quarta-feira, janeiro 28, 2009

Fim-de-semana no Nuorte


Tudo previa ser um Sábado memorável e, realmente acabou por ser, pois de um Sábado passou para um fim-de-semana memorável. Acho que foram as energias emanadas de 2 meninas que me queriam no “nuorte” o fim-de-semana completo. ;)
O objectivo era ir ao Porto ver o Violino no Telhado e voltar para baixo no próprio dia, que as viagens de comboio fazem-me muito bem e eu tinha planeado ler o meu livrinho pelo caminho. Quando à noite vou para comprar o bilhete para o último comboio do dia, dizem-me que não se efectuava. É o que dá não ler as letras pequeninas, de rodapé, que se encontram no horário. Eu devo ter ficado de todas as cores, quando vi que não tinha transporte para casa nesse dia. Ai se não fosse a minha querida Su… Mas esta não era a 1ª situação caricata…
Ao chegarmos ao Porto, o tempo sorria-nos, e visto ainda ser cedo para o almoço que havíamos marcado, andámos às voltinhas pelas ruas e ruelas da invicta. Passámos o estádio do Dragão, conheci (e bem!) a Avenida dos Aliados e uma visita, que seria muito interessante, à Torre dos Clérigos, teve de ser adiada, pois aparentemente todas as ruas para lá estavam interrompidas… Fica para uma próxima!
Chegados ao Rivoli, fico deslumbrada com o edifício. Se já o Politeama fica tão lindo quando está coberto pelos cartazes do musical do momento, o Rivoli não lhe fica nada atrás. Era altura para subir ao restaurante do teatro, não sem antes ficar encantada com a exposição de fotos que se encontra na entrada. Desde a Música no Coração, passando pelo Jesus Cristo Superstar, está ali uma colecção de fotos que nos deixa, no mínimo, deslumbrados… Grande Marta Ferreira!!! Depois chegados ao restaurante somos acolhidos com um ambiente muito confortável. Dá vontade de ficar ali até à noite, já que aos fins-de-semana as noites são de karaoke. :)
Uma vez que ainda não tinha os bilhetes comigo e a bilheteira entretanto abrira, fui levantar os bilhetes para a sessão da tarde, que havia reservado com a devida antecedência. Qual não é o meu espanto, quando me dizem que a reserva estava feita para o Domingo daí a uma semana. Não sei como não desfaleci… O que vale é que a simpática menina da bilheteira conseguiu arranjar uns excelentes lugares, muito melhores que os que estavam reservados. Só tenho a agradecer-lhe toda a simpatia e a disponibilidade para nos arranjar os bilhetes tão prontamente. Sempre adorei o norte e em particular as pessoas do norte. Agora aqui está mais uma prova que são pessoas extraordinárias.
Mais uma volta pelas ruas do Porto, entramos numa loja onde assistimos a mais uma cena cómica, uma senhora que diz em alto e bom som o que lhe vai na alma. Mais um momento de boa disposição, eheheh!!!
Eis chegado o almoço… num restaurante super agradável, com uma companhia do mais alto gabarito e um manjar delicioso.
E depois de conhecer alguém tão fantástico, ainda faltava o tão aguardado encontro com as meninas A. e C. Posso dizer que este fim-de-semana foi muito rico por ter sido partilhado com pessoas deste calibre e que me marcam de forma tão extraordinária.
Quanto ao musical que se seguiu, já muito aqui foi dito. Foi uma tarde como poucas.
À noite uma viagem imprevista até Braga. O pior? O frio. Estava um grizo que quase gelava o ar que expirávamos, enquanto esperávamos a nossa boleia. Mas a noite ainda se previa longa… e divertida.
De visita aos centros comerciais de Braga, cujos restaurantes fecham antes das 11 da noite, àqueles que são “VIP”, quando conseguimos jantar era já tempo de cantar os parabéns à aniversariante do dia, com muita risota à mistura. Um passeio nocturno pelas ruas de Braga, revelou que realmente está frio lá para cima. E mais uma visita ao quentinho de um café, onde se comeram waffles, crepes, ouviu-se música e muitos mais disparates…
Quando cheguei ao aconchego da cama (emprestada), caí redonda. E ainda faltava o Domingo.
O dia seguinte, tal como o anterior, acordou soalheiro, mas muito frio. Depois de mais um almoço animado, era chegada a hora de rumar ao Bom Jesus de Braga. A primeira visão foi de encantamento. Os vestígios da neve de 6ª-feira anterior ainda davam um ar da sua graça. Se a paisagem já é lindíssima, com tufos de neve espalhados aleatoriamente, a beleza no cenário torna-se deslumbrante. As fotos ficaram fantásticas. Até nas estátuas do Pôncio Pilatos “esbarrámos”.
E depois da visita ao Bom Jesus, o misticismo da rua que desce, mas nos faz subir. Nunca tinha visto nada assim… Super weird!!!

Meus queridos, E. e V., se não fossem vocês, talvez nunca me teria decidido a ir lá a cima tão rapidamente. Obrigadaaaaaa pela companhia, pela boa disposição, pela amizade. Para quando a próxima aventura/passeio/invasão, whatever? ;)

E agora é chegada a vez da minha queridíssima Su. Se não fosses tu, eu teria ficado completamente apeada. Não sei como ou quando te poderei agradecer devidamente o que fizeste por mim, acho que tenho contigo uma dívida de uma vida (aliás, várias…). Espero pagar-te com a minha eterna amizade, admiração e respeito. Sabes que sempre terás a minha porta aberta, para o que der e vier.

Vocês não existem!!! Entraram na minha vida quase sem eu dar conta e hoje em dia já não vivo sem vocês. Pensar que há poucos meses não vos conhecia, pensar na forma como nos conhecemos, pensar no propósito que nos juntou e tudo isso parece tão improvável. O que é facto é que nem as distâncias nos separam, o que é facto é que cada vez mais somos um grupo coeso e em constante expansão, o que é facto é que ainda acredito neste mundo, pois ainda existem pessoas como vós. Obrigada, obrigada, obrigada.

terça-feira, janeiro 27, 2009

Outra invasão?!?!


Ir ou não ir, eis a questão. É o meu estado hoje... Arghhhh!!!

Acho que me vou agarrar ao pescoço de uma menina que está constantemente a ir a Forks e que agora diz ter um Cullen lá em casa. Sim, porque isto de andar a desencaminhar as amigas, não pode ser!!!

domingo, janeiro 25, 2009

Um Violino no Telhado – o elenco


Agora os actores… já que todos eles estão de parabéns, há que referi-los num post próprio.
José Raposo, como Tevye, é a personagem em destaque, aquela personagem que entra em palco e enche a cena, completamente. É o leiteiro que fala com Deus, é uma excelente pessoa que ama as filhas, a mulher. É muito humilde, tem poucas posses, apesar de trabalhar no duro para levar dinheiro para dentro de casa. É a minha personagem favorita. Apesar do Raposo não ter uma voz potente, com projecção como outros actores, canta muito bem e encanta com a sua forma de estar, cativa pela personagem que é. Quando ele canta o seu “Ai se eu fosse rico, dubi dubi du” é fantástico!!!!!!!!
Faz imensa confusão como é que o Raposo tem ainda tempo para dormir. Parece estar sempre envolvido em mil e um projectos, com um musical desta envergadura a acontecer todas as noites no Porto, não sei como consegue conciliar tudo da forma extraordinária como o faz. Um grande aplauso para este grande actor.
A Rita Ribeiro interpreta a Golde, a esposa de Tevye. Também adora a família e vive dedicada ao trabalho e às filhas. Anseia casar as filhas com um bom partido, pois as suas vidas têm sido sempre de muita privação. Entregou o destino da vida das suas filhas à “Casamenteira”. Forma com Tevye o casal mais velho da história e que casal encantador. Sempre admirei a Rita como actriz, deste que eu me conheço como gente. Finalmente, consegui vê-la em palco e que performance…
A filha mais velha de Tevye é Tzeitel e é a Sara Lima que lhe dá vida. Desde que interpretou Maria Madalena em Jesus Cristo Superstar, ansiava vê-la e ouvi-la, já que no JCS nunca a consegui ver. Tzeitel é apaixonada pelo alfaiate Motel (Hugo Rendas), por isso não está ansiosa que Yente (Helena Rocha), a “Casamenteira”, lhe arranje um marido. Este casal é muito engraçado. Ela é uma mulher lindíssima e ele um homem desajeitado, muito humilde, sem posses, que gagueja imenso, mas que a ama como ninguém. Não tem coragem para pedir a mão de sua amada ao pai dela, até que isso se torna imperativo.
O Hugo Rendas já tinha mostrado o grande actor/cantor que é em JCS no papel do rei Herodes. Aí estava irreconhecível e se não soubesse que era a mesma pessoa, asseguro que não o reconheceria. Deu para ver a versatilidade do Hugo que aqui se apresentou com um papel totalmente diferente de Herodes.
Hodel é a irmã seguinte de Tzeitel e é interpretada pela Sissi Martins. A sua vida começa a ter outra “cor” com a chegada de Perchik (Ruben Madureira) à cidade. Ele é um jovem estudante de Kiev com ideias radicais e que saem fora da tradição a que Anatevka está habituada. Tevye simpatiza com o jovem e convida-o a permanecer em sua casa, em troca de aulas, às suas 2 filhas mais jovens. Aí começa a surgir uma grande paixão…
Conheço o Ruben desde a sua participação em Ídolos e só há pouco descobri que também integrou a boysband Excesso II, há já alguns anos atrás. Mas foi a sua excelente versão da música Melancolic Ballad dos Fingertips, no Ídolos, que me fez realmente começar a apreciar a voz dele. Desde esse programa, o Ruben evoluiu de uma forma extraordinária e é hoje dotado de uma voz invejável e muito intensa. Ele também integrou o elenco do JCS no Porto e aí foi o apóstolo Simão. Tive muita pena de não o ter visto nesse maravilhoso musical, pois sei que como apóstolo ele deve ter sido uma personagem carregada de paixão. No Violino, não consegui ouvi-lo cantar em palco sem que me arrepiasse. Não só transmite uma grande segurança, como imenso sentimento, tal como a sua personagem o exige. 5 estrelas!!!!
Tenho imensa pena de não ter conseguido ver o seu gato, em Alice no País das Maravilhas (ou terei de dizer “Gato” no País das Maravilhas?!?!), mas terá de ficar para uma próxima.
Quero agradecer ao Ruben a sua simpatia e o bocadinho que me proporcionou, soube a pouco, mas foi um prazer enorme. Envio-lhe daqui um beijo enorme.
Continuando com a 3ª filha de Tevye e Golbe, temos Chava, cuja jovem actriz Mafalda Tavares tão bem empresta a sua pessoa. Ela é irmã da Cátia Tavares, a Maria do WSS em cena no Politeama, a qual eu ainda não vi nesse papel… A Cátia, antes de integrar o elenco de WSS, fazia em parceria com a irmã, o papel de Chava. Agora apenas a mana mais nova tem essa tarefa. A Mafalda, actualmente com 14 anos, em palco enquanto Chava, não aparenta a sua tenra idade, parece já uma jovem mulher que se apaixona por quem não deve, isto aos olhos do pai. Fyedka (Bruno Galvão) é um jovem russo, membro dos Cossacos, que desperta a paixão na jovem ao protegê-la de seus colegas, que a provocam.
O papel de Fyedka, esteve inicialmente entregue ao Rui Andrade, o Tony do WSS. Quanto ao Bruno, já como Pôncio Pilatos, em JCS, tinha-me cativado pela voz, pela postura, presença e representação, num papel tão marcante como esse. Aqui, apesar de ter um papel mais modesto, não deixou de me surpreender. Acho que ao entrar em palco, mesmo estando no meio dos colegas todos eles muito idênticos, em termos de vestes (eles formam um grupo de jovens russos destinados a “manter os judeus na ordem”), se consegue destacar pela presença, ou pelo menos assim me pareceu aos meus olhos. Até na dança ele parece já estar bem à vontade, porque no canto ele continua a ser um mestre. ;)
Ao Bruno, também, quero deixar um enorme agradecimento por tudo o que ele nos proporcionou, uma tarde muito bem passada, onde nos demonstrou a sua simpatia e a divertida e excelente pessoa que é. Um beijinho cheio de carinho para o Bruno. Espero despedir-me com um até breve!
Destaque ainda para o papel de Carlos Meireles, o chefe dos Cossacos, que em JCS foi o intimidante Anás, tem aqui mais um papel de “vilão”. As suas feições rígidas e autoritárias são uma peça fundamental nestas 2 personagens.
O papel do livreiro Avrahm, interpretado pelo Nuno Martins, irmão da Sissi, também é um papel que gostei de ver, ele é das poucas pessoas que sabe ler na aldeia e é ele que trás as notícias ao povo.
O Constantino Dias foi o violinista de serviço no Sábado em que fomos assistir ao musical. É magnífico vê-lo entrar em cena a pavonear-se palco fora e a “tocar” violino no cima da casa de Tevye.
Tenho de felicitar toda a orquestra que também ela faz parte da cena, com todos os adereços a condizer com o ambiente.
Mais uma vez a direcção vocal está a cargo de António Leal, o mesmo de JCS e que tem dado mais do que provas do excelente músico que é e que eu sempre admirei.
Aqui deixo os meus parabéns a todo o elenco, músicos, bailarinos e claro ao grande mestre Filipe La Féria. Será que este senhor consegue fazer algo que não me deslumbre?

O próximo musical já está a ser pensado… Acho que vem por aí algo de bem diferente. É esperar para ver… e ouvir.
Já tenho saudades de ir ver um musical la feriano!!!!!!!!!!!

Meninas, para quando a próxima invasão?!?!

sábado, janeiro 24, 2009

Um Violino no Telhado em cena no Rivoli – apreciação geral


Pela primeira vez, desloquei-me de Lisboa para ver um espectáculo que se realiza fora da capital. Mas se assim não fosse, não conseguiria ver o musical do mestre La Féria que está em cena no Rivoli no Porto, Um Violino no Telhado. Pelo menos, não com o elenco actual e eu nunca me iria perdoar se não visse o Bruno Galvão ou o Ruben Madureira. Para já, não está previsto que este musical chegue a Lisboa, pelo menos não enquanto o West Side Story esteja no Politeama (e espero que esteja longos meses).
O musical está prestes a sair de cena, esteve previsto terminar em meados do mês, mas na semana passada foram celebradas as 200 representações e agora tem direito a um prolongamento até, pelo menos, final do mês. Quem ainda não teve oportunidade de o ir ver, faço-o o quanto antes, não se irão arrepender.
O musical é tão rico que não sei o que destacar em 1º lugar. Talvez comece pelos cenários. Se há algo que me surpreende sempre nos musicais do sr. La Féria, é a apresentação do palco. Se o Jesus Cristo Superstar não tinha quase cenário de apoio, apenas as luzes e umas estruturas metálicas faziam muito bem o seu trabalho, aqui no Violino, temos uma decoração que nos transporta para a cidade russa de Anatevka, onde se passa a acção. Até a orquestra que se encontra em frente ao palco está vestida a rigor e toca os instrumentos tradicionais, de um povo que vive no início do século passado. A passagem das estações do ano, onde o vento, a queda das folhas das árvores, a neve, o sol-pôr, a lua gigante, as nuvens em movimento, tudo isso é-nos transmitido pela excelente combinação desses elementos. A casa de Tevye (a personagem central, tão sublimemente interpretado por José Raposo) é outro destaque do cenário. Ela roda, aparece e desaparece do palco com uma facilidade e uma graciosidade, encaixando-se na história como se também ela fosse uma personagem.
A sala é outro destaque. Não conhecia o Rivoli, por fora tem uma aparência muito semelhante ao Tivoli de Lisboa, embora seja maior em dimensão. A sala é super agradável e tem uma sonoridade muito melhor que o Tivoli. Apenas houve uma cena em que a música se sobrepunha à voz dos actores, mas penso que tenha sido porque estava muita gente em palco e as vozes se aglomeravam.
O guarda-roupa é outro pormenor que o encenador nunca descora. Claro que uma história passada em 1905, as vestes tinham de ser a condizer com esses tempos. As roupas humildes e de trabalho, as longas barbas para os mais velhos, as barbas por fazer nos mais novos, isto no que toca aos judeus, pois os Cossacos não usam barba e vestem-se de forma diferente, pois têm de manter alguma autoridade.
Depois temos a música. Confesso que não conheço o musical original, nem sequer o filme de 1971, por isso não posso comparar a adaptação portuguesa com a música do original, só sei é que todas as músicas são muito bonitas, cantadas com imenso sentimento, com alegria quando a situação o pedia, ou de forma emotiva nas cenas mais dramáticas. Os diálogos de Tevye com Deus são fascinantes.
E porque tenho ainda de falar do elenco… fico-me por aqui, recomendando vivamente este musical.

Sinopse
“Um Violino no Telhado” é baseado nas histórias de Shalom Aleichem sobre a vida de um pequena cidade judia no sul da Rússia, nas vésperas da Revolução de Outubro. A personagem principal é Tevye, um leiteiro pobre que tem cinco filhas, uma mulher com uma língua viperina e sarcástica e um cavalo muito preguiçoso que não tem força para puxar a carroça do leite. Apesar da sua pobreza e da austeridade do ambiente, Tevye mantém uma abordagem alegre nas questões da família, dos vizinhos e do seu Deus, a quem ele se dirige como se fosse um dos seus vizinhos, e não tanto como uma força imutável e omnipresente a temer.
A comunidade judaica desta pobre vila está assente na tradição e a chegada dos ventos de mudança irá transformar os seus valores e princípios à muito estabelecidos e que são a base da estabilidade e coerência.
A mudança é personificada não só com o advento da Revolução, mas também pelos jovens que procuram esquivar-se da tradição, determinando o seu próprio futuro.
Essencialmente, “Um Violino no Telhado” fala sobre o impacto das mudanças sociais e políticas no seio das comunidades e das famílias comuns, assim como as consequências das políticas do preconceito e da conveniência. Neste sentido, “Um Violino no Telhado” tem a qualidade de permitir passar uma mensagem forte, enquanto diverte os espectadores com as suas melodias apelativas, o enredo cativante e a coreografia invulgar.

O elenco
José Raposo (Tevye)
Rita Ribeiro (Golde)
Joel Branco (Lazar Wolf)
Helena Rocha (Yente)
Hugo Rendas (Motel)
Alexandre Falcão (Mordcha)
José Pinto (Rabi)
Sara Lima (Tzeitel)
Sissi Martins (Hodel)
Mafalda Tavares (Chava)
Inês Soares (Fruma Soares)
Ruben Madureira (Perchik)
Bruna Andrade (Avó Tzeitel)
Rogério Costa (Nachum)
Bruno Galvão (Fyedka)
Carlos Meireles (Chefe dos Cossacos)
Pedro Xavier (Mendel)
Nuno Martins (Avrahm)
Mirró Pereira (Shaidel)
Ana Isabel Ribeiro (Rifka)
Ivo Dias (Hone)
Pedro Pires (Farcel)
Cândido Dias (violinista)

Considerações Finais
Mais uma vez a companhia foi fantástica. Por causa do musical finalmente conheci as 2 meninas do “nuorte” que há muito desejava conhecer. A vocês, minhas queridas, A. e C. vos deixo um enorme beijo de agradecimento pela companhia, pelos devaneios antes, durante e depois da peça, e por me terem proporcionado mais um grande momento para recordar para o resto da minha vida.
À minha restante companhia irei agradecer como deve ser num próximo post.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Balanço de 2008


É hábito no final ou no princípio de cada ano fazer-se um balanço do que foi o ano aos nossos olhos. Já tenho o blog há alguns anos, fez este mês, 3 anos e nunca me tinha dada na “telha” fazer um balanço.
Este ano, não sei se por incentivo, se por ter tido um ano excepcionalmente bom, vou elaborar uma listinha daquilo que melhor se fez durante o ano de 2008.

Peça de teatro: As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos
Musical: Jesus Cristo Superstar
Encenador: Filipe La Féria
Actor/cantor: Ruben Varela
Actriz/cantora: Laura Rodrigues
Música: aquela que não tem título… e ainda estou à espera!
Banda revelação (portuguesa): Classificados
Álbum (português): Classificados – Classificados
Banda consagrada: Coldplay
Banda revisitada: 30 Seconds To Mars
Banda promissora: Poets of the Fall
Álbum (internacional): Keane – Perfect Symmetry
Concerto: 30 Seconds To Mars
Espectáculo generalizado: Cirque du Soleil – Quidam
Filme: The Dark Night – Batman: O Cavaleiro das Trevas
Realizador: Christopher Nolan
Série: Dexter
Actor: Michael C. Hall
Actriz: Meryl Streep
Livro: À Primeira Vista de Nicholas Sparks
Autor: Nicholas Sparks
Site: Red Carpet
Viagem: Vila Real
Personalidade: Barak Obama
Evento: As invasões


PS: Não consegui foi espelhar aqui tudo de bom o que foi acontecendo ao longo de 12 meses de pura animação e diversão.

terça-feira, janeiro 20, 2009

Um adeus a João Aguardela


João Aguardela, que ficou conhecido como vocalista dos Sitiados, morreu este Domingo, vítima de cancro.
Para além de dar voz, João Aguardela era também compositor e letrista do grupo que procurou criar uma fusão entre o rock e a música tradicional portuguesa. Em 2000, os Sitiados deixaram de dar espectáculos e o vocalista acabou por se envolver em projectos com Linha da Frente, A Naifa ou ainda, Megafone.
Para recordar os anos de sucesso de João Aguardela ficam êxitos como Vida de Marinheiro ou Vamos ao Circo, entre muitos outros.
in Caras

E para recordar o grande músico que foi João Aguardela, aqui fica um dos seus maiores êxitos.

Sitiados – Esta Vida de Marinheiro

Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim, hey!
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Foi no porto de Lisboa, a beber e a cantar
Conheci um marinheiro de quem te vou falar
Valente marinheiro, nascido em noite de tempestade
Era só uma garrafa que deixou pela metade
Fugindo com aguardente, nenhum deixou pensar
Escolheu ser marinheiro mas não sabendo enjoar
E assim foi navegando pelos lados do Sodré
Mas dentro de uma garrafa nunca mais se perde o pé

Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim, ha!
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Há quem navegue de porto em porto, navegue de bar em bar
Há quem procure fazer fortuna, eu procuro naufragar
Telefonei p'ra Tóquio só p'ra te ouvir cantar
Pensei que a tua voz me pudesse animar

Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Há quem navegue de porto em porto, navegue de bar em bar
Há quem procure fazer fortuna, eu procuro naufragar
Telefonei p'ra Tóquio só p'ra te ouvir cantar
Pensei que a tua voz me pudesse animar
Telefonei p'ra Tóquio só p'ra te ouvir cantar
Pensei que a tua voz...

Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparaparaparaparaparaparim!


Sitiados – Esta Vida de Marinheiro

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Um serão de Domingo


E quando o tempo não convida a sair de casa, quando o que apetece mesmo é ficar no quentinho e há algo que nos arranca do conforto do nosso lar, o que é isso? É um serão de Domingo muito bem passado, onde a cultura e a boa disposição abundou e a excelente companhia me fez esquecer a noite tristonha que se fazia sentir na rua.
Obrigada por mais este magnífico momento.

domingo, janeiro 11, 2009

Quero...


... muitos mais fins-de-semana assim.
Ai se eu fosse rica, lalalalalala, ia todos os dias à imbicta!!!!

Obrigada a todos os que partilharam estes 2 dias, que mais pareceram um sonho.
Mais uma grande aventura para guardar no cantinho das excelentes memórias, a juntar a tantas outras que lá existem...

Eu não disse que 2009 estava a começar em grande?!?!? Weeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Vem aí...


... mais um fim-de-semana que vai ser a abrir, mais um musical que sei que me vai encher as medidas, mais uma aventura me espera e tudo isto partilhado com pessoas que me tocam o coração. Pena que algumas pessoas fiquem em terra...
Mas ainda assim, é caso para exclamar, weeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!! :D

PS: O ano está a começar da melhor forma possível!

sábado, janeiro 03, 2009

O Elixir do Amor


A sério que esta foi a última peça que vi em 2008. Chama-se O Elixir do Amor e está em cena de 5ª a Domingo no Centro Cultural Malaposta em Odivelas. Tem como protagonista o Diogo Morgado, que para além de estar a gravar a telenovela Podia Acabar o Mundo, ainda tem tempo para nos fazer rir nesta peça hilariante.
Ele está realmente muito bem, neste papel de lavrador objector de consciência, tão mas tão tímido. As suas roupas, o seu modo de interpretar o Nemorino, a sua forma de estar, de pensar, de se mover, a sua voz, tudo nos faz querer que ele é realmente uma pessoa muito simples e do povo.
Toda a peça é uma deliciosa comédia onde é impossível estar uns minutos sem rir à gargalhada. À comédia alia-se ainda a vertente musical. Eu que nem imaginava sequer que o Diogo Morgado cantava, mais impressionada fiquei quando percebi que ele até canta bem. Um autêntico mimo! :p
Fernando Gomes, que é aqui o encenador de serviço, inspirou-se na conhecida ópera de Donizetti para realizar esta peça imperdível. Para além das personagens retiradas dessa ópera, ainda existem outras nesta nova versão como: Gianeta, uma fogosa italiana cujo marido foi para a guerra e que procura a todo o custo encontrar um homem com quem possa satisfazer os seus desejos mais íntimos; Rosina, ainda virgem que se apaixona pelo Soldado Torteloni, que acompanha o Sargento Belcor; o Padre Angelino que de repente vê a sua aldeia transformada num pandemónio; Tristano, o coveiro que à falta de mortos para enterrar, cultiva legumes no cemitério; a pequena Sofia (uma menina tão expressiva!), sua filha que quando for grande sonha ter a profissão do pai; os camponeses Pietro e Gianni, o velho Contadine, a Freira Silvana e Giusepe, o mordomo incansável de Adina.
Isto tudo à mistura só podia dar ou numa coisa muito estranha, ou num cozinhado muito bom. Eu cheguei ao final da peça e lambi os dedos, à espera da sobremesa. E que bem soube a sobremesa…
Sim, uns dedos de conversa com o Diogo Morgado, soube muito bem. Um rapaz bem simpático, muito sorridente e que fez uma cara de espanto quando a Dina lhe mostrou o livro Amo-te Teresa.
Pena as minhas fotos com ele terem ficado todas uma lástima, mas 2 dias seguidos de fotos deslumbrantes, não podia ser, né? Já bastam as fotos maravilhosas que foram tiradas na invasão do dia anterior.
Quanto à peça, vão vê-la. É diversão na certa!


Ficha técnica

Título: O Elixir do Amor
Encenador: Fernando Gomes
Em cena: Centro Cultural Malaposta
Descrição: Numa aldeia, situada nas cercanias de Baiona, Nemorino, um jovem e tímido lavrador, está profundamente apaixonado pela bela Adina, mas o seu amor não é correspondido.
A chegada à aldeia de Belcore, um sargento de guarnição, vai provocar um maior desespero em Nemorino; ousado, o sargento não perde tempo e conquista o coração de Adina.
Mas, inesperadamente, aparece na aldeia o Doutor Dulcamara, que se autoproclama “Benfeitor da Humanidade” e diz ser possuidor dum maravilhoso licor odontológico, um milagroso elixir capaz de curar todos os males: Faz andar os entrevados, alivia os asmáticos, os asfixiados, os apoplécticos, os histéricos e os diabéticos; e de um dia para o outro é remédio santo e cura certa para todo e qualquer mal de amor!
Tão milagroso elixir entusiasma todos os habitantes da aldeia; e Nemorimo vê a chegada do sábio doutor como um sinal do céu; agora, ele tem ao seu alcance a possibilidade de conquistar o amor de Adina.
Elenco: Ana Landum, Diogo Morgado, Elsa Galvão, Hélder Carlos, Isabel Ribas, Jan Gomes, Jorge Estreia, Luís Pacheco, Manuel Coelho, Margarida Nunes, Rafaela Nunes, Rui Raposo
Género: Comédia musical
Classificação: Maiores de 12
Classificação (de 0 a 10): 8,5



West Side Story round #2


O ano não terminou sem mais uma incursão ao Politeama. Desta vez, estava marcada uma invasão, não sem antes um convívio muito saudável à hora de jantar. Estava era a ver que não chegava a tempo de jantar com o pessoal. Já que, pela 1ª vez, se lembraram de realizador uma corrida de S. Silvestre em plena cidade de Lisboa, onde a Avenida da Liberdade é sempre o palco destes acontecimentos. E estando a avenida cortada ao trânsito, todos os caminhos se entopem e me fazem andar às voltas à procura da melhor forma de deixar o carro seguro, isto num dia que choveu a potes horas a fio. Se já estava constipada, depois de uma aventura destas, ao frio e à chuva (que por acaso deu trégua), só podia ficar pior. Enfim…
Mas lá consegui chegar ao restaurante, onde já somos conhecidas e onde, desta vez (que eu tenha sido protagonista) não houve qualquer “incidente”. O Tiago Isidro (o Sargento Krupke e o director vocal) deu o ar da sua graça ao jantar. Um querido, portanto, já que foi o único que se dignou a dar-nos as boas noites pessoalmente antes da peça. :p
Chegados ao Politeama, instalados nos lugares mais inóspitos que podem existir, esse foi o grande pretexto para nos levantarmos sempre que algo de passava fora no nosso alcance visual. E mesmo depois de já ter visto a peça anteriormente, os nervos que sentia chegavam para o elenco todo. Nem imagino o que eles devem sentir antes de pisar aquele palco.
Desta vez, as músicas já eram conhecidas e foram entoadas a várias vozes. Tendo como companhia a minha “prima” querida de um lado e mais uma vez a Papiro e a B. do outro lado, mais a Dina, foi mais uma sessão bem animada, não só pelo espectáculo que decorria em cima do palco, mas pelo espectáculo que nós próprias produzíamos.
Desta vez, tive a oportunidade de ver a Lúcia Moniz na pele da maravilhosa Anita. Não consigo diz de quem gostei mais, se da Lúcia, se da Anabela, ambas estão muito bem. Da Anabela destaco a capacidade vocal, da Lúcia destaco a sua representação determinada e forte.
É sempre um encanto ver a Maria da Bárbara Barradas e o Tony do Rui Andrade, mas ainda não foi desta que consegui ver o Ricardo Soler e a Cátia Tavares nos papéis principais. Terá de ficar para a próxima vez. Que chatice!!! :p
De resto, o elenco está sempre muito bem… O Bernardo do Pedro Bargado e o Riff do Tiago Diogo são uns verdadeiros líderes. Uma das cenas que mais arrepia é precisamente a cena da sua luta… É notável ver a capacidade destes 2… Visto lá de cima do balcão, temos uma percepção que não conseguimos obter da plateia. O Bernardo para além de ser o líder conflituoso dos Tubarões e de defender os seus ideais a todo o custo, consegue aliar o seu amor para com a irmã e para com a sua amada. E… ainda dançar mambo como ninguém!
Outra das cenas que mais me comove pelo impacto, é a cena final e a altura do disparo. Eu já sabia o que ia acontecer, mas ainda assim me arrepiei toda.
E que dizer das personagens mais cómicos de toda a peça? Por um lado o David Ventura (e o seu Glad Hand) com um papel tão pequeno, mas tão marcado pelas gargalhadas que nos arranca e o “nosso” querido Ruben Varela e o seu maravilhoso Action, sempre de punhos em riste, olhar de mau, voz carregada de raiva… Tal como já tinha referido no post anteriormente dedicado ao musical, aqui só faltou uma coisa, uma música cantada a solo pelo Action.
Falta-me referir o trabalho de alguns dos Jactos, o Sérgio Lucas e o seu Snowboy (ele está tão bem na música Calma!), o André Lacerda na pele de A-Rab, o Jonas Cardoso e o mais jovem Jacto, Baby John (notável esta personagem, como me surpreendeu) e claro, a Cátia Garcia a dar vida a Anybodys (uma personagem que é uma delícia ver). Depois o sr. Carlos Quintas, é sempre tão bom ver este grande senhor do teatro.
Com o final do musical, a animação não ficou no palco, também se fez cá fora. Embora eu não estivesse nos meus melhores dias, que a constipação começava a fazer-se sentir, foi muito bom estar com alguns dos protagonistas da peça.
O Pedro estava muito animado, rodeado pelas “suas” meninas e de mais esta menina que adorou finalmente conhecê-lo. O André e o Rui ainda fizeram uma aparição na foto de grupo. E o Ruben, claro… que é sempre tão bem disposto, atencioso e tão querido para nós. O meu mais sincero obrigado por serem todos como são, pessoas maravilhosas.
Espero que este ano estas noites “loucas” se repitam inúmeras vezes.
Foi um prazer conhecer muitas de vós e foi de novo um prazer voltar a estar com as restantes.
Que venha a próxima invasão, eu já estou pronta para outra. Weeeeeeeee!!!!!!!

PS: Não será uma invasão, mas já está prevista outra incursão num teatro para assistir a um outro musical, bem ao nível deste. :D

Austrália em antestreia


Normalmente quando as expectativas são demasiado elevadas, os filmes costumam ficar um pouco aquém daquilo que nós esperamos, mas felizmente este Austrália é uma excepção a essa regra.
Ainda com a memória muito fresca de um Cold Mountain que me arrebatou descomunalmente, fui ver este Austrália pensando que talvez não conseguisse superar esse filme tão marcante. Enganei-me, e ainda bem que me enganei…
O filme não só tem uma história de amor comovente, como tem uma história de amor “maternal” potente e talvez essa me tenha prendido ainda mais. Comovi-me como há muito não me comovia no cinema, em diversas alturas e em diversas cenas.
A interpretação do actor mais jovem, Brandon Walters de 12 anos, deixou-me completamente em êxtase. O miúdo tem uma expressão, um olhar tão forte, tão marcante… digno de um actor conceituado. Este seu Nullah é uma personagem que irei recordar durante muito tempo. Vejam e confiram.
A Nichole Kidman e a sua Lady Sarah Ashley está, como sempre, muito bem. Apesar da sua personagem ter algumas falhas de consistência e credibilidade, acho que é um papel muito bem interpretado e talvez o argumento tenha sido o culpado de algumas dessas falhas.
O Hugh Jackman, desde o seu Wolverine, me fez colocar os olhos neste actor. Ele não é só um homem com um palminho de cara ou de corpo trabalhado, ele de filme para filme surpreende-me pela positiva em termos interpretativos. Embora, também aqui, existam algumas cenas um pouco puxadas. Mas no geral, é uma personagem cómica, dramática, humana, é verdadeiramente marcante.
É um filme que se destaca ainda pela mensagem, aborda temas como a 2ª Guerra Mundial, o choque cultural entre britânicos e australianos pela colonização. É um épico cheio de acção, aventura e romântico ao mesmo tempo. Um filme que demonstra a determinação de uma mulher que contra tudo e contra todos, com ajuda de um vaqueiro e de um grupo de nativos decide defender as suas terras e o seu gado.
Louvo ainda as belíssimas paisagens e aqui não me refiro simplesmente ao glamour das personagens principais. Existem planos que nos demonstram a verdadeira beleza deste país, paisagens completamente arrebatadoras, que me fazem muito querer um dia visitar tamanha beleza.

Faltou-me apenas referir que adorei o sotaque do Hugh Jackman, um verdadeiro australiano. ;)


Ficha Técnica
Título português: Austrália
Título original: Australia
Realizador: Baz Luhrmann
Descrição: Austrália, final dos anos 30. Lady Sarah Ashley (Nicole Kidman) é uma aristocrata inglesa que viaja para o inóspito e selvagem continente. Aí, alia-se com alguma relutância a um homem rude, um vaqueiro (Hugh Jackman), para tentar salvar a terra que herdou. Com este homem, Sarah terá de percorrer centenas de quilómetros, para vender duas mil cabeças de gado, através de uma terra simultaneamente magnífica e impiedosa, inesquecivelmente bela, uma viagem que transformará para sempre estes dois seres, que em tudo pareciam opostos. A eles juntam-se várias pessoas da quinta, uma encantadora criança aborígene por quem Sarah começa a sentir um amor maternal, e a sombra de um misterioso mágico aborígene. Mas quando a Guerra chega também à Austrália e os japoneses bombardeiam Darwin, Sarah terá de lutar para reencontrar no meio do caos a sua nova família.
"Austrália", um épico romântico, é realizado por Baz Luhrmann ("Moulin Rouge", "Romeu+Julieta").
Actores: Nicole Kidman, Hugh Jackman, David Wenham, Jack Thompson, Bryan Brown, Brandon Walters
Género: Aventura, Acção, Drama, Guerra, Romance
Ano de Lançamento: 2008
Duração: 166 minutos
Classificação: Maiores de 12 anos
Classificação (de 0 a 10): 9


Australia trailer