O dia 10 de Julho de 2016 bem
pode ter marcado uma viragem no mundo do desporto neste pequeno país à beira
mar plantado.
Dia em que o desporto foi
brindado pelas finais do campeonato europeu de atletismo e com algumas medalhas
bem importantes. A saber. Na meia maratona houve 2 medalhas, Sara Moreira ficou
em 1º lugar e é a campeã europeia da meia maratona e Jéssica Augusto terminou em
3º lugar. Medalhas de ouro e bronze respectivamente. Patrícia Mamona sagrou-se
campeã europeia de triplo salto e detém a medalha de ouro. Ainda no mesmo dia
no lançamento do peso o atleta português Tsanko Arnaudov conquistou a medalha
de bronze. Mas retornando uns dias antes, no dia 8, Dulce Félix conquistou também
a medalha de prata na prova de 10.000 metros.
À noite, no campeonato europeu de
futebol, a selecção principal arrancou à anfitriã o título de campeão.
Portugal, pela 1ª vez sagra-se campeão europeu de futebol, colando todo um país
em histeria. Histeria que havia de continuar pela semana fora e que teve talvez
o momento mais alto com a chegada dos 23 que trouxeram a taça de França. Parecia
feriado em Lisboa. Ainda tive a oportunidade de ver passar o autocarro da
selecção em direcção ao centro de estágios.
Já ontem, em hóquei em patins, a
selecção portuguesa conseguiu o mesmo feito, conquistando o título de campeão
europeu de hóquei.
E hoje, Portugal voltou a
conquistar um título europeu, desta vez no surf, Teresa Bonvalot é campeã da europa
de surf em juniores.
Se isto não é uma boa onda de sorte
para Portugal, não sei o que será.
Que esta sorte acompanhe os
atletas que vão competir agora nos jogos olímpicos do Brasil e que sejam
bafejados com muitas medalhas.
No regresso ao blog, trago
algumas ideias que gostava de colocar em prática. Gostava de instituir umas
quantas rúbricas sobre temas que me são queridos ou próximos.
Sou uma viciada em séries, não é
segredo nenhum. Devoro uma atrás de outra e quando uma série me marca, fico com
vontade de explorar tudo o que vai além da própria série. Assim, surgiu a ideia
da rúbrica TV Series Star, que não será mais do que a divulgação de uma série
que me tenha marcado, ou da série que esteja a devorar no momento.
A primeira série deste espaço
chama-se Outlander, série do canal
de TV americano Starz.
A série é baseada nos livros da
Saga Outlander escritos pela autora americana Diana Gabaldon. Conta a história
de Claire, uma enfermeira inglesa durante a II Guerra Mundial, que viaja até à
Escócia com o seu marido Frank no intuito de passarem uma 2ª lua-de-mel, para tentarem
uma reaproximação após anos separados pela guerra. Estando a Escócia sempre
envolta em misticismos e crenças mágicas, a série segue esses misticismos e um
dia Claire, num círculo de pedras usado para rituais, vê-se transportada no
tempo e encontra-se na Escócia 200 anos do tempo. Na Escócia do ano 1743,
Claire encontra-se na época das rebeliões jacobitas, que lutavam para repor o
rei Jaime II no trono de Inglaterra que fora deposto. Neste ambiente ostil,
Claire, conhece o jovem guerreiro escocês Jamie Fraser e Jonathan
Randall, antepassado do seu marido Frank (que é a cara de Frank), um capitão
inglês sem escrúpulos e com um lado muito negro na sua personalidade. Claire é
apanhada nesta época e em circunstâncias que a levam a casar e a apaixonar-se
irremediavelmente por Jamie. Claire fica dividida entre a lealdade que deve a
Frank no seu tempo e ao amor que sente pelo seu mais recente marido no século
XVIII.
Esta série tem tudo que eu posso
gostar numa série. Actores carismáticos, com uma química que nos faz borboletas
no estômago, um relato muito fiel à história real na qual se baseia, tem este
lado histórico e épico que cada vez mais admiro numa série e é acima de tudo um
romance que nos comove a cada episódio.
A actriz que interpreta o papel
de Claire (Caitriona Balfe) não me conquistou de início. Por já ter lido uns capítulos
do 1º livro da saga, tinha idealizado uma Claire diferente, mas com o decorrer
dos episódios e a partir do momento que chegou ao século XVIII, a personagem
tornou-se naquela que eu tinha imaginado.
Já o papel de Jamie entregue ao
escocês Sam Heughan, caiu-lhe que nem uma luva e adorei-o desde o 1º minuto. Um
jovem ruivo, muito bem aprimorado, cuja personagem é o sonho de qualquer mulher
neste ou noutro século. O seu sotaque escocês carregado e o seu gaélico são um
mimo e adoro ouvi-lo chamar a sua Claire de “sassenach” (que quer dizer “mulher
inglesa” no dialeto escocês, derivado do gaélico).
Frank e Jonathan Randall são
interpretados por Tobias Menzies, actor que sempre o associei a vilão e em
qualquer papel que já o tenha visto, sempre fez de vilão, aqui tem um papel
duplo. É o marido compreensivo de Claire no século XX e o abominável capitão
inglês do século XVIII, que vai cruzar as vidas de Claire e de Jamie quase
nunca pelos melhores motivos.
Este é o mote desta série, que
até ao momento tem 2 temporadas praticamente transmitidas e que terá, no
mínimo, mais 2. Cada temporada espelha um livro da saga.
Comecei a ler o 1º livro (Nas
Asas do Tempo), mas a curiosidade sobre a série era tal, que não resisti e
comecei a vê-la sem terminar o livro. Deixei quase terminar a transmissão da 2ª
temporada para conseguir ter mais episódios disponíveis para ver de rajada, mas
entretanto terminei-os todos, ficando somente o último episódio da 2ª
temporada, por ainda não ter sido transmitido. Foi esta a razão que me levou a
começar a ler o 2º livro da saga desde o seu final (A Libélula Presa no Âmbar).
Nunca tinha começado um livro pelo fim, mas desta vez foi inevitável.
Entretanto, já estou avançada no 3º livro, A Viajante.
Tenho pena que esta série, por
cá, seja somente transmitida pelo canal premium
TV Séries que não está acessível a todos. Vale a pena dar uma vista de olhos,
pelas paisagens deslumbrantes da Escócia, pelo misticismo que a envolve, pelo
romance e glamour tão bem explorado,
pelo argumento em si e pela química entre a Claire e o Jamie. É certo que me
arranca muita comoção, tanto a série como os livros, mas vale cada segundo
passado na companhia destas personagens. Poucas séries guardo para um dia mais
tarde recordar se me apetecer, esta faz parte desse pequeno leque de séries.
E agora vou ali espreitar mais um
capítulo do livro, já que a série só termina dia 9 nos EUA e a 3ª temporada só
irá estrear no próximo ano. Às vezes penso que devia pegar em determinadas
séries só após terem terminado de vez. Mas esta falou mais alto.
Uma daquelas viagens que nunca hei-de esquecer, onde o conto de fadas se tornou numa realidade e o sonho se concretizou... a Suíça rural, a Suíça cosmopolita, a Suíça civilizada, organizada e humana...
E o Matterhorn, esse colosso de montanha nevada que até a respiração me tirou.
Uma viagem a recordar por aqui, se inspiração não me falhar!
O que dá estar 3 anos sem vir aqui é que até as fotos antigas foram à vida, os gadgets já nem todos estão disponíveis, algumas coisas passaram de moda, outras com as quais já não me identifico... depois de investir algum tempo, agora o blog já parece a minha cara novamente.
Ando com algumas ideias que gostava de implementar por aqui, mas a seu tempo. Tenho vontade de voltar a escrever, às vezes sinto-me é desinspirada.
Vamos ver se este regresso é sol de pouca dura, ou se voltei para ser mais ou menos regular.