Não tenho o hábito de ir ao teatro, ou sequer de assistir a peças de dança, ópera, ou coisa que o valha. É verdade que houve várias peças que gostava de ter ido ver, mas pronto, programas culturais deste gabarito não costumo mesmo frequentar.
Daí, para variar na noite do meu aniversário fui assistir, pela 1ª vez a um espectáculo no CCB. Um espectáculo de dança contemporânea e novo circo, tudo num só evento com uma única pessoa em palco, chamado Contigo. Estranho? Não, nada estranho mesmo.
A temática? Um mastro, uma cadeira, um lenço, uma pedra, um homem, os 5 elementos em confronto, a levar ao extremo os limites do corpo, do físico, da Física, da dança. A elasticidade do corpo, o seu esforço, a sua leveza, e a sua harmonia. A música conjugada com os movimentos do João Paulo Santos (o artista em palco), a luz e o ambiente intimista produzindo um verdadeiro espectáculo.
No final, o público aplaudiu de tal forma o artista que ele regressou ao palco 3 ou 4 vezes para agradecer tamanho carinho. ;)
Pena já não estar em cena, contudo aqui deixo o “cheirinho”.
Contigo
Rui Horta / João Paulo Santos
Um espaço vazio ocupado por um mastro. Um totem que marca fatalmente esse espaço e lança um desafio vertical. Um corpo que responde a esse mesmo desafio, à vertigem, ao risco e à possibilidade de queda. Rui Horta e João Paulo Santos juntos, para conceber um espectáculo de novo circo.
“Lá em cima o tempo corre mais devagar e lá gostaria de ficar para sempre… Mas estranhamente regresso, mais leve, habitado pelo que senti.”
Contigo marca o encontro de um excepcional intérprete na disciplina de mastro chinês, João Paulo Santos, com o coreógrafo Rui Horta. A obra, estreada no último Festival de Avignon (2006), no âmbito do programa “le sujet à vif”, foi muito bem acolhida pelo público e teve uma enorme procura por parte dos programadores internacionais.
Esta versão, mais completa, corresponde ao desejo de ambos os autores levarem ainda mais longe a sua pesquisa artística: um encontro entre a dança contemporânea e o novo circo, fundindo-se numa linguagem comum que dilui fronteiras entre as duas disciplinas artísticas.
Depois do espectáculo, um cházinho quentinho nos Pastéis de Belém, também não foi nada mal. É que apesar da chuva que insistia em marcar presença, eu de sapatinho de camurça (com a noite de chuva que estava, sou muito inteligente :P) e depois de ter atravessado uma valente poça de água, o passeio por Belém foi do mais agradável possível.
A repetir mais vezes, mas sem chuva, please!!!
Vou ainda partilhar um banner que fizeram em minha honra, que eu adorei, e que faço questão de divulgar aqui. Muito obrigada. :D
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Fico feliz que tenhas tido um bom aniversário, esse espectáculo deve ter sido excelente, pela tua descrição e temática. O chá, estava bom? :D
Muitos beijos para ti
e os pastéis? recomendam-se? ;) eheheheh
o importante é que te divertiste, apesar da chuva.
beiijinhos e bom domingo*
Que boa forma d passar aniversário.
Tambem gosto de ver uma boa peça de teatro e ja assisti a diversas na minha zona.Por acaso ainda nao tive o previlégio de ir ao CCB ver nada,mas gostava.
Vejo que foi bastante interessante e ainda por cima com dança,Eu gosto muito de dança e comtemporanea é um espetáculo ver-se a forma como os corpos se movimentam.Sim senhora boa sugestão.Beijocas;)
Muitos Parabéns apesar de atrasados. O espectáculo deve ter sido muito interessante, ainda bem que te divertiste e o pastelinho no final da noite é a cereja no topo do bolo :)
bjs
Sim, é verdade, foi deveras um dia de aniversário muito bom. Tirando a chuva... mas até ela foi motivo de risota!!! :p
Os pastéis estão sempre muito bons. Aconselho a quem ainda não os conhece.
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