









Depois da estrada de terra batida e muitas mais curvas cheguei à Vila do Gerês e a Vilar da Veiga onde almocei numa pensão, muito acolhedora que tinha uma vista panorâmica magnífica sobre a vila.


Acedam a este link sobre Terras de Bouro, aposto que vão querer visitar este concelho.
Dali passei pela Póvoa do Lanhoso, a primeira localidade que eu visitava com prédios desde há algum tempo atrás. Mas meu próximo destino era Guimarães, a cidade berço. A 1ª visita foi dedicada ao castelo, como é óbvio. Este castelo teve origem numa torre, a torre central, que já aí existia, tudo isto há quase 1000 anos atrás. Diz a lenda que este foi o local de nascimento de D. Afonso Henriques. No entanto, não é desta altura o castelo que hoje se vê.
A última intervenção conhecida foi já no início do século passado. Entre as mais diversas utilizações que teve, a fortaleza serviu de palheiro real e até se chegou a colocar a hipótese da sua demolição tendo em vista o aproveitamento da pedra no calcetamento das ruas da cidade. É caricato mas é verdade, um dos castelos mais famosos do nosso país, não chegou aos nossos dias no melhor estado possível.
É certo que é muito antigo, e nunca se valorizou tanto o património arquitectónico como os dias que correm, mas acho que o poderiam tentar recuperar, como fizeram com o Paço dos Duques de Bragança, que também esteve 4 séculos seguidos ao abandono. A famosa estátua de D. Afonso Henriques, obra de Soares dos Reis, encontra-se de guarda à porta do Paço, para nos dar as boas vindas.
Depois dei um passeio pela cidade para vislumbrar as igrejas, as casas típicas, tudo a fazer lembrar os tempos da monarquia, dos reis, das princesas e dos cavaleiros. Mas para ter uma visão mais abrangente de toda esta paisagem nada melhor do que uma visita ao Monte da Penha, precisamente. São 7 km sempre a subir, pelo que fui de teleférico até lá acima.
A viagem sabe a pouco, porque faz-se em 10 minutos, mas temos tanta coisa para apreciar na viagem, que achamos que não conseguimos ver tudo em tão curto espaço de tempo. Solução, descer no teleférico, novamente. O teleférico passa mesmo por cima das estradas e das casas construídas entre a vegetação, muito rente às árvores, por vezes dá vertigens, mas nada que não se supere.
A visita a Guimarães estava concluída, seguiu-se Braga. Subi ao Monte do Sameiro de onde se avista uma paisagem esplendorosa sobre a cidade e os arredores. O santuário do Sameiro, aí localizado é muito recente, a sua construção terminou já em meados do século passado. Em frente do templo, encontra-se uma escadaria com 265 degraus e conduz-nos à lanterna do Zimbório com 623 metros de altura de onde é possível ter uma bonita e vasta vista panorâmica sobre o Minho.







(continua no próximo post… se ainda teverem paciência para ler estas minhas publicações tão longas!!!)