Antes de ficar off várias semanas tinha de programar uma visita ao Politeama para ver Piaf, o mais recente musical do mestre La Féria a estrear em Lisboa. Apesar do musical ter estreado em Angra do Heroísmo e depois ter estado em cena no Porto, ainda não tinha tido a oportunidade de o ir ver. Tinha sido programada uma visita ao Rivoli para ver de uma assentada Piaf e a Gaiola das Loucas, mas acabou por se não se concretizar. Sem stress! A Gaiola continuará em cena por vários meses (assim o espero!) e a Piaf já veio para baixo, com um excelente bónus: o Rui Andrade. :)
Quanto ao musical propriamente dito, o que há dizer senão que é um dos que mais gostei do sr. La Féria? Mais intimista, mais minimalista, mais curto (pelo que sabe a pouco!), mas muito intenso, onde a força do sentimento imprimido pelos actores, pela música, pelo jogo de luzes e contrastes de cores quentes nos chega da forma mais natural possível.
As saudades que eu tinha de ver o “menino” Galvão (Su, não me batas, esta foi mesmo para me meter contigo!) e até mesmo o Rui que, apesar da sua recente aparição como Tony no WSS, já tinha muita vontade de tornar a ver e a ouvir (está próximo um novo projecto que vou ser “obrigada” a ver só por causa dele! :p).
E o Ruben Madureira? Grande voz, grande força, grande presença, sempre ele próprio, sempre a surpreender, sempre encantador e sedutor em palco. Continua no seu melhor. Longe vão os tempos em que os Excesso II não vingaram na música e agora temos o Ruben à altura de um grande actor e intérprete.
Vi a Wanda Stuart no papel de Edith Piaf. Nunca a tinha visto ou sequer ouvido ao vivo e fiquei completamente rendida. Aquele arrastar dos r’s tão característico da madame Piaf, era fechar os olhos e ouvi-la tal qual a original. O facto das músicas serem cantadas meio em português, meio em francês, consegue fazer-nos identificar as músicas originais e ao mesmo tempo perceber o sentido da letra.
Depois temos a consagradíssima Noémia Costa. Ao fim de tantos anos de a ver na televisão, de conhecer tão bem como actriz, descubro em Toine uma cantora nata.
Sei que o musical ainda estará em cena até pelo menos final do mês ou início do próximo. Pelo que ainda gostaria de lá voltar para ver a Sónia Lisboa interpretar o papel de Edith Piaf. Não sei se o vou conseguir fazer, mas como me dizem que ela também é fantástica, o desejo de a ouvir é cada vez maior.
O mestre La Féria qualquer dia convence-me de que sou realmente uma estrela. Não consegue pronunciar o meu nome sem me chamar Estrela. E se eu lhe dissesse que sou da Amadora? (private joke com o Pedro Ribeiro). :p
1 nota celestial
E eu que pensei que o musical em Lisboa ia perder a magia que tinha no pequeno auditório do Rivoli, enganei-me.
Está com uma frescura diferente. Foi bom rever Sónia Lisboa no papel de Piaf.
Volto sempre a falar dos mesmos personagens: Ruben sempre em grande e cada vez melhor.
Quanto ao menino Galvão já se sabe, adoro o rapaz.
Rui Andrade... foi "estranho" ve-lo uma vez que ainda tinha a imagem dele como Tony, muito em mente, mas sim, gostei mais uma vez de o rever em papel.
Claro que não posso deixar de lhes agradecer por tudo.
Beijos Estela e boas férias (o tempo aqui na bela terra do norte não está lá grande coisa)
1 nota celestial