sábado, julho 31, 2010

Contraluz

A morte de António Feio, um dos grandes actores, encenadores e humoristas português deixou-nos a todos mais ou menos abalados. A mim, devo confessar que me deixou de coração muito apertado. Desde muito cedo que o acompanhei, na TV principalmente e mais recentemente no teatro. O facto de ter tornado pública a sua doença e de sempre a ter enfrentado de frente, foi um grande exemplo de coragem e que o aproximou do publico ainda mais.
A mim, mesmo depois da sua morte, continua a inspirar-me e levou-me inclusivamente à sala de cinema ver o filme do primeiro realizador português a filmar em Hollywood.
Aos anos que não via um filme português no cinema, devo confessar que não são muitos os filmes portugueses que me fazem ir ao cinema. Mas não tenho culpa que a grande maioria seja relacionado com temas que estão esgotados pelo nosso dia-a-dia, como a corrupção, sexo, drogas, crime, etc, etc.
Contraluz, é um filme contado nalguns flashbacks muito bem conseguidos. A mensagem que nos transmite é muito bonita. E o que me fez adorar mesmo muito o filme foi a fotografia, as paisagens, umas agrestes, outras muito harmoniosas, as cores do meio ambiente, a (contra)luz e a banda sonora (o tema final é dos Santos e Pecadores). Um argumento simplista e original, que resulta num todo fechado.
E no final, o filme é dedicado ao próprio António Feio.
May your soul rest in peace!

domingo, julho 25, 2010

Fim-de-semana cinematográfico

Este fim-de-semana foi produtivo em termos de cinema. Vi 3 filmes, acabei com uma "birrice" e meia e quase ia apanhando uma constipação... xD

6ª-feira noite de Inception. O hype que se gerou em torno do filme deixou-me deveras curiosa e ainda não sabia eu que o filme era do Christopher Nolan (o mesmo do Memento, facto que eu estava alheia). O facto do Leonardo DiCaprio ser o actor principal deixava-me de pé atrás, mesmo depois de ter adorado os seus papéis em O Aviador, O Diamante de Sangue e Body of Lies. Aquela carinha de puto nunca me deixava ver o grande actor que se escondia atrás das feições de menino. O facto é que ele cresceu, perdeu aquela expressão e agora sim, está feito um actor de verdade.
Inception, que em português recebeu mais uma tradução exemplar de A Origem, é até ao momento o meu filme eleito como Filme do Ano, quiçá dos últimos anos. O Nolan já provou diversas vezes as armas que tem e continua a fabricá-las como se não houvesse amanhã. Começo a elegê-lo o meu realizador favorito a par com o Tim Burton. Inception é mais uma obra-prima. Nem consigo decidir-me se prefiro o Memento se este Inception. De histórias originais e que aparentemente nunca antes foram contadas o Nolan percebe e bem. Sim, quando se pensava que já tudo tinha sido escrito e que pouco ou nada poderia surpreender, eis que nos chega uma história sobre sonhos. Sonhos, algo que todos nós conhecemos bem e que conseguimos identificar nas várias cenas do argumento, as sensações, a desordem e confusão dos sonhos, os pequenos factos sobre os sonhos, de como nunca sabemos como vamos parar a determinado destino no sonho, até aos pequenos actos que nos levam a acordar de um sonho… tudo está patente neste argumento genial.



Sábado, foi dia de Shrek. Parece que é a última aventura, o que acho muito bem. Não gostaria de ver gasta a “imagem” deste ogre. Já este, que apesar de divertido e claro, com mais uma história moral por trás, poderia ter sido deixado na gaveta. O filme está giro, muito engraçado, apenas não acrescentou nada de novo à história, reforçou a história de amor entre o Shrek e a Fiona, mas não vai muito além disso. Valeu pelo facto de voltarmos a revisitar todas as personagens que adoramos ver, desde o Pinóquio, ao Homem Biscoito, os 3 Porquinhos, o Burro (claro!) e o Gato das Botas, aqui com uns belos quilos a mais… e os filhos do Shrek, que são um amor! E a moral da história: nunca damos o devido valor ao que temos, até perdermos tudo.



Domingo, Shutter Island que ainda não tinha visto. Aqui a minha “birrice” ia além da que nutria pelo DiCaprio, o Sorsese é/era também um ódio predilecto. Não tenho visto muitos filmes deste realizador é bem verdade, mas os que vejo nunca me conseguiram cativar o suficiente para dizer que gosto dos seus filmes. Apenas O Aviador até à data me tinha surpreendido. O Shutter Island apesar de não me ter surpreendido a 100%, 50% do final adivinhei-o só por ver o trailer, os outros 50% agradaram-me bastante, por ter ido mais além daquilo que eu havia idealizado. Tenho pena do “meu” Mark Ruffalo não ter brilhado mais no argumento.



Ahhh, quanto à constipação… refiro-me ao ar condicionado da sala de cinema na 6ª-feira. Parecia que tão depressa estávamos no Pólo Norte como de seguinte chagávamos ao Equador. Quase mereceram uma nota minha no livro de reclamações. No dia seguinte, logo de início pedi para regularem a temperatura da sala, já a prever algum episódio idêntico.

sexta-feira, julho 16, 2010

Se pudesse...

... hoje estaria em Gaia, no Festival Marés Vivas. Sim, os meus rapazes queridos estão por lá hoje e deram um concerto fabuloso... os A Silent Film!!! A falar a verdade estaria lá muito por culpa deles, mas por arrastos estaria a ver David Fonseca e Placebo (os quais nunca vi, o que é uma grande falha!!!).
Pena foi o concerto não ter sido transmitido, estava a contar com isso, mas nada...
Depois de uma semana de fugir, stress atrás de stress, aborrecimento atrás de aborrecimento, o que eu não dava para ter ido até à Praia do Cabedelo, para ver, ouvir e estar um bocadinho com a banda.
Ontem saiu a notícia triste de que o Lewis saiu da banda, alegadamente devido a questões pessoais. Aqui há uns anos vi também o Alec John Such sair dos Bon Jovi e não foi fácil conceber a banda sem um elemento fundador. Acho que não será fácil ver os A Silent Film sem o Lewis. Espero que tudo esteja bem com ele.
Há pouco na Comercial a Arroja entrevistou a Susana e Salu, as maiores fãs da banda em Portugal. Foi muito fixe ouvi-las!!!
Desta vez quem foi a portadora da minha pequena lembrança para a banda foi a Susana. Lembrei-me de comprar um Pirilampo Mágico e oferecer aos ASF, tudo porque a minha música favorita se chama Firefly in my Window. Achei que eles iam gostar da associação e pelo feedback que recebi, parece que gostaram. =)

Se pudesse #2... estaria também no Meco, no Super Bock Super Rock, para ver os Keane e os Pet Shop Boys. Ao menos o concerto do Keane está a ser transmitido da íntegra… Gostaria que fizessem o mesmo com o dos Pet Shop Boys, mas duvido um bocado.
Os Keane estão a fazer uma setlist do best… claro que sou suspeita, adoro-os e conheço todas as músicas, mas aos primeiros acordes consigo identificar cada música. Músicas como Bend and Break, Nothing in My Way, Stop for a Minute, Spiralling, Perfect Symmetry, Somewhere Only We Know ou Crystal Ball.
A relação da banda com o público português já vem de longa data, eles adoram tocar cá e nós adoramos tê-los cá. Espero que voltem muito em breve, pois tenho uma curiosidade imensa para os ver ao vivo, coisa que ainda não aconteceu… =(

terça-feira, julho 13, 2010

Dia Mundial do Rock

Em 13 de Julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, concertos em simultâneo desde Londres e Filadélfia. O objectivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois locais), Eric Clapton e Black Sabbath.
Foi transmitido em directo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8 com uma nova edição, com uma estrutura maior e concertos num maior número de países com o objectivo de pressionar os líderes do G8 a perdoar a dívida externa dos países mais pobres e erradicar a miséria do mundo.
Desde então o dia 13 de Julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.

Fonte: wikipedia

Para comemorar os 25 anos deste enorme acontecimento e o próprio dia do Rock, aqui deixo a actuação dos U2 no Live Aid de 1985.

₪ ø lll .o· em Portugal

Depois de um concerto fantasma, que nunca se chegou a confirmar, os Thirty Seconds to Mars (₪ ø lll .o·) que tinham já anunciado no seu site oficial que viriam actuar no Alive! 2010, agora é para valer. A 16 de Dezembro vão voltar a abrilhantar o palco do Pavilhão Atlântico.
A minha entrada já está garantida!!!
Prevê-se um final de ano em beleza. Aliás, este ano não me posso queixar de todo. Todas as bandas que mais desejava ver ao vivo, já vi ou vou ainda ver. Apenas ficam de fora os Bon Jovi, que tenho uma grande fé que venham cá no ano que vem.

domingo, julho 11, 2010

O aniversariante do dia

Mr. Richie Sambora faz hoje uns gloriosos 51 anos, carregados de sucessos musicais.
Um dos maiores guitarristas que conheço actualmente, que acumula a função de backvocals nos Bon Jovi e mais... faz até solos vocais nos seus concertos. Isto já para não falar dos 2 álbuns a solo, onde não só toca como ninguém, como canta maravilhosamente.
E parece que para o ano vamos ter mais um álbum a solo. Estou ansiosa... Bem, mais ansiosa estou para que confirmem um concerto por cá... xD

sexta-feira, julho 09, 2010

Apocalyptica here I go!!!

Eu já lá estou. Bilhetes comprados, lugar garantido e uma grande expectativa de ver os Apocalyptica.
Pouco mais de uma semana depois dos U2 em Coimbra, irei-me deslocar à Aula Magna para assistir a um espectáculo que me parece irá ser brutal!!!! =D

terça-feira, julho 06, 2010

Ainda se lembram…???

… da série Full House (série que em português recebeu o nome de Que Família), uma série muito “cute” que passou nos finais dos anos 80 na RTP e que apresentou ao mundo as gémeas Olsen?
Foi uma das séries que mais gostei de ver e que mais me marcou. Se hoje gosto imenso de sitcoms talvez o deva à família Tanner. Durante 8 temporadas seguimos os passos do pai Danny, das suas 3 filhas e do uncle Jesse e do Joey.
No outro dia, esbarrei novamente com a série e mal dei por mim, estou agarrada. Como pode? Uma série com mais de 20 anos me voltar a prender desta forma? Esta é uma daquelas séries que é completamente intemporal e que comparo em alguns parâmetros a Gilmore Girls. Uma série familiar, do mais simples possível que possa existir, muito terna, com personagens que nos cativam e com as quais nos identificamos e revemos em determinadas acções. Esta é a chave da longevidade da série.
É incrível como ainda não foi sequer editada em DVD por terras lusas. Tudo se edita hoje em dia, só o que interessa fica na gaveta… enfim, já começamos a estar a habituados…
O lado negativo de voltar a ver esta série é que me faz lembrar que passou muito tempo e que tenho mais 20 anos em cima. No outro dia, por mera curiosidade, fui ver o que andam a fazer os actores. Descobri que a DJ e a Stephanie são hoje mulheres feitas e cheias de filhos, já para não falar que o Danny e o Joey estão um bocadinho acabados. Safa-se o uncle Jesse (o “meu” John Stamos), que continua giríssimo e super recomendável. Tem tido algumas participações em séries de TV, mas actualmente tem uma carreira na Broadway como actor nalguns musicais. Cheguei a ver algumas séries por causa dele e ainda me falta, pelo menos, a última temporada do ER, que apenas vi trechos quando passou na RTP2.
Com tudo isto só tenho uma coisa a dizer: “Have mercy!!!” – words by uncle Jesse.



E assim são eles:



PS: De salientar que este post foi escrito no escritório, em offline, durante um apagão que durou perto de 2 horas. Uma manhã perdida, sem energia, internet, rede ou ligação às máquinas necessária para se trabalhar…

segunda-feira, julho 05, 2010

Sem PC...

Ora se o blog já andava meio que ao abandono, agora que o teclado do meu PC pifou, pior ainda. Um portátil com pouco mais de 6 meses e já com defeito... enfim, vou sentir saudades dele. Até voltar do arranjo, voltei ao meu antigo, que só trabalha a carvão!!! =S