domingo, julho 25, 2010

Fim-de-semana cinematográfico

Este fim-de-semana foi produtivo em termos de cinema. Vi 3 filmes, acabei com uma "birrice" e meia e quase ia apanhando uma constipação... xD

6ª-feira noite de Inception. O hype que se gerou em torno do filme deixou-me deveras curiosa e ainda não sabia eu que o filme era do Christopher Nolan (o mesmo do Memento, facto que eu estava alheia). O facto do Leonardo DiCaprio ser o actor principal deixava-me de pé atrás, mesmo depois de ter adorado os seus papéis em O Aviador, O Diamante de Sangue e Body of Lies. Aquela carinha de puto nunca me deixava ver o grande actor que se escondia atrás das feições de menino. O facto é que ele cresceu, perdeu aquela expressão e agora sim, está feito um actor de verdade.
Inception, que em português recebeu mais uma tradução exemplar de A Origem, é até ao momento o meu filme eleito como Filme do Ano, quiçá dos últimos anos. O Nolan já provou diversas vezes as armas que tem e continua a fabricá-las como se não houvesse amanhã. Começo a elegê-lo o meu realizador favorito a par com o Tim Burton. Inception é mais uma obra-prima. Nem consigo decidir-me se prefiro o Memento se este Inception. De histórias originais e que aparentemente nunca antes foram contadas o Nolan percebe e bem. Sim, quando se pensava que já tudo tinha sido escrito e que pouco ou nada poderia surpreender, eis que nos chega uma história sobre sonhos. Sonhos, algo que todos nós conhecemos bem e que conseguimos identificar nas várias cenas do argumento, as sensações, a desordem e confusão dos sonhos, os pequenos factos sobre os sonhos, de como nunca sabemos como vamos parar a determinado destino no sonho, até aos pequenos actos que nos levam a acordar de um sonho… tudo está patente neste argumento genial.



Sábado, foi dia de Shrek. Parece que é a última aventura, o que acho muito bem. Não gostaria de ver gasta a “imagem” deste ogre. Já este, que apesar de divertido e claro, com mais uma história moral por trás, poderia ter sido deixado na gaveta. O filme está giro, muito engraçado, apenas não acrescentou nada de novo à história, reforçou a história de amor entre o Shrek e a Fiona, mas não vai muito além disso. Valeu pelo facto de voltarmos a revisitar todas as personagens que adoramos ver, desde o Pinóquio, ao Homem Biscoito, os 3 Porquinhos, o Burro (claro!) e o Gato das Botas, aqui com uns belos quilos a mais… e os filhos do Shrek, que são um amor! E a moral da história: nunca damos o devido valor ao que temos, até perdermos tudo.



Domingo, Shutter Island que ainda não tinha visto. Aqui a minha “birrice” ia além da que nutria pelo DiCaprio, o Sorsese é/era também um ódio predilecto. Não tenho visto muitos filmes deste realizador é bem verdade, mas os que vejo nunca me conseguiram cativar o suficiente para dizer que gosto dos seus filmes. Apenas O Aviador até à data me tinha surpreendido. O Shutter Island apesar de não me ter surpreendido a 100%, 50% do final adivinhei-o só por ver o trailer, os outros 50% agradaram-me bastante, por ter ido mais além daquilo que eu havia idealizado. Tenho pena do “meu” Mark Ruffalo não ter brilhado mais no argumento.



Ahhh, quanto à constipação… refiro-me ao ar condicionado da sala de cinema na 6ª-feira. Parecia que tão depressa estávamos no Pólo Norte como de seguinte chagávamos ao Equador. Quase mereceram uma nota minha no livro de reclamações. No dia seguinte, logo de início pedi para regularem a temperatura da sala, já a prever algum episódio idêntico.

Sem notas celestiais

Sem notas celestiais