Pensamento do dia

Super FM em 104,8FM

Era dia 21.09.09 às 21:30 quando ela voltou!
Foram precisos 11 anos, muita perseverança e acreditar bem forte no sonho de voltar a colocar no ar a rádio mítica dos anos 90, a grande Super FM.
Foi muito graças a esta rádio que os bons velhos anos 90 me marcaram, não só pela excelente música que sempre nos habituaram a passar, mas também pela forma inovadora como faziam rádio.
Quem está agora na casa dos 30 ou anda lá perto, deve lembrar-se perfeitamente desta rádio. Era uma das mais ouvidas pelo público mais jovem da altura. Ou seria eu que era precoce para a minha idade?
O hard-rock, o rock em geral, as baladas rock e todo o apoio que deram à música nacional eram alguns dos pontos fortes da rádio. Pelo que já ouvi não me parece que tenho mudado muito, pelo menos na qualidade da música transmitida. Apesar dos 11 anos decorridos e do estilo musical ter mudado imenso, eles conseguem continuar a passar a música dos 90’s e a nova música que me delicia hoje em dia.
Espero que continuem a manter este nível de qualidade na música e que os animadores não se ponham com os histerismos tão característicos da MegaFM ou do parvo do Miguel Peixoto da rádio que se diz Best Rock. A Super FM continua a ser uma rádio jovem, mas espero que tenha o juízo suficiente para não exagerar. As rádios cujo público-alvo são as camadas mais jovens, irritam-me profundamente… pelo menos as que são transmitidas na grande Lisboa!
Espero sinceramente que os ouvintes antigos voltem a desfrutar da Super como o faziam no século passado e que conquistem novos ouvintes.
Vão lá sintonizar em 104,8FM para toda a grande Lisboa ou então em http://www.superfm.com/ para todo o mundo.
Ontem, na emissão de estreia, passaram uma música que talvez já não a ouvisse há 11 anos, quando passou pela última vez na rádio, The Silencers com I Can Feel It.
Welcome back!!!!


The Silencers - I Can Feel It

Eu e a História

Os tempos mudam, nós próprios mudamos. No preparatório (isto já no século passado!) nunca me interessei pela disciplina História. Devia ser a que menos gostava e aquela em que as notas eram as mais baixas. Apenas a tive 3 anos, do 7º ao 9º ano, pois no secundário escolhi Geografia em detrimento de História.
Hoje em dia sinto a falta de alguma cultura histórica e dou por mim a procurar séries e filmes de época não só para conhecer a história de determinado povo, rei ou de uma determinada época, procuro-as porque realmente me interesso pelo assunto.
Tenho perfeita consciência que se hoje em dia tivesse aulas de História as iria aproveitar de forma diferente. É certo que os métodos de ensino são completamente diferentes e são muito mais apelativos (têm de o ser pois os alunos são muito mais exigentes) e isso ajudaria ainda mais. Um dia destes, vou assistir a uma aula tua V. ;)
Felizmente parecem estar na moda os filmes e as séries de época. Estou a amar os The Tudors, século XVI, dinastia inglesa dos Tudors, Henrique VIII, as suas esposas, as suas amantes, as jóias, as intrigas e guerras de interesses que desde sempre existiram.
Agora tenho uma série francesa para ver. São 5 episódios baseados nos livros de Maurice Druon e chama-se Les Rois Maudits. A história centra-se precisamente na vida dos reis de França, cada episódio se dedica a um rei diferente. O interesse na história de França, nomeadamente dos seus reis, surgiu quando o rei Francisco entrou nos The Tudors e foi reavivado quando dei com o musical Le Roi Soleil.
Entretanto andei a devorar alguns filmes do género, que embora não retratem a vida de reis ou de alguma corte, são interessantes na medida em que se fica a conhecer os costumes e tradições de determinado século. Chego à conclusão que as pessoas não mudaram muito mesmo depois de decorridos tantos séculos. O puder, o dinheiro, o prestígio e a glória sempre foram os valores dominantes em qualquer sociedade. Ainda hoje assim é.
Fico com pena de Portugal não ter tradição no cinema. A nossa história é tão rica! Havia de dar belíssimos filmes sobre os Descobrimentos, sobre os nossos reis e da vida na corte. Mas se até a série Equador (publicitada como a mais cara na história da TV portuguesa) se revelou o fiasco que foi (desisti de a ver ao fim de 4 ou 5 episódios), não prevejo que o futuro nos reserve mais filmes ou séries deste género. :(

Muse – The Resistance

Para desanuviar um bocadinho. Música nova! Muse e o seu 5º álbum, Resistance. Ainda está quentinho. Saiu na 2ª-feira e ouvi-o ontem.
Não tendo achado o álbum anterior, Black Holes and Revelations, nada de especial, aliás, não me animou nem um bocadinho, foi com a banda sonora de Twilight que os comecei a descobrir mais a fundo e a fantástica Supermassive Black Hole. Claro que Starlight (deve ser homenagem aqui à TheStar :p) foi a janela que se abriu para o mundo de Muse.
O facto de todos me dizerem que são animais de palco e que dão concertos muito animados, despertou-me ainda mais a curiosidade.
Este novo CD já o aguardava desde Agosto, quando soube que estava na eminência de ser editado novo álbum.
E opiniões? Bem, posso dizer que ameiiiiii o álbum. Existem músicas cuja sonoridade está diferente a meu ver, mais soft, mais melodiosa, mais instrumental e muito muito vibrante.
A minha música favorita é a que dá nome ao álbum e estou complemente rendida. Deixo-vos com Resistence, os Muse no seu melhor.


Muse – Resistance

Patrick Swayze – he was like the wind

Este ano não tem sido nada famoso. O mundo artístico ficou esta noite mais pobre e deixou-me mais uma vez muito triste. Patrick Swayze morreu aos 57 anos vítima de cancro no pâncreas.
É certo que já se esperava, ele estava cada vez mais debilitado, mas a concretização do inevitável não deixa de ser doloroso. Parva! Como posso eu sentir a morte de alguém que nunca conheci e que nunca soube da minha existência? Esta é daquelas coisas que não se explica, sente-se.
O Dirty Dancing foi o cartão de visita para este grande senhor subir ao estrelato, mas não ficou por aqui a prova do seu talento. Ghost e Norte & Sul como actor, She’s Like The Wind como cantor, e todo o seu legado na dança, irão ficar na história como o marco que nos deixa e que me faz pensar que o mundo sem este artista não será o mesmo.
Um artista famoso que desde 1975 tinha um casamento sólido não é vulgar hoje em dia. E isso era só mais uma qualidade que o fez ser acarinhado pelo mundo fora.
Será assim novo e charmoso que o irei recordar sempre...
O céu ganhou mais uma estrela cintilante.
Que descanse em paz.

PS: Uma vez que este vídeo constem cenas de Dirty Dancing, não foi possível colocar o vídeo aqui directamente. Mas deixo o link.
Já me estou a ver no fim-de-semana a ver o filme!!!

Morangos, agora SIM com açúcar

Devo ser das poucas pessoas que sempre resistiram em ver um dos maiores flagelos da nossa televisão, os Morangos com Açúcar. Passo a explicar.
Sempre achei que os “actores” mais jovens que por lá se iam pavoneando não sabiam representar, é sempre tudo tão forçado, histórias super desinteressantes (ao ponto de me deixar dormir a tentar ver alguns episódios), algumas, senão a maioria, das personagens são muito estereotipadas, as miúdas são todas altas, magras, vestem-se para ir para a escola como se fossem para a discoteca, não dispensam a maquilhagem, os miúdos também parecem acabados de sair do ginásio e só têm na cabeça uma coisa, sexo! Será que a nossa sociedade chegou a este extremo? E onde ficam aqui as pessoas regulares, que levam uma vida dita normal?
Nem com a entrada do Emanuel Santos (rapaz que sempre admirei pela simplicidade, humildade, carisma, boa disposição, talento vocal, etc, etc) me consegui entusiasmar com a série de Verão. Não é que não gostasse da sua interpretação, muito pelo contrário, parece-me que ele é dos melhores actores que por lá anda, mas ainda tinha a esperança que ele pudesse dar voz a alguma música que lá passasse (se se diz que as Just Girls e os D’ZRT cantam(vam) – não incluindo o Edmundo neste role de desafinados – muito mais poderia esperar que o Emanuel também o fizesse). Mas não, nem esse meu desejo foi atendido.
Emanuel, estou é à espera do teu famoso CD, que nunca mais sai e de mais participações em musicais no teatro. Depois do Fame (que, infelizmente, já não consegui ver com o elenco em que eras integrante), espero sinceramente ver-te num outro musical de prestígio.
Agora surgiu um novo alento. Será que é desta que me vou entusiasmar com os Morangos com Açúcar? Será que é agora que a série vai conhecer o que é o verdadeiro talento de um actor a sério? Com o Rui Andrade, tenho a certeza que a resposta é SIM!
O “meu” querido Rui Andrade vai integrar o elenco da nova temporada e estou ansiosa para o ver (e ouvir cantar, se fosse possível!). Já não digo que estou ansiosa para ver a série no seu todo, a minha expectativa é que ele e a sua personagem me entusiasmem o suficiente para conseguir acompanhar a restante história (e que seja no mínimo interessante!).
Quanto a ti Rui, desejo-te muito sucesso. Sabes bem como adoro tudo o que tens feito até aqui. Mas não te esqueças, agora não podes chamar pela Maria! ;)

Festas da cidade da Amadora

Estamos em mês de aniversário do município da Amadora. Quis o destino que a Amadora fosse elevada a cidade anos antes dos ataques terroristas do 11 de Setembro (antigamente nunca sabia qual o dia do aniversário da Amadora, infelizmente a partir de 2001 essa data ficou gravada na memória).
Setembro é sempre mês de comemorações e nesta altura há sempre concertos ou eventos que gosto de assistir.
Aqui há uns anos atrás até desfiles de moda existiam em pleno parque da cidade. Agora as festas têm como atracção a música.
O ano passado fomos visitados pelo John Watts e os Fischer-Z e pelo Lloyd Cole, mas para além deles tenho visto bandas do meu agrado e tudo de borla. Já cá estiveram os Santos e Pecadores, os GNR, os Rio Grande, o Rui Veloso, a Quinta do Bill, os Silence 4 (que foram alvo de um episódio que ainda hoje o David Fonseca se recorda bem), o André Sardet, entre outros.
Este ano o cartaz não é nada de jeito (para o meu gosto pessoal, está claro!), quem irá estar na estátua do Zeca Afonso (local onde se realizam os concertos) serão o FF (quinta-feira), o Tony Carreira (sexta-feira) e os Da Weasel (sábado).
Seria muito pedir os Classificados na minha terra? Ou os Fingertips, ou então os Klepht e porque não os Sinal, os Cazino ou até novamente o David Fonseca (se é que ele estaria interessado em vir cá novamente!)? Arghhhhhhh!!!!!!
Em ano de eleições autárquicas bem que podiam fazer mais uns concertos com boa música portuguesa, já que o leque de música nacional está a melhorar a olhos vistos.

Está quase a acabar

O que é bom acaba depressa. Nem parece que estive 2 semanas no Alentejo e que estou sem trabalhar há quase 6 semanas. Realmente uma pessoa habitua-se que é uma facilidade ao bem bom do “dolce fare niente”.
As férias para o ano já começaram a ser planeadas. Vou guardar uns dias para ir às ilhas, Madeira ou até quem sabe Açores.
Para Dezembro há mais. Ao menos dá-me algum alento até final do ano.
Desta vez tive imenso tempo para escrever. Tenho textos sobre acontecimentos presentes e de tempos passados que nunca cheguei a passar para o papel. Vamos a ver quando terei tempo para colocar aqui os textos.

As dobragens

Peço desculpa se ofendo alguém, mas hoje vou ser inflamável.
Porque será que os espanhóis dobram todo e qualquer programa televisivo? A resposta a esta minha questão é muito simples: os espanhóis são burros (pelo menos no que a línguas diz respeito)!!! Não ouvem outras línguas, não lêem noutras línguas, nem sequer se esforçam por falar outras línguas. Até o espanhol da América Latina é mais flexível que o espanhol de Espanha.
É por isto e por muito mais que, mesmo em Espanha, me recuso terminantemente a falar espanhol. Ou fazem um esforço para me perceberem ou viro-lhes as costas. Eles é que ficam a perder!!!