Festival de Eurovisão

O Festival de Eurovisão deixou de ser, há muito, o tradicional desfile de música ligeira que foi durante décadas a fio, para se adaptar à música actual. E ainda bem que assim é, pois senão corria o risco de perder muita audiência, se bem que hoje em dia deixou de mover multidões como o fazia até há alguns anos atrás.
Este ano posso dizer que foi um ano excepcional e que no meio de alguma mediocridade, as músicas apresentadas foram boas e algumas de excelente qualidade.
No entanto, houve desilusão logo nas 2 pré eliminatórias. Na 1ª ficou pelo caminho a música de San Marino que eu adorava (foi amor à 1ª vista), na 2ª foi a música da Suíça, que apesar de ser apontada como uma das favoritas não passou à fase final. Restou a alegria de ver que Portugal conseguiu, pela 1ª vez chegar à fase final (desde 2004 que tal feito não era alcançado).
A música Senhora do Mar interpretada pela Vânia da OT é realmente uma aposta forte, e a sua presença em palco foi muito aplaudida em Belgrado (até a Sérvia nos deu uns pontinhos). Pena foi mesmo o seu favoritismo não se ter traduzido em resultados finais. Ficar em 13º lugar, até que não é muito mau, mas que merecia ter ascendido aos 5 primeiros lugares, isso é incontestável.
Das 25 músicas que foram apresentadas gostei de 15 delas e a Rússia (a vencedora) era uma das minhas favoritas. Já há alguns anos que não ganhava uma música que eu tivesse gostado realmente. Claro que a presença do ex-patinador Evgeni Plushenko e a produção do Timbaland ajudaram na conqusita do 1º lugar, mas o que é certo é que a música é realmente boa e muito melodiosa.
Mas a verdade é triste, a votação rege-se sempre pelas afinidades que cada país tem uns com os outros. Contra isso não há nada a fazer, por isso mesmo Portugal nunca sairá vencedor desta competição, a não ser que os peixinhos comecem a votar em nós… :p
Para o ano a festa será em Moscovo. Até lá teremos o reinado da música Believe interpretada por Dima Bilan.

Dima Bilan - Believe