domingo, julho 29, 2007

The Winchester’s brothers


Dizem que um amor só se cura com um outro amor. Isso a mim aplica-se na perfeição.
Para preencher a lacuna que o final da 2ª temporada do Prison Break deixou, encontrei o Heroes. Depois da 1ª temporada do Heroes ter terminado, encontrei um aconchego nos “braços” da 3ª temporada das Donas de Casa Desesperadas, e depois entusiasmei-me com o Nip/Tuck, a qual estou agora a meio da 3ª temporada. É verdade que as temporadas anteriores foram mais estimulantes do que esta, mas penso que seja devido ao facto de me ter apaixonado incondicional por uma outra série, Supernatural, ou Sobrenatural em português.
Quando a 1ª temporada passou aqui há uns tempos na RTP2, nunca me interessei por ela, via alguns finais de episódios, quando me ia deitar, mas apenas isso. 1º porque o tema sobrenatural nunca fez parte dos meus favoritos, e depois temia que fosse uma série virada para o terror, sem conteúdo, onde só se aproveitavam os 2 protagonistas.
Não poderia estar mais enganada… Mas por me falarem tão bem da série, por ma recomendarem tão fugazmente (tu sabes de quem estou a falar, amiga ;)), e por nessa mesma altura a RTP ter voltado a passar a série, decidi dar um voto de confiança, e comecei a ver.

A história
Há 22 anos atrás algo estranho aconteceu em casa da família Winchester e que até hoje não deixa o pai e seus 2 filhos dormirem tranquilos. Uma força do mal, em forma de demónio, arranca a vida de Mary Winchester de uma forma macabra: enquanto o pequeno Sammy dorme tranquilo, a mãe é presa no tecto e começa a arder em chamas, dando tempo apenas para que o marido, John Winchester, arranque Sammy do berço onde dorme e entregá-lo ao irmão, Dean. O caso foi tratado pela polícia apenas como um incêndio comum, mas o que pai e filhos sabem é que a coisa parece ser mais complicada do que isso.
Após esse acontecimento as vidas de John, Sam e Dean mudam radicalmente. Em busca de vingança, o trio parte em busca do que tenha levado Mary e assim, o seu trabalho não oficial passa a ser o extermínio dessas "coisas" que infestam a Terra.
Vários anos se passam até que os membros da família Winchester se separam. Cansado da sua vida bizarra, Sam, decide ir para a faculdade e levar uma vida “normal”, após uma discussão violenta com o pai. Enquanto isso, John e Dean continuam a caçar espíritos do mal.
Três anos mais tarde, a mesma coisa que matou a mãe de Sam e Dean, há 22 anos, está de volta e faz com que Jess (namorada de Sam) tenha o mesmo fim trágico de Mary. Somada com o desaparecimento do pai, a dor da perda de Jess faz com que Sam se junte a Dean novamente. Desde então, ambos correm as estradas do país num Chevy Impala de 1967, caçando tudo o que não pertença a este mundo, munidos de meios tecnológicos, armas com sal e um velho diário do pai, que pode dar muitas pistas de seu paradeiro.

O vício
Não foi preciso mais do que um episódio para me começar a entusiasmar. Se gostei do Pilot, o 2º foi melhor ainda, e quantos mais episódios via, mais me entusiasmava. Até que cheguei a meio da temporada e vi que estava perdida, surgia mais um vício que era necessário alimentar.
E o que me fez viciar? Um misto que várias conjugações. A 1ª e talvez a mais forte, os manos, os protagonistas, o Sam e o Dean. Eles são a essência de toda a história, são lindos, são amorosos, são amigos, são divertidos, são profissionais (às vezes!!!), são um must, e dá um prazer enorme vê-los um com o outro. Eles têm uma linda amizade na vida real e isso transparece na sua relação enquanto irmãos na série.
O Sam (Jared Padalecki), o mais novo, é o mais ajuizado, é o cérebro entre os 2, é mais sério do que o irmão, porque tem um passado ainda mais marcado do que o irmão, no entanto é um rebelde no que se refere a cumprir as ordens do pai, mas o seu amor incondicional pelo irmão, leva-o a feitos extraordinários.
O Dean (Jensen Ackles), o mais velho, é mais aberto, é o brincalhão, o irmão charmoso que adora passar a noite nas conquistas, apesar de parecer um irresponsável, não o é de todo, é fiel aos mandamentos do pai, e o seu espírito protector para com o irmão é notável.
A sua relação costumo defini-la com uma relação de amor/humor. Sim, porque eles amam-se incondicionalmente, no entanto muitas vezes andam às “turras” (umas vezes na brincadeira, outras nem por isso). Nunca me esqueço de um episódio, talvez o mais divertido da temporada, em que passam o tempo inteiro a pregar partidas um ao outro, uma mais maluca do que a anterior. E o Dean, acho que raramente responde ao Sam sério, tudo é motivo de brincadeira e motivo para nos fazer rir.
A 2ª razão que me faz adorar a série é a novidade. Todos os episódios temos uma história nova, com novas personagens. Apesar de existir um fio condutor em todos os episódios, a história da família Winchester, todos os dias temos um espírito novo a caçar, uma lenda nova para desvendar, e existem episódios que essas histórias se cruzam com o cerne do enredo, esses são os episódios que nos deixam de boca aberta.
A 3ª razão, é o suspense. Nunca fui adepta de filmes de terror, não é que eu seja impressionável, nada disso, apenas não me identifico com esses filmes. De início pensei que o Supernatural fosse uma série mais para o terror, mas não é verdade, é suspense puro. E depois os espíritos maléficos que vão aparecendo são sempre em cenas muito subtis, onde nunca nos assustamos de medo. Aliás, actualmente é transmitida na RTP num Domingo à tarde, sem qualquer referência a cenas susceptíveis de impressionar os espectadores.
A 4ª e vamos ficar por aqui, pois mais se poderia arranjar, é toda a história familiar que é o centro de todo o argumento. As vidas dos 2 protagonistas estão sempre em perigo, pelo que eles tentam se proteger ao máximo um ao outro, e a sua busca constante pelo paradeiro do pai, também, é o que nos faz ficar a pensar no próximo episódio.

Só para abrir o apetite, fica um pequeno aperitivo.


Supernatural Trailer

domingo, julho 22, 2007

Fim-de-semana ao ritmo alentejano


Parece que adoro tanto a companhia do Wentworth Miller que nem tenho criado mais posts, mas não é só isso que me tem afastado do meu blog, foi uma semana tão intensa, que não me possibilitou sequer pensar em escrever.
Foi uma semana de tal modo stressante, que tive de sair da cidade durante o fim-de-semana só para conseguir descontrair e esquecer tudo o que me espera amanhã. :s
Com alguns colegas de férias e com os clientes a quererem ir de férias, sobra trabalho para os que ainda estão a trabalhar. Já ando a contar, ansiosamente, os dias que faltam para as minhas férias…
Este fim-de-semana já soube bem, aliás, soube muitíssimo bem. Já que tinha que relaxar ao máximo, nada melhor do que conhecer a Costa Vicentina. Fui conhecer uma outra faceta do Alentejo que era para mim quase desconhecida, a sua costa marítima.
Gosto imenso de alguns recantos do nosso país, e gosto cada vez mais das nossas paisagens na generalidade. A costa alentejana é mais um paraíso deste país tão pequeno, mas tão rico em diversidade.
Em contraste com o Alentejo deserto e árido que eu tão bem conheço, o seu litoral é muito mais verde, cheio de pinhais, e eucaliptais que tornam a sua paisagem muito agradável, e o ar muito puro.
Depois, temos as praias, esculpidas pelas grandes escarpas, que se avistam lá em baixo, a sua areia muito branca onde existe um mar tão translúcido como já não se vê em qualquer local.
Conheci Vila Nova de Milfontes, à beira mar e foz do rio Mira plantada. Uma localidade muito pitoresca, onde tudo luz ao sol, as casas parecem acabadas de construir, aonde o branco e o bege predominam e até vestígios de um antigo forte existem, aliás o forte foi recuperado e agora precipita-se nas águas do rio.
A paisagem é belíssima, quer seja vista da margem sul do rio, na Praia das Furnas, quer seja vista da margem norte, no coração de VNMF.
Em qualquer recanto de rio ou mar existe um pedaço de areia que faz as delícias dos veraneantes que nesta altura abundam por estas paragens. As duas margens são ligadas por uma ponte, onde podemos avistar ao longe a fusão do Mira com o Atlântico. Que visão de cortar a respiração!!!
O mais engraçado, por estas paragens, são as enormes escadarias de acesso às extensões de areia. E aqui o mar ou o rio não se encontra lá em baixo tão distante como o vi no Cabo Sardão. Aí sim, encontrei escarpas tão altas que metia medo só olhar lá para baixo.
A diversidade de flora e fauna também é incrível. Para além das gaivotas, que obviamente abundam à beira mar, com grande facilidade vemos corvos, cegonhas, e muitas outras espécies animais.
Mais a norte, deu para conhecer Porto Covo e a Ilha do Pessegueiro, tão afamadas pela música de Rui Veloso. E bem dito ele seja, por mostrar ao nosso país tamanha beleza. Apesar da ilha ser deserta, está super povoada de gaivotas que se deliciam nesse pedaço de terra que o mar arrancou ao continente.
A praia da ilha, também ela protegida de vendavais pelas escarpas que aqui são menos acentuadas, tem uma vista maravilhosa sobre o mar imponente e sobre a ilha. Mais um ponto turístico é o antigo forte que aqui foi levantado há mais de 500 anos. Já em Porto Covo, a Praia Grande essa sim, fica lá no fundo de uma encosta muito mais pronunciada. Esta praia faz jus ao nome, é uma grande extensão de areia onde espaço é o que não falta. Como o vento soprava algo forte, as esplanadas por ali espalhadas estavam apinhadas.
Em Sines, mais uma das minhas incursões, também me deixou maravilhada. É certo que é um grande centro industrial onde se avista uma refinaria de petróleo, e onde existem indústrias de petroquímica, de construção de polímeros, etc, o que pode degradar um pouco a paisagem e o ar puro que se poderia por aqui respirar, mas de costas para esses acidentes paisagísticos e de frente para o mar e para o seu porto, tudo muda de figura, até nos esquecemos o que fica atrás de nós.
Santo André e a sua lagoa, também, foram 2 pontos altos deste fim-de-semana. Não sem antes ter de parar num caminho que estava alagado pela passagem de um riacho, onde até lagostins habitavam. Estes pequenos percalços são sempre muito engraçados, e em cada viagem que faça são uma constante. :D
De Santo André à Comporta foi sempre a andar, a visita a Melides ficou para uma próxima. Entre a Comporta e o final da única estrada da península de Tróia aqui e ali avistavam-se carros estacionados ali deixados pelas pessoas que habitam as praias espalhadas ao longo desta língua de terra.
A espera pelo próximo ferry-boat foi amenizada pelo passeio de ferry que se lhe seguiu. Já tinha ido a Tróia, mas tinha sido sempre por terra, nunca por água. E o passeio vale mesmo a pena.
Se morasse em Setúbal, tenho a certeza que iria tomar muitos banhos de sol em Tróia e iria atravessar o Sado sempre de ferry.
Mais um fim-de-semana que irei recordar por muito tempo, pois foi um passeio algo de memorável.
Ficam as fotos para a posterioridade.



quinta-feira, julho 12, 2007

O Menino do Mês – Wentworth Miller


O mês já vai quase a meio, e eu sem eleger o menino do mês de Julho, shame on me. Eu queria era continuar na companhia do Milo, mas a companhia que se segue, também, é um must.
Para Julho vou querer ficar na companhia do Wentworth Miller, o génio maravilha do Prison Break, o Michael Scofield.

Então vamos lá conhecer um pouquinho deste rapaz com um corpo de invejar, um olhar enigmático, um carisma muito próprio e ainda por cima solteiro. :D

Nascido a 02 de Junho de 1972 (fazendo bem as contas ele já conta com 35 aninhos e nem parece), filho de pai afro-americano-jamaicano-inglês-alemão, e de mãe russa-francesa-siciliana-holandesa-libanesa. Já viram bem a mistura de sangues que este menino tem? Tanta variedade só podia resultar na perfeição que é este rapaz.
Para além disto tudo, ainda nasceu em Oxfordshire na Inglaterra, mas a família mudou-se para Brooklyn em Nova Iorque quando ele tinha apenas um ano.
Licenciou-se em Literatura Inglesa na universidade de Princeton. Talvez seja nessa licenciatura que resida a explicação para a sua perfeita dicção. Ele tem uma forma de falar muito peculiar, articula muito bem todas as palavras que profere, é mesmo um gosto ouvi-lo.
Gostava imenso de debater um tema qualquer com ele, pois penso que seria muito interessante. Ele parece ser um jovem muito culto e que tem sempre algo de interessante a dizer.
Nos dias de faculdade, ainda teve tempo para se dedicar à música, e chegou a actuar com o seu grupo “à cappella”, os The Princeton Tiger Tones.
Para além da sua excelente prestação no Prison Break, ele já antes tinha figurado noutras séries, como Buffy, Dinotopia, Serviço de Urgência, Entre Vidas, ou em filmes como Culpa Humana, Underworld, tendo, ainda, participado em 2 vídeos da Mariah Carey.

Meninas, para nos deliciarmos durante este mês, aqui ficam umas fotos lindíssimas deste homem com H maiúsculo.
Digam lá que ele não tinha futuro no munda da moda? ;)


quarta-feira, julho 11, 2007

O aniversariante do dia – Richie Sambora


Já lá vão uns aninhos largos que sou fã dos Bon Jovi. Desde o álbum Keep The Faith que me enfeitiçaram e de lá para cá continuo sobre o efeito desse tal feitiço. Tive uns tempinhos sem os ouvir, sem saber muita coisa acerca da sua carreira, mas aqui há uns tempos descobri um grupo de fãs e tenho-me conseguido manter ao corrente do que eles andam a fazer.
Muito recentemente travei conhecimento com a carreira a solo do aniversariante de hoje, o Richie Sambora.
É verdade, o Richie completa hoje 48 aninhos.
Ele para mim era já um dos melhores guitarristas do mundo. Mas isto quando ainda nem o tinha ouvido a solo, porque agora a juntar à excelente qualidade de guitarrista tenho de dizer que ele é, ainda, um excelente intérprete.
Quando ouvi o seu 1º álbum a solo, fiquei viciada. Chama-se Stranger In This Town, e tem uma sonoridade extraordinária, melhor do que alguns álbuns dos próprios Bon Jovi. Para mim tem músicas lindíssimas, mas por hoje vou partilhar aquela que mais me tem cativado, e toca no meu winamp “over and over again” sem interrupções.


Richie Sambora - Father Time

domingo, julho 08, 2007

07.07.07


A data histórica de ontem foi comemorada um pouco por todo o mundo, das mais diversas formas. Houve casamentos (alguns marcados com anos de antecedência), espectáculos ao vivo, como o Live Earth ou o tão aguardado espectáculo de divulgação das 7 Novas Maravilhas do Mundo.

Quanto ao espectáculo em si, achei-o pobrezinho, descoordenado e sem grande brilho. Sinceramente, existem espectáculos por causas muito menos importantes do que esta, e melhor organizados, com mais pompa. O que é o Joaquin Cortés foi lá fazer? Supostamente não devia ter dançado? Achei super despropositado. A música feita pela Dulce Pontes e que deu voz ao lado de Carreras pode ser bonita e ser muito forte (e é mesmo), no entanto, não sei o que lhe faltou, o som estava muito alto e raramente se percebia o que diziam. :s
Nem tudo foi mau. Gostei da apresentação do Sir Ben Kingsley e da Hilary Swank e da actuação do Alejandro Safina. O resto foi cenário.
Dos vencedores tive 2 desilusões. A 1ª veio com o prémio a ser entregue ao Cristo Redentor no Brasil. Pode ser uma maravilha, isso não está em causa, mas ganhar esse título quando existia um leque com outras opções muito mais merecedoras? Realmente os brasileiros juntaram-se e votarem em massa.
A outra desilusão foi as Pirâmides de Gize não terem renovado o seu título de Maravilhas do Mundo. Acho muito injusto, como é que o Cristo pode ter ganho sobre as Pirâmides?
As nossas novas maravilhas estão então escolhidas e aqui as apresento:

Chichén Itzá, Mexico Christ Redeemer, Brazil The Great Wall, ChinaMachu Picchu, Peru Petra, Jordan The Roman Colloseum, Italy The Taj Mahal, India


No final do espectáculo fomos informados de que vamos ter nova eleição, desta vez serão as 7 Maravilhas da Natureza. As nomeações somos nós que a fazemos e depois seremos nós a elege-las.
Estou muito entusiasmada com esta nova iniciativa. Ainda vou pensar muito bem o que gostaria de ver nomeado.



Quanto a mim, esta data foi marcada por uma visita muito especial de uma grande amiga. Essa foi a desculpa para um passeio, também, maravilhoso, sempre com o mar como companhia.
Não sei se os 2 acontecimentos a decorrer ontem em Lisboa (as 7 Maravilhas do Mundo no Estádio da Luz e o Live Earth no Pavilhão Atlântico) foram o bastante para as praias na linha de Cascais não estarem apinhadas de gente, o que é certo é que se andava à vontade.
De manhã, quando fui apanhar sol na margem sul, até havia algum trânsito e as praias até estavam bem compostas, mas durante a tarde do lado de cá do rio, as coisas estavam mais calmas.
O passeio até à Boca do Inferno foi agradabilíssimo e deu para umas fotos engraçadas. O pior veio depois, na passagem pelo Guincho fomos, literalmente, apanhadas no meio de uma tempestade de areia. A força do vento era tal que a estrada estava completamente coberta de areia, ao ponto de alguns carros ficarem atolados. Nunca tinha presenciado uma tempestade de areia, e fiquei a saber que não é nada agradável, nada mesmo.
Acabámos por ir tomar qualquer ao Cabo da Roca, onde o vento continuava a soprar bem forte.
O céu completamente limpo por cima de nós, só em Sintra se começavam a formar umas nuvens muito escuras, mas que compunham um cenário digno de se ver. Ali mesmo ao lado de Sintra, a Praia das Maçãs ainda estava repleta de pessoas. Foi mesmo interessante ver tamanho contraste. De um lado a Serra de Sintra completamente envolta em nuvens, mas ao pé do mar, tudo estava resplandecente, apesar de algum vento.
As fotos ficaram na máquina da R., as minhas não ficaram lá essa maravilha, já que o telemóvel não faz milagres. Mas ainda assim, vou deixar aqui algumas.

segunda-feira, julho 02, 2007

O herói continua vivo e de boa saúde


As últimas semanas têm sido muito produtivas em termos de cinema. Em casa, já há vários meses que não me sento no sofá a ver um filme, mas no cinema tenho marcado presença pelo menos uma vez por semana.
Não tenho culpa que toda a santa semana estreie um filme que me faça ir à sala de cinema, ou que o tempo não esteja famoso para a praia, uma gaja tem de passar o tempo. Só para dar alguns exemplos, fui ver os Piratas das Caraíbas 3, o Ocean’s Thirteen, o Fantastic Four II, o Shrek III…
Ontem foi a vez do Live Free or Die Hard, o último filme da saga protagonizada pelo meu herói de todos os tempos, John McClane. Esse herói que reinventou uma nova fórmula para os filmes de acção, onde as cenas de cortar a respiração nos fazem subir a adrenalina. Filmes como o Assalto ao Arranha-Céus ou o Assalto ao Aeroporto, foram o impulso dos filmes de acção que nós conhecemos hoje em dia.
O Bruce Willis, esse, continua em grande forma, de tal modo que consegue fazer inveja a muito boa gente com metade da sua idade. Eu sou suspeita, já que ele é um dos meus actores favoritos de hoje e de sempre, desde os tempos do Modelo e Detective (Moonlighting). Não é à toa que comprei os DVDs desta série, e ainda hoje me delicio com o David Addision. ;)
Ele é um actor que mesmo em filmes onde faz de durão, consegue-nos sempre arrancar uma boa gargalhada e consegue ser agradável, pelo sentido de humor.
Mas retomando o filme. A história é simples: um grupo de terroristas bloqueia o país inteiro, o detective John McClane, encarregue de proteger um hacker que poderá ter uma ligação ao ataque, e que parece ser a única esperança do país…
Mais uma vez o nosso herói está no local errado à hora certa, pois é envolvido neste enredo sem se aperceber. “All you gotta do is go pick up a kid in New Jersey, and drive him down to D.C. How hard can that be, huh?”, palavras do próprio John que demonstram que ele, sem querer será a única pessoa que poderá resolver toda a situação.
Pode não superar os anteriores, mas fiquei muito surpreendida pela positiva. Estava à espera de algo mais irrealista, com cenas de acção inconcebíveis, no entanto só uma sequência lá mais para o final é que me deixou essa sensação.
O argumento está engraçado, é divertido ver que o nosso herói não percebe nada de novas tecnologias, limitando-se a acompanhar os “geeks”, mas ainda assim é ele que mantém a situação controlada.
Se procuram um bom filme cheio de acção, onde os acontecimentos se desenrolam a um ritmo vertiginoso, as explosões são mais do que muitas, e as cenas de perseguição também são uma constante, este é o filme ideal.
Ah, já me esquecia, o Bruce Willis está demais. Já vos tinha dito que continua “very sexy”? A sério? Já? Então só para que fique assente, o Bruce Willis na pele de John McClane está cada vez melhor, bom e giro. :p


Live Free or Die Hard Trailer

Ficha Técnica
Título Original: Live Free or Die Hard
Realizador: Len Wiseman
Descrição: O mundo mudou e o terrorismo também, mas há personagens intemporais. A tecnologia domina o mundo actual, mas quando a tecnologia é feita refém, graças às novas formas de terrorismo, apenas o detective John McClane (Bruce Willis) pode fazer algo para impedir a catástrofe. A infra-estrutura computorizada que controla todas as comunicações, transportes e energia é levada a uma paragem devastadora.
O cérebro por detrás do esquema teve em conta todos os pormenores. Mas não contou com McClane, um polícia da velha guarda que sabe uma ou duas coisas sobre como impedir planos terroristas.
Actores: Bruce Willis, Timothy Olyphant, Justin Long, Maggie Q
Género: Acção, aventura, thriller
Ano de Lançamento: 2007
Duração: 97 minutos
Classificação: Maiores de 12 Anos
Classificação (de 0 a 10): 8

domingo, julho 01, 2007

Uma preciosidade


O mundo maravilhoso da Internet cada vez me fascina mais.
Uma pesquisa inocente, sem qualquer tipo de objectivo específico, pode tornar-se muito produtiva.
Hoje, encontrei a referência a um álbum, uma compilação (sei lá bem o que é) dos Keane que não conhecia. Dá pelo nome de Little Broken Words. Pretende ser uma compilação dos lados B dos seus singles e músicas nunca editadas, feita por um fã da banda.
É maravilhoso. Tem músicas melhores do que algumas dos seus álbuns principais. É algo parecido com o álbum Hopes and Fears, pois é mais melancólico e emotivo do que o Under The Iron Sea e isso agrada-me substancialmente, já que adoro essa faceta dos Keane.
Tem algumas baladas embelezadas pelo piano mágico destes meninos, e existem ainda alguns covers, como por exemplo: The Sun Ain’t Gonna Shine dos The Walker Brothers, What A Wonderful World de Louis Armstrong e Dinner At Eight do Rufus Wainwright.
Se são apreciadores de boa música, se adoram tanto os Keane como eu, e se tiverem oportunidade, ouçam o álbum. É divinal.

Aqui fica o alinhamento:
01. The Sun Ain't Gonna Shine (Anymore)
02. Fly To Me
03 . Snowed Under
04. Allemande
05. What A Wonderful World
06. Dinner At Eight
07. Something In Me was Dying
08. The Way You Want It
09. Emily
10. To The End Of The Earth
11. She Open Her Eyes
12. Rubbernecking
13. More Matey
14. She Has No Time (Earlier Version)
15. Walnut Tree
16. Goodbye Yellow Brick Road
17. Happy Soldier

Esta é a música que mais me tocou. Espero que gostem tanto quanto eu.



Keane – The Sun Ain't Gonna Shine (Anymore)

Loneliness is a cloak you wear
A deep shade of blue is always there

The sun ain't gonna shine anymore
The moon ain't gonna rise in the sky
The tears are always clouding your eyes
When you're without love (Baby)

Emptiness is a place you're in
and nothing to lose but no more to win

The sun ain't gonna shine anymore
The moon ain't gonna rise in the sky
The tears are always clouding your eyes
When you're without love

Lonely without you baby
Girl I need you, I can't go on

The sun ain't gonna shine anymore
The moon ain't gonna rise in the sky
The tears are always clouding your eyes
When you're without love (Baby)

The sun ain't gonna shine anymore
The moon ain't gonna rise in the sky
The tears are always clouding your eyes
When you're without love (Baby)

The sun ain't gonna shine anymore
The moon ain't gonna rise in the sky
The tears are always clouding your eyes
When you're without love (Baby)