sábado, agosto 26, 2006

O Minho (parte II)


A viagem recomeçou em direcção a Ponte de Lima até Ponte da Barca. Em Entre Ambos-os-Rios deixei as estradas principais para entrar em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês. A constante, a partir daqui, era as curvas, as povoações esquecidas entre montes e vales e as paisagens de cortar a respiração.

Parei numa terrinha pequenina, encurralada entre montanhas, chamada Germil, na Serra Amarela. O meu destino era a Barragem de Vilarinho das Furnas, mas tive de parar por ali para pedir direcções. Estava um bocadinho perdida. A pessoa com quem falei, tinha já a sua idade, e via-se que estava sedento para conversar com alguém… Por ali, não se via viva alma, para além dele. Ia-me contando a história completa da sua vida, achei muito engraçado. As casinhas ali eram todas baixinhas, com 2 pisos no máximo, todas localizadas em ruazinhas em declive, muito íngremes, todas de pedra. Segundo as indicações do senhor, a barragem não estava longe. Era só continuar a estrada sempre em frente. No entanto, a estrada parecia interminável, já que era estreita, de 2 sentidos, cheia de curvas e contracurvas, e sempre muito próxima de precipícios impiedosos. A estrada atravessava a serra toda, quando deixava uma montanha para trás logo vinha outra, ainda mais alta e com caminhos ainda mais sinuosos. Valeu mesmo a pena, pela paisagem fascinante, fora isso…

Quando pensava que estava a chegar à barragem, encontrei mais uma povoaçãozinha, Brufe. É uma aldeia muito bem preservada e cuidada. As casas, são quase todas de granito e muitas encontram-se em excelente estado de conservação. Apesar de algumas serem meras casas de férias ou de fim-de-semana, outras há que ainda são habitadas por gentes da terra. Existem alguns pormenores muito interessantes: o relógio de sol, o nicho, os espigueiros… Sempre tive muita curiosidade em ver os espigueiros, não sei porquê acho que são construções muito interessantes. Não são mais do que edificações de pedra usadas para armazenar os cereais, a sua função primordial era secar o milho atrás das fissuras laterais e ao mesmo tempo, impedir a destruição dos cereais pelos roedores, através da elevação do espigueiro. Em Brufe, voltei a perguntar se iria no caminho certo para a barragem, ao que me responderam, que era já ali a seguir. Felizmente, desta vez tinham razão.

Só tive de passar mais umas dezenas de curvas, quando comecei a avistar lá ao fundo o paredão da barragem, a albufeira e toda a magnificência da montanha, que acompanha o rio Homem. Ao atravessar o paredão, senti que, apesar de ter sido difícil chegar, faria o caminho todo outra vez, só para estar ali novamente. A paisagem é indescritível. De um lado, temos uma imensidão de água que corre ao longo do vale apertado pelas montanhas que o rodeiam, do outro temos o abismo que termina 94 m lá mais abaixo no paredão da barragem. Do lado do rio, enjoamos por ver tanta água, do lado do abismo temos vertigens por ser tão alto. Porque será que me fascinou tanto aquela barragem? Tem uma magia invisível, devo ter sido enfeitiçada. :P
Com a construção da barragem, em 1972, há mais de 30 anos, ficou submersa uma aldeia comunitária que apenas é visível quando a água escasseia. Do paredão não se consegue avistar as ruínas da aldeia que em tempos se chamou Vilarinho das Furnas, e que deu o nome à barragem. Mas poucos quilómetros mais à frente, depois de se sair da barragem existe um miradouro na margem oposta àquela onde se situam as ruínas de Vilarinho das Furnas, de onde se conseguem avistar os restos mortais da antiga vila. É triste pensar que em tempos ali existiu vida, famílias que ali nasceram e cresceram. Sei que a construção de barragens equivale ao progresso e ainda bem que isso acontece… Mas se a mim me fez confusão pensar que aquela aldeia ficou submersa, nem imagino que os próprios habitantes terão sentido. Mesmo ao lado destas ruínas, no Inverno costuma correr uma cascata, que infelizmente estava seca. Mas ainda tive oportunidade de ver água a serpentear e a reluzir pela serra abaixo, uma visão do paraíso.

Um pouco mais à frente, entrei no coração do parque, tinha chegado à Geira Romana. Trata-se de uma estrada romana que ligava Braga a Astorga e que actualmente nos permite chegar a Portela do Homem (antiga fronteira). Durante todo o percurso ficamos deslumbrados com as paisagens e o silêncio absoluto, a solidão que se sente. Por entre muito pó lá nos vamos cruzando com outros condutores ou ciclistas aventureiros. É um percurso muito pitoresco, que nos possibilita entrar em contacto directo com a natureza.

Depois da estrada de terra batida e muitas mais curvas cheguei à Vila do Gerês e a Vilar da Veiga onde almocei numa pensão, muito acolhedora que tinha uma vista panorâmica magnífica sobre a vila.

Após o merecido almoço, desci a serra em direcção a Vieira do Minho, cheguei às margens do Rio Caldo, um afluente do Rio Cávado. Uma paisagem fascinante, com muito sol, encostas decoradas com pequenas casas e grandes pensões, um rio que luzia ao sabor dos raios solares e 2 pontes que atravessam o mesmo rio, quase no mesmo local. Um ambiente muito fresco onde os turistas se dedicavam ao remo e aos passeios de barco ou de mota de água. Digo-vos uma coisa, este local merece mesmo ser visitado. Apetecia continuar por ali!!!
Acedam a este link sobre Terras de Bouro, aposto que vão querer visitar este concelho.

Dali passei pela Póvoa do Lanhoso, a primeira localidade que eu visitava com prédios desde há algum tempo atrás. Mas meu próximo destino era Guimarães, a cidade berço. A 1ª visita foi dedicada ao castelo, como é óbvio. Este castelo teve origem numa torre, a torre central, que já aí existia, tudo isto há quase 1000 anos atrás. Diz a lenda que este foi o local de nascimento de D. Afonso Henriques. No entanto, não é desta altura o castelo que hoje se vê. A última intervenção conhecida foi já no início do século passado. Entre as mais diversas utilizações que teve, a fortaleza serviu de palheiro real e até se chegou a colocar a hipótese da sua demolição tendo em vista o aproveitamento da pedra no calcetamento das ruas da cidade. É caricato mas é verdade, um dos castelos mais famosos do nosso país, não chegou aos nossos dias no melhor estado possível. É certo que é muito antigo, e nunca se valorizou tanto o património arquitectónico como os dias que correm, mas acho que o poderiam tentar recuperar, como fizeram com o Paço dos Duques de Bragança, que também esteve 4 séculos seguidos ao abandono. A famosa estátua de D. Afonso Henriques, obra de Soares dos Reis, encontra-se de guarda à porta do Paço, para nos dar as boas vindas.
Depois dei um passeio pela cidade para vislumbrar as igrejas, as casas típicas, tudo a fazer lembrar os tempos da monarquia, dos reis, das princesas e dos cavaleiros. Mas para ter uma visão mais abrangente de toda esta paisagem nada melhor do que uma visita ao Monte da Penha, precisamente. São 7 km sempre a subir, pelo que fui de teleférico até lá acima. A viagem sabe a pouco, porque faz-se em 10 minutos, mas temos tanta coisa para apreciar na viagem, que achamos que não conseguimos ver tudo em tão curto espaço de tempo. Solução, descer no teleférico, novamente. O teleférico passa mesmo por cima das estradas e das casas construídas entre a vegetação, muito rente às árvores, por vezes dá vertigens, mas nada que não se supere.

A visita a Guimarães estava concluída, seguiu-se Braga. Subi ao Monte do Sameiro de onde se avista uma paisagem esplendorosa sobre a cidade e os arredores. O santuário do Sameiro, aí localizado é muito recente, a sua construção terminou já em meados do século passado. Em frente do templo, encontra-se uma escadaria com 265 degraus e conduz-nos à lanterna do Zimbório com 623 metros de altura de onde é possível ter uma bonita e vasta vista panorâmica sobre o Minho.


As cores do final do dia produzem fotografias extraordinárias. Mas o dia ainda não tinha terminado, não sem antes visitar, mais uma vez, o Bom Jesus de Braga. Desta vez, o tempo ajudou, e não choveu, como tinha acontecido na minha última visita. Deu para sentir o aroma dos jardins e dos canteiros de flores muito coloridas, visitei também uma gruta artificial com uma bica de água gelada em pleno Verão, e deu para observar a escadaria do Bom Jesus com o seu elevador hidráulico mesmo ali ao lado. Tanta coisa para visitar e o tempo que escasseava…


(continua no próximo post… se ainda teverem paciência para ler estas minhas publicações tão longas!!!)

sábado, agosto 19, 2006

O Minho (parte I)


Hoje sim, vou-vos falar de cada um dos locais que visitei nas férias, com mais umas fotos muito loucas à mistura.

A viagem começou com uma visita, quase que por acaso, à ria de Aveiro e à foz do Rio Vouga. Andei um bocadinho perdida, já que fui dar umas 6 ou 7 vezes seguidas ao estádio de Aveiro, sem saber muito bem para onde virar.

Depois segui para o Porto, passei a ponte da Arrábida, big mistake, havia obras. Demorei um tempão para sair do Porto. Tinha almoço marcado na Póvoa do Varzim, mas 1º queria ainda visitar Vila do Conde, mas com os atrasos no Porto, tive de deixar esse passeio para mais tarde.

Sempre fui almoçar onde tinha planeado, no restaurante Chelsea (passo a publicidade) na Póvoa do Varzim. Não conhecia a tradição do Norte, mas fiquei vacinada. As pessoas lá em cima são sempre muito, mas muito bem servidas. Pedi umas costeletas de vitela, e quando vejo vir uma travessa, do tamanho da largura da mesa, cheia de carne, fiquei branca... Devem ter trazido a vitela completa, pensei eu!!! :O

Depois de ter “enfardado” à grande, tinha de fazer alguma coisa para ajudar a digestão. Fui dar uma volta pela Póvoa e por Vila do Conde. Fui ao monte de S. Félix que fica (tal como já vos disse) mesmo ao pé da Póvoa. Aqui é o ponto mais elevado da serra de Rates, tem 202m de altura. Tem-se uma vista panorâmica privilegiada, pode-se observar toda a região e comprovar a beleza marítima, campestre e urbana. No cimo do monte estão localizados vários moinhos, alguns recuperados para residências de férias, a capela de S. Félix e a estalagem com mesmo nome. Desde 05 de Setembro de 1998 que existe aí um espectacular monumento ao emigrante.

Depois fui passear pela marginal de Vila do Conde e da Póvoa do Varzim. São 10 km de marginal desde a foz do rio Ave, em Vila do Conde, às praias e à animação da Póvoa de Varzim. Os carros não têm pressa e as pessoas encontram ali espaço para passear, a pé, de bicicleta, de patins em linha, e olhar o mar. Andei por ali um pouco a pé já que tinha de esticar as pernas. Mas havia, ainda, outros locais de interesse a visitar.

Próxima paragem, Viana do Castelo. Já conhecia, porque estive lá há pouco tempo, quando fui visitar uma grande amiga. Desta vez não correu tão bem, porque não consegui encontrar-me com ela. Foi pena… :(
Assim, fui ver mais uma vez o mar, em Viana, na praia do Norte, com as suas piscinas naturais.

Depois percorri em passeio toda a avenida marginal ao longo do rio Lima. Passei na antiga doca do porto de mar onde se encontra ancorado o navio Gil Eanes, que em tempos foi um navio-hospital dos pescadores de bacalhau, e que hoje é uma Pousada da Juventude. Passei, ainda pela ponte de ferro que atravessa o rio, ponte essa que foi projectada por Eiffel. Encontra-se actualmente em obras de recuperação, já que é muito antiga.

Para usufruir de vistas surpreendentes subi ao topo do Monte de Santa Luzia (a cerca de 3 km do centro da cidade). Pode subir-se a pé, de bicicleta, de funicular ou de carro. Eu fui de “cu tremido”. Lá em cima, a vista dá origem a fotos fascinantes, para além de estar aí situada a belíssima basílica de Santa Luzia, construída no início do século passado. Dali pode avistar-se desde o estuário do rio Lima, a cidade de Viana, o mar, e em dias limpos (era o caso!!!) vê-se até Ponte de Lima, para o interior, Póvoa de Varzim para sul, e o monte de Santa Tecla já em Espanha, para norte. A Sul de Viana do Castelo, vê-se a excelente Praia do Cabedelo que é o local de eleição dos veraneantes.

Saída de Viana, segui caminho para Caminha, com o Rio Minho sempre no horizonte.
Passei, quase sem querer, em Vilar de Mouros. Nem sabia que ficava no meu caminho!!! Como são as coisas, eu de passeio pelo Minho, passo por Vilar de Mouros sem saber que lá ia parar, e precisamente no fim-de-semana do festival com mais tradição no nosso país. Ainda dizem que não há coincidências… Até consegui ver o recinto do festival, que fica lá em baixo no vale, mas achei-o pequeno, em relação ao que imaginava pelas imagens da TV. A essa hora já se ouviam alguns acordes. Deviam ser os ensaios. Nesse dia estavam programadas as actuações dos Táxi e do Iggy & The Stooges. Havia muita gente por ali, os parques de campismos estavam cheios e os de estacionamento começavam a encher.

Dali passei por Vila Nova de Cerveira. Atravessei o rio Minho em Valença do Minho para chegar a Tuy, já em Espanha. Fui a Espanha abastecer de combustível, porque será? Dizem que os galegos, quase preferiam ser portugueses a serem espanhóis, e é engraçado que ali senti-me em casa. Não parecia que estava em Espanha, até porque na bomba de gasolina estavam, praticamente, só portugueses. :p
A visita a Vigo ficou adiada, já se estava a fazer tarde e ainda havia muita estrada pela frente. Foi pena, porque tenho muita curiosidade em visitar a cidade.
Voltei a Portugal, passando novamente por Valença do Minho, já em plena Serra da Peneda. A paisagem aqui já adivinhava aquilo que me esperava no Gerês: montes e vales, muito verdes, e povoações esquecidas.

Segui depois até Ponte de Lima e cheguei a Braga.
Nesta altura tinha já percorrido mais de 600Km. Mas o cansaço era só físico, porque psicologicamente, não me podia sentir melhor. Como o cansaço físico se cura com uma boa noite de sono, no dia seguinte estava fresquinha…

(continua no próximo post…)

sexta-feira, agosto 18, 2006

As melhores, paizinho!



Hoje só cá vim para enviar um beijo muito forte ao meu paizinho, e desejar que ele se recupere o mais depressa possível.

TU és forte, vais ver que te vais reabilitar num instantinho. O pior já passou, agora é sempre a melhorar. Nós estamos sempre do teu lado para te ajudar a caminhar (e isto é no sentido literar!!!) :D

domingo, agosto 13, 2006

Um dia de Domingo em Tróia


Ainda antes de vos começar a contar tudo o que vislumbrei durante as minhas férias fantásticas (sobre as quais já vos dei uma amostra), vou-vos falar do fim-de-semana antes de ir de férias.
Passei um Domingo fora do vulgar, fui conhecer mais um local que não conhecia, a lindíssima península de Tróia.

Não conhecia de todo a península, só de a observar do lado de Setúbal ou da Arrábida. Tive pena de não passar para o lado de lá no ferry-boat, mas assim deu para conhecer a península toda, de um lado ao outro. Fui até Alcácer do Sal e daí cortei para a Comporta. Não deu para visitar a sua praia, mas deu para perceber que havia muita gente a dirigir-se para lá, havia um pequeno engarrafamento e tudo!!! Segui até ao final da única estrada principal em Tróia, até chegar mesmo ao ferry-boats. Havia imensa gente a sair dos barcos. Mas foi em Soltróia que passei o dia. Estive em casa de uns amigos, num empreendimento muito bonito.
A casa muito agradável, casa de férias a bem ver, mas com todas as comodidades, campos de ténis, basquetebol, a obrigatória piscina… Já sabia a férias, ainda que fosse só por um dia.
Os dias por cá iam muito quentes, mas ali em Tróia o dia estava estupendo. A casa super fresca, apesar de muito solarenga.
A praia só aconteceu ao final da tarde, quando já a maioria das pessoas estava de regresso. Foi nesta altura que desisti completamente de realizar o desejo de atravessar o rio no ferry, já que havia uma imensidão de pessoas a sair da praia.
Quanto à praia? Bem, é qualquer coisa de extraordinária, só comparável com algumas praias do Algarve. Estava super agradável, o mar muito calmo, quase sem ondulação, a temperatura da água excelente, e depois tinha a vantagem de que a praia começava a esvaziar àquela hora do dia. Afinal tenho o Algarve à porta e não sabia. :)
O sol já ia muito baixinho, quando tive de me despedir daquela praia. Pena mesmo é o sol pôr-se por trás da Serra da Arrábida, e não no mar, mas as cores que ele provoca, são deslumbrantes.
Fica aqui a sugestão para um fim-de-semana diferente.

Para vos abrir o apetite fiquem com este vídeo, que apesar de ser alusivo ao novo empreendimento de luxo que a Sonae vai levar a cabo onde outrora se situaram os edifícios da Torralta (que entretanto foram abaixo), mostra muito da beleza daquele pedaço de céu que é Tróia.

Um roteiro por Tróia:
A península de Tróia é uma faixa de areia situada a sul da cidade de Setúbal, entre o Estuário do Sado e o Oceano Atlântico. Tem 17 quilómetros de comprimento e 1,5 quilómetros de largura. Nesta faixa situam-se as praias da Ponta do Adoxe , Bico das Lulas e Atlântica.
As ruínas de Miróbriga não são o único atractivo patrimonial que a Península oferece. Na zona de Tróia, existem as ruínas do que foi outrora um dos maiores centros conserveiros de salga de peixe. A estação arqueológica de Tróia constitui um dos mais interessantes conjuntos fabris de conserva de peixe do Império Romano. Construído nos inícios do século I d.C., manteve-se em plena actividade até, praticamente, ao século IV d.C., momento a partir do qual entra num período de irreversível decadência.
Este complexo conserveiro mantém ainda uma apreciável densidade de construções, testemunho da intensa actividade industrial e comercial que nele se desenrolava.
A origem do nome "Tróia" ainda hoje permanece um mistério. A Reserva Botânica das Dunas de Tróia completa o leque da oferta de Tróia. A vegetação é rica e indispensável à fixação das areias. Nela se encontram espécies endémicas de Portugal como a cocleária menor, a aromática tomilho carnudo e a camarinheira (corema album).
Tróia é constituída por várias praias. A Praia da Galé é o ponto da costa do concelho de Grândola onde se poderá apreciar a arriba fóssil. A Atlântica, mais conhecida por Soltróia, conta com bandeira azul, bem como a de Troiamar. A da Costa da Galé (junto às piscinas de Tróia), e a do Bico das Lula e a Ponta do Adoxe completam a costa da península.
from [Setúbal na Rede] - Tróia

sábado, agosto 12, 2006

Respostas ao desafio


Sei que já muitos de vocês adivinharam onde foram captadas as fotos que publiquei no post anterior. Mas, tal como prometi, cá ficam as respostas correctas:


1ª foto: Uma escadaria com o mar no horizonte…
Esta foi tirada na Póvoa do Varzim, no alto do monte de S. Félix. O jardim é super florido e até existem uns moinhos a decorar a paisagem.



2ª foto: Uma praia um bocadinho fria, mas linda…
É a praia de Vila do Conde que apesar de ser fresquinha, estava cheia. Mas, realmente no dia em que lá estive, não estava assim tão fresco!!! :P




3ª foto: Uma vista panorâmica sobre a foz de um rio…
É a foz do rio Lima, tirada do alto do monte de Santa Luzia em Viana do Castelo. Para quem nunca tinha ido a Viana até há 3 meses atrás, neste espaço de tempo já lá fui 2 vezes. Agora já posso dizer que conheço bem Viana.


4ª foto: Uma barragem entre as serras…
Este é a barragem de Vilarinho das Furnas, em pleno Parque Natural da Peneda-Gerês. Muito próximo da barragem existem algumas cascatas muito bonitas, pena algumas estarem secas, nesta altura do ano.



5ª foto: Uma vila encurralada entre vales e montes…
Vista panorâmica do restaurante onde comi uns rojões à moda do Minho, que estavam divinais. Fica na vila de Vilar da Veiga no Gerês.



6ª foto: Um rio atravessado por 2 pontes no mesmo sítio…
Local muito pitoresco, uma vista lindíssima sobre o Rio Caldo (já próximo de Vieira do Minho), que curiosamente é atravessado por 2 pontes uma a seguir à outra. Descobri o local por acaso, e tive de parar para apreciar esta beleza.



7ª foto: Um castelo inconfundível…
É um castelo que todos nós conhecemos, nem que seja dos livros de História de Portugal. É o castelo de Guimarães, que 2º reza a história foi onde nasceu o nosso 1º rei.



8ª foto: Uma vista panorâmica ao pôr-do-sol…
Tirada na escadaria do Bom Jesus de Braga. Se eu desci aquela escadaria? Nahhh, não me atrevia, só se fosse no elevador hidráulico. :P




9ª foto: Quem não conhece esta ponte?
A ponte D. Luís no Porto. Fotografá-la dá-me muito gozo, acho-a muito bonita. Atravessá-la também é bem agradável. O Porto é mais outro local que até há coisa de 1 ano atrás nunca tinha visitado, e de lá para cá já lá devo ter passado 3 ou 4 vezes. Tal como o João reparou e bem, o Porto não fica na Beira Alta, mas sim no Douro Litoral. Aqui fica a rectificação.


10ª foto: Um areal a perder de vista…
Uma praia que não se confunde com nenhuma outra no nosso país, a praia da Figueira da Foz. Tem um areal tão grande, lá no fundo do horizonte só se vê uma linha azul, que é o mar. O areal é tão extenso que existe uma grande quantidade de campos de futebol e de basquetebol ao longo de toda a praia.


11ª foto: Uma barragem desconhecida no sopé de uma vila lindíssima…
É a barragem da Apartadura, que fica no sopé do monte onde se situa Marvão. O Alentejo é muito quente principalmente nesta altura do ano, mas aqui pertinho da água, até se estava menos mal.


12ª foto: A vista de uma vila linda para a tal vila lindíssima…
Foto tirada em Castelo de Vide, uma localidade não muito grande, mas que tem uma muralha onde antigamente se concentrava toda a população. Hoje em dia, as casinhas típicas, dentro da muralha, continuam a ser habitadas, embora a cidade se tenha expandido além muralhas. Do alto do castelo, tem-se uma vista sobre Marvão.


13ª foto: Um jardim na tal vila lindíssima…
Finalmente depois que visitar tudo ali próximo, cheguei a Marvão, que também tem um castelo lá no alto. Este jardim é muito bonito, cheio de flores e canteiros muito coloridos. Lá em baixo, consegue avistar-se a barragem, Castelo de Vide e um enorme campo de golfe, cheio de “camones”. :P