25. Silent Void

Artigo publicado no site Canela e Hortelã. O meu primeiro artigo publicado num site cultural. =P
Agradeço imenso à Sara, claro!!! =)

Um dos muitos vídeos que consegui fazer, o momento rave da noite.



Mais vídeos no meu canal do YouTube.

PS: Não fosse já ter planos para 6ª-feira e o ter visto no Coliseu de Lisboa, iria ao Coliseu do Porto...

domingo, abril 11, 2010

Night of the Hunter

Não sendo o vídeo oficial da música Night of the Hunter, até porque ainda não é single de This is War e enquanto esperamos ansiosamente que o vídeo de This is War saia, deixo um vídeo feito com excertos dos concertos fantásticos que os Thirty Seconds to Mars deram enquanto estiveram na Europa. A montagem está fantástica...
E enquanto não se confirma definitivamente o concerto no Optimus Alive, este vídeo serve para nos abrir o apetite, para o tão aguardado concerto!!!

David Fonseca @ Coliseu de Lisboa

Muito em breve uma pequena review do que foi o concerto de David Fonseca no Coliseu de Lisboa. E para abrir o apetite deixo um dos muitos momentos altos deste concerto divinal!!!


David Fonseca - The Roof is on Fire & Stop 4 a Minute

quinta-feira, abril 08, 2010

quarta-feira, abril 07, 2010

Poets of the Fall – Twilight Theater

Ok, já se reparou que ando numa onda de música… Música, cinema, séries e livros, tem sido a minha onda, para falar a verdade. O blog tem é que sofrido com as minhas referências aos novos álbuns que vão saindo. Hoje não é excepção. E hoje falo do mais recente trabalho dos Poets of the Fall, Twilight Theater.
Já aqui falei diversas vezes dos POTF, pois são uma das minhas bandas favoritas da actualidade, graças à banda sonora que compuseram para um videojogo aqui há uns anos.
Finlandeses de raízes, isso por si só já me desperta interesse. Os últimos anos a Finlândia tem sido perita a debitar cá para fora bandas muito boas.
Twilight Theater é já o seu 4º álbum e mais vez não me desiludem nem um pouquinho. Desta vez tenho uma ligeira esperança que possam passar por Portugal para se apresentarem ao público. Pelo menos via twitter, a banda publicou uma lista de países que gostariam de os ver ao vivo e Portugal aparece nessa lista. Eu pelo menos tenho insistido imenso para que eles saibam que Portugal está aqui na ponta da Europa e que os espera ansiosamente. =)
Há pouco tempo descobri que até têm uma versão própria do tema You Know My Name, interpretado pelo Chris Cornell e que fez parte da banda sonora de Casino Royale, o 1º filme do 007 protagonizado pelo Daniel Craig.
Quanto a Twilight Theater é mesmo muito bom. Mais uma vez, todas as músicas são muito "ouvíveis" e não me canso dele. É muito o estilo inconfundível dos POTF, talvez com menos falcetes do que estamos habituados... xD
Deixo aqui, talvez a minha música favorita do álbum, Smoke and Mirrors e, claro, You Know My Name.


Poets of the Fall – Smoke and Mirrors


Poets of the Fall – You Know My Name

terça-feira, abril 06, 2010

Scorpions, o fim!

Os Scorpions são uma daquelas bandas que ouço desde sempre, uma banda da velha guarda, que fez músicas intemporais e que irão pertencer ao maravilhoso mundo da música eterna. Na altura dos anos de ouro da música europeia, os Scorpions escreveram um belo capítulo.
No início deste ano, anunciaram o fim da sua carreira. Felizmente, não o fizeram sem antes editar um último trabalho e sem fazerem mais uma tournée mundial, tournée que tenho esperança que passe por cá.
Sting In The Tail é o nome deste último trabalho composto por 11 novos temas. Ao ouvir as 1ªs músicas, foi a desilusão completa. Um som muito mais pesado e agressivo do que é habitual, que me fez estranhar imenso… já dizia mal do álbum sem o terminar de ouvir. Foi preciso chegar à 7ª música, Lorelei, para mudar completamente a minha opinião. A sério, o álbum para mim só começa nessa música. É caso para dizer: save the best for last.
Lorelei, The Best Is Yet To Come e principalmente Sly, são músicas fabulosas!!!
E para que não haja dúvidas, aqui ficam as 3 músicas que me andam a martelar a cabeça completamente.


Scorpions – Sly


Scorpions – The Best is Yet to Come


Scorpions – Lorelei

segunda-feira, abril 05, 2010

Kurt Cobain (1967-1994)

Foi há 16 anos... que se perdeu este grande talento...


Pelo menos deixou-nos este grande concerto em acústico. Uma das minhas favoritas de sempre:



Nirvana - The Man Who Sold the World
We passed upon the stair, we spoke in was and when
Although I wasn't there, he said I was his friend
Which came as a surprise, I spoke into his eyes
I thought you died alone, a long long time ago

Oh no, not me
We never lost control
You're face to face
With The Man Who Sold The World

I laughed and shook his hand, and made my way back home
I searched for a foreign land, for years and years I roamed
I gazed a gazeless stare, we walked a million hills
I must have died alone, a long long time ago

Who knows? Not me
I never lost control
You're face to face
With the Man who Sold the World

Who knows? not me
We never lost control
You're face to face
With the man who sold the world

domingo, abril 04, 2010

E quando ler...


... se torna um vício... quer dizer que já estava a sentir imensa falta de ler um bom livro. Tudo graças ao Nicholas Sparks (o culpado do costume) e ao facto dos seus livros estarem a ser adaptados ao cinema em catadupa!!! xD

sexta-feira, abril 02, 2010

Boa Páscoa


Feliz época dos ovinhos e das amêndoas...

Dear John…

… que é como quem diz Juntos ao Luar. Estes títulos dos livros do Nicholas Sparks em português são tão inesperados que cada vez que sai um livro adaptado ao cinema, nunca consigo associar de imediato o nome do filme ao livro, enfim…
Nunca cheguei a fazer a minha review do filme anterior que vi (filme da adaptação de um livro de Sparks), A Walk to Remember, que em português nem sequer se chamou Um Momento Inesquecível como o livro em português. Esse foi o melhor filme que vi de uma adaptação de um livro do meu autor de romances favorito. O Shane West e a Mandy Moore formaram um casal muito doce e a sua empatia e a história comovente fizeram com o filme fosse uma pérola achada.
Este Juntos ao Luar conseguiu transmitir-me uma magia tão intensa quanto o A Walk to Remember. Poucos filmes adaptados de livros que leio conseguem ser tão especiais como a história lida de suas páginas. A forma como lemos a história e imaginamos as personagens é algo que nunca se consegue comparar com personagens de carne e osso. É certo que não tinha muito bem presente a história original, já li o livro há algum tempo e após a leitura de dezenas de livros do Nicholas, as histórias tendem a confundir-se umas com as outras. Depois de ver o filme é tudo muito mais claro, mas sinceramente, não consigo avaliar muito bem se esta foi ou não uma boa adaptação. O certo é que o encantamento de ler um livro dele, foi transportado para a tela do cinema.
As personagens encaixam na perfeição, as paisagens, a fotografia incrível que nos transporta entre os EUA e os cenários de guerra em África ou no Afeganistão, a banda sonora super adequada e a sensibilidade tão característica do autor, tudo foi estudado e tudo está ali reflectido.
A meio do filme, tive um espasmo. Uma das personagens era um actor bem conhecido, que ali está crescido, um homem feito… Sim o Elliott de E.T. cresceu, tornou-se um homem. E o espasmo foi não o ter reconhecido anteriormente. Foi uma cena em que fez uma expressão na qual vi o Elliott, eheheh. Acho que toda a sala de cinema se apercebeu do meu espasmo, porque não me contive e quase saltei da cadeira. Não sei, fiquei mesmo surpresa de o ver ali e nem sequer o ter reconhecido após várias cenas… xD
Quanto à Amanda Seyfried, que interpretou Savannah, fez-se uma actriz muito convincente. Já em Mamma Mia era uma personagem de sorriso muito característico e uns olhos azuis lindos e muito expressivos. Aqui denota-se perfeitamente todas essas qualidades. Ela tem uma voz lindíssima e temos o prazer de a ver tocar e a ouvir no filme.
O Channing Tatum, o John, quem me parece não conhecer de filmes anteriores, também esteve à altura. Actor de expressão carregada em cenas dramáticas, mas muito querido nas cenas em que estava ao lado da sua Savannah. Giro q.b. e muito sensual. Adorei ver as cenas em que está em cima da prancha de surf, bem como a cena em que se “desarma” perante o pai.
Escusado será dizer que saí da sala de cinema de olhos a arder e nariz vermelho, mas valeu a pena. Apeteceu-me dizer no final: See you soon!!!

E como ainda não li o próximo filme a estrear nas nossas salas, comecei agora a ler A Melodia do Adeus. Não vou ver o filme sem antes ler o livro e quero muito ver o filme!

Ficha Técnica
Título português: Juntos ao Luar
Título original: Dear John
Realizador: Lasse Hallström
Descrição: John Tyree (Channing Tatum) é um soldado em licença e de visita à cidade natal. Savannah Curtis (Amanda Seyfried) é uma estudante a passar aí as férias de Verão. Depois de um inesquecível encontro e de duas semanas de entrega total, nasce entre os dois um amor profundo que tentará, durante anos, resistir à ausência e solidão que a distância pressupõe. Com apenas alguns encontros fortuitos, o seu amor ganhará forma e força através das centenas de cartas trocadas, e ambos vivem para o momento do reencontro.
Mas as longas separações vão cavando um fosso difícil de transpor e quando, após o tão desejado regresso a casa, se dá a tragédia do 11 de Setembro, John decide realistar-se no Exército. É então que Savannah toma uma resolução que irá mudar, para sempre, as suas vidas. Mas significará esta separação o fim de um amor verdadeiro?
Baseado no "best-seller" de Nicholas Sparks, um drama com a assinatura de Lasse Hallström ("As Regras da Casa"," Chocolate", "The Shipping News", "Uma Vida Inacabada").
Actores: Channing Tatum, Amanda Seyfried, Richard Jenkins, Henry Thomas, Keith Robinson
Género: Drama, Romance
Ano de Lançamento: 2010
Duração: 105 minutos
Classificação: Maiores de 12 anos
Classificação (de 0 a 10): 9,5


quinta-feira, abril 01, 2010

April Fools...

... que é como quem diz: Dia das Mentiras.
Pregaram alguma?

Eu digo que este dia só serve para lembrar à humanidade o que ela é, durante todos os outros 364 dias por ano!!!

The Imaginarium of Doctor Parnassus

Um dos filmes que mais aguardava nos últimos tempos, era precisamente este The Imaginarium of Doctor Parnassus, por várias razões.
Sendo o último filme de Heath Ledger (filme que não terminou) e a última vez que o iria ver no grande ecrã, era inevitável ir à sala de cinema.
Depois, devido ao facto do Heath não ter terminado de o filmar, vários actores se juntaram ao elenco para suprimir a sua falta. Actores esses que gosto muito, por sinal: Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell.
Por último, a história em si. Algo me dizia que seria muito na onda do Tim Burton. História meio fantástica, colorida o suficiente e algo estranha.
Pronto, o filme foi tudo isso!!!
É estranho voltar a ver o Heath, é verdade. E estranha é, também, a sensação de que se perdeu um grande actor, que de início começou por protagonizar comédias para adolescentes e que depois cresceu para um Brokeback Mountain esplendoroso ou um Joker em Batman como ninguém (especialmente depois da imagem muito presente do Joker de Jack Nicholson). O Óscar póstumo foi merecido, mas era escusado ter sido póstumo. As pessoas com valor, deveriam ser reconhecidas pelo que são ainda em vida. O desaparecimento do Heath foi mesmo prematuro… o que é muito triste.
Quanto ao Tony em Parnassus, foi muito interessante ver os outros 3 actores que “substituíram” o Heath, a forma como conseguiram apanhar todas as expressões e tiques que ele tinha imprimido na personagem.
Houve uma cena, protagonizada pelo Johnny Depp, que parecia ter sido dirigida ao próprio Heath:
All these people… they're all dead.
But... immortal, nevertheless.
They won't get old, or fat.
They won't get sick or feeble.
They are beyond fear, because they are forever young.
They are gods.

Ficha Técnica
Título português: Parnassus - O Homem que Queria Enganar o Diabo
Título original: The Imaginarium of Doctor Parnassus
Realizador: Terry Gilliam
Descrição: Dr. Parnassus (Christopher Plummer) é um velho mágico que fez um pacto com o diabo em troca da vida eterna, entregando a alma do seu primeiro descendente no dia em que completasse 16 anos.
Durante séculos, ele e o seu maravilhoso espectáculo ambulante percorrem as cidades, oferecendo a cada pessoa um mundo fantasista e onírico onde cada um pode escolher entre as alegrias simples e os prazeres sombrios. Mas a mais amarga de todas as horas finalmente chega e o grande mestre da imaginação tem de saldar a sua dívida: Valentina (Lily Cole), sua filha, não tarda em completar a idade prometida e Mr. Nick (Tom Waits) chegou para arrebatar a sua alma. Desesperado, Parnassus apenas pode contar com a bravura de Tony (Heath Ledger), um jovem talentoso e apaixonado, que numa corrida contra o tempo, fará de tudo para libertar a jovem do seu terrível destino.
Realizado pelo ex-Monthy Python Terry Gilliam ("Monty Python e o Cálice Sagrado", "Brazil", "12 Macacos", "Tideland - O Mundo ao Contrário"), um conto sobre o bem e o mal, o real e o imaginado, o verdadeiro e o falso.
A morte de Heath Ledger, em Janeiro de 2008, fez suspender temporariamente a produção do filme, obrigando a uma readaptação do argumento. Para tal foram criadas três alter-egos de Tony, protagonizadas por Johnny Depp (Imaginarium Yony 1), Jude Law (Imaginarium Tony 2) e Colin Farrell (Imaginarium Tony 3).
Actores: Johnny Depp, Heath Ledger, Jude Law, Colin Farrell, Christopher Plummer, Tom Waits
Género: Fantasia, Thriller
Ano de Lançamento: 2009
Duração: 123 minutos
Classificação: Maiores de 12 anos
Classificação (de 0 a 10): 7