No regresso ao blog, trago algumas ideias que gostava de colocar em prática. Gostava de instituir umas quantas rúbricas sobre temas que me são queridos ou próximos.
Sou uma viciada em séries, não é
segredo nenhum. Devoro uma atrás de outra e quando uma série me marca, fico com
vontade de explorar tudo o que vai além da própria série. Assim, surgiu a ideia
da rúbrica TV Series Star, que não será mais do que a divulgação de uma série
que me tenha marcado, ou da série que esteja a devorar no momento.
A série é baseada nos livros da
Saga Outlander escritos pela autora americana Diana Gabaldon. Conta a história
de Claire, uma enfermeira inglesa durante a II Guerra Mundial, que viaja até à
Escócia com o seu marido Frank no intuito de passarem uma 2ª lua-de-mel, para tentarem
uma reaproximação após anos separados pela guerra. Estando a Escócia sempre
envolta em misticismos e crenças mágicas, a série segue esses misticismos e um
dia Claire, num círculo de pedras usado para rituais, vê-se transportada no
tempo e encontra-se na Escócia 200 anos do tempo. Na Escócia do ano 1743,
Claire encontra-se na época das rebeliões jacobitas, que lutavam para repor o
rei Jaime II no trono de Inglaterra que fora deposto. Neste ambiente ostil,
Claire, conhece o jovem guerreiro escocês Jamie Fraser e Jonathan
Randall, antepassado do seu marido Frank (que é a cara de Frank), um capitão
inglês sem escrúpulos e com um lado muito negro na sua personalidade. Claire é
apanhada nesta época e em circunstâncias que a levam a casar e a apaixonar-se
irremediavelmente por Jamie. Claire fica dividida entre a lealdade que deve a
Frank no seu tempo e ao amor que sente pelo seu mais recente marido no século
XVIII.
Esta série tem tudo que eu posso
gostar numa série. Actores carismáticos, com uma química que nos faz borboletas
no estômago, um relato muito fiel à história real na qual se baseia, tem este
lado histórico e épico que cada vez mais admiro numa série e é acima de tudo um
romance que nos comove a cada episódio.
A actriz que interpreta o papel de Claire (Caitriona Balfe) não me conquistou de início. Por já ter lido uns capítulos do 1º livro da saga, tinha idealizado uma Claire diferente, mas com o decorrer dos episódios e a partir do momento que chegou ao século XVIII, a personagem tornou-se naquela que eu tinha imaginado.
Já o papel de Jamie entregue ao
escocês Sam Heughan, caiu-lhe que nem uma luva e adorei-o desde o 1º minuto. Um
jovem ruivo, muito bem aprimorado, cuja personagem é o sonho de qualquer mulher
neste ou noutro século. O seu sotaque escocês carregado e o seu gaélico são um
mimo e adoro ouvi-lo chamar a sua Claire de “sassenach” (que quer dizer “mulher
inglesa” no dialeto escocês, derivado do gaélico).
Frank e Jonathan Randall são
interpretados por Tobias Menzies, actor que sempre o associei a vilão e em
qualquer papel que já o tenha visto, sempre fez de vilão, aqui tem um papel
duplo. É o marido compreensivo de Claire no século XX e o abominável capitão
inglês do século XVIII, que vai cruzar as vidas de Claire e de Jamie quase
nunca pelos melhores motivos.
Este é o mote desta série, que
até ao momento tem 2 temporadas praticamente transmitidas e que terá, no
mínimo, mais 2. Cada temporada espelha um livro da saga.
Comecei a ler o 1º livro (Nas
Asas do Tempo), mas a curiosidade sobre a série era tal, que não resisti e
comecei a vê-la sem terminar o livro. Deixei quase terminar a transmissão da 2ª
temporada para conseguir ter mais episódios disponíveis para ver de rajada, mas
entretanto terminei-os todos, ficando somente o último episódio da 2ª
temporada, por ainda não ter sido transmitido. Foi esta a razão que me levou a
começar a ler o 2º livro da saga desde o seu final (A Libélula Presa no Âmbar).
Nunca tinha começado um livro pelo fim, mas desta vez foi inevitável.
Entretanto, já estou avançada no 3º livro, A Viajante.
Tenho pena que esta série, por
cá, seja somente transmitida pelo canal premium
TV Séries que não está acessível a todos. Vale a pena dar uma vista de olhos,
pelas paisagens deslumbrantes da Escócia, pelo misticismo que a envolve, pelo
romance e glamour tão bem explorado,
pelo argumento em si e pela química entre a Claire e o Jamie. É certo que me
arranca muita comoção, tanto a série como os livros, mas vale cada segundo
passado na companhia destas personagens. Poucas séries guardo para um dia mais
tarde recordar se me apetecer, esta faz parte desse pequeno leque de séries.
E agora vou ali espreitar mais um
capítulo do livro, já que a série só termina dia 9 nos EUA e a 3ª temporada só
irá estrear no próximo ano. Às vezes penso que devia pegar em determinadas
séries só após terem terminado de vez. Mas esta falou mais alto.
Algumas fotos e o trailer da season #1:
Algumas fotos e o trailer da season #1:
Outlander Season #1 trailer
Sem notas celestiais
Sem notas celestiais