terça-feira, setembro 30, 2008

Sem Ti


Obrigada, Susana e Pedro.

The Tudors



Numa altura em que as séries vão regressando aos poucos, ainda não me contentando com isso, dou por mim a iniciar mais uma, The Tudors.
Sei que a RTP já passou a série, mas na altura foi transmitida em maratonas de vários episódios e eu só apanhei alguns, poucos, episódios. Desde essa altura que desejava ver a série por completo, até porque gosto muito do actor que dá vida ao rei Henrique VIII, Jonathan Rhys Meyers.
Nunca fui muito chegada à História na escola (desculpa, Papiro!!!), mas desde que deixou de ser uma obrigação estudá-la, tenho-me interessado muito mais pelos factos históricos. Não é à toa que adoro visitar castelos e imaginar a vida das pessoas naquela época. Os filmes históricos e de época, também, me têm vindo a impressionar cada vez mais, vai daí, nada melhor que começar a ver esta série.
A falar a verdade não conheço nada da história deste monarca, apenas a sua fama de mulherengo. A série retrata bem essa realidade.
Estou nesta altura a meio da 1ª temporada e estamos a entrar na fase “Ana Bolena”. Chego à conclusão que quero ver o filme “Duas Irmãs, um Rei”, pois esta história está bem interessante.
Sei que o argumento da série não é fiel aos factos verídicos, está muito mais adaptado ao interesse do público. A história que nos é apresentada sobre o casamento da irmã do rei de Inglaterra com o suposto rei português, é totalmente ficcionada e ainda bem pois não gostei da forma como retrataram a corte portuguesa. É bom saber que nessa altura o rei que governava em Portugal era o rei D. João III e era ainda um rei muito jovem, mais jovem que o próprio Henrique VIII. :p
Outra questão que se levanta, são os parâmetros de beleza da altura e os de agora. Depois de ver pinturas dos protagonistas reais desta história, dá para perceber que as personagens retratadas na série não são, nem de perto, parecidas fisicamente. Hoje em dia uma série para ter algum sucesso tem de ser “impregnada” de “glamour” e seria impensável chamar actores que fossem parecidos com as figuras da época. Valha-nos o guarda-roupa e os cenários para nos transportar para aquele tempo.
Tirando estes pormenores, estou a adorar a série. O Jonathan já provou mais do que uma vez que é um excelente actor e aqui não me desilude nem um bocadinho. Aliás, um dos pontos fortes da série é precisamente o elenco, personagens bem estruturadas, credíveis e carismáticas.
A série conta já com 2 temporadas, estando já uma 3ª agendada para a Primavera de 2009.


The Tudors: Making a King

domingo, setembro 28, 2008

Ele está de volta!!!


Quem?!? O Emanuel, está claro!!!!!
As saudades que eu já tinha deste menino... Adorei voltar a vê-lo e a ouvi-lo.
Para os mais distraídos, começou na RTP1 o novo programa chamado "A Minha Geração". Hoje tivemos direito a uma voltinha pelos anos 80, mas o maior privilégio foi voltar a ver o Emanuel da Operação Triunfo em palco. Era ele entrar em palco e os ruídos de aplausos no público faziam-se logo ouvir.
Ele merece, isto e muito mais. Ele brilhou, ele sobressaiu de entre o resto dos cantores, ele mais uma vez, reinou.



PS: A Ritinha lá estava no público e que linda!!!!

Nissan Tiida


Este já é meu!!!

sábado, setembro 27, 2008

Carlos Paião, 20 anos depois


Foi com enorme satisfação que, por estes dias, ouvi a boa nova. Após 20 anos da morte de Carlos Paião, será editado um álbum com as melhores músicas alguma vez compostas / interpretadas por este grande senhor da música que desapareceu cedo demais.
A novidade é que os clássicos terão agora versões completamente novas e serão interpretados por bandas e músicos da actualidade.
Estou cheia de curiosidade para colocar os meus ouvidos neste CD, que irá estar à venda nas lojas já na próxima 2ª-feira.
Pela pequena amostra que já ouvi, este disco promete. E eu prometo ouvi-lo com muita atenção.

Aqui fica o alinhamento:
01. Rui Veloso – Cinderela
02. Tiago Bettencourt e Mantha – Pó de Arroz
03. Donna Maria – Vinho do Porto
04. F – Cegonha
05. Pólo Norte – Eu não sou Poeta
06. Per7ume – Versos de Amor
07. Balla – Não há duas sem três
08. Mesa – Senhor Extraterrestre
09. Loto – Telefonia
10. M.A.U. – Ga-gago
11. Sam The Kid – Playback (Instrumental)
12. 4Taste – Playback
13. Oioai – Discoteca
14. The Vicious Five – Zero a Zero

quinta-feira, setembro 25, 2008

Hoje sinto-me...


... simplesmente, feliz!!!

terça-feira, setembro 23, 2008

Desafio: Os meus 10 +


O Flávio deixou-me em maus lençóis… lançou-me um desafio que é muito complicado ultrapassar. Eleger os meus 10 actores favoritos? Tarefa muito difícil.
Numa lista inicial contei mais de 20 actores e a lista continuava a engordar… Depois de muito ponderar e de ficarem mais de 20 actores de fora, aqui fica a lista possível.
E tenho a salientar que esta lista enorme, só contemplava os actores de cinema, nem sequer incluí actores de séries, ou actores portugueses. Senão…
Sem qualquer ordem de precedência, por ordem alfabética:

Christian Bale

Clive Owen

Edward Norton

Eric Bana

Gerard Butler

James McAvoy

Jared Leto

Johnny Depp

Jude Law

Viggo Mortensen


PS: Flávio, quando eu te apanhar!!! Just kidding. ;)

domingo, setembro 21, 2008

Mamma Mia, que musical!!!


O filme já estreou há mais de 2 semanas e quando fui ver, na 6ª-feira, a sala ainda se encontrava cheia até às costuras. Com bilhete comprado com quase 2 horas de antecedência, já não havia muita escolha de lugar! Eu que não gosto de salas apinhadas, este género de filme é sempre mais aprazível ver em conjunto, pois ouvimos as reacções de um maior nº de pessoas.
Acho que se as pessoas não estivessem perfeitamente instaladas nas suas cadeiras, teriam saído pela sala fora a dançar e a cantar por ali fora. É que o filme é tão apetecível que dá mesmo vontade de dançar. À falta de oportunidade optou-se por trautear as músicas e bater o pezinho ao ritmo da música. Eu ainda acrescentei um largo sorriso ao longo de todo o filme, de tal forma que no final do filme me doía a face. :p
Começo por referir que as músicas dos Abba, as mais conhecidas, sempre me alegraram os dias. Cá em casa sempre se ouviu esta banda sueca e eu não poderia fugir ao bichinho. Assim, não só este filme, como o próprio musical, sempre me despertaram uma enorme curiosidade (e agora que ando numa onda de musicais, ainda mais!). Claro que estou influenciada pelo impacto, muito recente, que tive ao vê-lo, mas mesmo assim posso dizer que convicção que é um dos meus musicais favoritos de todo o sempre, e eu que adoro musicais já vi uns quantos. Ok, não saber que história estava por detrás do musical, poderá ter ajudado ao encanto, mas isso é bom, não é?
É impressionante como todas as músicas se encaixam com primor no argumento. Melhor, o argumento está escrito para ir ao encontro das letras das músicas, mas é extraordinário como a musicalidade resulta na perfeição. Aliás, as cenas que são musicalizadas são as melhores ao longo do filme.
O grande destaque só pode ir para a Meryl Streep, que com a sua idade está extraordinária. Tomara eu, chegar à sua idade com aquela jovialidade e elasticidade. A forma como a vestiram, faz lembrar uma adolescente autêntica, já para não falar na sua forma de pensar e agir. Qual é a diferença entre a chegada das amigas da filha à ilha e a chegada das suas próprias amigas? Nenhuma!! (quando virem, sabem do que falo) ;)
A actriz que faz de sua filha, Amanda Seyfried, foi escolhida a dedo, não só pela musicalidade da sua voz, mas também pela beleza e ternura.
Já o Pierce Brosnan, prefiro vê-lo a empunhar uma arma como James Bond, do que a cantar. Vá lá, não canta assim tão mal… Mas só pelo prazer de o ver no final… já valeu a pena ele participar no filme. É de partir a rir!!!
E as paisagens?!? Deslumbrantes!!! As músicas cantadas escada acima, escada abaixo, sempre com o mar e com muita luz como pano de fundo, numa ilha grega esquecida pelo homem, mas onde, mesmo com muita falta de dinheiro, todos são felizes.
Se me perguntarem qual a cena/música que mais gostei de ver representada, não saberei responder. Posso apenas dizer que visualmente a que melhor resultou (para mim) foi a Dancing Queen (só apetecia levantar da cadeira e sair a dançar atrás das personagens do filme), mas a que mais emoção me provocou foi a The Winner Takes It All (e talvez a S.O.S.) e a mais divertida a Super Trouper, isto sem falar do final do filme, que… Vejam!!!

Ficha Técnica
Título: Mamma Mia!
Realizador: Phyllida Lloyd
Descrição: "Mamma Mia!" foi um dos musicais mais vistos e aplaudidos (por 30 milhões de pessoas em 170 cidades pelo mundo), ao som da música dos Abba. Agora, vai provavelmente tornar-se o grande filme de Verão.
Donna (Meryl Streep) é uma mãe solteira e independente que gere um pequeno e idílico hotel numa ilha grega. A filha Sophie (Amanda Seyfreid) vai casar e para o casamento Donna convida as suas melhores amigas. Mas Sophie, que secretamente sonha encontrar o pai, faz também três convites inesperados. À ilha chegam três homens (Colin Firth, Pierce Brosnan e Stellan Skarsgard) que pertenceram ao passado de Donna, sendo que qualquer um deles pode ser o pai de Sophie. Em 24 horas, Donna desespera e tudo pode acontecer, até porque com um casamento por perto o romance anda no ar.
Actores: Meryl Streep, Amanda Seyfried, Pierce Brosnan, Colin Firth
Género: Comédia, Musical
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 108 minutos
Classificação: Maiores de 6 Anos
Classificação (de 0 a 10): 9


As melhores músicas de Mamma Mia!

quinta-feira, setembro 18, 2008

Tempestade Tropical em antestreia


Nunca fui adepta de actores patetas e trapalhões, gosto de comédias, mas daquelas que ainda têm uma história para contar. Longe vão os tempos que me deliciava a ver filmes paródia. Tirando o Ases Pelos Ares, Aonde Pára a Polícia, ou o Aeroplano, poucos me terão arrancado umas boas gargalhadas. No entanto, o Ben Stiller é uma excepção à regra. Gosto dele como actor cómico, não só porque me faz realmente rir, mas principalmente porque faz vários tipos de comédia, não se deixando ficar pela comédia fácil e barata. Claro que há filmes e filmes, e nem tudo o que ele faz, sai bem à primeira, mas no geral, tem a sua piada.
Ontem fui ver o seu mais recente filme, Tempestade Tropical, onde aliás acumula várias funções, actor, realizador, argumentista, produtor e o que mais houvesse.
Ver um filme num dia de semana à noite é sempre um desafio, já que depois de um dia de trabalho, é muito provável que o sono apareça. Mas não foi o caso deste filme. O ritmo é algo acelerado e se não estamos atentos, com a entrada e a saída de personagens de cena, é provável que nos percamos um pouco nos diálogos.
É um filme cheio de actores conhecidos (deve ser a comédia com maior nº de actores conhecidos do ano) e até improváveis. E digo isto porque, até mais de metade do filme, não reconheci uma das personagens do filme, e digo que depois de o reconhecer fiquei pasma pela sua caracterização. Acho que descobrimos uma nova faceta neste actor. E não, não me estou a referir ao Robert Downey Jr., embora ele também esteja muito bem “camuflado”.
Temos um filme dentro de outro filme que, às tantas, deixa de ser filme para passar a ser bem real e eles (personagens) nem se dão conta. Tudo o que parece que é, muitas vezes não é bem assim. As cenas de acção assemelham-se a um verdadeiro filme de acção, as cenas de comédia muitas delas são hilariantes, de fazer chorar a rir, embora haja muitas que são nojentas e até despropositadas…
Foi engraçado chegar ao final do filme e ouvir os comentários das pessoas. Eram todos do tipo: “Este Ben Stiller, não existe!”, ou “É um filme mesmo à Ben Stiller”. Eu acrescento: É um filme que entretém, que nos pode arrancar umas valentes gargalhadas e que dentro de género está porreiro…

Ficha Técnica
Título original: Tropic Thunder
Título português: Tempestade Selvagem
Realizador: Ben Stiller
Descrição: Ben Stiller, Jack Black e Robert Downey Jr. são os protagonistas de "Tempestade Tropical" e também os protagonistas do filme dentro do filme. Confusos? Eles são três actores caprichosos, egocêntricos e, supostamente, talentosos actores que são contratados para protagonizarem o filme de guerra mais caro de sempre. Tugg Speedman (Stiller) é a estrela, mas uma estrela em queda, depois de uns quantos fracassos comerciais. Jeff Portnoy (Black) é um cómico que quer ser levado a sério e Kirk Lazarus (Downey Jr.) é um actor do Método e, este sim, leva-se tão a sério que resolve submeter-se a um tratamento para ficar negro, porque um filme de guerra tem de ter um afro-americano. Quando os custos de produção disparam, o estúdio decide cancelar o filme. Mas o realizador recusa-se a parar a rodagem e leva o elenco para as florestas do Sudoeste Asiático, onde pode fazer um filme inspirado no "cinema-verdade". Só que aí, estes actores armados em exército poderoso vão encontrar vilões que não são a brincar, que têm armas a sério e que magoam a valer.
Actores: Ben Stiller, Robert Downey Jr., Jack Black
Género: Comédia
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 107 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 8


Tropic Thunder trailer

segunda-feira, setembro 15, 2008

Becoming (sweet) Jane (Austen)


Mais um filme que me deixou sem palavras. Este fim-de-semana foi rico em termos de filmes. Ontem vi o Becoming Jane, a suposta história da vida da escritora britânica Jane Austen.
Eu sou tão duhhhh, que vi todo o filme na boa. Só no final percebi que aquela Jane de apelido Austen, era a famosa escritora… Mas não foi isso que fez o filme perder o seu encanto.
Pouco se sabe sobre a vida de Jane Austen e tudo o que é retratado no filme baseia-se em especulações e em cartas endereçadas a sua irmã. E sendo verdade o âmago deste argumento, fiquei a admirar ainda mais esta grande senhora, que era uma mulher à frente de seu tempo, que nunca se acomodou perante a sociedade da época.
Segundo, o filme a história de amor de Jane foi a sua grande inspiração para a escrita dos seus 6 romances, todos eles de grande sucesso.
Adorei a forma como nos foi apresentada esta linda história de amor, não só os protagonistas são muito “glamourosos”, como acho que têm uma química tão intensa que me arrepiei por diversas vezes. Como é que apenas um olhar entre estes 2, me fazer friozinho na barriga?
O filme está repleto de diálogos emotivos, cheios de frases maravilhosas, que nos deixam extasiados.
Já tinha adorado o James McAvoy no Atonement, um outro filme de época, e desde aí que ando de olho no rapaz. Cheio de talentos, digo eu. E sendo a 2ª vez que o vejo num filme do género, digo que ele fica muitíssimo bem naquelas vestes… ;)
A Anne Hathaway surpreende-me cada vez mais. Ela já não a menina que fez de princesa, nem tão pouco enfeitiçada Ella. Desde o seu papel em Brokeback Mountain que a consigo ver de outra forma, como uma Actriz, e tão encantadora!
Fiquei com uma vontade enorme de ler os seus romances. Sim, é um erro crasso, mas nunca li um único romance dela. É que para além de nunca ter lido um livro de Jane, ainda nem sequer um filme baseado nos seus livros, vi. É desta!!!
Os seus romances são tão adorados, que todos eles já mereceram honras de ser adaptados ao cinema ou à TV. Há falta de mais livros a adaptar, fez-se e muito bem, um filme baseado na sua vida, ainda que com muitas dúvidas de que tudo se tenha passado desta forma.
Eu só sei que o filme terminou e eu estava lavada em lágrimas.

Ficha Técnica
Título original: Becoming Jane
Título português: A Juventude de Jane
Realizador: Julian Jarrold
Descrição: Jane Austen (Hathaway) acredita no amor. Os seus pais (Walters e Cromwell) pretendem que ela case por dinheiro e na Inglaterra de 1795 essa é a entrada, no mundo, para uma jovem mulher. Mas quando a rapariga de 20 anos conhece o jovem encantador irlandês, Tom Lefroy (McAvoy), a sua inteligência e arrogância despertam a curiosidade de Jane e o seu mundo vira-se de pernas para o ar. Poderá Jane dar-se ao luxo de rejeitar a oferta do sobrinho de Lady Gresham (Smith), opor-se à autoridade dos pais e desafiar as convenções sociais?
Actores: Anne Hathaway, James McAvoy, Julie Walters, Maggie Smith
Género: Drama, Romance
Ano de Lançamento: 2007
Duração: 120 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 9


Becoming Jane trailer

sábado, setembro 13, 2008

Into The Wild


Estou esmagada… acho que é isso mesmo que sinto depois de ver o filme Into The Wild. Meses a adiar, meses a tentar ver o filme, para finalmente hoje, numa altura em que procuro algo que me leve o pensamento para bem longe, ficar assim, perturbada (no melhor dos sentidos), ao ver esta obra do grande Sean Penn.
Quem diria que Emile Hirsch, o rapaz inocente de The Girl Next Door, se iria transformar no grande actor que aqui revelou ser? Uma interpretação tão impressionante, quanto real e ao mesmo tempo tão encantadora. O filme é todo ele, claro que as outras personagens servem de suporte, mas é ele o foco.
Um argumento escrito de forma exemplar por Penn, baseado no livro de Jon Krakauer, o jornalista que seguiu durante 3 anos o rasto de Christopher McCandless. Este jovem que depois de terminar a faculdade decide deixar a sua vida de mordomia, para se lançar na natureza e apenas viver do que ela lhe podia oferecer, cujo único plano seria alcançar o Alasca.
Não há simplesmente nada que se possa repreender neste filme. As paisagens que nos são apresentadas, são um complemento aos pensamentos de Chris que diz quem lê o livro, fica com uma vontade enorme de ver o filme. As interpretações dos actores de suporte estão muito bem conseguidas. A banda sonora original escrita por Eddie Vedder, que se encaixa na perfeição com todo o ambiente vivido e as paisagens agrestes. O argumento fenomenal cheio de citações e frases que nos deixam a pensar sobre o que a sociedade se tornou, sobre as relações humanas, sobre a solidão, mas sobretudo sobre uma vida selvagem levada ao extremo. E depois temos o Emile.
Depois de ver fotos do verdadeiro Chris, dá para perceber que todo o filme foi estudado ao mais ínfimo pormenor. Apesar do Emile não ser muito parecido fisicamente com o Chris, a roupa, os óculos e até o Autocarro Mágico são um retrato fiel da realidade.
O filme tem o dom de me embriagar, ao ponto de me despertar um desejo interior de fazer uma incursão naquela paisagem, viver uma vida desprovida de coisas materiais, ou pelo menos viver uma vida longe do quotidiano rotineiro que nos agasta todo o santo dia.
Um aparte. Sempre que ouvia falar no filme, Into The Wild, apenas me vinha à lembrança a música The Mission dos 30 Seconds To Mars. É só conhecer-se a letra, para se perceber o porquê. ;)
Um filme com o carimbo de qualidade do blog TheStarIsMe.

Ficha Técnica
Título original: Into The Wild
Título português: O Lado Selvagem
Realizador: Sean Penn
Descrição: Into the Wild é baseado numa história verídica e no bestselling literário de Jon Krakauer. Depois de se formar na Universidade de Emory em 1992, Christopher McCandless (Hirsch), estudante de topo e atleta, abandona as suas posses, oferecendo as suas poupanças de 24 mil dólares à caridade, para ir viver para o Alasca. Ao longo do seu caminho, Christopher encontra uma série de personagens que dão forma e sentido à sua vida.
Actores: Emile Hirsch, Marcia Gay Harden, William Hurt, Jena Malone, Catherine Keener, Vince Vaughn, Kristen Stewart
Género: Drama, Aventura
Ano de Lançamento: 2007
Duração: 140 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 10


Eddie Vedder - Hard Sun (Music Video)

Apocalyptica dão-me a conhecer Cristina Scabbia


Há anos que não ouvia os Apocalyptica e nem o seu regresso ao nosso país pelas mãos do RiR (que as rádios fizeram o favor de não transmitir!!!!) me levou a consultar o seu reportório.
Ontem, ao ouvir uma música solta do seu último álbum, Worlds Collide, fiquei tão entusiasmada que tive de ir verificar o álbum completo. No geral é bom, embora seja um pouco “duro” demais para o meu gosto mais “delicado”, mas tem músicas muito boas, umas somente instrumentais, outras com letra como este S.O.S. (Anything But Love) cantado por uma menina chamada Cristina Scabbia.
Foi paixão ao primeiro acorde. Adoro o embalo da música, mas adoro ainda mais o timbre da voz da Cristina. Ela é a vocalista da banda rock gótico italiana de nome Lacuna Coil. Este nome diz-me alguma coisa, mas mesmo depois de ouvir o último álbum deles, não consigo perceber onde já o ouvi.
Deixei de acompanhar a música dos Apocalyptica logo após o sucesso do seu álbum de estreia, Plays Metallica by Four Cellos. Lembro-me perfeitamente que em meados da década de 90 eles vieram actuar num festival de Verão e os ouvi via rádio. Na altura já gostava imenso da sua música forte, onde tocavam os êxitos dos Metallica em violoncelo. Só eles me conseguiam fazer ouvir o som deste instrumento, que para mim sempre tinha estado ligado à música mais clássica. Sei que para mim foram um marco na música pela originalidade que imprimiam na sua música.
Agora passados 12 anos da edição desse álbum, é um prazer ouvi-los, num registo mais hard do que estava habituada, mas ainda assim com vontade de continuar a redescobrir a sua discografia mais antiga. É muito bom saber que estes 4 violoncelistas se tornaram nuns músicos de corpo e alma.
A prova disso, é esta música…


Apocalyptica & Cristina Scabbia – S.O.S. (Anything But Love)

Apocalyptica & Cristina Scabbia – S.O.S. (Anything But Love)

Bound to your side and trapped in silence
Just a possession
Is this sex or only violence
That feeds your obsession

You send me to a broken state
Where I can take the pain just long enough
Then I am numb – then I just disappear

So go on infect me
Go on and scare me to death
Tell me I asked for it
Tell me I'll never forget
You could give me anything but love
Anything but love

Does it feel good tonight
Hurt me with nothing
Some sort of sick satisfaction
You get from mindfucking

Stripped down to my naked core
The darkest corners of my mind are yours
That's where you live
That's where you breathe

So go on infect me
Go on and scare me to death
Dare me to leave you
Tell me I'll never forget
You could give me anything but love
Anything but love

Without any faith
Without any light
Condemn me to live
Condemn me to lie
Inside I am dead

So go on infect me
Go on and scare me to death
I'll be the victim
You'll be the voice in my head
You could give me anything but love
Anything but love

Balanço


A pedido de muitas famílias (o JPT!!!), vou fazer um balanço destas 2 primeiras semanas de vida nova.
É bom pertencer a um grupo de pessoas que mais parecem amigos de longa data. É bom trabalhar num ambiente onde qualquer coisa, mínima que seja, pode derivar numa risota geral. É bom reencontrar pessoas de vidas passadas. É bom poder almoçar à beira rio, com uma vista excelente. É bom poder esticar as pernas depois de um almocinho destes, quem diz esticar as pernas, pode dizer, ir às compras. É bom ter chefes que todos os dias nos perguntam como estão a correr as coisas. É bom ter chefes que são danados para a brincadeira. É bom trabalhar sem a pressão e o stress que eu vinha acumular. É bom conseguir descontrair durante o dia, para desanuviar.
Resumindo, é bom viver esta nova vida.
Mas como nem tudo são rosas, existe um senão… o trânsito que apanho ao sair depois de um dia de trabalho. Vai valendo o pôr-do-sol, a nova paisagem, a música e o telemóvel, para fazerem companhia.

quinta-feira, setembro 11, 2008

O estado das coisas


Como são as coisas… Tudo acontece em catadupa e eu nem posso fazer nada contra. De um minuto para o outro descubro que os Keane vêm novamente tocar ao Coliseu de Lisboa, logo depois vem-me aos ouvidos que os Extreme tocam no mesmo local dias antes, já para não falar que o Lemonheads vêm ao Santiago Alquimista e depois o elenco do WSS está a mudar constantemente?
Tudo isto depois de combinar uma ida ao teatro para ver a A Verdadeira Treta e de pensar seriamente em ir ver o Cabaret. Isto não é normal!!!
E o euro-milhões que não há meio de me sair… :(

E quando…


… estamos paradas no trânsito, ao nosso lado se coloca um carro cheio de gajos, com a música a tocar em altos berros, e nos começam a fazer sinais para chamarem a nossa atenção, como chicos espertos que são, o que é que dá vontade de fazer? Partir para a estalada, é claro. Manquem-se!!!

Ainda se fosse alguém como este menino... ;)


PS: A desculpa esfarrapada que eu usei para colocar aqui uma foto gira, eheheh!!!

domingo, setembro 07, 2008

Pedro Bargado a embalar-me… com a sua melodia


Se há coisa que me arrependo de não ter conseguido fazer quando tive oportunidade, foi de não ter ido ver o Pedro Bargado na pele de Judas em Jesus Cristo Superstar.
Numa tentativa de me redimir, tentei travar conhecimento com a sua música… e hoje posso dizer que me roo todinha por ainda não ter visto um musical interpretado pelo Pedro.
Estou ansiosa para que o novo musical do Filipe La Féria estreie no Politeama, o West Side Story. Soube que está previsto começar em Novembro, mas os mais optimistas falam que poderá ser ainda antes disso. Seja como for, quero que chegue rápido, pois o Pedro tem uma voz lindíssima. A provar isso vou deixar aqui uma música que foi difícil escolher entre tantas maravilhosas que ele tem.
O que mais me apraz é o timbre da voz dele, uma voz cheia de garra, conjugada com a sua dicção perfeita e a melodia da música que acompanha a sua voz numa união divinal. E isto resume-se à sua voz, pois a sua presença em palco e o seu talento para a representação, deve ser a cereja no topo do bolo.
Depois de ver uns vídeos gravados no Chuva de Estrelas onde ele interpretou tão bem o seu Prince, nem queria acreditar que era ele. Lembro-me dele e particularmente da sua actuação, mas nunca conseguiria associar o Pedro àquele Prince. Quanto à Academia de Estrelas, que ele partilhou com o Ruben Varela, não me recordo nada deles, até porque nunca acompanhei o programa. Hoje, arrependo-me de não o ter visto, pois saíram dali grandes talentos, que a seu tempo têm vindo a ser muito bem aproveitados.
Então aqui fica uma bela amostra da voz do Pedro.



Pedro Bargado – Estás Aqui, Eu Sei

Olho nos teus olhos
Vejo palavras sem voz
Sinto o silêncio
Será a falta de nós?
Tenho a certeza
Não foste embora eu sei
Estou à tua espera
Mantenho a chama acesa
E pra mim
Estás aqui
Não te consigo apagar
Tão perto
Não perdi a luz desse olhar...

Mais ninguém ainda
Me conheceu melhor,
Melhor que tu!
Mais ninguém ainda,
Que como eu te soubesse de cor!
Tenho a certeza
Não foste embora eu sei
E pra mim estás aqui
Não te consigo apagar
Tão perto
Não perdi a luz desse olhar
E pra mim
Estás aqui
Não te consigo apagar
Tão perto
Não perdi a luz desse olhar...

Estou à tua espera
Mantenho a chama acesa por ti...
Tenho a certeza
Não foste embora eu sei
Pra mim estás aqui
Não te consigo apagar
Tão perto
Não perdi a luz desse olhar
E pra mim estás aqui
Não te consigo apagar
Tão perto
Não perdi a luz desse olhar...

sexta-feira, setembro 05, 2008

O aniversário de Freddy Mercury


Posso afirmar que uma das bandas mais míticas para mim, são e sempre serão, os Queen. É verdade que este ano já passam 16 anos da morte do seu vocalista, mas o Freddy Mercury ainda hoje faz parte da minha cultura musical. Ele para mim é eterno, pois ainda hoje ouço as suas músicas com o mesmo entusiasmo que há 20 anos atrás.
A sua morte marcou-me profundamente, lembrando-me ainda desse dia como se fosse, hoje. Eu estava ainda no secundário, talvez no 8º ano, e estávamos a ter uma aula de Educação Visual. Foi uma aula muito interessante, onde se passou a hora inteira a falar sobre os Queen e sobre o Freddy, em particular. Por ironia do destino, a nossa professora desse dia, também já hoje não se encontra entre nós.
Ainda hoje sei que ele morreu em Novembro de 1991, apenas não consigo precisar o dia sem uma pequena pesquisa na internet.
Hoje, penso que pela primeira vez, li o seu verdadeiro nome, Farokh Bommi Bulsara e nasceu em Zanzibar.
E porque hoje ele faria 62 anos se fosse vivo, aqui deixo uma das suas músicas que mais me emociona, em sua homenagem, Who Wants To Live Forever… a falar a verdade, ele sempre viverá para sempre, atrás da sua música.


Queen - Who Wants To Live Forever

Mas como é tão difícil escolher uma só música dos Queen e como sempre vi o The Show Must Go On como uma mensagem que o Freddy nos quis deixar para a posterioridade, aqui fica mais este hino…


Queen - The Show Must Go On

segunda-feira, setembro 01, 2008

Apelo… JCS wanted!!!


Ora bem. Os papéis desta vez vão-se inverter. Vou-vos pedir a vocês que comentem e escrevam sobre o que foi o musical Jesus Cristo Superstar no Portimão Arena.
Tenho imensa pena de não ter ido assistir, e agora já não há como. A peça terminou ontem, e gostaria muito de saber o que acharam.
Como foi ontem? Muita lágrima a cair? Muitos abraços de despedida? Muitas surpresas antes e depois do espectáculo? Vá lá, contem-me tudo, não me escondam nada…
Estou ansiosa para saber mais novidades sobre o novo musical do sr. La Féria, West Side Story. Pelo que li, os protagonistas serão o Pedro Bargado e a Anabela, a ver se se confirma esta informação, mas penso que tenha sido o próprio La Féria a revelá-la. A ver se é desta vez que vou vislumbrar as actuações destes 2 grandes actores.
Que ele comece e depressa, no Politeama!!!